Para combater tráfico de drogas via Porto do Itaqui e terminais de ferryboat, Emap mantém contrato de R$ 141 mil com emprego de cães farejadores

Cães farejadores são utilizados para detectar drogas e outras substâncias ilícitas em terminais portuários Brasil afora

A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) mantém, desde 25 de setembro de 2024, um contrato cujo objeto é a “prestação de serviços de detecção de narcóticos ou entorpecentes (drogas), com o auxílio de animais (cães farejadores)”. O foco da contratação é a prevenção e o combate ao tráfico na região portuária, principalmente via Porto do Itaqui, um dos mais importantes do Brasil. O trabalho é estendido aos terminais da Ponta da Espera, em São Luís, e do Cujupe, em Alcântara, que desde 2023 estão sob a gestão da empresa governamental.

Firmado com a empresa K9 Segurança e Detecção LTDA., sediada no município de Barcarena, no Pará, o contrato foi assinado pelo ex-diretor-presidente da Emap, Gilberto Lins, afastado do cargo por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou a exoneração de gestores públicos estaduais apontados como parentes do governador Carlos Brandão. A vigência é de 14 meses e o valor é R$ 141.880,00 (cento e quarenta e um mil, oitocentos e oitenta reais).

Cães farejadores são usados há alguns anos pela Emap para detectar substâncias ilícitas transportadas em meio às cargas em navios e por passageiros que fazem a travessia da Baía de São Marcos por ferryboat. Na operação realizada para garantir a tranquilidade das viagens aquaviárias no feriado da Semana Santa de 2023, o Setor de Segurança da estatal realizou blitzes usando animais.

Meia tonelada de cocaína apreendida em navio

Em 5 de outubro do ano passado, a Polícia Federal apreendeu 500 kg de cloridrato de cocaína, em São Luís-MA. A droga estava acondicionada em um navio graneleiro de bandeira das Ilhas Bahamas, com tripulação ucraniana. A embarcação veio Roterdan, na Holanda, com objetivo de carregamento e transporte de soja para o Porto de Cartagena, na Espanha.

A embarcação estava fundeada nas proximidades do Porto Itaqui/MA, aguardando píer para manobra de atracação, quando policiais federais abordaram a tripulação e localizaram a droga no navio. A suspeita é de que a droga tenha sido embarcada, com ajuda de tripulantes, enquanto o navio encontrava-se fundeado.

Patrulha Canina

Principal porta de saída do comércio exterior brasileiro, o Porto de Santos também é utilizado pelo crime organizado para o envio de drogas ao exterior, especialmente a países da Europa. Para tentar coibir o tráfico em suas instalações, o maior terminal portuário do país mantém uma Patrulha Canina.

Os cães do canil da corporação são treinados para identificar odores de entorpecentes que estejam camuflados entre as diversas cargas.

Abaixo, o extrato da resenha do contrato:

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