“Vamos lutar para que todas as escolas tenham bibliotecas públicas”, anuncia Zé Inácio, em audiência pública com bibliotecários

Zé Inácio disse que o caminho para garantir a efetividade da lei é a implementação de políticas junto aos órgãos municiais e estaduais

O deputado estadual Zé Inácio (PT) e a categoria de bibliotecários realizaram, nessa terça-feira 12/06, audiência pública para discutir e cobrar a aplicabilidade da Lei nº 12.244, de 24 de maio de 2010, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que dispõe sobre a universalização das bibliotecas escolares nas instituições de ensino do Brasil.

A categoria cobra a execução dessa Lei Federal, que em 2020, expira o prazo fixado para que todas as escolas públicas possuam bibliotecas que proporcionem não apenas educação de qualidade, mas que possa cumprir o seu devido papel social para disseminação de conhecimento, espaço de convivência, formação, informação à cultura e ao lazer.

O deputado estadual Zé Inácio falou que o caminho para que seja garantida a efetividade da Lei é a realização de políticas junto aos órgãos municiais e estaduais. “Iremos lutar pela implementação da legislação para que possamos fortalecer ainda mais a educação pública e o acesso à leitura e as bibliotecas”, disse.

Deputado Zé Inácio se comprometeu a apoiar a causa defendida pelos bibliotecários maranhenses

Os bibliotecários pontuaram que necessitam da implementação de políticas públicas com orçamento, assim como a realização de concurso público para o cargo de bibliotecário, e aprimoramento dos profissionais por meio da formação continuada.

A audiência pública definiu os seguintes encaminhamentos: 1) que o Ministério Público fiscalize os andamentos que estão sendo adotados pela Secretária de Estado da Educação para que se cumpra efetivamente a Lei Federal; 2) realizar indicação ao Governador Flávio Dino, ao Secretário de Estado da Educação e ao reitor dos Iemas para a realização de concurso público para o cargo de bibliotecário para atender as bibliotecas escolares; 3) criação da Frente Parlamentar em Defesa das Bibliotecas Públicas do Estado para defender o cumprimento da legislação; 4) solicitar uma reunião com o Secretário de Estado de Educação para que sejam apresentados os encaminhamentos que foram definidos na Audiência Pública; 4) e por último propor uma Lei Estadual com base na Lei Federal, a fim de fortalecer ainda mais o seu devido cumprimento em todo o Estado.

Deputado Wellington cobra do governo aplicação de lei que garante bibliotecas em escolas públicas do MA

Wellington defendeu e cobrou a instalação de bibliotecas dignas em todas as escolas públicas do Estado

O deputado estadual Wellington do Curso (PSDB), que é presidente da Comissão de Direitos Humanos e membro da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, esteve presente, na manhã dessa terça-feira, dia 12, em audiência pública para discutir a Lei Nº 12.244, de 24 de maio de 2010, que dispõe sobre a universalização das bibliotecas escolares nas instituições de ensino do Brasil.

Ao abordar o tema, o deputado Wellington destacou a necessidade de se efetivar a aplicação da lei e garantir bibliotecas nas escolas públicas do Maranhão.

“Por meio do nosso projeto ‘De Olho nas Escolas’, visitamos as escolas públicas do Maranhão e sabemos da realidade vivenciada por professores e alunos. Sabemos também que falta sim biblioteca, falta incentivo à leitura e isso deve ser aprimorado. Sempre estudei em escola pública e, na Assembleia, como deputado, defendemos e cobramos a implantação de bibliotecas dignas em todas as escolas públicas do nosso estado. Além disso, tenho feito uma defesa de realização de concurso público para a função de bibliotecário. Sei da importância da leitura e, por isso, aprovei na Assembleia o Projeto de Lei de 65/2016, que incentiva a doação de livros. Como educador, continuo firme em defesa da educação”, disse o professor e deputado Wellington.

Com material doado pelo pai do prefeito, povo recupera rua do Anjo da Guarda vizinha à do vice comunista

Populares fazem melhorias na Rua Projetada com material doado pelo pai do prefeito de São Luís

Moradores se reuniram em mutirão para recuperar a Rua Projetada, no Anjo da Guarda. Seria apenas mais uma iniciativa popular, como muitas outras já vistas em São Luís, em meio ao descaso do poder público. Mas dois detalhes chamam a atenção no caso. Um deles é a origem do material de construção utilizado na execução do serviço, doado pelo deputado estadual e pré-candidato à reeleição Edivaldo Holanda (PTC), pai do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT). O outro diz respeito à localização da via, vizinha à rua onde mora ninguém menos do que o vice-prefeito da capital, Júlio Pinheiro (PCdoB), que parece insensível à precária infraestrutura do seu próprio bairro.

Serviços de pavimentação da rua são executados em regime de mutirão, por populares, mas com ajuda política

Foram os próprios moradores que revelaram que o doador do material usado no mutirão foi o pai do prefeito. Alguns chegaram a fazer gozação com a inversão de papéis. “Já que o filho não faz, o pai quer fazer por trás”, ironizou um popular. A doação pode configurar, inclusive, crime eleitoral, pois o deputado concorre à reeleição.

Segundo apurou o blog junto à comunidade, há cinco anos, os moradores já haviam recuperado 60% da rua. Na época, gastaram do próprio bolso e arregaçaram as mangas para executar as melhorias que a via tanto precisava. Agora, os populares continuam construindo com as próprias mãos, mas contaram com ajuda de um político para comprar o material.

Vice mora na vizinhança

Vista aérea da Rua Projetada, vizinha à rua onde mora o vice-prefeito da capital, critica por omissão

Moradores lamentaram a omissão do vice-prefeito de São Luís, Júlio Pinheiro, que mora próximo à rua que está sendo reformada pelos populares, mas nunca deu a mínima atenção aos problemas dos vizinhos. Eles informam que a ex-vereadora Eidimar Gomes, que passou o mandato, na legislatura passada, sem nunca ter levado um único benefício para o Anjo da Guarda, também morar nos arredores.

Há cinco anos, 60% da rua já haviam sido recuperados; agora, com ajuda política, o trecho restante está recebendo melhorias

A comunidade conta que outras ruas do bairro foram recuperadas pelos próprios moradores, que fizeram vaquinhas para comprar material e colocaram a mão na massa para pavimentar as ruas com cimento. “Neste inverno rigoroso, algumas ruas ficaram intactas. Mas outras não suportaram a enxurrada e estão cheias de buracos, principalmente nas áreas de encostas, onde o escoamento é difícil”, relatou um morador.

Boi de Axixá dá a largada para a temporada junina de 2018

Referência no folclore do Maranhão, o bumba boi de Axixá realiza, nesta quarta-feira (13), às 18h, na capela de São Pedro, o batizado da brincadeira tradicional no sotaque de orquestra. Para a temporada deste ano, o grupo levará aos arraiais o tema: “Boi de Axixá: cultura e tradição rumo aos 60 anos”.

O grupo preparou algumas surpresas para as apresentações, que prometem encantar todo o público presente.

“Estamos na expectativa para mais um ano de festa e, nesta temporada, iremos nos aquecer para comemorar os 60 anos do boi do próximo ano”, disse Leila Naiva, comandante do Boi de Axixá.

História do Boi de Axixá

O Boi de Axixá foi fundado em 1º de janeiro de 1959, por Francisco Naiva, não por pagamento de promessa, mas por amor à brincadeira, à cultura popular. Era composto pelos personagens soldados, caboclos de flecha, índios e campeadores.

As mulheres eram proibidas de brincar. Depois da saída dos índios e soldados, elas foram inseridas, também como índias, sendo assim até a atualidade.

Por ser um dos percussores do Bumba-meu-boi de Orquestra no Maranhão, o Boi de Axixá segue tradicionalmente o ciclo da manifestação, ensaios, batismo, apresentação e morte, envolvendo comunidades do município de Axixá e de São Luís.

Como é considerado um dos principais representantes da cultura popular, o Bumba-meu-boi de Axixá não se apresenta somente para contratantes com poder aquisitivo alto; apresenta-se sem cobrar em diversos arraiais, igrejas e comunidades carentes, a fim de promover o acesso e contato de pessoas menos favorecidas à cultura popular, visto que seus brincantes, desde sua fundação, também são pessoas simples que amam o Boi de Axixá.

Hoje sob o comando de Leila Naiva, a brincadeira é formada por 120 brincantes, entre índias, vaqueiros campeadores, vaqueiros de fita e orquestra.

Mais um amigo íntimo de Weverton é citado por um delator da Operação Lava Jato

Destinatário de propina paga por Sérgio Cabral, segundo delator, Carlos Lupi (à frente) é padrinho político e amigo íntimo de Weverton

O deputado federal pedetista e líder da minoria na Câmara, Weverton (ex-Rocha), viu mais um de seus aliados, na verdade, mais um amigo íntimo, ter seu envolvimento em crimes investigados pela Operação Lava Jato citado por um delator. Primeiro foi o advogado Willer Tomaz, compadre do parlamentar, que, em julho do ano passado, foi preso depois que o empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, empresa para a qual o amigo do deputado prestava serviços jurídicos, revelou que ele (Willer) repassou à holding J&F, que controla o JBS, informações colhidas no âmbito de outra operação deflagrada para investigar o grupo empresarial. Agora, o delatado é ninguém menos do que o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, com quem Weverton mantém estreita ligação e por quem o parlamentado foi alçado à mais alta cúpula pedetista.

Trechos da delação premiada de Carlos Miranda, ex-assessor do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, preso desde novembro de 2016, apresentados ontem pelo Jornal Nacional, revelaram que em 2012, o auxiliar recebeu a ordem de Wilson Carlos, então secretário de Governo na gestão de Cabral, para fazer pagamentos mensais de R$ 100 mil ao PDT, para Carlos Lupi, que preside o diretório nacional do partido desde 2004. Carlos Miranda é apontado como “operador financeiro”, “gerente da propina” e “homem da mala”.

Carlos Miranda afirma que pagava para uma pessoa de nome Senhor Loureiro, que seria tesoureiro do PDT, que as entregas eram feitas na sede do partido pelos funcionários do doleiro Renato Chebar e que os pagamentos foram feitos de 2012 até março de 2014. Carlos Lupi e o PDT declararam que nunca tiveram nenhum tipo de relação com o delator e que jamais receberam qualquer tipo de vantagem.

Mesmo com tantas suspeitas de corrupção lhe rondando, atingindo o âmago das ruas relações políticas, de amizade e até familiares, Weverton, que já é réu em processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por causa do nebuloso episódio conhecido como “escândalo do Costa Rodrigues”, o ousado e astuto parlamentar segue se projetando em nível local e nacional e mantém firme o seu projeto de eleger-se senador pelo Maranhão, em outubro.

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