Nove magistrados e três membros do MP registraram armas de fogo nos últimos dois anos no Maranhão

Membros do Poder Judiciário Maranhão participam de curso de tiro credenciado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM)

Nos anos de 2017 e 2018, nada menos do que nove magistrados e três membros do Ministério Público (promotores, procuradores e outros integrantes da instituição) registraram armas de fogo no Maranhão. O dado consta na 13ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e sinaliza a tendência crescente dos agentes da Justiça de buscar proteção por meio da autodefesa.

A estatística aponta para o aumento do número de juízes, desembargadores, promotores, procuradores e demais integrantes do MP dispostos a adquirir uma arma de fogo para se defender. Em 2017, quatro magistrados e dois membros do Ministério Público adquiriram armas, segundo informações do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA), banco de dados do Exército Brasileiro destinado a esse tipo de registro. No ano seguinte, cinco membros do Poder Judiciário e um representante do MP foram cadastrados no mesmo sistema.

O próprio Tribunal de Justiça do Maranhão oferece aos seus magistrados as condições para o manuseio seguro de armas, por meio de cursos e treinamentos, até mesmo no exterior, como os que aconteceram em abril de 2013, na cidade de Orlando, no estado da Flórida, Estados Unidos, com participação de 40 juízes, desembargadores e servidores do Poder Judiciário maranhense.

Diante do aumento da audácia dos bandidos e da proliferação do crime organizado, a capacitação dos agentes da lei para defender a própria vida em situações de risco é algo realmente necessário.

Confira a planilha abaixo:

Primeira edição do “Assembleia em Ação” acontece nesta sexta-feira, em Balsas

O primeiro passo para a troca de conhecimentos e experiências entre o Legislativo estadual e as Câmaras de Vereadores dos quatro cantos do Maranhão será dado nesta sexta-feira (13), no município de Balsas, com a primeira edição do programa “Assembleia em Ação”.

O evento, a ser realizado às 8h, no Auditório da Unibalsas, conduzido pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), contará com a presença de deputados, vereadores, prefeitos de vários municípios da região e representantes da sociedade civil organizada.

A programação terá início com a palestra “Processo Legislativo”, a ser proferida pelo diretor geral da Mesa da Assembleia Legislativa, Bráulio Martins. Em seguida, o diretor de Administração da Alema, Antino Noleto, proferirá a palestra com o tema “Eleições 2020 – As Mudanças na Legislação Eleitoral”. Na sequência, o tema “Reforma da Previdência” será discutido pelo auditor Márcio Rocha, do Tribunal de Contas do Estado. O encerramento está previsto para o meio-dia.

Segundo Othelino Neto, o programa pretende levar o Legislativo estadual ao interior do Maranhão. “Uma vez que em muitos municípios, as pessoas ainda têm pouco conhecimento sobre aquilo que é produzido na Assembleia Legislativa. Com a nossa presença nas regiões, haverá troca de experiências e teremos a oportunidade de conhecer a realidade de atuação do Poder Legislativo municipal”, disse.

Deputado Wellington diz não ser contra reforma da feira do São Francisco, mas defende direito de feirantes

Deputado Wellington é a favor da reforma, mas quer evitar prejuízos a feirantes

O deputado estadual Wellington do Curso utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, na manhã desta quinta-feira (12), para fazer referência aos encaminhamentos de importante audiência que aconteceu na última quarta-feira (11) na feira do São Francisco. A reunião mobilizou feirantes, comunidade, consumidores e contou com a presença dos vereadores Marcial Lima, César Bombeiro, Estevão Aragão, Paulo Victor e Marquinhos.

Na ocasião, diversos feirantes externaram suas insatisfações e pediram respeito, transparência e planejamento.

“Eu trabalho aqui há anos. De repente, chegam e dizem que vão destruir nosso local de trabalho. Querem jogar para um outro lugar. Fomos surpreendidos. Ninguém sabia de nada. Não estamos pedindo favor. Queremos apenas trabalhar”, disse a feirante Iracema.

Após ouvir os feirantes, Wellington do Curso elencou alguns pontos que podem atenuar os impactos negativos para os feirantes, entre eles a reforma do mercado de forma parcial, isto é, por etapas.

“Ninguém aqui é contra a reforma de feira, mas seguimos defendendo os direitos dos feirantes. Foram pegos de surpresa. Uma ação da Prefeitura feita sem qualquer tipo de transparência e, muito menos, de planejamento, pois os feirantes não foram ouvidos e muito menos notificamos. Ouvimos os relatos dos feirantes e uma das possíveis soluções é a reforma do mercado sendo feita de forma parcial, por etapas. Assim, se evitaria que todos tivessem que sair imediatamente e ficar sem trabalhar. Todas as sugestões foram formalizadas e serão encaminhadas à Prefeitura de São Luís para que adote as devidas providências, bem como à Câmara Municipal para que tome conhecimento, acompanhe e tome providências. Além disso será formalizada representação no Ministério Público para que possa acompanhar e tomar as devidas providências”, informou Wellington.

Ainda ao fazer referência, Wellington enfatizou o questionamento dos feirantes sobre a forma como os R$ 16 milhões serão distribuídos para a reforma das feiras.

“Os feirantes querem saber como que a Prefeitura pretende dividir os R$ 16 milhões entre o Mercado das Tulhas (Praia Grande), feira do João Paulo, Cohab, Coroadinho e São Francisco. Por solicitação dos feirantes, será realizada uma outra reunião específica com a participação exclusiva deles. Toda essa polêmica poderia ter sido evitada, caso a Prefeitura cumprisse o mínimo, isto é, garantisse transparência, planejamento e participação dos próprios feirantes”, disse Wellington do Curso.

Abaixo, cópia do contrato para reforma das feiras:

Volume de serviços no Pará e no Piauí cresce 5 vezes mais do que no Maranhão, aponta IBGE

A Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para medir o desempenho de atividades como transporte, alimentação, hospedagem, telecomunicações e tecnologia da informação, trouxe um resultado nada animador para a economia local e jogou por terra qualquer tentativa do governador Flávio Dino (PCdoB) de fazer o povo crer que sua gestão promove o desenvolvimento. O levantamento revelou que os volume de serviços prestados nos vizinhos estados do Pará e Piauí cresceu aproximadamente cinco vezes mais do que no Maranhão em julho deste ano, se comparado ao mês imediatamente anterior.

Enquanto no Pará o volume de serviços aumentou 8,7% no período de referência da pesquisa, no Maranhão, houve um tímido crescimento de 1,6%. A comparação com o Piauí também não é nada favorável, pois nosso vizinho a leste despontou como o quarto maior estado da lista, com taxa positiva de 7,1%.

Os dados oficiais, que rebaixam o Maranhão a um patamar inferior em relação a dois estados de sua região geográfica em um dos setores mais importantes da economia, desmentem categoricamente o discurso falacioso de comunistas e aliados de que o Maranhão está avançando, conforme prometeu Flávio Dino em seu discurso de posse, proferido da sacada do Palácio dos Leões, em 1º de janeiro de 2015.

Tocantins

Se a comparação for feita com Tocantins, unidade da federação que faz ampla divisa com o Maranhão a sudoeste, a desvantagem local é ainda mais gritante. Com alta de 12,2% nos serviços entre junho e julho, o estado da região Norte ocupa o topo do ranking de crescimento do setor de serviços, de acordo com a pesquisa, e registrou taxa de elevação quase oito vezes maior do que a maranhense.

O índice de crescimento do volume de serviços no Maranhão está acima da média nacional, de 0,8%. Mas o desempenho pífio em relação aos três estados vizinhos, que têm geografia e outras características semelhantes, indica que algo está errado, mais precisamente, nas políticas de governo.

Confira o ranking dos estados:

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