Prefeitura ignora pedidos de melhorias em bairros feitos por vereadores

Recuperação da Praça do Jegue, na Camboa, já foi solicitada por meio de requerimento, mas pedido é ignorado pelo Executivo
Reforma da Praça do Jegue foi requerida por vereador, mas pedido é ignorado pelo Executivo (Foto: Flora Dolores)

Matéria publicada neste domingo em manchete de primeira página no jornal O Estado do Maranhão informa que a maioria dos requerimentos enviados pela Câmara Municipal com solicitação de melhorias de infraestrutura em bairros é ignorada pela Prefeitura de São Luís. Assinada pelos repórteres Mario Carvalho e Gisele Carvalho,  a reportagem revela que o Poder Legislativo municipal já encaminhou mais de 800 pedidos ao Executivo este ano. Entre os poucos que foram atendidos, quase todos foram formulados por vereadores aliados ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Há requerimentos com pedidos de melhorias na Vila Nova República, próxima ao Maracanã, Primavera, Bom Jesus, Vila Embratel, Santa Clara, entre dezenas de outras localidades. Enquanto a prefeitura ignora as solicitações dos vereadores, moradores desses bairros sofrem com a buraqueira, lamaçais, acúmulo de lixo e diversos outros incômodos. Líder da oposição na Câmara, o vereador Fábio Câmara (PMDB) diz que a situação é grave e que nada justifica a falta de resposta do Executivo aos requerimentos.

Um caso emblemático é o do logradouro batizado como Praça do Jegue, na Avenida Camboa, onde carroceiros põem seus animais para descansar e se alimentar e que por isso exala um mau cheiro insuportável de urina e fezes de asininos. Originalmente, o espaço serviria ao lazer da comunidade, mas foi transformado em um ambiente sujo e fétido ao longo dos anos. Preocupado com a situação, o vereador Pedro Lucas Fernandes (PMDB) apresentou requerimento com pedido de melhorias para o espaço, que além da fedentina está com o calçamento destruído. Fernandes solicita, ainda, a destinação de um espaço aos carroceiros. Lamentavelmente, nenhum dos pleitos foi atendido até o momento.

Publicada no aniversário de 401 anos de São Luís, a matéria é mais do que oportuna, pois deixa clara a omissão da prefeitura em relação a problemas identificados pelos vereadores, cuja solução, na grande maioria dos casos, é simples e requer apenas boa vontade.

Acidente grave na Avenida dos Franceses

parada acidente

Um carro modelo Eco Sport invadiu, por volta das 7h30 deste domingo, uma parada de ônibus da Avenida dos Franceses próxima à escola municipal Ciep, na Alemanha. Testemunhas contaram que o motorista, identificado como Diego Vaz, desceu em zigue-zague a ladeira, no sentido Alemanha-Monte Castelo, e só parou ao se chocar com o abrigo, danificando-o, além de destruir parte do muro da unidade de ensino.

Diego Vaz, que teria cochilado ao volante, ficou preso às ferragens e foi retirado dos destroços por uma equipe do Corpo de Bombeiros. Ele foi encaminhado a um hospital, mas não corre risco de morte.

Foi o segundo acidente grave na ladeira da Avenida dos Franceses em 10 dias. No dia 28 do mês passado, um ônibus se chocou com os tapumes que protegem a obra da Avenida Quarto Centenário após perder o freio. O motorista, identificado como Carlos Augusto, disse que escapou da morte por pouco.

Foto: Flora Dolores/O Estado do Maranhão

São 401 anos, São Luís

Do Blog de Ricardo Fonseca

401Neste domingo (8), São Luís (MA) de tantos codinomes completa 401 anos. De Upaon-Açú a Jamaica Brasileira, de Ilha do Amor a Atenas Brasileira, essa é a São Luís da Rua do Giz.

Da Rua do Sol, dos Afogados, da Estrela, da Palma, da Paz e quem sabe até da Alma. Essa é a capital do Maranhão, minha terra, meu rincão, minha paixão.

De poetas ilustres, de casarios coloniais é a única capital brasileira que não nasceu Lusitana. Afinal foi o bravo Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardiére que lutou arduamente para fundar estas terras.

Da marrom, do baleiro, de Montello e de Mondego. A ilha magnética do Nascimento ainda tem aquela serpente adormecida, que  assustava até a mais atrevida cavalaria de malvada Ana Jansen.

E como não falar da ilha rebelde sem lembrar da Professora Maria Aragão e da fitoterápica Terezinha Rego do meu coração? Como é grande o nosso povo , o nosso chão.

Na Praia Grande se encontra o maior sítio de azulejos da América Latina, uma rica lembrança deixada pelos portugueses. No desterro tem a igreja de uma  torre só, com seus mistérios e a linda arquitetura que dá até dó.

Hibiscus, Coqueiro, Tia Maria, Xique-Xique e Trapiche,  alimentavam os nobres com as suas mais diversas iguarias e os verdadeiros pratos típicos da ilha. E eram muitos : Arroz-de-Cuxá, Arroz de Batipuru, Torta-de-camarão, pirão, pacú.

“Urrou, Urrou , Urrou , Urrou,  meu novilho brasileiro que a natureza criou”, canta a toada do Bumba-meu-boi. O tambor faz a Crioula dançar, da casa de mina ao bangalô da dona Sinhá.

E vamos falar dos Ribamás , dos velhos pregoeiros acordando o centro velho, com seus gritos anunciando as mercadorias. Coisas que não se vê mais todos os dias.

Acho que não faltou nada, nem a cola Geneve e nem o guaraná Jesus, tem gente que se atreve a visitar os lugares credo-em-cruz. Estou falando do parque da saudade quando ainda se apagava a Luz.

Na 28 a moçada desmoçava, já na Madre Deus, ela cai é na gandaia e por aí vai a piada junta. Do Beco-da-Bosta ou aquele do Quebra-Bunda. Quanta criatividade imunda. Por isso que aqui se diz que babaçú abunda, mas lá é no boqueirão que os barcos afundam.

São Luís é o que se diz, uma cidade bendiz, que cresce  a cada dia com seu povo feliz.

Viva a minha, a tua a nossa São Luís.

Ricardo Fonseca é publicitário divulgador das causas midiáticas e maranhense de coração

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