Maranhão ganha estação para monitorar abalos sísmicos no Nordeste

A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR)coordenada pelo Observatório Nacional (ON/MCTI) com apoio do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), acaba de ser ampliada com a instalação de uma nova estação sismográfica no município de Estreito, no Maranhão. A estação, identificada pela sigla NBES, será operada pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LABSIS/UFRN), instituição que integra a RSBR e atua no monitoramento da atividade sísmica na região Nordeste do Brasil.

A instalação foi conduzida pelo geofísico Eduardo Menezes, do LABSIS, e contou com o apoio da Defesa Civil municipal e da Defesa Civil do Estado do Maranhão. A nova estação está localizada nas dependências da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL), fortalecendo o papel das instituições acadêmicas no esforço nacional de vigilância sísmica.

Equipamentos sismográficos instalados na Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL)

Segundo o Dr. Sergio Fontescoordenador da RSBR e pesquisador em geofísica do Observatório Nacional, a ampliação da rede é essencial para o aprimoramento do sistema brasileiro de monitoramento sísmico. “A expansão da RSBR aumenta nossa capacidade de detectar eventos sísmicos e fornecer informações rápidas e precisas às autoridades e à sociedade, contribuindo para a segurança e o conhecimento científico”, explica o pesquisador.

No mês de abril, o município de Floriano, no Piauítambém foi contemplado com uma nova estação da RSBR, demonstrando o compromisso contínuo com a cobertura sísmica do território nordestino.

Eduardo Menezes se reúne com Ten. Miranda, Ten. Cel. Walter Junior (coordenador da Defesa Civil Regional MA Sul) e Edneis Alves (Diretor da UEMASUL)

A RSBR é composta por quase 100 estações distribuídas por todo o país e tem como missão monitorar a sismicidade do território nacional, além de gerar dados fundamentais para o entendimento da atividade sísmica e da estrutura interna da Terra. Os dados captados são transmitidos em tempo real via satélite ou internet, armazenados pelas instituições participantes e analisados por sismólogos. Todos os dados gerados pelas estações da RSBR são públicos e podem ser acessados livremente pelo site rsbr.on.br.

Além do LABSIS e do ON, integram a RSBR o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) e o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (OBSIS/UnB).

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