O Instituto Machado de Assis, responsável pela organização do concurso público para provimento de cargos na Prefeitura de Paço do Lumiar, classificou como infundadas informações sobre a anulação de questões do certame publicadas em alguns blogs. Em nota de esclarecimento distribuída aos meios de comunicação, o instituto informou que dentre os quesitos que foram alvos de recursos de candidatos, uma quantidade mínima foi invalidada.
De acordo com o Instituto Machado de Assis, o número de questões anuladas está muito abaixo da média registrada em outros seletivos Brasil afora.
Audiência de iniciativa do deputado Wellington registrou expressiva participação popular
Neste sábado (06), o deputado estadual Wellington do Curso presidiu a mesa da Audiência sobre Falta de Infraestrutura e Políticas Públicas, realizada na Igreja Quadrangular no Alto do Turu, em São José de Ribamar. Os moradores de dezessete localidades da Região dos Parques solicitaram com urgência melhorias na infraestrutura do local, que está abandonado pelo poder público.
Dentre os encaminhamentos que o deputado fez desde 2016 sobre os mesmos problemas encontrados, também foram solicitados área de laser, escolas no bairro e asfalto nas ruas de toda a região, pois com tantos buracos e lama no período chuvoso, nem táxi chega no local. Os ônibus estão sucateados e com o mesmo preço de passagem de São Luís. Com a falta de acessibilidade, cadeirantes não conseguem se locomover de forma adequada pelas ruas, sendo que calçadas não existem. Por este mesmo motivo, os comerciantes registraram queda nas vendas, e denunciaram a quantidade de lixo em locais impróprios.
Para a composição da mesa, somente compareceram para prestar esclarecimentos e propor soluções à população, compareceram os vereadores de São José de Ribamar, Moisés Gama (PRB) e Nonato Lima (PDT); o presidente do Pacto pela Paz da Segurança Pública do Parque Vitória, Michael Manoel Pinheiro; o presidente da Associação dos Moradores do Alto do Turu, Wrandemilson Oliveira Santos; o presidente da Associação dos Moradores do Miritiua, Raimundo Pires dos Santos, e o presidente da Comissão Oficial Permanente e Independente dos Moradores do Alto do Turu (COPI), William Sousa Rocha.
Deputado Wellington cobrou presença de governantes para discutir o problema com o povo
Para a audiência foram convidadas todas as autoridades do poder público municipal e estadual que não compareceram ao local. Mediante a todas as denúncias, o deputado lamentou a ausência das autoridades competentes e colocou-se à disposição da população que já sofre com os mesmos problemas há anos.
“A falta de vergonha na cara do governador Flávio Dino e dos prefeitos que fazem propaganda enganosa e deixam comunidades abandonadas, sem infraestrutura, com asfalto de péssima qualidade, falta de saneamento básico adequado, obras superfaturadas e desvio de dinheiro público evidentes. Lamento a ausência destas autoridades aqui nesta audiência hoje, para prestarem esclarecimentos e soluções para a população. Fizemos o convite a todos. Fui eleito para legislar e fiscalizar a aplicação de dinheiro público. Estamos juntos nesta luta contra o descaso e abandono por parte do Poder Executivo”, declarou Wellington.
Fábio Ribeiro e Socorro Noronha, respectivamente Presidentes da CDL SLZ e da FCDL-MA, convidam representantes do varejo maranhense e autoridades para participarem do encontro local do projeto nacional PP 4.0 em prol do desenvolvimento varejista e econômico do país
Nessa terça – feira (09.04), às 8h30, na Assembleia Legislativa do Maranhão, acontece o encontro loca do projeto Políticas Públicas 4.0 (PP 4.0), convênio firmado entre a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que tem o apoio da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Maranhão (FCDL-MA) e Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís. Esse projeto está percorrendo todas as regiões do país.
O projeto PP 4.0 reúne entidades e associados do Sistema CNDL e representantes do Poder Público em discussões em torno de questões essenciais para o desenvolvimento do setor varejista no país. O evento aqui será conduzido pelo professor e consultor Marcos Lima (IAGEE).
Hospital Aldenora Bello suspendeu serviços essenciais
Em ofício encaminhado ao governador Flávio Dino (PCdoB), no último dia 1º, a Fundação Antônio Dino, mantenedora do Hospital do Câncer Aldenora Bello, comunicou a suspensão do pronto atendimento (SPA), do atendimento domiciliar, tratamento da dor e cuidados paliativos a toda a população a partir desta segunda-feira (8), Dia Mundial de Combate ao Câncer. A interrupção dos serviços médicos foi provocada pela descontinuidade de um repasse financeiro que o Governo do Estado vinha fazendo à instituição, o que gerou um déficit acumulado de R$ 5,7 milhões.
Após receber uma série de solicitações da Fundação Antônio Dino, o governo Flávio Dino assinou, em 2018, convênio no valor de R$ 3.171.000,00 (três milhões, cento e setenta e um mil reais), com recursos oriundos do Fundo Estadual de Combate ao Câncer. Do montante previsto, foram repassados, efetivamente, R$ 2,8 milhões, com a devida prestação de contas feita pelo hospital.
Além do convênio, ficou acertado entre o governo e a fundação que seriam feitos estudos para viabilizar a continuidade do apoio, também por meio do Fundo Estadual de Combate ao Câncer. O valor previsto era de R$ 600 mil, mas nada foi definido e desde o encerramento do convênio o Hospital Aldenora Bello aguarda resposta positiva do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que ainda não sinalizou sobre o assunto.
Enquanto aguarda a solução do impasse, a Fundação Antônio Dino alega que tem um déficit acumulado de R$ 5,7 milhões.
Retrospecto
O convênio anterior firmado com o governo estadual para a cobertura dos tratamentos citados foi assinado no início de 2008. Por falta de cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS) ou pela insuficiência da verba para tal custeio, o Aldenora Bello se viu obrigado a recorrer ao poder público em busca de auxílio. O referido convênio, no valor de R$ 237 mil mensais, encerrou-se em dezembro de 2008 e só foi renovado em setembro de 2009, mas em valor inferior (R$ 165.518,05), o que acarretou um déficit mensal de R$ 60 mil para a manutenção dos serviços.
Em setembro de 2010, o convênio foi encerrado e não houve mais renovação – na época, o governo transformou o antigo Hospital Geral, no bairro Madre Deus, em Hospital de câncer, absorvendo boa parte da demanda antes atendida exclusivamente pelo Aldenora Bello.
Como a Fundação Antônio Dino já havia investido elevada soma em construções, ampliações, adaptações, equipamentos, móveis e contratação de profissionais qualificados, na expectativa de que o convênio fosse retomado, os atendimentos foram mantidos e custeados integralmente pela própria instituição. A mantenedora alega que tais despesas resultaram em mais déficits e que chegou a fazer empréstimos bancários para cobrir os gastos.
Reclassificação
A Fundação Antônio Dino informa que a suspensão dos atendimentos levará à reclassificação do Hospital Aldenora Bello, que deixará de ser Centro de Assistência em Alta Complexidade em Oncologia (CACON), único com esse status no Maranhão, que deveria contar com pelo menos seis unidades hospitalares dessa natureza por causa da crescente demanda de pacientes.
Abaixo, o trecho inicial do ofício encaminhado ao governador Flávio Dino:
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