Boi de Axixá abrilhanta o primeiro fim de semana junino da Ilha

Vaqueiros do Boi de Axixá encantaram público no ritmo da orquestra (Fotos: Mateus Fotografia)

Referência no folclore maranhense, o Boi de Axixá, sotaque de orquestra, manteve uma agenda movimentada no último final de semana. A primeira apresentação foi na abertura do Arraial do Rio Anil Shopping, que levantou o público e abrilhantou a festa.

Já na sede do Boi Pirilampo, o grupo, que é comandado por Leila Naiva, mostrou que vem com tudo nesta temporada junina de 2018, ano em que antecede os 60 anos do batalhão de Axixá.

Ainda na mesma noite de sábado, o grupo esteve se apresentando em uma residência, localizada no bairro do Turu, sendo a festa promovida por pessoas que acompanharam o boi há anos. Com depoimentos emocionantes, finalizaram a festa.

História do Boi de Axixá

O Boi de Axixá foi fundado em 1º de janeiro de 1959, por Francisco Naiva, não por pagamento de promessa, mas por amor à brincadeira, à cultura popular. Era composto pelos personagens soldados, caboclos de flecha, índios e campeadores.

As mulheres eram proibidas de brincar. Depois da saída dos índios e soldados, elas foram inseridas, também como índias, sendo assim até a atualidade.

Por ser um dos percussores do Bumba-meu-boi de Orquestra no Maranhão, o Boi de Axixá segue tradicionalmente o ciclo da manifestação, ensaios, batismo, apresentação e morte, envolvendo comunidades do município de Axixá e de São Luís/MA.

Como é considerado um dos principais representantes da cultura popular, o Bumba-meu-boi de Axixá não se apresenta somente para contratantes com poder aquisitivo alto; apresenta-se sem cobrar em diversos arraiais, igrejas e comunidades carentes, a fim de promover o acesso e contato de pessoas menos favorecidas à cultura popular, visto que seus brincantes, desde sua fundação, também são pessoas simples que amam o Boi de Axixá.

Hoje sob o comando de Leila Naiva, a brincadeira é formada por índias, vaqueiros campeadores, vaqueiros de fita e orquestra.

Ex-vereadores de Caxias declaram apoio ao prefeito Fábio Gentil

Um grupo formado por ex-vereadores do município de Caxias e lideranças jovens declarou apoio ao prefeito Fábio Gentil (PRB). A aliança foi firmada no gabinete do chefe do Executivo, na manhã desta segunda-feira (4). O vice-prefeito de Caxias e pré-candidato a deputado Federal, Paulo Marinho Júnior (PP), também participou do encontro com os ex-vereadores, que sinalizaram apoio ao seu projeto político.

Tática desesperada: além de turbinar pesquisas, Flávio Dino antecipa lançamento de chapa majoritária

Dino de mãos dadas a Weverton, Brandão,e Eliziane: unidade ou desespero?

Além de superestimar os seus percentuais de intenção de votos nas pesquisas encomendadas pelo Palácio dos Leões, o governador Flavio Dino (PCdoB) antecipou a data de lançamento da chapa majoritária pela qual concorrerá à reeleição, em outubro. Ao recorrer a tática tão desesperada, o comunista nem parece ser o favorito disparado na disputa, com chances reais de vencer o pleito no primeiro turno, como fazer questão de alardear os seus asseclas, sobretudo os partidários acomodados nos mais diferentes escalões do governo.

Em campanha fora de época desde o ano passado, Dino quer lançar-se quanto antes no embate político, a fim de ganhar tempo, uma vez que o período de caça aos votos estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está mais curto, com apenas 45 dias.

Disposto a renovar o mandato a qualquer custo, o comunista marcou para a próxima quinta-feira (7) um ato político para apresentar os quatro candidatos majoritários do grupo palaciano. Além do próprio Flávio Dino, serão confirmados o vice-governador Carlos Brandão como pré-candidato novamente ao cargo e os deputados federais Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS) como os dois nomes governistas na disputa pelas duas cadeiras no Senado Federal na eleição de outubro.

O evento liderado pelo comunista está sendo anunciado com toda pompa e circunstância nas redes sociais, com direito a imagem do quarteto palaciano de mãos dadas, em sinal de otimismo pela vitória. A intenção do governador é reunir representantes dos 14 partidos que declararam apoio à sua reeleição, os quais acredita que marcharão juntos com ele durante toda a campanha.

Ao antecipar a agenda da campanha eleitoral, Flávio Dino tenta passar a falsa impressão de organização, unidade e coesão do seu grupo. Assim, acredita que ocultará o clima de conspiração e desespero que toma conta da chapa ante a realidade eleitoral do momento, bem diferente do que fazem crer os números apurados sob encomenda.

Em reunião com prefeito de Caxias, aliados reafirmam apoio aos pré-candidatos Zé Gentil e Paulo Marinho Jr.

Prefeito Fábio Gentil reuniu aliados na Câmara Municipal e demais correligionários para reafirmar apoios na eleição de outubro

O prefeito de Caxias, Fábio Gentil (PRB), reuniu-se com vereadores e secretários municipais, na manhã desta segunda-feira (4), mostrando que seu grupo político continua unido e, agora, arregaçando as mangas pra a campanha eleitoral de 2018.

Dos 19 vereadores com assento na Câmara Municipal caxiense, 15 manifestaram apoio às pré-candidaturas do ex-deputado estadual Zé Gentil a uma vaga e do vice-prefeito, Paulo Marinho Júnior, à Câmara Federal. Os vereadores ainda confirmaram apoio às decisões do prefeito em relação aos candidatos que o prefeito indicar.

Ao lado dos ex-deputados e pré-candidatos Zé Gentil e Paulo Marinho Júnior, Fábio Gentil obteve declaração de apoio de vereadores

“Nosso grupo está forte e unido em prol de Caxias e do Maranhão”, afirmou Fábio Gentil.

Wellington reafirma luta para que governo Flávio Dino reduza alíquota do ICMS de combustíveis

O deputado estadual Wellington do Curso voltou a cobrar uma ação por parte do governador Flávio Dino. Ao fazer referência ao gesto do Governo Federal que fez uma redução na aliquota da Cide, PIS/Confins para tentar baixar o preço nas bombas, Wellington ressaltou que o Governo do Estado também precisa fazer sua parte, já que também há o ICMS, que incide diretamente no preço do combustível, e cabe ao Estado reduzir as alíquotas do imposto.

De acordo com dados da Fecombustíveis – MA, atualmente, no Maranhão, R$ 1,09 do preço da gasolina é devido ao ICMS, imposto estadual, que corresponde a 26% do valor final na bomba (posto de combustível); no diesel, corresponde a 17% de ICMS e o valor destinado ao estado é de R$ 0,601; e, ainda, de R$ 0,905 no preço do etanol.

“O preço dos combustíveis resulta de impostos federais e impostos estaduais. O Governo Federal já zerou a Cide, com isso baixou somente o preço do diesel em 0,46 centavos. Atualmente, 26% do valor da gasolina, por exemplo, no Maranhão, é devido a imposto estadual e 17% no diesel. Eu continuo na luta para que o Governador do Estado faça a sua parte e reduza o ICMS no Maranhão, assim como ele já fez em 2016, para ajudar aliados políticos, reduzindo a alíquota do diesel de 17% para 2%. Se Flávio Dino já baixou o imposto para ajudar aliados políticos em 2016, agora lutamos para que ele possa reduzir o ICMS dos combustíveis no Maranhão, mas, dessa vez, para ajudar a população”, afirmou o deputado Wellington.

Osmar Filho acompanha começo de obra em avenida no São Franscisco

O trabalho é resultado de debate em audiência e solicitação do parlamentar

Vereador Osmar Filho, acompanhado do colega Pedro Lucas Fernandes, visitou a obra de urbanização da Avenida Ferreira Gullar

O vereador Osmar Filho (PDT) acompanhou, na manhã do último sábado (02), o começo dos serviços de urbanização da Avenida Ferreira Gullar, no bairro do São Francisco.

Osmar, esteve acompanhado do vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB), que na época da solicitação era o presidente da Agência Executiva Metropolitana, atualmente a responsável pela execução do projeto.

A visita contou com a presença do Engenheiro, Banhos Neto, do Subprefeito, Fábio Henrique e do Presidente do IMPUR, Luís Carlos Borralho.

O trabalho é fruto de audiência pública realizada com a comunidade. E conta com a parceria do Governo do Estado e da Prefeitura de São Luís.

Fake news: como reconhecer uma notícia falsa?

Tema atual e cada vez mais em pauta é discutido entre estudantes e profissionais da Comunicação

Professor e diretor da Faculdade Estácio São Luís, Geraldo Siqueira, dá as boas vindas aos participantes do evento

Basta uma imagem e um texto com informações que pareçam confirmar o que a foto exibe que, dessa espécie de fecundação linguística, surge uma filha ingrata e destruidora: a chamada fake news. Para muita gente, vale o ditado popular: “uma imagem vale mais que mil palavras”. Porém, nem sempre o que se vê, lê ou ouve é verdadeiro ou real. “A mente humana é levada a decodificar as informações que recebe de acordo com as experiências que a pessoa já viveu. Além disso, tem a questão do senso crítico, que é mais apurada em quem costuma estar atento ao mundo ao seu redor. Dependendo do grau de ingenuidade ou desconhecimento, uma pessoa torna-se facilmente consumidora e reprodutora de boatos”, explica a psicóloga Celiane Chagas, do Hapvida Saúde.

Fato é que, embora as fake news – ou notícias falsas, na tradução livre do inglês para o português – estejam em evidência maior atualmente, elas sempre existiram, em níveis menos perceptíveis e com potenciais de estrago menos avassaladores, como lembra o Mestre em Comunicação e Linguagem, Geraldo Siqueira, atual diretor da Faculdade Estácio São Luís. “O que ocorre é que se antes a reprodução do conteúdo falso ou equivocado era mais lento, por causa das plataformas tradicionais de comunicação em massa, agora a velocidade é até imensurável, já que vivemos em plena era da tecnologia que permite o compartilhamento instantâneo de qualquer informação com milhares de pessoas em poucos segundos. Para piorar o estrago, nas redes sociais, na internet, por mais que se tente concertar um erro com uma nota posterior à primeira publicação, não se pode assegurar que o leitor da primeira notícia, falsa ou equivocada, vá voltar a acessar aquela página e se certificar do que é verdadeiro”, preocupa-se o estudioso.

Estragos

Jornalista Carlos Agostinho; coordenadora de Jornalismo, Lila Antoniere; professor Paulo Pelegrini; o jornalista e radialista Roberto Fernandes; e o professor e diretor da Faculdade Estácio São Luís, Geraldo Siqueira

Nesses tempos em que qualquer pessoa pode, com o poder de um clique, produzir e compartilhar diversos conteúdos, surge um cenário de muitas preocupações com a informação de qualidade, que é baseada em princípios éticos e pressupõe a reportagem de fatos reais, sem exageros ou sensacionalismos.

A psicóloga Celiane Chagas revela que as notícias falsas e alarmantes causam tensão e confusão, além de problemas individuais e coletivos: “O ideal seria checar uma informação antes de repassá-la, mas, na pressa, muita gente acaba reproduzindo todo tipo de conteúdo. Não são poucos os relatos, em consultório, de pacientes que sofrem com sentimento de culpa, assim como também se observa muita gente que teme o julgamento social e, por isso, vive em função de como vai aparecer, quer seja nas redes sociais ou na vida real”.

Consciência

A psicóloga Celiane Chagas disse que as notícias falsas e alarmantes causam tensão e confusão

Para despertar o olhar crítico e atento dos futuros comunicólogos, estudantes do curso de Jornalismo, a Faculdade Estácio promove mais uma edição da Semana de Jornalismo, que foi aberta na última sexta-feira (25) e vai até segunda-feira, 4. Alguns dos mais prestigiados profissionais da comunicação maranhense participaram da abertura do evento, entre eles, o radialista Roberto Fernandes e o jornalista Itevaldo Júnior. Ambos atuam hoje em veículos de grande inserção social e compartilharam algumas experiências com os alunos da instituição.

O destaque do bate-papo foi a dica dos especialistas para que as pessoas chequem a fonte da informação, tendo ou não a intenção de compartilhá-la. “Visitar sites oficiais de veículos de comunicação é um dos caminhos, embora cada veículo tenha uma linha editorial”, recomenda Itevaldo. Roberto Fernandes lembrou o grande educador e intelectual brasileiro, Mário Sérgio Cortella: “Não basta ter a informação, você precisa, sobretudo, saber o que fazer com ela”, concluiu o respeito profissional.

Pacientes estão morrendo por falta de atendimento de saúde em região onde pesquisa dá vitória a Flávio Dino

Hospital Macrorregional de Caxias, onde paciente renunciou a tratamento, mesmo com câncer de próstata

O governador Flávio Dino (PCdoB) parece ter abandonado à própria sorte os doentes da Região dos Cocais, que tem como polo o município de Caxias, onde recente pesquisa apontou a vitória do comunista com larga vantagem sobre os adversários. Sem assistência, pacientes oncológicos chegam a assinar termos de responsabilidade para formalizar sua renúncia ao tratamento no Hospital Macrorregional da cidade e buscar cuidados em outros lugares, até mesmo fora do Maranhão. Outra prova de descaso é a falta de um neurocirurgião na região, o que vem contribuindo para o agravamento do quadro clínico de enfermos, com sucessivos registros de óbitos.

Moradores de Caxias, Timon, Coelho Neto e outras cidades da Região dos Cocais, onde a população, somada, chega a 600 mil habitantes, exigem do governo estadual a melhoria do atendimento no Hospital Macrorregional de Caxias, que passou a realizar apenas procedimentos típicos de enfermagem, como curativos. Sem tratamento especializado, o número de mortes de doentes aumenta a cada dia. Uma das especialidades inexistentes na região é a neurocirurgia.

O líder comunitário Jaílson Nascimento sofreu acidente de moto e morreu por falta de um neurocirurgião para operá-lo

A ausência de um neurocirurgião para atender pacientes nessa área tão complexa da Medicina contribuiu para o registro de, pelo menos, dois óbitos nos últimos dias. Uma das que morreu foi uma mãe de Caxias, que foi obrigada a buscar tratamento em Presidente Dutra, mas não resistiu. Vítima de acidente de trânsito quando pilotava uma motocicleta, o líder comunitário e presidente da associação de moradores do bairro São Benedito, em Timon, Jaílson Nascimento, conhecido como Escopeta, também perdeu a vida por falta de um neurocirurgião para operá-lo. Foi relatado, ainda, o caso de uma senhora residente em Coelho Neto que teve que viajar a Teresina (PI) para fazer uma tomografia porque a rede pública estadual de saúde não disponibiliza esse tipo de exame na região.

Em razão da carência, os cidadãos que não têm condições de bancar os tratamentos na rede particular apelam ao governo para que firme convênio com uma clínica privada, de modo a oferecer atendimento aos pacientes que necessitam de cuidados neurológicos.

Termo de renúncia

No último fim de semana, chamou atenção o caso de um idoso, acometido por câncer de próstata, que assinou Termo de Renúncia de Tratamento Oncológico no Hospital Macrorregional de Caxias. O documento informa que o paciente abre mão, até mesmo, de atendimentos de urgência e emergência na unidade de saúde. Mas o que leva uma pessoa a abdicar de um direito constitucional que a assiste, decisão que pode levá-la a morte? Versão oficial para a renúncia ao tratamento não foi apresentada, mas é fácil deduzir que se o hospital oferecesse condições humanizadas de tratamento o doente não tomaria atitude tão drástica.

Em meio a tanto descaso com a saúde, será que os caxienses têm mesmo motivação para dar a Flávio Dino a liderança disparada de intenções de votos, conforme apontou a pesquisa?

A propósito, a sondagem eleitoral foi mais uma encomendada pelo Palácio dos Leões, bem ao gosto cliente.

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