Prefeitura de Caxias fomenta setor industrial e agroindústria será implantada no município

A Prefeitura de Caxias está em avançadas tratativas para a implantação de uma Agroindústria, uma Fecularia, que utiliza a Fécula como matéria-prima, para a fabricação de centenas de produtos à base da Mandioca. O prefeito de Caxias, Fábio Gentil, e o representante do empreendimento pernambucano (CIBUS), que será implantado no município, estiveram reunidos nessa quinta-feira (11), para alinhar um cronograma de trabalho, que faz parte de uma parceria entre o setor público e o setor privado, que vai beneficiar também a agricultura familiar do município de Caxias (MA).

“A gente pretende desenvolver uma agroindústria de Fécula, uma Fecularia. A gente veio apresentar ao prefeito o projeto. Já sondamos em todo o estado do Maranhão, mas a cidade de Caxias é a cidade que a gente gostaria de se instalar. Estamos apresentando à Prefeitura as alternativas que a gente tem. Vamos dar os passos para viabilizar esse empreendimento aqui para Caxias (MA)”, adianta Rodrigo Dantas, empresário.

“São recursos que irão direcionar os investimentos principalmente aos agricultores. As cervejarias estão fabricando suas cervejas à base de mandioca, e a nossa produção será ampliada. Os nossos agricultores irão trabalhar, para que tenham a certeza de que a sua produção será adquirida pela empresa. Nós abrimos a primeira roda de conversa. É um investimento muito importante ao município de Caxias, com um projeto de imediato junto ao governo do Estado que dará todo o suporte necessário. E, os empreendedores que já querem de imediato verificar a área para implantar uma grande indústria, já podem conversar com os agricultores o mais rápido possível, para que eles possam se preparar. Para que no próximo ano, a gente tenha a produção da Fécula, o mais rápido possível”, destaca Fábio Gentil, prefeito de Caxias (MA).

A gestão municipal, ao articular este investimento, quer ingressar na rota do desenvolvimento aliado à sustentabilidade, mas também pensando na competitividade econômica. A Prefeitura quer trabalhar o investimento agroindustrial, abraçando a agricultura familiar como uma das principais parceiras no desenvolvimento do município.

O Prefeito de Caxias, Fábio Gentil, lembra que este investimento colabora ainda, para dar uma resposta à sociedade, e sinalizar esperanças para os caxienses como saída sustentável do ponto de vista econômico, aliado à responsabilidade ambiental, diante do contexto da pandemia, que está impactando na atividade econômica urbana e rural.

“A agroindústria de Fecularia, é uma indústria que demanda muita mão de obra. Então, ela deve gerar não diretamente, mas no campo um grande número de empregos. Isso movimenta o posto, o hotel, o restaurante e, a agricultura familiar. E, esse projeto tem uma âncora da Ambev, da Cerveja Magnífica.

“Tenho certeza que o nosso estado é bem promissor nesse aspecto, cabia ao município trabalhar esse conjunto para que a gente pudesse alinhar esse conjunto: Governo do Estado, Prefeitura, população e empresa. Agora é continuar trabalhando para que esse sonho se torne realidade o mais rápido possível”, afirma Fábio Gentil, Prefeito de Caxias (MA).

Cerca elétrica é considerada um dos maiores causadores de acidentes envolvendo energia elétrica

Pensando em alertar sobre os riscos e prevenir acidentes que envolvam choques elétricos, a Equatorial Maranhão orienta como evitar acidentes que em alguns casos, podem fazer vítimas fatais. Segundo o último anuário estatístico de acidentes de origem elétrica da ABRACOPEL (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), no Brasil, dos 1.662 acidentes de origem elétrica, 56% foram causados por choques. Desses, 697 foram fatais, sendo 287 no Nordeste e 24 deles no estado do Maranhão. Em São Luís, no último ano o SAMU recebeu 29 chamados de acidentes causados por choque elétrico. O estudo também mostra que as maiores causas de mortes em residências são: fio partido em ambiente interno (em primeiro lugar com 99 ocorrências), eletrodomésticos (57 ocorrências) e cerca elétrica (38 ocorrências).

Abaixo, algumas orientações de segurança da Equatorial Maranhão sobre cercas elétricas:

  • A recomendação principal é jamais fazer esse tipo de instalação improvisada. Procure uma empresa especializada que faça esse serviço para assegurar que tudo seja feito seguindo aos critérios técnicos essenciais para o funcionamento seguro, com material de qualidade e certificações necessárias;
  • Instalar cercas eletrificadas de forma irregular e que colocam em risco a vida de pessoas e animais é crime e o proprietário pode responder em caso de ocorrência de acidentes;
  • Em casos de curto circuito, não tente resolver sozinho, pois o risco de levar uma descarga elétrica é muito grande. O melhor a se fazer é chamar a empresa especializada para a manutenção da cerca elétrica;
  • Caso alguma pipa, galhos ou outros objetos caiam sobre a cerca, a recomendação é desliga-la antes de retirar o objeto;
  • As cercas elétricas devem ser devidamente sinalizadas de forma que evitem o toque acidental de pessoas desavisadas. Nunca devem ser instaladas em altura inferior a 2 metros e meio (2,5 m).

A Equatorial orienta ainda que se alguém for vítima de choque elétrico dentro da unidade consumidora, não se deve tentar tocar na pessoa que está recebendo a descarga.

A melhor forma de ajudar é desligar o disjuntor ou a chave geral e ligar para emergência no 193 ou 192. Se o acidente for em via pública, além das orientações já mencionadas, é preciso acionar a distribuidora pelo telefone 116 para que seja feito o desligamento da energia.

“Já que Flávio Dino não respeita o decreto de sua própria autoria, quem vai fiscalizar e punir o governador?”, questiona o deputado Wellington do Curso

Após expor atos do governador Flávio Dino que promoveu, mais uma vez, aglomeração em meio à pandemia, o deputado estadual Wellington do Curso questionou, durante Sessão Remota da Assembleia Legislativa, a quem caberia a atribuição de punição em caso de descumprimento do decreto que estabelece novas medidas de restrição no Maranhão. O questionamento do parlamentar foi feito por meio das redes sociais e veio acompanhado de repúdio à recente atitude de Flávio Dino de reunir dezenas de pessoas para inaugurar uma praça em Paço do Lumiar.

Para o deputado Wellington, um decreto deve ser válido para todos, não podendo o governador do Estado seguir ileso em caso de descumprimento.

“Nos últimos dias, mostramos atos de Flávio Dino que promovem aglomeração e contrariam o decreto que está em vigência em combate ao coronavírus. Já que Flávio Dino não respeita o decreto de sua própria autoria, quem vai fiscalizar e punir o governador? O decreto que estabelece medidas restritivas e busca evitar aglomeração também alcança o governador do Estado. Já que é assim, por que ele reuniu dezenas de pessoas para inaugurar uma praça? Qual o caráter essencial da inauguração de uma praça? Deixo meu repúdio à hipocrisia de Flávio Dino e espero que providências sejam adotadas para limitar a irresponsabilidade do governador do Maranhão que, cada vez, mais se assemelha a um genocida”, disse o deputado Wellington.

Assista:

Caxias vacina idosos com idade a partir de 75 anos

Em mais uma etapa da vacinação contra a Covid-19, nessa quarta-feira dia 10 de março, a Prefeitura de Caxias iniciou a aplicação de doses em idosos com idade a partir de 75 anos.

A imunização ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Ginásio João Castelo, no Centro da cidade.

A recomendação é para que todos usem máscara e que haja apenas um acompanhante leve o idoso.

Os idosos devem estar munidos do Cartão do SUS ou CPF, documento com foto e comprovante de residência.

Bolsonaro reafirma que o Maranhão não usou bem recursos enviados pelo Governo Federal para o combate à Covid-19

Jair Bolsonaro citou nominalmente só o Maranhão como mais exemplo de investimento dos recursos enviados pelo seu governo para o enfrentamento à Covid-19

Em seu tradicional contato com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, na manhã dessa quarta-feira (10), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a afirmar que o Maranhão foi um dos estados que não fez bom uso dos recursos enviados pelo Governo Federal para combater a Covid-19.

“Enviamos bilhões de reais para estados e municípios. Alguns investiram. Outros não, infelizmente”, lamentou, citando nominalmente como mau exemplo apenas o Maranhão. “O governador lá pagou folha de salários, fez muita coisa, mas não investiu em saúde”, declarou.

Sobre os decretos de lockdown baixados em diversas regiões do país, ele observou que a medida extrema tomada na época deveria ter servido para que os governos estaduais e prefeituras preparassem os seus sistemas de saúde para atender a maior demanda de pacientes gerada pela pandemia do novo coronavírus. “A política de lockdown adotada ano passado não era para salvar vidas, era para que os hospitais se reequipassem”, ressaltou, dando a entender que algumas unidades da federação não fizeram o dever de casa.

Vacinas

Ao rebater críticas de que seu governo se mobilizou tardiamente para comprar vacinas contra a Covid-19, ele lembrou que ainda em agosto de 2020 determinou que fosse feita a primeira aquisição de imunizantes. “Fizemos a primeira compra de vacinas em 6 de agosto e o pessoal ainda fala que eu sou negacionista”, assinalou. “Amanhã (hoje), vou mostrar na live – transmitida sempre às quintas-feiras – o documento de compra e reportagem de um jornal que me acusa que compramos a vacina em agosto do ano passado”, prometeu.

Bolsonaro reiterou que o Governo Federal reservou R$ 20 bilhões para a compra de vacinas contra a Covid-19 e destacou que a primeira aquisição ocorreu mesmo sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com a ressalva de que as doses só seriam aplicadas depois da aprovação do órgão.

Em tempo: no dia 28 de fevereiro, o presidente da República divulgou, em suas redes sociais, um painel com dados financeiros sobre os recursos repassados pelo Governo Federal aos estados para investimento em ações contra a Covid-19. De acordo com a planilha, só para o Maranhão foram destinados R$ 36 bilhões, dos quais R$ 11,8 bilhões foram para pagamento do auxílio emergencial.

Flávio Dino reagiu com indignação aos dados financeiros sobre repasse ao Maranhão para combater a Covid-19 divulgados por Bolsonaro

As cifras foram contratadas raivosamente pelo governador Flávio Dino (PCdoB), que anunciou que processaria Bolsonaro por mentir. “Vamos ter que, mais uma vez, entrar na Justiça por essa vergonhosa fake news”, reagiu o comunista.

Estudo da Universidade Ceuma que analisa interação entre Covid-19, dengue, zika e chikungunya é selecionado pelo Governo Federal

Pesquisa pretende avaliar em escalas para determinar quais fatores configuram maior vulnerabilidade às populações

Ceci Nunes Carvalho, coordenadora de Pesquisa da Ceuma, é responsável pela integração dos programas de pós-graduação no projeto (Foto: arquivo pessoal)

Um grupo de pesquisadores do Maranhão se propõe a avaliar a interação entre a COVID-19 e arboviroses, ou seja, doenças virais transmitidas por mosquitos, como dengue, zika e chikungunya. O estudo é de professores da Universidade Ceuma, em São Luís, e foi selecionado no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) na Amazônia Legal.

O projeto vai avaliar essa interação em diferentes escalas — individuo, cidade e região —, determinando quais atributos, ambientais ou individuais, representam maior risco às populações. Quatro programas de pós-graduação (PPGs) da universidade, que tinham projetos separados, juntaram forças para realizar o estudo. São eles Biologia Microbiana, Meio Ambiente, Gestão de Programas e Serviços em Saúde e Odontologia.

Luís Cláudio Nascimento, coordenador do PPG em Biologia Microbiana da Ceuma, toma conta das análises celulares (Foto: arquivo pessoal)

Os  resultados obtidos permitirão aprofundar o conhecimento sobre o comportamento imunológico de populações em função do coronavírus, bem como subsidiarão a gestão pública no enfrentamento de eventos epidemiológicos simultâneos de COVID-19 e arboviroses”, diz Ceci Nunes Carvalho, coordenadora de Pesquisa da Universidade Ceuma.

Luís Cláudio Nascimento, coordenador do PPG em Biologia Microbiana da Ceuma, explica que será feita uma análise retrospectiva para determinar possíveis casos de coinfecção entre COVID-19 e as arboviroses. O estudo também inclui triagens sorológicas, para determinar quais pacientes diagnosticados com a COVID-19 já haviam sido infectados por algum arbovírus. “Determinados esses grupos, avaliaremos a resposta imunológica desses indivíduos em amostras de sangue e de saliva”, afirma.

Fabrício Brito Silva, pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Ceuma, fica à frente das análises espaciais dos dados (Foto: arquivo pessoal)

As escalas vão desde o olhar microscópico, em laboratório, até o de satélites. Essa parte será liderada por Fabrício Brito Silva, pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Universidade. “Outra questão em aberto é se diferentes populações possuem diferentes comportamentos epidemiológicos frente à ocorrência simultânea de doenças como arboviroses e COVID-19”, observa. “Dados epidemiológicos e dados ambientais, bem como técnicas de geoprocessamento, serão utilizados para a avaliação de padrões espaciais de desenvolvimento epidemiológico das arboviroses e COVID-19”, continua.

O projeto está em fase de implementação de bolsas de mestrado e doutorado. Há, portanto, um longo caminho a trilhar. Mas o planejamento já existe. “Esses resultados, em conjunto, permitirão elucidar questões imunológicas relacionadas à COVID-19, bem como permitirão o aprimoramento de políticas públicas adequadas para minimizar a vulnerabilidade da população amazônica”, afirma Rita de Cássia Miranda, coordenadora-adjunta do PPG em Meio Ambiente da Universidade Ceuma.

PDPG Amazônia Legal

Rita de Cássia Miranda, coordenadora-adjunta do PPG em Meio Ambiente da Ceuma, lidera a parte que analisa as modulações ambientais (Foto: arquivo pessoal)

O PDPG na Amazônia Legal vai incentivar o desenvolvimento dos programas de pós-graduação em áreas estratégicas na região da Amazônia Legal. Serão oferecidas 488 bolsas: 130 para mestrado, 90 para doutorado e 268 para pós-doutorado. O investimento em cada projeto será de R$627,2 mil, dos quais R$ 200 mil são destinados ao custeio. A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e o Maranhão.

A seleção considerou como áreas estratégicas a Biotecnologia, Biodiversidade, Conservação e Recuperação Ambiental, Saúde Pública, Doenças Tropicais e Tecnologias para o Trabalho em Saúde, Combate e Prevenção Voltados ao Enfrentamento de Epidemias, Engenharias, Tecnologia de Informação e Comunicação, Clima, Energia e Recursos Hídricos, Produção Animal e Vegetal Sustentável, e Diversidade Sociocultural, Sustentabilidade e Atividades Socioeconómicas.

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