Um homem trajado como hippie fumava um cigarro tranquilamente, hoje cedo, sentado na base que sustentou por décadas um dos bustos de intelectuais e personalidades maranhenses, na Praça do Pantheon. O flagrante foi feito pelo repórter fotográfico Biné Morais, da equipe do jornal O Estado do Maranhão.
Os bustos foram removidas por causa do abandono do logradouro, o que as deixavam expostas a atos de vandalismo e até mesmo furto. Depois de restauradas, as peças foram guardadas no Museu Histórico e Artístico do Maranhão, onde permanecem até hoje, sob a responsabilidade da Academia Maranhense de Letras (AML).
A Praça do Pantheon foi reformada recentemente pela Prefeitura de São Luís, mas, sem fiscalização, tornou-se um ambiente ainda mais propício ao ócio e a outras atividades que nada têm a ver com a cultura e a tradição histórica que um dia emanaram daquele ambiente.
5 comentários em “Menosprezo ao Pantheon”
Rapaz so se a fiscalização for Deus! por que a parte que cabe a Prefeitura foi feita: recuperação e entrega do espaço totalmente restaurado a sociedade. Se as pessoas nao tem educação para cuidar do que pertence a coletividade, nao tem boa iniciativa que dê jeito
Sr. Victor Noronha faço um pergunta vc. já viajou para outro esta do Brasil de ferias nunca observou que nos locais como praças e demais locais públicos existem policiamento para manter a ordem dos locais agora vc. vem com esta sua posição ou é esta desconhecendo a posição da prefeitura que fez o seu lado da reforma mais também tem botar a sua guarda municipal para evitar os vandalos destruir o que foi restaurado.
Se retirarem o hippie de lá, o povo dos Direitos Humanos falta matar os guardas. Ou seja: pouco resta a se fazer.
Se coloca a guarda pra fiscalizar vao dizer que estao atrapalhando, se nao colocam, vao reclamar tambem. Esse povo nao sabe o que quer. O importante é cada um fazer sua parte pra conservar a cidade.
Toda vez que a gestao publica entrega uma obra para a população ela espera que as pessoas valorizem o investimento e preservem esse local. A questao é que consciência nao se vende em loja, muito menos está disponivel no SUS. Daí acontece isso mesmo: uma obra novinha se perde e qando ficar tudo abandonado outra vez, voltam a reclamar. É um ciclo eterno.