
O ataque a ônibus e escolas no Maranhão levou o Ministério da Defesa a mobilizar 1.290 militares das Forças Armadas para garantir que o eleitor maranhense possa votar com tranquilidade. E, para conferir a operação, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o presidente do TSE, Gilmar Mendes, desembarcaram na capital São Luís.
Jungmann chegou primeiro e se deslocou para o 24• Batalhão de Infantaria Leve (BIL) do Exército, onde conversou com o comandante do BIL, tenente coronel Carlos Frederico Azevedo Pires. A Marinha também está atuando com 140 fuzileiros navais e o navio patrulha Guarujá, vindo de Belém (PA), está ao longo da costa.
O Exército tem 1.150 militares atuando no estado nesse 1• turno das eleições. A Aeronáutica mantém militares de prontidão que podem ser acionados a qualquer momento. A operação emprega 113 viaturas.
Do batalhão do Exército, Jungmann seguiu para a sede do TRE-MA para reunião com o presidente, desembargador Lourival Serejo. No meio da tarde, encontrou o presidente do TSE, Gilmar Mendes, para uma reunião privada, onde foi feita uma avaliação da situação no estado.
Desde o fim de setembro, presidiários do Complexo de Pedrinhas deram ordens para que criminosos fizessem ataques em diversos pontos do estado. A onda de violência levou a Justiça Eleitoral a pedir ao TSE apoio das Forças Armadas para garantia da votação e apuração em 52 localidades.
Na região nordeste, as Forças Armadas estão atuando na segurança do 1• turno das eleições em seis estados com cerca de 5,3 mil militares. Esse efetivo está distribuído em 238 localidades da região.
No Brasil, até o momento, o TSE solicitou prontidão das Forças Armadas em 488 localidades de 16 estados, sendo 102 de apoio logístico e 386 na área de segurança. Para atender esta requisição estão sendo empregados 25 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Também foram mobilizados 1.243 viaturas, 4 blindados, 90 embarcações, 1 Navio Patrulha e 30 aeronaves.
Fonte: Ministério da Defesa