Associações de Jornais e de Rádio e Televisão repudiam agressão a repórter fotográfico de O Estado

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão (Abert) divulgaram nota em repúdio à agressão policial contra o repórter fotográfico de O Estado, Paulo Soares, que fazia, ontem, a cobertura jornalística de um protesto de rua na Avenida São Marçal, no João Paulo, que resultou em prisões de alguns manifestantes.

A ANJ classificou a truculência contra o profissional de imprensa como “demonstração de total incompreensão do papel dos jornalistas”. A entidade, ainda, disse que espera que as autoridades identifiquem e apliquem a devida punição ao agressor, nos termos da lei.

Para a Abert, “qualquer tentativa de proibir a atuação de profissionais da comunicação viola o direito constitucional da sociedade de acesso à informação de interesse público”. A entidade registrou, ainda, que “ações policiais como esta demonstram o desconhecimento do real papel da imprensa”. Seguem o vídeo reproduzido do Blog do Gilberto Léda) que mostra a agressão e as notas emitidas pela ANJ e a Abert, na íntegra:

NOTA DA ANJ

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) protesta contra a agressão do soldado da Polícia Militar contra o repórter fotográfico Paulo Soares, do jornal O Estado do Maranhão. O fotógrafo foi impedido com violência de exercer sua atividade profissional, numa demonstração de total incompreensão do papel dos jornalistas. Ao agredir Paulo Soares, o soldado atingiu o direito de imprensa de noticiar os fatos de interesses dos cidadãos e atingiu também o direito dos cidadãos de serem livremente informados. A ANJ espera que as autoridades identifiquem e punam o agressor, nos termos da lei. A impunidade nesses casos atenta contra a liberdade de imprensa. 

NOTA DE REPÚDIO – ABERT

A Associação Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão (Abert) repudia com veemência a agressão sofrida pelo repórter fotográfico Paulo Soares, do jornal O Estado, durante cobertura de um protesto de moradores por melhorias na infraestrutura da Rua da Vala, em São Luís, na manhã desta segunda-feira (6). O fotojornalista registrava imagens da prisão de um manifestante quando foi agredido com um soco por um policial militar.

A câmera fotográfica foi derrubada e o profissional sofreu uma luxação na mão. Apesar de se identificar como imprensa, o PM insistiu em impedir o trabalho o repórter fotográfico. Qualquer tentativa de proibir a atuação de profissionais da comunicação viola o direito constitucional da sociedade de acesso à informação de interesse público.  Ações policiais como esta demonstram o desconhecimento do real papel da imprensa. A Abert pede a apuração dos fatos e a punição do responsável, além de uma melhor preparação dos agentes públicos no trato com os jornalistas.

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