Ao lado do ex-ministro Sarney Filho, Adriano é aclamado pela militância do PV durante o encontro do partido
Durante o Encontro Estadual do PV, realizado na tarde desta quinta-feira (21), no Auditório Fernando Falcão, na Assembleia Legislativa, a militância do partido indicou o deputado estadual Adriano Sarney para candidato a prefeito de São Luís na eleição de 2020. O encontro contou com a participação de dezenas de filiados, lideranças políticas e populares de todas as regiões do Maranhão e foi prestigiado pelo ex-ministro do Meio Ambiente, ex-deputado federal e atual secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Sarney Filho.
Em meios as discussões sobre a participação do PV no atual cenário política e sobre o futuro da sigla, os militantes foram unânimes ao defender uma candidatura própria do partido à sucessão municipal na capital maranhense, ano que vem. Adriano foi apontado como o o nome mais expressivo da legenda para disputar o pleito majoritário em São Luís.
O parlamentar recebeu a indicação com extrema satisfação e fez questão de expressar seu sentimento em suas redes sociais. “É com muito orgulho que anúncio a vocês a minha indicação pela militância do meu partido para disputar as eleições do ano que vem”, escreveu.
Trajetória
Exercendo o seu segundo mandato consecutivo na Assembleia Legislativa, Adriano Sarney foi o deputado mais votado da oposição na última eleição, com 50.679 votos.
Militantes levaram faixar para declarar seu apoio à pré-candidatura de Adriano a prefeito de São Luís
Nos últimos meses, o parlamentar, que já confirmou sucessivas vezes sua vontade de disputar a prefeitura, vem percorrendo diversos bairros da capital maranhense para manter contato com as comunidades, conhecer de perto os problemas, em diferentes áreas, e sugerir soluções.
Em seu gabinete, também costuma receber lideranças políticas e populares dispostas a apoiar o seu projeto eleitoral, o que, a cada dia, o seu entusiasmo e determinação.
Prefeito de Santa Luzia do Paruá, Plácido Holanda, com o governador Flávio Dino
Crianças que estudam em uma escola pública municipal de Santa Luzia do Paruá, a 392 quilômetros de São Luís, estão à míngua. Contrariando a legislação que rege a educação, que determina o fornecimento de merenda escolar de qualidade e nutritiva, a referida unidade de ensino oferece aos estudantes alimentos em quantidade ínfima, como se fossem migalhas.
Todos os dias, a cada intervalo, os alunos do ensino fundamental menor são obrigados a fazer fila para receber um copo de suco e um mísero biscoito água e sal, tipo cream cracker. Quanta humilhação!
São Luís foi um dos municípios que aderiram e foram contemplados pelo Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, do Ministério da Educação (MEC). Ao todo, 23 estados e o Distrito Federal ganharão unidades de ensino do programa, idealizado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Apenas Piauí, Sergipe e Espírito Santo ficaram de fora da iniciativa.
A rede estadual de ensino do Maranhão, por recusa do governador Flávio Dino (PCdoB), não terá nenhuma escola cívico-militar financiada pelo MEC. A inclusão da capital maranhense no programa se deu por meio de um pedido de adesão feito pela Prefeitura de São Luís ao Governo Federal, que em entrevista coletiva concedida hoje, em Brasília, divulgou as localidades contempladas, mas não deu informações sobre escola local, como bairro, número de vagas, valor do financiamento, dentre outros detalhes.
Ao todo, mais de 600 municípios brasileiros se candidataram a receber o projeto-piloto das escolas cívico-militares no formato idealizado por Bolsonaro, que começarão a funcionar já no ano letivo de 2020. Após a seleção, foi definida a implantação de 54 instituições de ensino do programa. A adesão ao programa foi e continua a ser voluntária.
Parceria
A parceria do MEC com o Ministério da Defesa, que busca promover um salto na qualidade educacional do Brasil, vai ser implementada em 38 escolas estaduais e 16 municipais. Cerca de 1.000 militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares da ativa vão atuar na gestão educacional das instituições.
A região Norte será contemplada com 19 escolas. No Sul, serão 12 unidades e no Centro-Oeste, 10 instituições farão parte do programa. Além disso, outras oito escolas estarão no Nordeste e cinco no Sudeste.
Em 2020, o MEC destinará R$ 54 milhões para levar a gestão de excelência cívico-militar para 54 escolas, sendo R$ 1 milhão por instituição de ensino. São dois modelos. Em um, de disponibilização de pessoal, o MEC repassará R$ 28 milhões para o Ministério da Defesa arcar com os pagamentos dos militares da reserva das Forças Armadas. Os outros R$ 26 milhões vão para o governo local aplicar nas infraestruturas das unidades com materiais escolares e pequenas reformas — nestas escolas, atuarão policiais e bombeiros militares.
Critérios
Balanço das adesões ao programa foi apresentado em entrevista coletiva, em Brasília
A seleção técnica do MEC foi realizada com critérios eliminatórios e classificatórios estipulados para dar objetividade ao processo de escolha. As regras estão em portaria publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União (DOU). Dessa forma, foram eliminados municípios que não encaminharam a adesão assinada pelo prefeito e com número baixo ou sem militares da reserva residindo na cidade.
Além disso, foram considerados classificatórios no processo de escolha dos municípios:
ser capital do estado ou pertencer à região metropolitana;
estar situado na faixa de fronteira;
faixa populacional, considerando a realidade estadual.
Em caso de empate, o ministério considerou prioritários os municípios mais populosos dentro de cada estado. O objetivo foi alcançar um número maior de escolas públicas com matrículas entre 500 e 1.000, além de áreas em situação de vulnerabilidade social.
Capacitação
De militares a gestores, todos os envolvidos com o programa das escolas cívico-militares passarão por uma capacitação promovida pelo MEC. Antes do início das aulas, pontos focais das secretarias de Educação estaduais e municipais, diretores, professores, militares e profissionais de educação participarão de uma formação presencial e/ou a distância.
Entre os temas que serão abordados estão o projeto político-pedagógico, as normas de conduta, avaliação e supervisão escolar, além da apresentação das regras de funcionamento das escolas e as atribuições de cada profissional.
Convite da Câmara de Mirinzal para a homenagem ao juiz federal José Carlos Madeira
O juiz federal José Carlos Madeira, receberá, nessa sexta-feira (22), às 9h, o Título de “Cidadão Mirinzalense”, no município de Mirinzal, localizado no norte do Maranhão. A solenidade ocorrerá na Câmara de Vereadores da cidade.
Nascido em São Luís, o juiz José Carlos Madeira, como é mais conhecido, tem uma história sólida com Mirinzal desde 1987, data em que foi contratado pelo presidente da Câmara Municipal, como advogado. Na ocasião, ele conheceu Mara Ruth Vieira, com quem se casou e tem três filhos.
De lá para cá Dr. José Carlos Madeira cultiva uma estreita relação com o município. “Mirinzal passou a fazer parte da minha vida e da vida da minha família. Em Mirinzal passei muitos carnavais, muitas festas de São João e muitos finais de ano”, destaca o magistrado.
Como resultado da relação com Mirinzal, José Carlos Madeira consolidou amizades e ganhou o respeito da população e de lideranças políticas de todas as vertentes. “Durante todo este tempo passei a fazer parte da vida de Mirinzal e Mirinzal da minha vida”, enfatiza o juiz.
A concessão do Título de Cidadão de Mirinzal tem um forte significado para o juiz José Carlos Madeira. Segundo ele, é um gesto de reconhecimento ao amor que nutre pela cidade. “Receber o Título de Cidadão de Mirinzal será um momento de celebração; celebrarei o amor que tenho pela cidade e pela sua gente! Serei, agora, mirinzalense!”, comemora o novo cidadão.
UPA da Cidade Operária: clima de pânico entre servidores com demissões
Profissionais que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Operária estão em pânico por causa da demissão em massa iniciada ontem e que atinge várias funções. É o terceiro caso de redução do quadro de servidores da saúde, dois deles relacionados diretamente ao sistema público estadual, noticiado pelo blog em uma semana (relembre aqui e aqui).
Oito funcionários, entre porteiros, técnicos de enfermagem, enfermeiro, serviços gerais, recepcionistas e até um coordenador, foram demitidos ontem na UPA da Cidade Operária. Segundo fonte do blog na unidade, o clima está tenso entre os profissionais, que são vinculados ao Instituto de Apoio ao Desenvolvimento da Vida Humana (IADVH), o mesmo que atua na UPA do Araçagi.
Os desligamentos deixaram alarmados todos os outros servidores que continuam exercendo suas funções. Isso porque circula a informação de que haverá mais desligamentos.
Férias vencidas
Os profissionais de saúde lotados na UPA da Cidade Operária informam que em cinco anos de trabalho na unidade, já foram vinculados a duas empresas e denunciam que ambas lhes aplicaram calotes, desrespeitando, inclusive, direitos trabalhistas. “Esta última (IADVH) entrou em abril só para demitir as pessoas”, lamenta um servidor da UPA, acrescentando que em cinco anos de trabalho cada funcionário gozou apenas um período de férias.
Outro motivo de preocupação é que a demissão em massa pode agravar o desmonte e o sucateamento da saúde pública estadual. Triste realidade.
Deputado Wellington expôs incoerência de Flávio Dino na questão da reforma previdenciária estadual
Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Wellington do Curso foi o primeiro parlamentar a se posicionar contra o Projeto de Lei do Governo do Maranhão que prevê uma reforma na previdência estadual. Dentre as mudanças, a alíquota descontada no salário dos servidores para o pagamento da previdência deve subir de 11% para 14%.
Ao afirmar ser contra tal medida, Wellington repudiou a forma silenciosa com a qual Flávio Dino encaminhou o Projeto e, com ele, o pedido de urgência na votação.
“Esse é o Flávio Dino que a gente já conhece: o que fala uma coisa na propaganda, mas na realidade faz o diferente. O mesmo governador que tanto criticou a Reforma da Previdência, agora manda um Projeto para a Assembleia, da noite para o dia, pede urgência e ainda quer aumentar para 14% a alíquota da contribuição dos servidores. Se pelo menos tivesse concedido algum reajuste aos servidores públicos nos últimos 5 anos, o impacto negativo nem seria tão grande. No entanto, num dia Flávio Dino crítica Bolsonaro, no outro prejudica servidores. Nosso voto é contra essa reforma, que sequer foi discutida com os servidores do Maranhão. Se Flávio Dino pensa que pode contar com meu apoio para desrespeitar os servidores, ele está muito enganado. Sigo firme em defesa desses homens e mulheres que tanto fazem pelo desenvolvimento do Maranhão e estão sendo, cada vez mais, massacrados”, disse Wellington.
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