PF apreende 16,5 kg de cocaína na BR-135

Cocaína apreendida pela PF na BR-135, em Santa Rita

A Polícia Federal prendeu hoje, 08/05, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, J.R.N.D, 21 anos, que transportava aproximadamente 16,5 kg de cocaína.

Policiais federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes receberam a informação de que a cocaína estava sendo transportada em um veículo que vinha de Mato Grosso com destino a São Luís, e que chegaria pela BR-135 na madrugada desta terça-feira. Foi solicitado apoio à PRF para abordagem do veículo, tendo em vista que não era sabido o horário em que ele trafegaria pela BR 135.

De posse da descrição do veículo e placa, a PRF permaneceu de prontidão e fez a abordagem do veículo a 1h, na altura do município de Santa Rita. Foram localizados 20 pacotes de cocaína no interior do tanque de gasolina do veículo em compartimento separado.

O homem, natural de Mato Grosso, responderá pelo crime de tráfico interestadual de drogas, com pena de reclusão de 5 a 15 anos. Ele será encaminhado ao Presídio de Pedrinhas, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Fonte: Superintendência Regional da Polícia Federal

Bomba: fraude milionária no programa “Minha Casa, Minha Vida” põe Caixa Econômica sob suspeita no Maranhão

Construção do Residencial Marfim II ficou pela metade após falência da Vasconcelos

Uma verdadeira bomba envolvendo a Caixa Econômica Federal (CEF) e algumas construtoras do Maranhão está prestes a estourar. Trata-se do suposto desvio de recursos do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal, que já está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). Indícios levaram à suspeita de que a CEF liberou mais recursos do programa do que o declarado pela instituição ao firmar os contratos de financiamento e que tal montante foi desviado,  em uma fraude que rendeu aos envolvidos uma soma milionária.

À frente do esquema estaria a construtora Vasconcelos, que abriu processo de falência em junho do ano passado e abandonou todos os empreendimentos imobiliários que estava tocando em São Luís, deixando centenas de mutuários e funcionários no prejuízo.

Segundo fonte ouvida pelo blog, a CEF já teria aposentado alguns ex-dirigentes e servidores do banco supostamente envolvidos no golpe. As aposentadorias em série chamaram a atenção do MPF, que decidiu proibir a instituição financeira de colocar outros funcionários na inatividade até que a investigação seja concluída. O inquérito que apura a fraude tem à frente a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Ana Karísia Távora Teixeira Nogueira.

A procuradora determinou a realização de reuniões semanais entre o MPF, dirigentes da CEF no Maranhão e representantes da Associação de Mutuários do Residencial Marfim II, empreendimento da Construtora Vasconcelos, localizado na área do Turu, abandonado em meados do ano passado, após a execução de apenas metade da obra, e que, segundo já foi constatado em vistoria técnica, apresenta um grave erro na execução do projeto de engenharia. A associação foi fundada com o objetivo de cobrar a retomada dos serviços ou a até mesmo a solução do problema na Justiça.

Enquanto as investigações avançam e os mutuários lesados buscam ressarcimento, o proprietário da construtora, Pompeu Vasconcelos, mesmo após decretar falência, estaria refugiado no arquipélago das Bahamas, no Caribe, país famoso tanto pelas belezas naturais como por ser um paraíso fiscal. Em um dos últimos comunicados que fez divulgar na imprensa, Pompeu informou, por meio do seu advogado, que deixou o Maranhão e tomou rumo ignorado depois que um ex-funcionário o agrediu fisicamente e o ameaçou de morte.

Funcionários da CEF que se beneficiaram do golpe também estariam foragidos, gozando a aposentadoria e usufruindo os ganhos que auferiram ao aplicar o golpe milionário.

Seguro

No momento, a CEF negocia  o custeio do restante da construção do Residencial Marfim II com a seguradora J. Malucelli, do Paraná, acionada, conforme previsto no contrato de financiamento, após a falência da Vasconcelos. A construtora Dimensão, uma das mais conceituadas do estado, foi a única a interessar-se pelo projeto e apresentou orçamento de R$ 11 milhões para assumir o serviço. Mas, na proposta que fez à CEF e à seguradora, a empresa exige que o serviço comece do zero, com a demolição das estruturas já erguidas.

A J. Malucelli, por sua vez, estabeleceu teto máximo de R$ 6 milhões para a conclusão da obra, pois não aceita a demolição das estruturas já edificadas, mesmo tendo sido constatada falha na execução do projeto. O montante de R$ 1 milhão já teria sido liberado para a retomada do serviço.

Leia mais aqui sobre o calote aplicado pela Construtora Vasconcelos

Foto: arquivo/O Estado do Maranhão

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