Incautos preconceituosos

Por Adriano Sarney*

Adriano argumenta que miscigenação torna injustificável o preconceito racial

Por sentir na “pele” a rotulação atribuída ao meu sobrenome, a dificuldade de ser ouvido por alguns, de construir uma história própria e de expor ideias de forma imparcial, me interesso e estudo a problemática do PRECONCEITO de perto. O desejo de trabalhar pelo meu estado, o Maranhão, me faz aceitar e encarar o jogo político rasteiro de estereótipos arquitetados por profissionais do marketing e difundidos para as massas. Combater qualquer forma de prejulgamento é uma luta árdua, como já venho relatando em vários artigos publicados nesta coluna. No entanto, não existe nada mais revoltante do que o preconceito racial, principalmente no Brasil, um país mestiço e que tem na diversidade um de seus maiores ativos.

Ora, se a grande maioria dos brasileiros é descendente de negros e/ou índios, qual a lógica de ainda existir preconceito racial ou, ainda pior, racismo no país? Algo que sempre me chamou atenção são os mais de 45% dos brasileiros que se declaram brancos ao IBGE. Muitos que aqui se consideram brancos são chamados de latinos nos Estados Unidos e na Europa.

Mas na verdade são mestiços ou, segundo o IBGE, pardos, pois tem “variadas ascendências étnicas”. A minha ancestralidade, por exemplo, é fruto da composição africana, européia e indígena. Na linha européia, a minha predominância é portuguesa, que, por sua vez, tem forte influencia moura (povos oriundos do Norte da África). Assim como eu, tenho a convicção que a nossa população, em sua grande maioria, é formada por pardos. Temos descendência africana, indígena e européia, não podemos nos colocar em uma categoria que poderia nos definir como brancos no sentido daqueles cuja linhagem é composta apenas por europeus. No Maranhão então nem se fala. No entanto, quando os brasileiros são questionados pelo IBGE, cometem um erro de concepção, muitas vezes influenciado pelo preconceito inconsciente, falta de informação, desconhecimento da história e negação de nossa forte miscigenação.

Presenciei uma vez, estarrecido, um incauto criticar os negros. Apesar da já latente ignorância do indivíduo, soma-se à isso o fato dele mesmo ser visivelmente um mestiço, de pele bem morena. Ele certamente seria considerado negro nos Estados Unidos ou na Europa. Como já expliquei em outros artigos, o preconceito, por ser uma crença pessoal, é difícil de punir. As leis brasileiras conseguem atingir apenas os atos de discriminação e racismo, ou seja, o preconceito quando se torna uma ação.

Pode-se provar uma agressão ou uma rejeição de emprego ou matrícula, mas jamais o que se passa na cabeça de um indivíduo.

A problemática do preconceito racial é tão complexa que, aparentemente, vai além da própria linhagem, característica física, identidade e antepassados de um indivíduo. Ela está no cerne de uma sociedade desinformada e egocentrista. Parafraseando Nelson Mandela, “ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.” Deixo as últimas palavras com Mandela.

*Deputado estadual

Alunos e professores da Universidade Ceuma ganham prêmio de honra ao mérito no III Simpósio Internacional Nordestino de Neurociências, Nutrição e Desenvolvimento Humano

Acadêmicos e professores da Universidade Ceuma exibem premiações conquistadas no simpósio internacional

Alunos e docentes recebem prêmio de honra ao mérito no III Simpósio Internacional Nordestino em Neurociências, Nutrição e Desenvolvimento Humano (NeuroNutri 2019 – Nutricion, Brain and Behavior), realizado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O destaque foi o trabalho intitulado “Impactos da constituição alimentar em condições de contaminação ocupacional por pesticidas”,da acadêmica do curso de Biomedicina Ylana Silva, sob orientação da profa. Dra. Eliza Lacerda.

Outro ponto positivo foi a entrega da medalha Prof. Octávio de Freitas, de melhor pôster, para o trabalho intitulado
“Avaliação dos distúrbios gastrointestinais e alergias alimentares em crianças autistas de São Luís – MA”, da egressa de Nutrição Gracielle Cristina Lima Pereira, sob orientação da profa. Ma. Adrielle Zagmignan.

O prêmio é mais uma conquista que desmonnstra a excelência da Universidade Ceuma ao aplicar na prática os conhecimentos repassados aos acadêmicos em sala de aula. Também é uma prova inconteste da eficiência da preparação dos estudantes para o ingresso no concorrido mercado de trabalho.

Adjunto da Articulação Política de Flávio Dino incomodado com penetração de Braide entre evangélicos

Eduardo Braide esteve no culto acompanhado do colega deputado federal Pastor Gildenemyr

O secretário-adjunto de Comunicação e Articulação Política do governo Flávio Dino (PCdoB), Ednaldo Neves, não consegue esconder sua preocupação com os movimentos do deputado federal e pré-candidato a prefeito de São Luís Eduardo Braide (Podemos) na pré-campanha. Aparentemente aflito com a penetração do parlamentar e prefeiturável no segmento evangélico, ele tratou com desdém, nas redes sociais, a recente presença de Braide em um culto da Assembleia de Deus.

Fazendo coro de pouco caso ao comentário de uma internauta que afirmou que o pré-candidato entrou no culto “de penetra”, mesmo estando acompanhado do também deputado federal e pastor Gildenemyr (PL), Neves postou, logo em seguida: “sério?”, expressão interrogativa comumente usada quando alguém quer se referir com deboche a outra(s) pessoa(a) ou a determinada situação.

Ednaldo Neves perguntou, em tom jogos, se Braide entrara de penetra no culto evangélico, como afirmou internauta

Demonstrando extremo interesse em relação à sucessão municipal na capital, Neves parece estar sofrendo por antecipação com o favoritismo de Braide na disputa e tenta desqualificar as movimentações do adversário do seu grupo.

Hoje secretário-adjunto do governo Flávio Dino, Ednaldo Neves, que já foi candidato laranja em eleição passada, mostra que continua disposto a fazer o serviço sujo

Para alguém que já se sujeitou ao papel de candidato laranja em uma eleição passada e foi premiado com um espaço de destaque nos porões do poder, Ednaldo Neves dá mostras de que continua disposto a fazer o trabalho sujo.

Lei de autoria do deputado Wellington que protege gestantes participantes de concursos públicos é sancionada

Foi sancionada a lei 11.189/2019, de autoria do deputado estadual Wellington do Curso que dispõe sobre a proteção às gestantes participantes de concursos públicos realizados pelos poderes públicos do Estado do Maranhão.

A lei tem como objetivo assegurar que os processos seletivos, onde exijam exame de capacitação física, seja proibido o desligamento e/ou a exclusão da candidata que comprovar a gravidez, evitando riscos à saúde da candidata e da criança em sua gestação.

“A lei 11.189, de nossa autoria, tem como principal objetivo proteger as gestantes participantes de concursos públicos realizados pelos poderes públicos estaduais, assegurando a permanência das mesmas nos casos em que se exigir exame de capacitação física. Por meio da nossa lei, buscamos fazer com que todos, juntos, encarem essa missão de proteger as gestantes e consequentemente, assegurar os direitos da mulher. Continuamos na luta permanente em defesa dos maranhenses que buscam uma vaga no serviço público por meio de concurso.” Disse o professor e deputado Wellington.

É hoje!!! Afoxé com Acarajé na Cozinha Ancestral

O Quintal da Cozinha Ancestral está se revelando como um lindo espaço de encontros, embaixo do abacateiro, ao redor do fogão de barro.

Neste sábado, dia 18, a partir das 12h, bem na hora do almoço, nossa irmã Célia Sampaio tocará os tambores acompanhada pelos guardiões da música sagrada do Ilê Axé Alagbedê Olodumare, e músicos convidados, para um lindo Afoxé em homenagem aos Orixás, e em especial a Oxum.

E como na nossa Cozinha a gente faz tudo comendo, o fogo do nosso Fogão de Barro estará aceso para fritar Acarajé.

Funcionaremos normalmente para o almoço, e ofertaremos esse Afoxé pra quem quiser chegar.

Você pode colaborar voluntariamente com o Afoxé com qualquer valor monetário.

Os Acarajés estarão à venda por R$10, recheados com vatapá e vinagrete de camarão.

Cola junto, que o babado é certo!

Localização: Avenida Beira-Mar, 384 (Ao lado Posto, Residência Amarela)

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