Cenário segue desolador

Por Adriano Sarney*

Deputado Adriano condenou o desperdício de dinheiro público, inchaço da máquina e medidas paliativas, muitas vezes demagogas

Os sucessivos aumentos de impostos e os excessivos gastos da máquina pública, principalmente durante o período eleitoral no Maranhão, contribuíram para o empobrecimento de nossa população, desemprego, alto custo de vida e uma das mais altas inflações do país. O fato que vem sendo ocultado por Flávio Dino e seu secretariado é simples: a gestão econômica de nosso estado é a pior de sua história, pois não se baseia em um projeto de estado, mas um projeto de poder.

A taxa de inflação acumulada em 2019 no Brasil é de 4.94%. Em São Luís, a capital maranhense, esse número foi de 5.49%, um aumento nos preços de produtos e serviços acima da média nacional. Fruto certamente do aumento abusivo de impostos estaduais. Essa realidade escancara a falácia comunista de que a crise local é consequência do problema nacional. Não é.

Estas afirmações, diferentemente do mundo de fantasia e propaganda do governo, são baseadas em números coesos e inquestionáveis. Passados quatro anos, hoje nosso estado tem o menor percentual de trabalhadores com carteira assinada, 50,3%. O trabalho por conta própria, que encarcera a população na informalidade, é um dos maiores do Brasil, 33,5%. O índice de desocupação no estado também é grande, 16,35%, e o de subutilização da força de trabalho é de 41,1%. Cenário muito diferente de quatro anos atrás quando o Maranhão crescia mais do que a média nacional e empresas aqui se instalavam, a exemplo da Suzano e outras trazidas pelo programa Pró-Maranhão, hoje extinto. Dados do IBGE mostram que o número de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza aumentou no Maranhão.

Como se não bastasse a falta de incentivo, o governo optou por uma espiral de aumentos de impostos que tem efeito direto na estagnação econômica de nosso estado. Foram 3 reajustes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos primeiros quatro anos da gestão Flávio Dino (PCdoB). Na comparação com os dois primeiros meses de 2015 e os dois primeiros meses de 2019, pagou-se 30% a mais do tributo. Isto sem levar em conta o último aumento de ICMS que entrou em vigor apenas em março deste ano. Ou seja: o estado aumentou consideravelmente o montante do que tira da mesa do trabalhador e transferiu para uma máquina ineficiente e um projeto de poder nacional do PCdoB.

Ao invés de turbinar a economia com políticas sérias, cortes de impostos e gastos governamentais, incentivo a iniciativa privada e ao empreendedorismo, o que vemos no governo comunista é desperdício de dinheiro público, inchaço da máquina e medidas paliativas, muitas vezes demagogas. Hoje, o Maranhão é o estado com o maior número de secretarias do Brasil, uma estrutura pesada e ineficiente. Estão remando contra a maré da boa gestão. Ao invés de cortar custos, criam cargos para aliados políticos.

Gastou-se muito com obras e ações eleitoreiras ano passado. As finanças do estado estão quebradas! Falo isso com a autoridade de quem dedica muito tempo para estudar e cobrar esse assunto na tribuna da Assembleia Legislativa. A bem da verdade é que o cenário econômico segue cada vez mais desolador. E os comunistas agora estão dispostos a utilizar o frágil Maranhão como veículo para projetos nacionais de poder. Estamos de olho.

Adriano Sarney
Deputado Estadual, Economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em Gestão pela Universidade Harvard.
Email: [email protected]
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Instagram: @adrianosarney

Sucessão na UFMA: ataque a Natalino é tiro no espelho

Grupo da reitora Nair Portela, utiliza um relatório da Controladoria Geral da União – CGU para atacar o ex-reitor Natalino Salgado, pré candidato na consulta prévia a reitor da UFMA e o favorito na disputa

Relatório da CGU escancara inoperância e ineficiência da gestão da reitora Nair Portela

A tentativa para dar musculatura ao candidato da situação acaba por se revelar um petardo na direção da sua principal aliada. Concluído no primeiro semestre de 2018, o relatório refere-se ao exercício de 2017 da Fundação Universidade Federal do Maranhão. Portanto, em plena gestão da reitora Nair Portela, que assumiu o comando da instituição de ensino superior em 2015.

O grupo escarafuncha o relatório em busca de munição para alvejar Salgado. O rastilho corre em direção contrária, atingindo em cheio a atual gestão, em múltiplas exemplificações de inoperância e ineficiência.

Os adversário de Natalino tentam imputar à sua gestão supostas irregularidades que, segundo o parecer do dirigente do controle externo, são inarredavelmente vinculados gestão da atual reitora. Um exemplo evidenciado pelo relatório é a exigência da realização de estudos preliminares para tomada de decisão quanto à construção, reforma ou ampliação e cessão de imóveis e espaços físicos da Ufma, que não foi providenciado por Nair Portela em quatro anos como gestora.

Daí a existência de eventuais ocupações irregulares de espaços físicos nos campis Universidade, coibida de maneira veemente na gestão de Salgado, como ocorreu em Chapadinha. Os contratos de outorga de espaços físicos a terceiros expiraram, impossibilitando processos licitatórios para formação das cessões.

No âmbito da Ufma há 84 ocupações irregulares de espaços físicos, não havendo procedimentos consistentes para regularização da situação.

Em síntese popular: o grupo busca sarna pra se coçar.

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