Wellington alerta que candidatos prejudicados com alterações não previstas no edital do concurso da PM poderão recorrer à Justiça

Wellington mencionou depoimentos de alguns candidatos que já o procuraram para relatar irregularidades

O deputado estadual Wellington do Curso (PP) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, na tarde desta segunda-feira (18), para fazer referência ao concurso da Polícia Militar do Maranhão, que ocorreu no último domingo. Wellington alertou para a possibilidade de judicialização, por parte dos concurseiros, que se sentiram lesados com alguma alteração ou imposição do certame.

Na ocasião, Wellington mencionou depoimentos de alguns candidatos que já procuraram o parlamentar para relatar algumas irregularidades e que afirmaram que ingressarão na justiça.

“Recebemos inúmeras reclamações. Uma delas foi a do candidato que mora em São Luís e precisou ir para Caxias fazer a prova. Impuseram isso ao candidato que, até no sábado, estava desesperado sem saber como se deslocaria. Fatos como esse, além do descumprimento do edital, abrem precedente para a judicialização de ações por parte daqueles que se sentirem lesados. Infelizmente, muitos maranhenses estão nessa situação. O Governo, que deveria ter articulado ações para evitar que isso ocorresse, nada fez. Ao contrário: apenas descumpriu o edital, dando fundamento suficiente para que se ingresse no âmbito jurídico. Além disso, formalizamos denúncia e ainda aguardamos o posicionamento da OAB, Ministério Público e Procuradoria”, pontuou o professor e deputado Wellington do Curso.

INDÍCIOS DE FRAUDE
Ainda de acordo com denúncias, há à possibilidade de fraude no concurso. Dois candidatos já foram detidos. Eles foram flagrados com o gabarito da prova em um celular. Há indícios de que as questões tenham sido liberadas ainda no decorrer da semana. Até o presente momento, o fato não foi plenamente esclarecido.

Flávio Dino dá entrevista em cadeia de rádio só com perguntas combinadas

Sem contraponto, Flávio Dino teve tempo de sobra para enaltecer seu governo e até para fazer piadas

Em uma iniciativa midiática nada democrática, o governador Flávio Dino (PCdoB) reuniu, na manhã desta segunda-feira, um pool de mais de 60 emissoras de rádio arregimentadas Maranhão afora para uma entrevista em cadeia na qual foram abordadas apenas ações positivas da gestão comunista. Falando direto do estúdio da Rádio Timbira, o chefe do Executivo estadual teve tempo de sobra para vender uma boa imagem do seu governo e, de quebra, atacar seus antecessores, apresentando-se falaciosamente como modelo exemplar de administrador público.

Por duas horas consecutivas, Flávio Dino discorreu sobre supostos feitos da sua gestão em benefício do povo, como se os microfones estivessem abertos para que ele fizesse campanha à reeleição, não para que prestasse contas aos maranhenses de suas ações – e omissões.

Sem se preocupar com contrapontos, já que não houve espaço para questionamentos de ouvintes e todos os profissionais de comunicação escalados para a entrevista pareciam seguir um script previamente elaborado pela máquina de comunicação palaciana, o comunista chegou a ser parabenizado ao vivo por um radialista por seu desempenho como governador e a fazer piada com um comunicador presente no estúdio, que casou recentemente e compareceu ao estúdio acompanhado da esposa.

A entrevista foi dividida em quatro blocos e em nenhum deles o comunista foi confrontado com perguntas sobre temas indigestos ao governo, como a corrupção na Saúde, descoberta pela Polícia Federal, durante a Operação Pegadores; os aluguéis camaradas do imóvel que abriga a Funac, no bairro Aurora, e da Clínica Eldorado, ambos escândalos de repercussão nacional; o esquema de desvios descoberto na Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que resultou na prisão de um ex-adjunto da pasta, dentre outros fatos reprováveis.

Da mesma forma, ninguém ousou perguntar ao governador sobre seu costume de mover ações judiciais contra jornalistas, radialistas, blogueiros e até contra o Facebook para barrar conteúdos que lhe desagradam. Seria um tema mais do que pertinente à pauta, mas nenhum dos participantes da entrevista se atreveu a explorá-lo.

Se na transmissão de rádio, o governador não precisou responder a perguntas difíceis, nas redes sociais, onde a entrevista pode ser acompanhada em tempo real, houve internautas que fizeram críticas e até apelos, quase todos censurados, para não estragar o humor do entrevistado.

HU-UFMA inicia atendimento pioneiro no Maranhão em cirurgia de traqueia

Ambulatório passou por modernização para atender demanda reprimida no estado

O espaço conta com equipamentos de primeira linha para a realização de procedimentos pré-operatórios como a broncoscopia e a tomografia

O Hospital Universitário da UFMA (HU-UFMA), vinculado a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), deu início aos procedimentos no novo ambulatório de cirurgia de traqueia, visando atender uma lacuna da saúde no estado do Maranhão. A iniciativa é inédita tanto na rede pública como na rede privada do estado e é mais um passo importante para a melhoria da assistência à população.

O ambulatório também proporcionará melhores condições de aprendizado aos residentes, internos e alunos que utilizam as instalações do hospital como eixo fundamental de formação.

O espaço conta com equipamentos de primeira linha para a realização de procedimentos pré-operatórios como a broncoscopia e a tomografia. Além de outros equipamentos como os dilatadores de traqueia, o broncoscópio rígido, as pinças de biópsia e todo o material necessário para um atendimento de ponta. Com esse novo serviço o HU-UFMA poderá realizar cirurgias de traqueia simples e complexas, estenoses de traqueia, fístula traqueoesofágica e estenose de traqueia congênita (crianças que já nascem com a estenose).

A equipe multiprofissional que compõe o quadro do serviço é formada por quatro cirurgiões torácicos, fisioterapeuta, enfermeiro e técnicos de enfermagem. O Centro Cirúrgico e a enfermaria dispõem de leitos próprios para a especialidade.

O novo ambulatório já tem programado três casos de estenoses complexas, dois de estenoses simples e quatro pacientes em pré-operatório para cirurgia de estenose complexa.

O chefe do Serviço de Cirurgia Torácica, Elias Amorim, ressaltou a importância deste atendimento. “É uma obra de grande alcance social que beneficiará todo o estado, pois vamos receber pacientes de todo o Maranhão. Teremos um serviço de referência pioneiro em nosso estado. Só tenho conhecimento de um serviço que foi montado recentemente nos mesmos moldes do daqui, que é o de Belém no Pará. Então, teremos na região Norte/Nordeste dois polos, um em Belém e outro em São Luís”.

Para a superintendente do HU-UFMA, Joyce Santos Lages, implementações como essa reafirmam o compromisso do Hospital com a saúde da população. “Esse novo serviço mostra o esforço da equipe e da gestão na busca de um atendimento cada vez mais qualificado para a sociedade, que merece encontrar no SUS equipamentos de ponta, exames cada vez mais precisos, e um atendimento humanizado”.

Saiba mais:

A traqueia é um órgão do aparelho respiratório, que possui o formato de um tubo vertical cilíndrico, cartilaginoso e membranoso, localizado entre a laringe e os brônquios. A função da traqueia no sistema respiratório é a condução do ar até os brônquios.

A estenose da traqueia é um estreitamento traqueal, o que dificulta a passagem de ar aos pulmões, e em casos mais graves pode gerar grave insuficiência respiratória (falta de ar).

Wellington diz que governo Flávio Dino deve satisfação ao povo de Carolina sobre construção de novo presídio

Wellington foi recebido por gestores da unidade prisional, mas não obteve nenhuma informação sobre o novo presídio que será construído

Após realização de audiência pública, o deputado estadual Wellington do Curso (PP) realizou visita à Casa de Custódia de presos localizada no município de Carolina. A visita foi motivada após o parlamentar discutir sobre a implantação de uma unidade prisional no município.

Durante a visita, Wellington se reuniu com a equipe que administra o local, mas nenhuma informação sobre a unidade que será construída foi disponibilizada.

“É preocupante a falta de informação por parte da Seap e do Governo. A população precisa saber o que de fato será construído no local e qual objetivo busca atender. Sabemos sim da necessidade de se construir unidades prisionais, mas o Governo não pode ignorar o impacto social de uma construção dessa, sobretudo, no centro da cidade. Isso não significa que estejamos defendendo construções isoladas, até porque contrariaria a legislação. O que queremos, a pedido da própria população, é que o Governo mensure as consequências disso para o povo de Carolina e, no mínimo, conceda as informações referentes à obra. O Governo deve satisfação à população de Carolina”, disse Wellington.

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