Nomeado no último dia 6 pelo presidente Jair Messias Bolsonaro, o reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), professor-doutor Natalino Salgado Filho, será empossado no cargo em dois atos, nos dias 12 e 13, em Brasília e em São Luís, respectivamente.
O primeiro ato acontecerá na sede do Ministério da Educação (MEC), na capital federal, na próxima terça-feira (12), às 14h. O segundo ato será realizado no dia seguinte, às 18h, no Auditório Central da UFMA.
Na última sexta-feira (8), Natalino Salgado anunciou os nomes que integrarão sua equipe administrativa, para, segundo ele, auxiliá-lo no processo de retomada do desenvolvimento da universidade.
A equipe é formada por profissionais experientes, com histórico de dedicação às causas de interesse da universidade. Entre os nomes anunciados estão os professores Isabel Ibarra, Zefinha Bentivi, Fernando Carvalho, Leonardo Soares, Walber Pontes e Joyce Lages.
Mensagem foi publicada no perfil oficial do presidente no Twitter, na manhã deste sábado (9)
Presidente Jair Bolsonaro atacou Lula em rede social
Um dia após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixar a prisão em Curitiba, o presidente Jair Bolsonaro publicou uma mensagem em sua conta no Twitter. Sem citar Lula diretamente, Bolsonaro afirmou que não se deve dar “munição ao canalha, que está momentaneamente livre, mas carregado de culpa”.
O petista foi solto na última sexta-feira (8) depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por seis votos a cinco, vetar a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância, entendimento contrário ao que vinha sendo adotado pela Corte desde 2016.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, também se posicionou pelo seu perfil no Twitter e disse que a decisão do STF “deve ser respeitada, mas pode ser alterada pelo Congresso”.
Amantes da liberdade e do bem, somos a maioria. Não podemos cometer erros. Sem um norte e um comando, mesmo a melhor tropa, se torna num bando que atira para todos os lados, inclusive nos amigos. Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa. pic.twitter.com/NSMjtytuDO
Em tom mais provocativo, Carlos Bolsonaro, filho do atual presidente, compartilhou a publicação do pai. “Calma, cambada de bandido, o Brasil não é de vocês! Comemorem, criminosos! Estão liquidados política e criminalmente! O Brasil vai dar certo”, escreveu.
O ex-presidente Lula estava preso na capital paranaense desde abril de 2018, condenado em primeira e segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No processo, o petista é acusado de receber propina da empreiteira OAS e reforma de um apartamento tríplex no Guarujá (SP) em troca de favores políticos.
Apesar de estar em liberdade, Lula também foi condenado no caso do sítio de Atibaia. Ele é acusado de receber propinas das construtoras OAS e Odebrecht por meio de reformas, em 2010, em um sítio no município do interior paulista. Além disso, o ex-presidente é réu em outros sete casos e foi denunciado ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff pela nomeação como ministro da Casa Civil, em 2016.
O sábado foi de muita festa e prestação de serviços em Cajari, na Baixada Maranhense
Na Carreta da Saúde, foram oferecidos serviços variados de saúde preventiva.
O vereador Genival Alves (PRTB), de São Luís, e a líder política Drª Maria Félix (PDT), pré-candidata a prefeita, levaram para o município mais uma edição do projeto “Saúde na Comunidade”, iniciativa pioneira no Maranhão, desenvolvida pelo parlamentar desde 2017, e que oferece à população serviços variados e gratuitos no setor da saúde preventiva.
As atividades foram promovidas na localidade Jabaroca, próximo à sede da cidade, e beneficiaram milhares de cajarienses moradores de várias regiões e até pessoas residentes em municípios próximos, como Viana e Vitória do Mearim.
Maria Félix e Genival Alves uniram forças e levaram o projeto para Cajari
Na Carreta da Saúde (veículo climatizado, adaptado e que foi adquirido pelo próprio vereador), foram disponibilizadas consultas médicas e odontológicas; aplicação de flúor; distribuição de medicamentos; vacinação; preventivos; dentre outros serviços.
Já na parte externa, foram oferecidos testes médicos rápidos; aferição de pressão arterial; oficinas pedagógicas e recreativas; oficinas de beleza; dentre outros.
Maria Félix e Genival Alves acompanham brincadeira com crianças
“Agradeço, de coração, o apoio do vereador Genival Alves, que prontamente atendeu nosso pedido e trouxe para Cajari este projeto tão importante. O município sofre com a falta de políticas públicas, principalmente na área da saúde. Poder aproximar nossos irmãos cajarienses da saúde básica preventiva é uma ação que nos enche de felicidade”, disse Drª Maria Félix.
A dona-de-casa Francidalva Costa, moradora de Cajari, fez consultas e também aproveitou para realizar exames preventivos.
Ela elogiou a iniciativa e a união de forças entre o vereador e a líder política em prol dos moradores.
Serviços variados no setor de saúde preventiva foram oferecidos à população
“Gostei muito e espero que o projeto, além de Cajari, seja desenvolvido em outras cidades da nossa região”, comentou.
Genival Alves agradeceu o carinho da população e o apoio de Maria Félix. “Drª Maria Félix tem um projeto concreto para Cajari, que visa retirar a cidade desta situação calamitosa na qual se encontra. Como idealizador do “Saúde na Comunidade”, me sinto feliz e honrado em poder contribuir para que o povo deste município tenha a oportunidade de ter acesso gratuito à serviços variados de saúde”, afirmou o parlamentar.
Além de bairros da capital maranhense, o projeto Saúde na Comunidade também já levou suas ações para outros municípios, como São José de Ribamar e Humberto de Campos.
É possível receber R$ 40 de desconto na compra de um ingresso para festa “Rolê do Aviões” doando uma lata de leite
Raí Soares, vocalista da Saia Rodada, estará com Xand Avião em São Luís dia 7 de dezembro
A produtora 4Mãos Entretenimento iniciou nos últimos dias a campanha “Natal Sem Fome”, que garante R$ 40 de desconto na compra de um ingresso ( inteira e de qualquer setor), da festa “Rolê do Aviões”, que será realizada no dia 7 de dezembro, com Xand Avião, Léo Santana e Saia Rodada, no estacionamento do São Luís Shopping. Mas atenção, para garantir o desconto é necessário doar uma lata de leite em pó.
O baiano Léo Santana será outra grande atração da festa
É o terceiro ano da campanha e a meta é aumentar a quantidade recebida no ano passado. “Recebemos em 2017, algo próximo a sete mil latas e em 2018, tivemos nove mil, para esse ano, queremos finalizar a campanha com 10 mil ou mais”, conta Marcelo Aragão, sócio-diretor da 4Mãos Entretenimento.
As doações ao longo dos anos foram encaminhadas para Ongs e fundações sociais, a exemplo da APAE, Fundação Antônio Dino, Antônio Bruno, entre outras que foram beneficiadas com o projeto da produtora de eventos.
Com o desconto de R$ 40, é possível comprar o ingresso do setor Camarote, por R$ 110, o Front Palco, por R$ 70 e Arena R$ 30. A próxima é válida apenas para ingressos de inteira e tem a quantidade limitada. Compras com cartão tem acréscimo de R$ 5,00.
Latas de leite em pó arrecadadas na campanha solidária da 4Mãos de 2018
As doações estão sendo realizadas na Bilheteria Digital ( Shopping da Ilha, Rio Poty Hotel e Rio Anil Shopping) e na 4Mãos Store, localizada no São Luís Shopping.
Adriano defende a exploração da atividade econômica portuária que integre as comunidades locais de forma sustentável
Antes de a Câmara Municipal aprovar o novo e polêmico Plano Diretor de São Luís, acredito que nós, ludovicenses, deveríamos nos decidir se queremos dinamizar a nossa vocação portuária ou pensar em uma outra alternativa econômica e social para as áreas rurais e periféricas da cidade. Existem argumentos contra e a favor de cada uma dessas correntes. Eu acredito na combinação delas; uma atividade econômica portuária que integre as comunidades locais de forma sustentável. Tarefa difícil, mas possível.
Participei no dia primeiro deste mês de uma audiência pública organizada pela Câmara Municipal de São Luís com o intuito de ouvir a população sobre a revisão do Plano Diretor. O projeto de lei chega à casa legislativa e os vereadores querem ouvir as pessoas. Além dos vereadores e conselheiros municipais, representantes do Ministério Público, prefeitura, governo estadual, classe empresarial, sindical, universidade e movimentos sociais também estavam presentes.
Dentre vários pontos polêmicos, como a redução de áreas protegidas de dunas, áreas de aquíferos, área ambiental do Sítio Santa Eulália e da APA do Maracanã, o que chama a atenção para o debate posto neste texto é a redução em 41% da área rural de São Luís e sua conversão para área urbana. Dois argumentos da prefeitura foram colocados para defender tal medida: converter as áreas rurais povoadas e que já tenham o perfil urbano e transformar uma área próxima do porto para instalação de empresas e construção de armazéns que tenham vínculo com atividades portuárias (retroporto). Em resumo, quase metade da área rural será transformada em centros habitacionais urbanos e empresariais.
Nas discussões percebi uma divergência nítida de ideias, uns criticavam a alteração, atacando a prefeitura e as empresas que hoje já estão instaladas nos arredores do porto. Argumentavam questões sociais, ambientais e de infraestrutura. Para eles, esses empreendimentos não fomentam melhorias nas comunidades, não geram empregos para a massa, pagam poucos impostos, o lucro não fica na cidade e são altamente poluidoras. Já outros defendiam a medida de expansão do retroporto, referiam-se à vocação portuária de São Luís e ao desenvolvimento econômico. Para eles, as empresas são as responsáveis pela geração de emprego e renda e por mais receita para o governo e prefeitura. Acreditam que o progresso social só é possível se bem trabalhada a mais importante vocação econômica e estratégica de nossa capital.
Mas será que é possível contemplar essas duas correntes? Será que podemos gerar emprego e renda para reduzir a flagrante pobreza que temos na Ilha e acrescentar mais receita para o governo e prefeitura para aumentar o investimento em saneamento, infraestrutura, fiscalização, segurança, etc, sem prejudicar as populações tradicionais e afetar nosso meio ambiente? Acredito que é possível, apesar de ser um trabalho que exige um esforço generalizado e de um debate mais aprofundado.
A discussão não deve ser sobre aproveitar ou não a nossa maior vocação econômica, mas COMO vamos fazê-la de forma a trazer benefícios aos ludovicenses. Quantos empregos locais esse projeto de retroporto irá criar? Qual o compromisso do poder público em relação a essas comunidades? O incremento de receitas públicas provenientes desses empreendimentos serão investidos de que forma eficiente? Como se vê, ainda temos muito o que discutir. No momento estamos, infelizmente, entre duas situações lamentáveis: não aproveitar a nossa vocação econômica natural ou abrir áreas para que empreendimentos se instalem sem um compromisso social com a cidade.
Algo tem que ser feito e a hora de decidir é agora.
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