Wellington diz que Flávio Dino se esquiva para não detalhar obras propagandeadas em 700 escolas

Após ter requerimento rejeitado pela Assembleia, Wellington pode recorrer à Lei de Acesso à Informação para obter dados sobre reforma e construção de escolas

Por meio dos deputados da base governista, Flávio Dino (PC do B) rejeitou o Requerimento 169/2018, de autoria do deputado Wellington do Curso (PSDB), em que o parlamentar solicitava informações com a relação nominal e endereço de todas as 700 escolas reformadas ou totalmente construídas pelo “Programa Escola Digna”, que constam na publicidade do Governo do Estado do Maranhão. Além disso, solicitou-se também que fosse especificado o tipo de reforma que foi realizada, discriminando cada ação concretizada por Unidade Escolar, bem como as cópias das licitações, cópias dos contratos e notas fiscais de todos os gastos e origem de recursos aplicados.

O pedido foi feito após o deputado Wellington receber denúncias de professores e alunos que estão indignados com a mentira do governador Flávio Dino ao dizer que reformou mais de 700 escolas, sendo que, na realidade, apenas pintou o muro da grande maioria.

“O que eu e os professores não conseguimos entender é o motivo pelo qual negam um simples pedido de informações. Se eles reformaram as escolas de verdade, por que tanto medo de uma simples lista? Estão com receio de serem desmascarados? Afinal, podem sim até ter reformado uma ou duas escolas, mas 700? E outra: nós visitamos as escolas do Maranhão e comprovamos que há várias que estão em situação deplorável. Na verdade, a única ‘reforma’ que a escola recebeu foi o muro que foi pintado. Na propaganda, reformaram 700 escolas; já na realidade, Flávio Dino tem medo de ser desmascarado e nega até informações sobre o assunto”, afirmou Wellington, que também é professor.

Diante do indeferimento do requerimento pela Base do governador Flávio Dino na Assembleia Legislativa, o deputado Wellington encaminhou também ofício à Secretaria de Educação. Caso não receba resposta, invocará a Lei de Acesso à Informação para obrigar a disponibilização dos dados referentes às escolas.

Roseana rechaça “fake news” propagadas por comunistas e reafirma candidatura ao governo

Roseana desmentiu boatos de desistência propagados por comunistas

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) reafirmou sua pré-candidatura à sucessão estadual e rechaçou os boatos espalhados pela mídia governista de que havia desistido de concorrer novamente ao Palácio dos Leões. A emedebista ainda alfinetou o grupo comunista ao declarar que o desejo do governador Flávio Dino (PCdoB) é de que o pleito seja disputado com candidatura única, por medo de enfrentá-la nas urnas.

Roseana chamou de “fake news” as informações propagada pela coalizão comunista de que teria viajado aos Estados Unidos para acompanhar os pais, José e Marly Sarney, em uma cirurgia que a mãe fará naquele país. Segundo a versão palaciana, a ida ao exterior sinalizaria o fim do projeto da ex-governadora de voltar a comandar o Executivo estadual.

A declaração de Roseana de que é candidatíssima frustrou as expectativas dos governistas, pois agora, mais do que nunca, Flávio Dino está obrigado a dizer a que veio, sob pena de ser derrotado com a máquina pública nas mãos.

O recado de Roseana foi claro e direto e põe fim às expectativas dos comunistas de ir para o pleito sem ter que enfrentar uma candidatura competitiva.

“Governo Flávio Dino não tolera a democracia”, diz Sinpol em manifesto sobre espionagem a adversários

Nos últimos dias, mais precisamente a partir de 19 de abril de 2018, uma ruidosa denúncia fez abalar os pilares políticos do Palácio dos Leões.

Embalado por um documento oficial, uma ordem percorreu os corredores militares erigidos por todo o Estado até escapar por entre as brechas e chegar aos holofotes da mídia nacional. O estrago estava feito, todos já sabiam: o Governo do Estado mandara investigar seus opositores.

Segundo o referido documento – um Memorando Circular de nº 08/2018 – a Polícia Militar deveria identificar e informar todos que fizessem oposição ao Governo e que pudessem “causar embaraços ao pleito eleitoral”.

Talvez, se tal expediente tivesse sido encaminhado no auge da ditadura militar, sua notícia seria apenas mais uma no meio a um emaranhado de imposições contrárias à democracia.

Entretanto, estamos em pleno século XXI, sob a égide de um governador que anunciara em seu discurso de posse o início de “uma era em que a política é uma competição livre e aberta, em que ninguém seria perseguido por divergência política”. Será?

No meio a inúmeras denúncias, que vêm causando perplexidade aos mais incrédulos, uma verdade salta aos olhos daqueles que bem conhecem a prática autoritária que sempre permeou essa administração comunista: O GOVERNO NÃO TOLERA A DEMOCRACIA.

Muito longe de ser uma afirmação politiqueira, o que revelamos aqui é uma percepção adquirida ao longo deste Governo por grande maioria dos Servidores Públicos do Estado do Maranhão. E se tivéssemos que eleger uma amostra neste fértil campo da insatisfação, poucas classes forneceriam tantas evidências como a Polícia Civil.

Membro inconteste do Sistema de Segurança Pública, a Polícia Civil presenciou, desde o primeiro dia de governo, aquilo que viria ser o prenúncio da maior exclusão já vivida pela polícia judiciária.

No meio a um discurso que destacava a importância da segurança pública, o recém-empossado chefe do Executivo estadual anunciara uma série de medidas, e já naquele mesmo dia, uma constatação frustrou as expectativas dos policiais civis que ali estavam: naquele discursos inaugural só existia uma polícia, a Militar.

E como se não bastasse o prenúncio de uma política de Segurança Pública que engessaria a Polícia Civil num orçamento que representaria menos de 1 % da verba total destinada àquela área, logo ficaria claro que não estava nos planos do novo governo qualquer tipo de valorização e/ou reconhecimento para os policiais civis. Muito pelo contrário, o que procedeu o discurso inaugural foi uma série de ações que desde cedo revelaria a linha despótica predominante no Palácio dos Leões.

Assim, se o memorando nº 08 causou espanto à sociedade pelo teor antidemocrático que ali se revelara, a mesma perplexidade não atingiu os policiais civis, pois estes não apenas presenciaram, como também foram vítimas de várias ações que se coadunam ao mesmo autoritarismo presente no famigerado documento.

Seja pelo fim do Plano de Remoção, com o único objetivo de poder usar o referido instituto como perseguição e mecanismo de ameaça, o que tem sido feito de forma indiscriminada; seja pela tentativa escusa de mudar o conceito de sede, visando transferir aos policiais civis o ônus de arcar com uma despesa que deve ser exclusiva do Estado; seja pelo uso inadequado da Corregedoria de Polícia Civil, que tem instaurado inúmeros inquéritos, inclusive por futilidades e/ou inverdades, e que, não raramente, geram punições sem qualquer conjunto probatório que justifique as referidas penas; seja pela tentativa covarde de tirar do Conselho de Polícia Civil as únicas vozes que podem se opor aos desmandos do Governo do Estado, ainda que os mesmos representem apenas um terço do referido colegiado; seja pela realização de concurso e seletivos sem passar pelo Conselho de Polícia, unicamente para não ter que ouvir a opinião dos representantes de classe, numa grave violação à legislação vigente; seja pela contratação de policiais civis por meio de seletivos e ilegal dispensabilidade de concurso público; seja por estes ou por muitos outros exemplos que poderiam ser citados aqui, é que no âmbito da Polícia Civil, aquilo que causou perplexidade à sociedade soa para o policial civil como algo familiar e drasticamente corriqueiro.

Assim, muito além do próprio impacto político que o referido memorando tem causado à sociedade maranhense, muito mais grave que a ordem dada é o fato de que ali se revela uma prática que não se restringe ao campo político, mas que permeia todas as relações trabalhistas, numa perseguição implacável a todos aqueles que ousarem se opor à tirania de um Governo, que, sem qualquer pudor, tem rejeitado a democracia.

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