Wellington do Curso cobra conclusão das obras de reforma de escola do Estado em Trizidela do Vale

Reforma iniciada na escola em 2018 segue inacabada, enquanto alunos estudam em salão paroquial

Na sessão plenária desta segunda-feira (9), o deputado estadual Wellington do Curso se pronunciou sobre a grave denúncia quanto ao descaso por parte do governador Flávio Dino em relação às escolas em Trizidela do Vale. A denúncia tem como fundamento a situação do Centro de Ensino Newton Bello, que está em reforma desde julho de 2018, mas até o presente momento segue em estado de abandono.

Carteiras escolares amontoadas em um dos compartimentos da unidade de ensino

Além de cobrar esclarecimento, o deputado Wellington do Curso também encaminhou proposição ao governador Flávio Dino solicitando que adote providências em caráter de urgência.

Deputado Wellington atendeu apelo de vereadores e foi inspecionar o problema in loco

“Estivemos na cidade de Trizidela do Vale e a solicitação que aqui apresentamos é de estudantes e professores que sofrem com a reforma da escola que nunca é finalizada. A reforma começou em julho de 2018 e, até hoje, nada foi entregue. Já fizemos as solicitações e cobramos explicações sobre essa reforma que só existe na propaganda. Na realidade, as escolas são dignas sim, mas de pena”, disse Wellington.

Assista:

Câmara Municipal de São Luís comemora 400 anos de história

Osmar Filho entrega certificado ao ex-vereador José Joaquim, que integrou o plenário da Casa por sucessivos mandatos

A Câmara Municipal de São Luís completou hoje, dia 9 de dezembro, 400 anos de existência.

Desde a sua fundação, em 1916, até sua configuração atual, o Poder Legislativo Municipal participou ativamente das transformações ocorridas na vida social e política da cidade.

Para marcar essa importante data, a Casa promove neste mês uma programação especial, que iniciou na última sexta-feira (6), com uma sessão especial no Senado Federal, a pedido do senador Weverton (PDT-MA).

As comemorações pelo quarto centenário do Legislativo ludovicense tiveram continuidade nesta segunda-feira (9), com uma sessão solene que serviu para homenagear personagens que fizeram parte dessa história como, por exemplo, o ex-vereador José Joaquim (PSDB) e o desembargador aposentado Milson Coutinho, autor do livro “Legislaturas, Legisladores e Presidentes da Câmara Municipal de São Luís em Quatro Séculos”.

O presidente da Casa, vereador Osmar Filho (PDT), que comandou a solenidade especial, destacou em seu discurso que um dos principais objetivos de sua gestão é tornar a Câmara Municipal um órgão de referência, que visa aproximar as pessoas do exercício do poder. O chefe do legislativo afirmou ainda que ao longo da história, a Casa sempre esteve atenta às necessidades da comunidade, que sempre foi um dos principais objetivos do órgão.

Osmar Filho disse que em sua gestão procura tornar a Câmara um órgão de referência

“A atual legislatura foi brindada com uma data tão relevante para o Poder Legislativo Municipal e para comemorar em grande estilo montamos uma programação com uma série de eventos que enaltecem sua rica e produtiva história e sua contribuição para a cidade”, afirmou. “Contar a trajetória da Câmara é reavivar sua história e seu compromisso com a cidadania, além do seu relevante papel na política local e nacional, por intermédio de suas atribuições documentadas ao longo dos quatro séculos de existência”, completou Osmar.

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA

O clima de animação da manhã festiva foi acentuado nos discursos de vários vereadores que destacaram a importância do quarto centenário da Câmara de São Luís. Os vereadores Genival Alves (PTRB), Pavão Filho (PDT), Francisco Carvalho (PSL), Cezar Bombeiro (PSD) e Marcial Lima (PRTB) foram alguns dos parlamentares que se manifestaram na tribuna para destacar a grande importância da Casa na construção da democracia.

“Se hoje a democracia é uma regra, e não exceção, devemos a esta Casa, que ajudou a difundir os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade”, disse Genival Alves.

Por sua vez, Pavão Filho, fez questão de destacar a verdadeira demonstração do Legislativo Municipal na construção da cidadania em São Luís, por meio dos ideais de igualdade, liberdade e fraternidade. “Sem dúvida nenhuma a celebração do quarto centenário da Câmara será um momento importantíssimo à capital de nosso Estado, pois sintetiza a luta por uma sociedade mais justa, mais democrática e mais cidadã”, disse o líder do governo na Casa.

O vereador Cezar Bombeiro, que é autor da proposta que pede a implantação de um espaço reservado à construção de uma biblioteca do Legislativo, para que a população tenha conhecimento da história do parlamento da capital maranhense, afirmou que é um privilegio poder fazer parte desse momento histórico para a Casa.

“Comemorar os 400 anos deste Parlamento será uma demonstração de reconhecimento aos que contribuíram para esse momento ímpar. A minha proposta de criar a biblioteca legislativa surgiu neste sentido: fazer com que a sociedade tenha acesso ao acervo histórico de fundação desta instituição”, argumentou o líder do PSD.

DE ESTÁCIO A OSMAR

Plenário e galeria da Câmara Municipal ficaram lotados durante a solenidade

Mais cedo, em entrevista ao Programa Câmara News, o vereador Francisco Chaguinhas (PP), já havia destacado a data histórica da Casa de Leis, enfatizando que essa é uma homenagem para a cidade. “A Câmara começou com Simão Estácio da Silveira e hoje tem à frente o vereador Osmar Filho, um jovem com visão empreendedora que começou desempenhando uma excelente gestão. Tenho certeza que os 400 anos de fundação desta Casa será uma programação importante. E que seja cada vez mais agradável à população que sempre busca uma cidade melhor para se viver”, finalizou.

AUTORIDADES PRESENTES

A sessão solene foi bastante concorrida e contou com a presença de diversas autoridades do município. O secretário Municipal de Assuntos Parlamentares, Raimundo Nonato Silva Júnior – Nonato Chocolate como é conhecido, representou o prefeito Edivaldo Júnior no ato solene.

Homenagem – Durante a sessão solene, a Câmara entregou ao ex-vereador José Joaquim, uma medalha em reconhecimento aos trabalhos prestados na Casa. Ele representou todos os ex-parlamentares que passaram pelo legislativo municipal e tiveram brilhante atuação no plenário Simão Estácio da Silveira, em homenagem ao seu primeiro vereador.

PANORAMA HISTÓRICO

O historiador e desembargador aposentado Nilson Coutinho foi um dos homenageados no quarto centenário da Câmara

A Câmara Municipal de São Luís foi instalada de forma efetiva em 1619, após a expulsão dos franceses, com a chegada de 200 casais açorianos. Por determinação do general Alexandre de Moura, foi doada uma légua de terra para a instalação da futura Câmara, o que iria ocorrer no governo do Capitão-mor Felipe Diogo da Costa Machado (1619-1622).

No período colonial, as câmaras municipais eram responsáveis pela manutenção da ordem e administração das vilas e cidades dos domínios coloniais de Portugal. Cabia a elas a coleta de impostos, regular o exercício de profissões e ofícios, regular o comércio, cuidar da preservação do patrimônio público, criar e gerenciar prisões, etc.

Até o século XVII, era composta por dois juízes ordinários, três vereadores e um procurador. A partir do século XVIII, surgiu o cargo de juiz de fora. No processo de eleição dos três cargos, os denominados homens-bons (normalmente proprietários de terra) escolhiam os eleitores e estes elegiam os membros da Câmara. Outros cargos que auxiliavam os membros da Câmara na administração da cidade eram: escrivão, almotacés, tesoureiro, alcaide, porteiro, afilador, arruador, dentre outros.

Atualmente, a Câmara Municipal fica localiza na Rua da Estrela, no Centro da cidade. Há um projeto de transferência da sede para o prédio da antiga Fábrica São Luís, mas a obra depende de recursos financeiros e autorização do IPHAN. No passado, funcionava no Palácio de La Ravardière, atual sede da Prefeitura de São Luís.

Sérgio Moro autoriza envio da Força Nacional ao Maranhão após morte de dois indígenas

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou o envio de homens da Força Nacional à região de Jenipapo dos Vieiras, no Maranhão, onde dois indígenas da etnia Guajajara foram mortos em um ataque, no último sábado (7), cuja autoria ainda é desconhecida. Outros índios ficaram feridos no atentado.

A PF instaurou inquérito para apurar as circunstâncias das duas mortes no mesmo dia do atentado.

Em sua conta no Twitter, Moro informa que a Polícia Federal vai investigar o crime e que a Força Nacional terá a missão de evitar novos conflitos na área. A tropa permanecerá na região por 90 dias.

Governo Flávio Dino inicia demissão em massa de 2 mil trabalhadores da saúde, denuncia sindicato

Hospital Geral é uma das unidades afetadas pela demissão em massa na saúde

O governo Flávio Dino (PCdoB) deu início, há duas semanas, a uma demissão em massa recorde na área de saúde. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Maranhão (Sindsaude), serão mandados embora nada menos do que 2 mil trabalhadores, entre porteiros, técnicos de enfermagem, enfermeiros, serviços gerais, recepcionistas, motoristas, maqueiros, coordenadores e até médicos. O plano, classificado como maligno pela categoria, está sendo executado de forma gradativa pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH).

A presidente do Sindsaude, Dulce Sarmento, defendeu a mobilização da classe para tentar fazer cessar as demissões, que, segundo apurou o blog, já atingiram as UPAs do Araçagi e da Cidade Operária e o Hospital Geral (Hospital de Câncer). A sindicalista mostrou-se disposta a liderar um ato em apoio aos profissionais demitidos e aos que ainda serão demitidos, mas condiciou o movimento à adesão maciça da classe à causa, algo que diz não estar acontecendo.

Dulce Sarmento lamentou o que chamou de desânimo dos trabalhadores diante dos desligamentos e da negação de direitos trabalhistas. Em áudio enviado à categoria, via WhatsApp, ela afirmou que estaria disposta a ir ao hospital (Geral) e a chamar a imprensa para denunciar a grave situação se tivesse a certeza de que todos os trabalhadores que estão sendo demitidos e os demais que estão sob ameaça de demissão marchassem juntos na luta.

“A gente faria logo um movimento na porta do hospital e talvez assim as demissões parassem. Mas o trabalhador está tão pra baixo. Me passaram a informação de que se ajeitassem as escalas e se fosse pago o adicional de 40% de insalubridade estaria tudo bem, apesar de não estar nada bem, sem aumento, sem nenhuma perspectiva, do jeito que eles (o governo) bem entendem”, ponderou, confirmando a cruel previsão de demissão em massa de mais de dois mil servidores da saúde.

Renúncia

A presidente do Sindsaude considerou inadmissível a renúncia de direitos por parte dos trabalhadores, que parecem abrir mão de tudo, até da dignidade, para se submeter aos abusos e às arbitrariedades. “Então, não tem como. Eu, particularmente, estou me sentindo presa, amarrada em uma camisa de força, só ouvindo os queixumes, enquanto estão demitindo tantos e a gente sem poder fazer nada, porque o sindicato só pode fazer alguma coisa se o trabalhador der suporte, sem o trabalhador não tem condição”, lamentou.

“Vocês podem até dizer que o sindicato não serve para nada, não presta, não faz nada, mas é isso. Eu gostaria muito de ir ao Hospital Geral ver todos os trabalhadores que foram demitidos e os que ainda serão demitidos”, assinalou, para, em seguida, apontar a mobilização como única esperança. “As demissões não vão parar por aí pelo que a gente está vendo, mas, se a gente fizer um levante, aí a gente consegue, caso contrário, não tem como. É assistir todo dia um companheiro ser demitido”, lastimou-se.

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