Wellington do Curso percorre mais de 20 bairros de São Luís com o projeto “Crianças & livros: construindo um futuro”

Deputado Wellington distribui livros para a garotada em ação no Dia das Crianças

Durante todo o sábado (12), o deputado estadual Wellington do Curso percorreu diversos bairros de São Luís. Com o projeto “Crianças & livros: construindo um futuro”, Wellington visitou crianças e entregou livros como forma de incentivar a leitura.

Wellington em um dos bairros que visitou recebendo o carinho da criançada

Sobre a ação, Wellington destacou que essa é a maior contribuição que pode dar às crianças, isto é, lutar por uma educação pública de qualidade e incentivar a busca pelo conhecimento.

Sentimento de gratidão das crianças marcou ação realizada por Wellington

“Esse é o terceiro ano em que realizamos o nosso projeto. Além de brinquedos e doces, optamos por doar livros. Incentivar a leitura é fazer com que as crianças sejam livres e capazes de superar barreiras. Tudo começou em 2017 quando apresentamos o Projeto de Lei 065/17, que foi sancionado e se transformou na Lei N° 10.895/2018, que incentiva a doação de livros no Maranhão. Essa ideia surgiu durante uma de nossas visitas às escolas públicas do Maranhão. Como professor e deputado estadual, meu maior compromisso é esse: seguir firme para garantir um Maranhão com oportunidades para as nossas crianças”, disse Wellington.

Menina ficou emocionada ao ser presenteada com livro por Wellington

Ao todo, Wellington visitou mais de 20 bairros e distribuiu cerca de 5 mil livros. Na primeira edição, foram distribuídos 1.500 livros; na segunda edição do projeto, foram distribuídos 3 mil. A expectativa é ampliar o alcance do projeto e incentivar a leitura ao máximo de crianças e adolescentes possível.

Wellington encantado com sorriso de felicidade de menina que ganhou livro infantil

Cartas na mesa

Por Adriano Sarney*

Adriano Sarney analisa o cenário político para a sucessão estadual

Publiquei um artigo que chamou muito a atenção da classe política e jornalística intitulado de “A Oposição no Maranhão”. Nele analisei os 40% do eleitorado que preferiu não votar no governo atual nas eleições de 2018 e os grupos que compõem esse campo. Após reiterados pedidos para escrever sobre a movimentação dos que fazem parte da situação, cedi com muita hesitação à tarefa que faço agora. Não tenho a mesma legitimidade de falar dos grupos ligados ao governo como tenho de discutir a oposição da qual sempre fiz parte desde que entrei na vida pública. Mas como articulador dessa coluna, todo pedido do leitor é uma ordem. Tentaremos.

Vejo que os principais grupos ligados ao governo são os que comandam os maiores espaços de poder. As instituições mais fortes são o Palácio dos Leões, a Prefeitura de São Luís e a Assembleia Legislativa. Existe também outros veículos políticos importantes, como os partidos, os mandatos legislativos federais, a Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) e o comando de prefeituras do interior. Isto posto vamos agora preencher o tabuleiro.

O Palácio dos Leões, em toda a sua história, só perdeu duas eleições, uma para José Sarney e outra para Flavio Dino. É inegável que o governador ainda é a figura central do grupo que o elegeu. Mas quando ele se desvincular do cargo para disputar o Senado ou a Presidência da República, o mandatário será o vice Carlos Brandão, provável candidato ao governo. Com a mais poderosa máquina eleitoral do estado, Brandão será a única situação e quem não o apoiar será automaticamente oposição. Dino, caso seja candidato ao Senado, estará com Brandão, pois não vai arriscar uma campanha contra os Leões. No caso de uma candidatura a Presidente ou Vice-Presidente, Dino poderá romper com Brandão, visando um acordo nacional com o PDT, por exemplo. Trocaria espaços nacionais pelo apoio à candidatura do senador Weverton Rocha ao governo do Maranhão. Se isso acontecer, abre caminho até mesmo para o vice-governador se articular com o governo federal, adversário de Flávio Dino.

Existe uma grande expectativa de poder em torno de Carlos Brandão – e isso conta muito em política – mas enquanto a caneta não estiver na sua mão, o segundo homem, após Flávio Dino, que detém hoje mais influência no grupo de situação é Weverton Rocha. A segunda maior estrutura política do estado, a Prefeitura de São Luís, é sua aliada. Ele detém um mandato de Senador da República (mesmo estando na oposição ao governo federal), é presidente e cacique nacional de seu partido, o PDT, comanda a Famem, tem influência no governo estadual e manda no Sistema Difusora de Comunicação. Weverton quer ser candidato a governador e trabalha dia e noite para isso. Mas terá que manter o controle da Prefeitura de São Luís ano que vem e lidar com as pretensões de Brandão caso não queira ser oposição ao governo em 2022. A realidade é que ele não tem nada a perder, seu mandato de senador é de 8 anos.

Nesse tabuleiro, colocaria ainda o deputado Othelino Neto, que exerce uma liderança natural por presidir o Poder Legislativo até 2022. Para sacramentar seu protagonismo no grupo, ele pretende alçar voos mais altos nas próximas eleições estaduais. Poderá também, quem sabe, comandar ou participar de um processo de eleições indiretas caso vague o posto de governador na dança das cadeiras do último ano de governo.

Fato é que o cenário dos governistas ainda está bastante nublado, assim como o da oposição. A diferença é que eles tem todos esses espaços de poder que dão margem para olhar as coisas de um pedestal. Aliás, bote pedestal nisso. Não se pode menosprezar a força do governo federal que irá certamente fomentar um palanque forte e consequentemente bagunçando o jogo. As cartas estão na mesa!

*Deputado Estadual, Economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em Gestão pela Universidade Harvard.

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