Para manter as atenções

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Já de volta ao comando do Executivo – depois de alguns dias de “férias” em Brasília -, o governador do Maranhão segue imbuído da missão de se fazer evidente no debate nacional, de olho em uma possível candidatura a presidente da República, em 2022.

Na segunda-feira, ele, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL-SP), assinaram uma nota defendendo a liberdade de imprensa e pedindo o afastamento do ministro Sérgio Moro e do procurador Deltan Dallagnol de suas funções.

O documento também é subscrito pelo ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho, o ex-senador Roberto Requião e a excandidata à vice-presidência da República Sônia Guajajara, e se baseia em atos e falas de representantes do governo federal decorrentes da publicação de mensagens, pelo site The Intercept Brasil, trocadas entre o Moro e procuradores da Lava Jato.

– São absurdas as ameaças contra o jornalista Glenn Greenwald [americano, fundador do The Intercept Brasil], seja por palavras do presidente da República ou por atos ilegais, a exemplo da portaria 666, do Ministério da Justiça – diz o texto.

Mais uma demonstração de que o comunista maranhense efetivamente está interessado em se manter em alta na cena nacional.

Estado Maior

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Já atacando

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O lançamento precoce de uma pretensão de candidatura ao Palácio do Planalto tem seus frutos bons, que poderão ser colhidos e alimentar o sonho de disputar a Presidência da República. Mas pode ser também uma complicação junto a aliados que acreditam ser a bola da vez para disputar a eleição presidencial.

E foi isto que o ex-governador do Ceará e pretenso (mais uma vez) candidato a presidente da República, Ciro Gomes (PDT), mostrou em relação ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que visitará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana. Sem cerimônia, como de praxe, Ciro Gomes cobrou fidelidade do PCdoB no Maranhão ao PDT, destacando a postura do Partido dos Trabalhadores nas eleições de 2014.

“Um pouco de história: em 2014, Flávio Dino apresentou sua candidatura a governador do Maranhão pela primeira vez. Nós, do PDT, não vacilamos! Apoiamos Flávio Dino na primeira hora. “E o PT?”, escreveu o pedetista.

É Ciro Gomes mostrando que as “ameaças da esquerda” para sua candidatura em 2022 enfrentarão resistência cedo.

A postura do pedetista, claro, não deixará de ter consequências no Maranhão, já que, até o momento, o PDT é um dos maiores aliados do governador Flávio Dino não somente neste governo, mas com compromissos que passam por 2020 – em São Luís, principalmente – e 2022.

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Por enquanto, nenhum pedetista do Maranhão chegou a comentar o que disse Ciro Gomes. A estratégia, bem conhecida, é fingir que nada aconteceu.

De qualquer maneira, o governador Flávio Dino sabe que não terá vida fácil em seu plano de ser presidente da República.

O comunista, claro, já esperava uma reação de Ciro Gomes, que, ao ser contrariado, em 2018, pelo PT, não poupou em nada o ex-presidente Lula de suas ácidas críticas.

Estado Maior

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Datafolha e Ibope apontam vitória de Bolsonaro

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O Datafolha divulgou neste sábado (27) o resultado da última pesquisa do instituto sobre o 2º turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado na sexta-feira (26) e no sábado (27) e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.

O instituto afirma que, um dia antes da eleição, Jair Bolsonaro (PSL), mantém o favoritismo, mas a diferença dele para Fernando Haddad (PT) diminuiu de 18 para 10 pontos percentuais, em nove dias, nos votos válidos.

A probabilidade de os resultados retratarem a realidade é de 95%, com margem de erro de dois pontos, para mais ou para menos.

Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:

Jair Bolsonaro (PSL): 55%
Fernando Haddad (PT): 45%

Ibope

O Ibope divulgou neste sábado (27) a última pesquisa do instituto sobre a intenção de voto para o 2º turno da eleição presidencial. Segundo o instituto, Jair Bolsonaro (PSL) venceria se eleição fosse hoje. Mas a distância dele para Fernando Haddad (PT) diminuiu.

Vamos ver agora a pesquisa com os votos válidos, que excluem os brancos, nulos e o percentual de eleitores indecisos. Um candidato é eleito no segundo turno se conseguir cinquenta por cento dos votos válidos mais um voto.

A probabilidade de os resultados retratarem a realidade é de noventa e cinco por cento, com margem de erro de dois pontos – para mais ou para menos.

Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:

Jair Bolsonaro (PSL): 54%
Fernando Haddad (PT): 46%

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Ibope: Bolsonaro, 59%; Haddad, 41%

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O Ibope divulgou nesta segunda-feira (15), o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado no sábado (13) e domingo (14) e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.

Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:

Jair Bolsonaro (PSL): 59%
Fernando Haddad (PT): 41%

Rejeição

A pesquisa também apontou o potencial de voto e rejeição para presidente. O Ibope perguntou:”Para cada um dos candidatos a Presidente da República citados, gostaria que o(a) sr(a) dissesse qual destas frases melhor descreve a sua opinião sobre ele”?

Jair Bolsonaro

Com certeza votaria nele para presidente – 41%
Poderia votar nele para presidente – 11%
Não votaria nele de jeito nenhum – 35%
Não o conhece o suficiente para opinar – 11%
Não sabem ou preferem não opinar – 2%

Fernando Haddad

Com certeza votaria nele para presidente – 28%
Poderia votar nele para presidente – 11%
Não votaria nele de jeito nenhum – 47%
Não o conhece o suficiente para opinar – 12%
Não sabem ou preferem não opinar – 2%

Sobre a pesquisa

Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
Entrevistados: 2506 eleitores em 176 municípios
Quando a pesquisa foi feita: 13 e 14 de outubro
Registro no TSE: BR‐01112/2018
Nível de confiança: 95%
Contratantes da pesquisa: TV Globo e “O Estado de S.Paulo”
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Leia no G1

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PT mais longe

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Pode parecer contraditório à primeira vista, mas o é fato que não foi bom para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o lançamento de Manuela D’Avila como pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB.

A oficialização do nome da comunista como nome do partido para a disputa majoritária nacional ocorreu ontem, por meio de nota oficial.

Se em situação normal essa seria uma notícia alvissareira, para o comunista maranhense ela significa mais perdas que ganhos. E a principal baixa, no caso do Maranhão, diz respeito ao afastamento praticamente que imediato do PT da base de apoio a Dino.

Explica-se: até agora, o governador tem sustentado o apoio do PT mais por conta dos gestos que ele próprio fez aos ex-presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff do que pelos espaços dados ao partido no governo.

Ocorre que, agora, com uma candidatura a presidente do PCdoB, é óbvio que Flávio Dino deve fidelidade a sua sigla. Assim, não terá como repetir em 2018 o comportamento de 2014, quando –

sem ter qualquer atrelamento ao cenário nacional -, fingiu apoiar três candidatos a presidente, para escancarar sua verdadeira opção apenas no segundo turno.

No ano que vem, Dino será Manuela D’Avila desde criancinha.

Estado Maior

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Temer tranquiliza deputados do Maranhão

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TemereAndre
Michel Temer com o deputado André Fufuca

O deputado federal André Fufuca (PP), coordenador da bancada maranhense na Câmara dos Deputados esteve na manhã desta quinta-feira (12) com o presidente em exercício Michel Temer (PMDB).

“Foi uma conversa rápida, mas proveitosa”, disse.

Segundo Fufuca, Temer garantiu que o Maranhão terá um tratamento diferente do que vinha recebendo do governo Dilma Rousseff (PT).

“O nosso presidente assegurou que o Maranhão será bem tratado, coisa que não estava acontecendo no Governo Dilma. Tenho esperança de dias melhores para o Brasil e para o nosso Maranhão”, afirmou.

André Fufuca deixou o encontro convencido que o Maranhão não sofrerá retaliações do governo Michel, mesmo com a postura “suicida” adotada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) considerado o defensor número 1 da presidente afastada Dilma Rousseff contra o processo de impeachment na Câmara e no Senado.

Nos próximos dias o deputado André Fufuca deve potencializar as conversas com demais membros da bancada maranhense. O deputado acredita que independente de filiação partidária ou tonalidade ideológica, os parlamentares maranhenses devem se juntar para garantir o lugar do Maranhão dentro do novo governo.

André Fufuca também festejou a indicação de Ricardo Barros (PP) para o cargo de Ministro da Saúde, e garante que já nas próximas semanas, iniciará as conversas para que novas medidas sejam aplicadas na melhoria da saúde no Maranhão.

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Filiação partidária

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joaquim-haickel

Por Joaquim Haickel

Aproxima-se o prazo limite para a filiação partidária daqueles que desejarem ser candidatos a um cargo eletivo no pleito de 2014. A data é 5 de outubro, um ano antes da eleição.

Os cidadãos brasileiros elegerão ano que vem seus representantes à Presidência de República e aos governos de estados e distrito federal, além de deputados estaduais, federais e um senador em cada unidade da federação.

Uma grande rearrumação vem acontecendo nos bastidores partidários já faz algum tempo, fato que configura o primeiro passo para quem deseja se eleger, ou para quem pelo menos deseja competir tendo alguma chance de sucesso.

A lógica partidária para uma eleição majoritária é diferente daquela que deve seguir quem almeja um posto proporcional. Explico: quem quiser ser candidato a presidente, governador ou senador, deve buscar um partido grande, forte, bem estruturado, com diretórios no maior número possível de municípios, com bastante tempo de propaganda no rádio e na televisão, com uma boa cota do fundo partidário, fatores que ajudam na eleição.

Já quem concorre a um cargo proporcional, ou seja, para deputado federal ou estadual, deve procurar um partido que o acolha e lhe proporcione a possibilidade de concorrer com uma mínima chance de se eleger. Quem tiver a garantia de uma votação expressiva deve escolher as legendas mais fortes, pois em qualquer hipótese sua eleição é mais viável. Quem tiver uma razoável musculatura eleitoral pode optar também por entrar nos grandes partidos que ainda assim terá boas chances de se eleger ou ficar em uma suplência que possibilite sua ascensão. Os candidatos de pouco coturno eleitoral devem se agrupar nos pequenos partidos para que juntos possam fazer o maior número de legendas, o que possibilitará eleger os mais votados de suas agremiações ou das possíveis coligações que esses partidos possam vir a fazer. Candidatos de grande poder eleitoral buscam pequenos partidos no intuito de vencer fazendo menos força. Os pequenos são pequenos, mas não são burros. No máximo um ou dois fortes candidatos são aceitáveis nos pequenos partidos para que estes tenham o sucesso que pretendem.

Dizer tudo isso é chover no molhado para quem é do ramo, mas o digo hoje para algumas pessoas que onde me encontram pedem que eu explique como funciona uma eleição, principalmente a proporcional que ainda causa muitas dúvidas não só nos eleitores, mas também em candidatos de pouca experiência.

No caso do Maranhão as candidaturas majoritárias postas são as de Luis Fernando e Flavio Dino, havendo a possibilidade de um terceiro nome concorrer ao governo do estado: Eliziane Gama.

Aqui aparece a primeira grande questão do pleito do ano que vem: quem será mais beneficiado com uma terceira candidatura ao governo do estado? Acredito que será a própria Eliziane, que certamente se fará mais conhecida e estará se credenciando para concorrer à prefeitura da capital, a uma vaga de senadora ou mesmo ao governo nas eleições subsequentes para estes cargos. Além dela quem mais se beneficiaria? O governo ou a oposição?

A existência de três candidatos efetivos ao governo certamente empurrará a eleição para o segundo turno. Quem se beneficiaria com isso? Responda quem souber ou quem puder. Confesso que não sei a resposta para essa questão.

Quanto ao Senado, se a governadora Roseana for candidata, não haverá concorrência relevante. Se ela não for, a disputa entre o candidato da oposição, Roberto Rocha, e o do governo, Gastão Vieira, será equilibrada, sem previsão de vencedor.

Há aqui outra questão que deve ser analisada com muito cuidado. Roseana ajuda mais seu candidato ao governo disputando o Senado ao seu lado, correndo o estado pedindo votos ou no controle da administração até o último dia de seu mandato? Eis aqui outra questão que não sei responder. Diga quem souber!

Inclusive, há nesse caso desdobramentos perigosos. Em caso de Roseana ser candidata ao governo quem deve sucedê-la? O vice-governador ou um governador eleito indiretamente na Assembleia? Em sendo a segunda opção, quem seria o escolhido? O próprio presidente do Poder Legislativo ou outra pessoa?

São muitas perguntas difíceis a serem respondidas, por isso me obrigo a ficar comentando sobre a disputa eleitoral no que diz respeito às coligações proporcionais, onde me sinto mais confortável para opinar.

Ressalto que mesmo fazendo meros prognósticos, um ano antes do pleito, tenho muito mais segurança no resultado deles que na conjectura do que pode acontecer no pleito majoritário.

Acredito que a futura composição da Assembleia Legislativa contará com 11 deputados eleitos pelos partidos do grupo conhecido como Chapão e outros 15 deputados eleitos pelos pequenos partidos ligados ao governo, acomodados em varias coligações ou em voos solos. As outras 16 vagas deverão ser preenchidas por deputados de partidos de oposição agrupados em duas ou três coligações. O resultado seria 26 x 16.

No caso da Câmara Federal o desenho será parecido com o do último pleito, sendo que a oposição deverá fazer um deputado a mais desta vez, ficando o placar em 11 x 7.

Antecipar os acontecimentos pode não ajudar muito, mas enquanto se pratica esse passatempo somos obrigados a analisar com mais cuidado o que acontece hoje, o que nos faz entender as circunstancias e consequências dos fatos e algumas vezes nos permite corrigir rumos e repensar formas de atingirmos os nossos objetivos.

PS: O texto acima não visa ensinar ninguém o seu ofício, visa apenas registrar um ano antes do fato acontecer, uma previsão bastante plausível sobre seus resultados, além de também registrar as dúvidas que nos perseguem e que caso não sejam dirimidas a contento podem acabar por nos prejudicar eleitoralmente.

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