Greve ilegal e apelação

Protesto de professores em frente ao prédio onde mora o prefeito foi desnecessário e soou como apelação
Protesto de professores em frente ao prédio onde mora o prefeito Edivaldo Júnior foi desnecessário e soou como apelação

Um dia após a Justiça ter decretado a ilegalidade da greve da categoria, professores da rede municipal de ensino ocuparam o trecho em frente ao edifício onde mora o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, no Calhau, para fazer um protesto desnecessário e, em alguns momentos, abusivo. Os educadores, sob a orientação do sindicato que representa a classe, montaram uma mesa de café da manhã e utilizaram um carro de som na intenção de chamar atenção para a sua causa, em meio ao vai e vem frenético de veículos e pedestres registrado no início da manhã.

A reação popular ao ato público foi um misto de apoio e desaprovação. Muitos não viram a manifestação com bons olhos, sobretudo os cidadãos que retornavam à rotina normal após oito dias de paralisação total do transporte.

A manifestação não chegou a reunir 100 professores. A grande maioria dos educadores que se mantêm de braços cruzados preferiu ficar em casa gozando a folga extra proporcionada pela paralisação, que hoje completa 14 dias.

Os docentes reivindicam reajuste salarial de 18%, mas a Prefeitura, alegando indisponibilidade financeira, oferece 8%, escalonado em três vezes. A concessão do aumento no percentual exigido pela categoria também violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita em 54% o gasto do Município com pessoal.

Se estão realmente comprometidos em resolver os problemas da educação municipal, a melhor forma de fazê-lo é retornando imediatamente à sala de aula para compensar o prejuízo causado aos mais 150 mil alunos que dependem do seu trabalho para vislumbrar um futuro melhor.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Busca

No Twitter

Posts recentes

Categorias

Comentários

Arquivos

Arquivos

Mais Blogs

Rolar para cima