Bandidos abriram fogo contra policiais militares que faziam uma blitz na Ilhinha no início da noite de hoje. Houve revide e dois criminosos acabaram sendo atingidos.
Os PMs alvos dos disparos estavam em motos e abordavam condutores à procura de suspeitos, armas e drogas. Em determinado momento, foram surpreendidos com disparos de arma de fogo em sua direção. A reação foi imediata e os bandidos, que seriam integrantes da facção criminosa Bonde dos 40, levaram a pior.
Feridos, eles foram encaminhados ao Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I. Em seguida, foram apresentados no Plantão Central da Beira-mar.
Bando percorreu aterro do PAC Rio Anil até chegar à Rua Roma Velha, no Monte Castelo (Foto: Biaman Prado)
Cerca de 15 criminosos armados ensaiaram um arrastão ontem à noite no Monte Castelo e só não concretizaram o plano graças à intervenção imediata da Polícia Militar. O bando partiu por volta das 21h da Rua 24 de Agosto, a famosa Rua da Vala, na Liberdade, percorreu um trecho do aterro do PAC Rio Anil e saiu na Rua de Roma Velha, via que dá acesso à Avenida Luiz Rocha.
Moradores que conversavam na porta de casa foram surpreendidos com a presença dos bandidos, que, de arma em punho e invocando o nome da facção criminosa Bonde dos 40, disseram para todos ficarem calmos, pois não fariam mal a ninguém na via. O bando, formado em grande parte por menores, subiu a rua em direção à Avenida Luiz Rocha, onde pretendia fazer um ataque em massa.
Ao chegar à avenida, os bandidos se depararam com uma guarnição da Polícia Militar, que prontamente os fez recuar. Vários tiros foram disparados, o que deixou a população em pânico. Logo, várias outras viaturas chegaram ao local da ocorrência e dois integrantes do bando foram capturados.
Na fuga, os outros criminosos continuaram atirando, para desespero da vizinhança. Foram pelo menos oito disparos entre as ruas Rachid Abdala e Joaquim Serra, na Fé em Deus. Findada a ocorrência, todos os moradores se trancaram em casa e as vias próximas ficaram desertas.
O curso de Direito da Universidade Ceuma obteve a melhor nota no Conceito Preliminar de Cursos (CPC) do Ministério da Educação (MEC) dentre todas as instituições de ensino superior que oferecem essa graduação no Maranhão. O curso foi avaliado com nota 4 pelo Conceito Preliminar de Cursos (CPC) do Ministério da Educação (MEC) em uma escala que varia de 1 a 5.
Foram avaliadas a estrutura acadêmica, a metodologia e a equipe de professores. A nota também levou em conta o desempenho dos alunos do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que colocou o curso de Direito do Ceuma como o melhor do Maranhão, o único com nota 4 no CPC no estado.
A administração do Ceuma avalia o resultado como reconhecimento do excelente desempenho de professores e alunos, o que reforça o padrão de qualidade da instituição.
A Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informa que o detento Jô de Souza Nojosa foi encontrado morto, no início da manhã desta terça-feira (21), em cela do Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Complexo de Pedrinhas, em São Luís.
De acordo com as primeiras informações, o preso morreu por enforcamento com uma ‘teresa’. Somente após a perícia vai será possível apontar as circunstâncias da morte. Mais informações serão repassadas após o fim do trabalho da equipe do Instituto de Criminalística (Icrim).
Com a aproximação do período chuvoso, a Prefeitura de São Luís vai intensificar as ações de combate a dengue para evitar o aumento de casos da doença. A Secretaria de Saúde (Semus) está finalizando o Levantamento de Índice Rápido de Infestação pelo Aedes Aegypti (LIRA), referente ao mês de janeiro e, a partir dos resultados vai eleger atividades prioritárias para as áreas de risco.
O coordenador do Programa Municipal de Combate a Dengue, Pedro Tavares, explica que o último índice apurado em 2013 mostrou que é preciso continuar em alerta. “Apesar de todo o trabalho que vem sendo feito pela Prefeitura, em todos os levantamentos fica evidente que ainda há em São Luís condições favoráveis à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, porque ele se reproduz em depósitos com água parada e não há o devido cuidado da população em eliminar esses criadouros”, explica.
Entre as ações de combate a dengue realizadas pela Semus uma das mais importantes é a nebulização espacial, através do carro fumacê que percorre as localidades onde há maior índice de infestação. De janeiro a outubro de 2013 a nebulização espacial atingiu 345 localidades, com 6.956 quarteirões borrifados.
Essa atividade é complementada por visitas domiciliares feitas pelos agentes de endemias, que vistoriam tanques, piscinas e reservatórios que possam ter focos do mosquito, removem criadouros do Aedes Aegypti e fazem borrifação in loco, quando necessário. Em 2013,o Programa Municipal de Combate a Dengue visitou 1.371.753 imóveis em São Luís, realizando tratamento em 577.385 depósitos.
Com a chegada das chuvas a Semus vai ampliar também o trabalho de educação em saúde para levar à população informações sobre como evitar a dengue. “Nós já realizamos rotineiramente palestras, eventos educativos em escolas e orientações a moradores, mas o combate efetivo da dengue só vai acontecer se contarmos com o envolvimento de toda a população para garantir redução nas estatísticas”, finaliza Pedro Tavares.
AJUDE A COMBATER A DENGUE
– Mantenha caixas d’água e tanques limpos constantemente e bem tampados. O mesmo vale para poços artesianos ou qualquer outro tipo de reservatório de água.
– Não deixe a água da chuva acumular em lajes e varandas.
– Elimine os pratinhos sob os vasos de planta.
– Vasilhas que servem para animais (gatos, cachorros) beberem água não devem ficar mais do que um dia com a água sem trocar.
– Não acumule pneus em casa.
– Garrafas ou outros recipientes semelhantes (latas, vasilhas, copos) devem ser armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo. Se não forem usados devem ser embrulhados em sacos e descartados no lixo (fechado).
– Acondicione bem o lixo e mantenha a lixeira bem fechada.
– Não descarte lixo em terrenos baldios.
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)
Presos embarcam em avião da PF rumo à Penitenciária de Mato Grosso do Sul; maioria pertence ao Bonde dos 40
A maioria dos nove presos transferidos hoje do Complexo Penitenciário de Pedrinhas pertence à facção criminosa Bonde dos 40. Pelo menos seis são integrantes do bando. Os outros três têm ligação com o Primeiro Comando do Maranhão, que disputa com a outra quadrilha o controle do tráfico de drogas na região metropolitana de São Luís.
Foi divulgado ainda, extraoficialmente, que os detentos foram levados para a Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Segue a lista:
– Widerley Moraes, vulgo Payakan – Estava no Presídio São Luís I.
– Hilton John Alves, vulgo Praguinha – Estava no Centro de Triagem.
– Fábio Coelho dos Santos, vulgo Fabinho Matador. Estava no Presídio de Pedrinhas.
– Dino César Vieira Lemos, conhecido como Dino Gordo – Estava no Presídio São Luís II.)
– Alan Kardec Silva Mota, conhecido como Kardec, Estava no quartel da Polícia Militar.
-Rafael Pereira Oliveira, conhecido como Rafael – Estava no Centro de Detenção de Provisória.
– Warlisson Luís Rodrigues, conhecido como Au Au – Estava na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Anil.
– Jorge Henrique Amorim Martins, conhecido como Dragão – Estava no Centro de Detenção de Provisória.
– Robson Bruno Oliveira, conhecido como Extremo – Estava no Presídio São Luís II.
O Ministério Público do Maranhão ofereceu denúncia nesta segunda-feira, 20, contra os acusados de organizar e executar o ataque ao ônibus na Vila Sarney Filho, em São José de Ribamar, no dia 3 de janeiro, que resultou na morte de Ana Clara Santos Souza.
Além do homícidio da menina de seis anos, Jorge Henrique Amorim Santos (Dragão), Wlderley Moraes (Paiakan), Hilton John Alves Araújo (Praguinha), Giheliton de Jesus Santos Silva (Gil), Samuel Rodrigues Alves (Anel), Thallyson Vitor Santos Pinto e Larravadiere Silva Rodrigues de Sousa Júnior (Júnior Black) também responderão pela tentativa de homicídio de Lohanny Beatriz Santos Costa e Juliane Carvalho Santos, irmã e mãe de Ana Clara, respectivamente, e de Abianci Silva dos Santos e Márcio Ronney da Cruz Nunes. Todas as vítimas foram queimadas no ataque.
Na denúncia, a titular da 1ª Promotoria de Justiça de São José de Ribamar, Geraulides Mendonça Castro, destaca que as lesões provocadas pelo fogo em Ana Clara causaram grande sofrimento na vítima e, mesmo assim, nenhum dos denunciados desistiu de consumar o crime ou minimizar o sofrimento da garota ou das outras vítimas.
“As cenas da câmera instalada no veículo são chocantes e demonstram a presença dos mesmos no local, totalmente indiferentes quanto às vítimas que padeciam cruelmente em meio ao fogo ardente, demonstrando um desvalor acentuado de suas condutas, com total ausência de limites”, destacou a promotora de justiça.
O MPMA constatou que o grupo organizou o atentado em uma reunião na Vila Sarney Filho quando foram divididas as tarefas. A ordem partiu de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, pela facção criminosa “Bonde dos 40”. A execução do crime ocorreu instantes depois e teve a participação de quatro adolescentes. Um deles entrou no ônibus e ameaçou o motorista com um revólver, forçando a parada do veículo. Em seguida, os demais acusados, que estavam escondidos, com a participação dos adolescentes, atearam fogo no ônibus e ameaçavam os passageiros.
Os promotores de justiça Justino da Silva Guimarães, Agamenon Batista Almeida Júnior e Gilberto Câmara França Júnior também assinam a denúncia. Eles foram designados pela procuradora-geral de justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, para atuarem em conjunto com a titular da 1ª Promotoria de Justiça de São José de Ribamar, auxiliando na investigação e na instrução processual.
O Ministério Público deixou de denunciar Sansão dos Santos Sales e Julian Jeferson Sousa da Silva por não ter identificado qualquer participação deles nos crimes. A Promotoria de Justiça pediu a liberdade imediata dos dois. Eles também foram presos preventivamente após o atentado.
Participação dos adolescentes infratores
A 2ª Promotoria de Justiça Cível de São José de Ribamar instaurou procedimento em que requer a decretação da internação provisória dos quatro adolescentes que também atearam fogo no ônibus. O processo tramita na 3ª Vara Cível do município.
Segundo o Ministério Público, os adolescentes em conflito com a lei, que integram a organização criminosa denominada “Bonde dos 40”, devem ter o cerceamento de suas liberdades autorizado, diante da comprovação dos seus delitos e da necessidade de se assegurar o livre curso da instrução e a posterior aplicação da lei.
“Apesar da pouca idade, os adolescentes excederam em demasia, indicando gritante periculosidade, sendo imensa sua culpabilidade”, observa o promotor de justiça Carlos Henrique Brasil Telles de Menezes, autor do requerimento.
A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) começou hoje a transferir para presídios federais detentos de alta periculosidade que cumpriam pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A princípio, serão estão sendo removidos nove presos, que preencheram os pré-requisitos previstos pelo Poder Judiciário para a transferência. Todos são apontados como líderes de facções criminosas que disputam o controle do tráfico de drogas no Maranhão e já promoveram uma série de atos criminosos dentro do sistema prisional e na região metropolitana de São Luís.
A operação envolveu forte aparato policial, com dezenas de policiais e e viaturas, que saíram em um imenso comboio pelo trecho da BR-135 entre o complexo penitenciário e o Aeroporto Marechal Cunha Machado.
Os nove apenados deixaram Pedrinhas por volta das 9h rumo ao aeroporto, onde um avião da Polícia Federal os aguardava para levá-los às unidades prisionais administradas pela União. São quatro presídios, localizados em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Mossoró (RN).
A lista enviada semana passada pelo Governo do Estado do Maranhão ao Ministério da Justiça contém 35 nomes de apenados. Nos próximos dias, os demais detentos que compõem a relação serão transferidos.
Abaixo, imagens do comboio, feitas pelo repórter Leandro Santos (O Estado do Maranhão):
Um dos cartões postais de São Luís, a Avenida Litorânea sofre com a ação do tempo e a falta de cuidado das autoridades. Na praia de São Marcos, um trecho do calçadão cedeu em frente ao Guaraná do JC. Quem passa pelo trecho fica ao mesmo tempo pasmo e indignado. A imagem melancólica foi registrada e enviada ao blog pela jornalista Nathália Isabela.
A via precisa de uma reforma ampla, sob pena de perder o status de atrativo turístico. Vale ressaltar que a infraestrutura não é o único problema da Litorânea. Ocupação ilegal do espaço público, escassez e desordem em áreas de estacionamento e insegurança também incomodam os frequentadores.
A Prefeitura de São Luís está substituindo a rede de iluminação pública da avenida, mas não é o suficiente.
Pichação em muro da UEB Ribamar Bogéa, na Cidade Olímpica, contém ameaça de morte (Foto: Douglas Jr.)
Não bastasse estar presente nas ruas e nos presídios, a violência é uma situação cada vez mais recorrente nas escolas da região metropolitana de São Luís. Ano passado, o Grupo Especial de Apoio às Escolas (Geape), vinculado à Polícia Militar, registrou um total de 3.800atendimentos, uma média superior a 10 ocorrências por dia. A morte de um menino de apenas 12 anos dentro de uma unidade de ensino de Paço do Lumiar, no último dia 10, foi o mais recente alerta de que estudantes, professores, diretores e demais pessoas que convivem no ambiente escolar estão sob risco permanente. Vítima de um tiro acidental, disparado de uma levada por uma colega, o garoto engrossou as estatísticas de criminalidade em meio à rotina educacional, que incluem, também, ameaças, agressões físicas e até tráfico de drogas.
A violência acentuada nas escolas resulta, segundo especialistas, da combinação entre mau exemplo familiar, ambiente hostil no entorno dos colégios e incompetência e omissão de diretores em relação ao problema. Por isso, é preciso agir em várias frentes, para devolver a tranquilidade a alunos, professores, pais e demais envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Como em boa parte das escolas a situação é dramática e tem comprometido o desempenho dos estudantes em sala de aula, a tomada de providências deve ser urgente.
A pobreza é um fator determinante para a violência no ambiente escolar. Nessas áreas, os alunos estão muito mais sujeitos a roubos, furtos, agressões, ameaças, entre outros crimes. A exposição ao tráfico também é maior e muitos acabam seduzidos ou mesmo coagidos a levar a droga para dentro da sala de aula, ocorrência registrada com frequência pelos conselhos tutelares. Mas as vítimas não são apenas os estudantes. Professores, diretores e coordenadores também sofrem com a intimidação e alguns já chegaram a pedir transferência de local de trabalho, interrompendo o ciclo pedagógico, o que causa prejuízo ao ensino.
Em muitos casos, a solução do problema esbarra na questão política. Isso porque a direção escolar é um cargo de confiança, exercido por indicação. Daí não ser interessante ao gestor expor a situação, o que atestaria o seu mau desempenho à frente do colégio. Assim, o problema vai se ampliando, até ultrapassar o limite do aceitável, com consequências gravíssimas. Diante do prejuízo, é preciso reverter essa conduta, o que cabe unicamente aos governantes, já que a violência está muito mais presente na rede pública de ensino.
Em meio ao clima tenso em muitas escolas, algumas experiências positivas começam a ganhar destaque. Um exemplo é a Unidade Integrada Maria Aragão, na Cidade Operária, antro de indisciplina no passado, e que chegou a ser descrita pela comunidade com o incômodo lema “Maria José Aragão: entra burro e sai ladrão”. Hoje, a realidade é outra, graças a um projeto voltado à leitura e à produção de textos, que resultou na criação do Grupo de Arte Maria Aragão (Gamar), conhecido em todo o Maranhão. Com a iniciativa, a tensão de outrora deu lugar à produção artística e ao reconhecimento como ação eficaz no combate à violência.
A criminalidade no ambiente escolar traz consequências altamente negativas. O medo gera pressão psicológica, prejudica as notas e em casos extremos afasta alunos de sala de aula. Por vitimar, em maior escala, estudantes pobres, acaba ceifando a chance de um futuro melhor, um golpe duríssimo na esperança.
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