Flávio Dino mantém silêncio sobre aumento de mortes

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O governador Flávio Dino (PCdoB) mantém o silêncio sobre o número de óbito pelo novo coronavírus, no Maranhão no mês de junho que já é o maior no estado desde o início da pandemia.

No mês de junho, apenas no dia 1º tivemos 21 mortes, nos demais dias, o menor número foi de 30 mortos e o máximo de 39 mortes.

No mês de junho já alcançamos 820 óbitos em 23 dias. Em março foram 63 óbitos, em abril 203 e em maio 705 mortes pelo novo coronavírus no Maranhão.

Mesmo com o número de mortes aumentando dia-a-dia, o governo não esclarece o que está acontecendo, pelo contrário vai semana a semana flexibilizando mais atividades econômicas e dessa forma aumentando a possibilidade de aumento da contaminação.

O governo prefere apenas falar na taxa de contaminação, taxa de letalidade e no número de recuperados. E porque não fala sobre o aumento diário no número de mortes pela Covid-19?

Confira os óbitos em junho:

23/06 – Terça (37 mortes)
22/06 – Segunda (39 mortes)
21/06 – Domingo (37 mortes)
20/06 – Sábado (39 mortes)
19/06 – Sexta (38 mortes)
18/06 – Quinta (37 mortes)
17/06 – Quarta (32 mortes)
16/06 – Terça (38 mortes)
15/06 – Segunda (32 mortes)
14/06 – Domingo (31 mortes)
13/06 – Sábado (37 mortes)
12/06 – Sexta (39 mortes)
11/06 – Quinta (38 mortes)
10/06 – Quarta (37 mortes)
09/06 – Terça (38 mortes)
08/06 – Segunda (39 mortes)
07/06 – Domingo (38 mortes)
06/06 – Sábado (38 mortes)
05/06 – Sexta (37 mortes)
04/06 – Quinta (33 mortes)
03/06 – Quarta (34 mortes)
02/06 – Terça (31 mortes)
1º/06 – Segunda (21 mortes)

Foto: Divulgação

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Eliziane defende frente ampla em favor da Democracia

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A senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) defendeu, nas redes sociais a criação de uma frente ampla em favor da Democracia.

Segundo Eliziane é urgente a necessidade da defesa irrestrita do estado demcrático de direito, apos mais uma participação do presidente da República, Jair Bolsonaro em ato anti-democrático, no fim de semana em Brasíli

“Urge o fortalecimento de uma frente ampla em favor da democracia, isso quer dizer que precisamos nos unir com quem divergimos, com quem já travamos disputa renhida. Nossa convergência tem que ser no ponto principal: a defesa irrestrita do estado democrático de direito”, disse.

“O radicalismo de posições políticas só leva ao enfraquecimento da democracia. Manifestações com apologia ao nazismo ou atos que descambam para a violência igualam a todos como autoritários. Qualquer saída fora do que determina a Constituição é ilegal”.

Eliziane destaca a necessidade da união de todos nste momento tão difícil em meio à pandemia do novo coronavírus.

“Os gestos são claros e ocorrem todo final de semana, mesmo numa pandemia. Ainda sem ministro da saúde o presidente participa de atos com dezenas de faixas com pedidos ilegais e anti-democráticos. Ou nos unimos em 2020 ou pode nem haver 2022”, disse.

“Precisamos criar uma unidade do diverso em 2020 para lutar contra essa pandemia que ceifa a vida de tantos brasileiros e dilacera famílias, que sequer podem se despedir dos seus entes queridos. Também precisamos nos unir para evitar que haja um rompimento institucional”, finalizou.

Foto: Divulgação

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O perigo é maior

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Por José Sarney

A humanidade foi surpreendida por uma ameaça que, embora profetizada por esporádicas vozes, nunca foi levada a sério. Ao longo de nossa história atravessamos muitas doenças que dizimaram populações inteiras, mas todas elas foram superadas.

A última grande e fundada ameaça foi a descoberta da fissão atômica. Ele deu ao homem o domínio de liberar forças gigantescas, capazes de destruir imensas regiões da Terra. A primeira noção que tivemos da brutalidade desse poder veio quando, estarrecido, o mundo viu as tragédias de Hiroshima e Nagasaki. E não existe nenhuma garantia de que ela não possa fugir do controle do homem e antecipar a catástrofe da destruição da vida na face da Terra com os instrumentos que o próprio homem construiu.

Hoje o arsenal de ogivas nucleares armazenados pelos países que dominam a fissão e a fusão nuclear é de mais de nove mil, somadas as de todas as potências nucleares. Daí o esforço do mundo inteiro no sentido de conter esse avanço através de organismos e tratados internacionais. No fundo a luta pelo poder hegemônico do mundo repousa sobre a força.

Esse esforço e essa corrida armamentista monstruosa— retomada nos últimos tempos por Trump e Putin — de repente foi colocada em segundo plano. A ameaça mais eficaz e rápida apareceu de um micro-organismo que, para ser visto, precisa ser aumentado 1 milhão de vezes num microscópio eletrônico.

A ameaça das doenças desconhecidas mostrou suas garras na pandemia da Covid-19, cuja capacidade destruidora, que atinge todos os setores, econômicos, sociais, políticos e globais, nunca tinha sido sonhada pela humanidade.

Se as potências mundiais tivessem concentrado seus recursos na busca do controle científico da saúde humana, em vez de empenhá-los na sofisticação das armas, talvez não estivéssemos passando esta crise previsível e anunciada, capaz de revirar o mundo de cabeça para baixo, nos deixando sem saber o que vem do futuro: o caos ou um mundo transformado, mais humano e solidário, de olhos voltados para o próprio homem e não para o domínio de povos sobre povos.

O homem esqueceu que ele é vulnerável a si próprio e não deve buscar a força e com ela destruir a obra construída pela mais bem-sucedida espécie de mamífero, em que Deus nos deu a graça da vida, o Homo sapiens,que existe há 350 mil anos, um nada diante da eternidade.

E o Brasil? Em meio a esse transcendental desafio, em vez de inserir-se no esforço mundial para enfrentar o Corona, fica mergulhados em lutas estéreis, em confrontos menores, quando devia concentrar todas as suas forças numa união geral, sem qualquer barreira e defender-se do desastre que ameaça a humanidade.

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Coronavirus: testagem é o melhor caminho

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Por Adriano Sarney

Podemos afirmar que o Maranhão recebeu aproximadamente 200 mil testes de Covid-19 do Governo Federal, mas curiosamente o governo do estado não chegou a utilizar nem 15 mil desses testes. Diagnóstico rápido e em ampla escala é um dos mecanismos básicos de controle epidemiológico do Coronavírus, mas alguns governos não têm sido capazes de ajustar a escala dos testes, a exemplo do nosso estado, que vem batendo recordes de contaminação e óbitos. Pois bem, no presente texto faço uma análise sobre esse momento da pandemia no Maranhão e proponho ideias contributivas para revertermos essa situação.

A diretriz do governo estadual, documento público, deixa claro que o paciente apenas terá direito ao teste do coronavírus caso seja internado. Segundo o documento do governo do Maranhão, casos suspeitos que não estejam em situação grave de internação, devem ter alta do pronto-socorro, “não coletar exame específico (PCR ou teste rápido); prescrever sintomáticos para casa e prescrever Oseltamivir (Tamiflu) para grupos de risco com síndrome gripal”, diz o documento. Ou seja, pessoas suspeitas com sintomas como febre, pneumonia e falta de ar, mas que ainda não apresentam baixo nível de saturação de oxigênio no sangue são mandadas para casa, sem o diagnóstico e sem medicamento (apenas com uma prescrição). 

No Maranhão, a maioria das casas tem pouco cômodos o que impossibilita o isolamento completo de um membro da família com sintomas, aumentando assim a possibilidade de infecção de toda a família, inclusive de idosos e grupos de risco. No vizinho estado do Piauí, onde o número de casos e óbitos são menores e a disponibilidade de leitos é bem maior do que no Maranhão, todos com sintomas são testados, mesmo os que não precisam de internação, e aqueles que justificam situação social de impossibilidade de se isolar em um cômodo dentro de suas casas, são abrigadas pelo governo.

O “Mapa dos insumos estratégicos”, do Ministério da Saúde, consta que foram enviados ao Maranhão 51,6 mil testes PCR e 146,3 mil testes rápidos, um total de 197 mil. No entanto, até o dia 14/05, o próprio governo do estado divulgou que foram realizados apenas 14,4 mil testes na rede pública. Temos capacidade para testar também os pacientes suspeitos, assim como faz o Piauí.

Por considerar o protocolo do governo do Maranhão equivocado, considero duas questões que, ao meu ver, podem ajudar os que carecem de atendimento. A primeira é uma representação no Ministério Público para investigar e alterar as diretrizes de combate ao Covid-19 no estado: novos critérios para testagem de casos suspeitos e obrigação de alojamento para sintomáticos em vulnerabilidade social que não tenham quarto disponível para isolamento domiciliar. A segunda é um projeto de lei na Assembleia Legislativa que autoriza o governo estadual a utilizar os cerca de 40 mil leitos hoteleiros disponíveis no Maranhão para recolher em isolamento os suspeitos que se encontram no quadro social mencionado acima e todos os profissionais que trabalham no combate à epidemia (saúde, segurança, atendimento ao público, etc).

Como estamos assistindo no mundo inteiro a testagem é um dos caminhos eficazes para combater o Novo Coronavírus. Ainda que o Brasil seja um dos países que menos testa por 100 mil habitantes no mundo, penso que esse é o caminho e o Maranhão já possui testes disponíveis para realizar uma maior escala de testagem em relação ao número que realizam hoje. Quanto maior a testagem da população, mais conhecimento sobre a disseminação e sobre os efeitos do vírus será gerado. Não sabemos ao certo quando essa pandemia vai terminar, mas medidas enérgicas e o compromisso de cada um, podem abreviar este período e salvar vidas.

*Adriano Sarney é deputado estadual, economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em gestão pela Universidade Harvard.

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Assembleia reforça ações de combate à pandemia

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A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na quinta Sessão Extraordinária com Votação Remota por Videoconferência, realizada nesta segunda-feira (11), importantes Projetos de Lei Ordinária voltados ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus no Maranhão, entre eles o PL 100/2020, de autoria da deputada Helena Duailibe (Solidariedade), que estabelece a suspensão do desconto salarial de empregados públicos e aposentados pelo Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria, e o Projeto de Lei Ordinária 126/2020, do presidente da Alema, Othelino Neto (PCdoB), que dispõe sobre o registro do Boletim de Ocorrência, na Delegacia On Line, dos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, durante o período de duração da pandemia do novo coronavírus no Maranhão. 

Durante a sessão virtual, que teve quatro horas e meia de duração, conduzida pelo presidente do Parlamento estadual, Othelino Neto, alguns deputados elogiaram a atuação da Assembleia Legislativa neste momento de pandemia.

Othelino agradeceu a presença dos parlamentares que têm atendido à convocação para participar das sessões extraordinárias e destacou a relevância social das matérias que vêm sendo apreciadas. O chefe do Legislativo maranhense também fez um agradecimento especial aos deputados que integram a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que realizou a sua primeira reunião remota por videoconferência, na semana passada.

“Foi uma reunião histórica por videoconferência, pela primeira vez no Maranhão, um avanço muito importante”, disse Othelino, desejando que as outras Comissões da Casa, cada uma a seu tempo, façam reuniões semelhantes. Ele informou que, mesmo estando com limitação de funcionários, já que alguns estão afastados por fazerem parte do grupo de risco e outros por apresentar sintomas da Covid-19, ainda assim a Assembleia tem conseguido fazer um trabalho com muita dedicação.

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Eliziane defende proteção de índios contra pandemia

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Em meio à pandemia do novo coronavírus, a líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), fez um alerta na sessão remota nesta quarta-feira (6) sobre o risco da Covid-19 dizimar ou fazer desaparecer culturalmente comunidades indígenas inteiras no País. De acordo com os dados disponíveis, a doença já provocou a morte de ao menos oito indígenas e de outros 139 infectados.

“O coronavírus está matando milhares de brasileiros e podemos citar o exemplo de Mato Grosso, estado onde a pandemia chegou a 40 aldeias, com vários índios que infelizmente vieram a óbito. O nosso pedido é que o Brasil e o mundo possam ter essa compreensão da importância da preservação de nossos povos indígenas”, disse a parlamentar.

Ela também cobrou o empenho do governo federal para garantir a saúde da população indígena ameaçada pela pandemia.

“O governo brasileiro precisa entender que eles [indígenas] têm direito constitucional assegurado e precisam ser preservados. Infelizmente, esse tema não é levado a sério como deveria pelo governo”, lamentou a parlamentar maranhense.

Foto: Divulgação

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Câmara aprova pacote de combate ao coronavírus

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A Câmara Municipal de São Luís (CMSL) aprovou nesta terça-feira (05), em sessão extraordinária remota, um novo pacote de projetos para o enfrentamento à crise ocasionada pela pandemia do novo Coronavírus. As medidas deliberadas pelo legislativo ludovicense são sugestões abrangendo vários setores da administração municipal, direta e indireta, principalmente nas áreas de saúde e assistência social.

Do total de 31 vereadores, 23 participaram da sessão por videoconferência, a quinta realizada pela Câmara, nesse de isolamento social decorrente do COVID-19. Dos treze projetos de lei que estavam na Ordem do Dia, o primeiro que foi aprovado instituiu o Programa de Distribuição de Kits de Proteção e Higiene. De iniciativa do vereador Ricardo Diniz (DEM), o PL nº 056/20 dispõe sobre ações de prevenção aos profissionais da saúde em relação a pandemia do Coronavírus.

Durante a votação de algumas matérias, o presidente da Câmara, Osmar Filho (PDT), destacou a cooperação entre os dois poderes. “É importante ressaltar unidade que a Câmara tem tido em relação às ações de combate ao novo coronavírus”, afirmou.

Propositor de três projetos, Dr. Gutemberg Araújo (PSC), que é médico, defendeu a adoção de medidas para profissionais de saúde que estão na linha de frente atuando na assistência aos pacientes com Covid-19, considerado pelo parlamentar como os verdadeiros heróis desta pandemia.

Por meio do PL nº 060/20, o líder do PSC na Casa propôs a autorização pelo Poder Executivo a concessão de indenização por danos extrapatrimoniais e pensão especial à dependentes de profissionais da saúde, integrantes do quadro de servidores do município que em razão de suas atribuições vieram a falecer em razão da covid-19.

Outro proposta dele é o PL nº 064/20 que sugere ao Executivo a contratação emergencial de hotéis para abrigar profissionais da saúde envolvidos diretamente no atendimento e no tratamento dos pacientes portadores da covid-19, durante o período de vigência do decreto nº 54.936 de Março de 2020.

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Juscelino enaltece solidariedade em meio à pandemia

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O brasileiro sempre foi um povo solidário. Sobretudo nos locais com mais pessoas vivendo em estado de vulnerabilidade social, a atuação de entidades e voluntários é constante. A boa notícia, como destaca o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA), é que a solidariedade se multiplicou durante a pandemia do novo coronavírus. Iniciativas com o objetivo de minimizar os impactos da Covid-19 se espalham por todo o país.

“A solidariedade é uma importante arma que temos neste momento difícil. Doações por meio das lives de músicos, distribuição de alimentos a moradores de rua, ajuda a idosos que estão em isolamento social, apoio psicológico e orientação médica à distância, produção e doação de máscaras, oferta de serviços gratuitos. É assim, juntos nessa corrente do bem, que vamos vencer o vírus e as consequências da necessária quarentena”, afirma Juscelino Filho.

Muitos interessados, porém, alegam não saber como ajudar. Uma das opções é buscar informação junto aos órgãos estaduais e municipais da área social. Outra é acessar plataformas como a “Para Quem Doar”, que reúne iniciativas de todo o Brasil. No site www.paraquemdoar.ccom.br, é possível consultar a lista por estado e cidade, bem como indicar ações e campanhas. Do Maranhão, até o momento, há três cadastradas.

“Essa pandemia vai causar muitas mudanças em todos nós individualmente e na forma com que nos relacionamos com as outras pessoas e com a sociedade em geral. Que esse espírito solidário e outras boas transformações permaneçam, pois vamos precisar. Após vencermos o coronavírus, a guerra será contra a pobreza, a fome, o desemprego. E quanto mais unidos estivermos, mais rapidamente vamos superar tudo isso”, observa Juscelino Filho.

Foto: Divulgação

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Umbelino aprova projetos na luta contra o coronavírus

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A Câmara de São Luís aprovou nesta quinta-feira (16), três projetos de leis do vereador Umbelino Junior (PRTB) em combate ao novo coronavírus. As propostas foram apreciadas pelos parlamentares e aprovadas por unanimidade durante a sessão online, essa é uma das medidas adotadas pelo legislativo para combater a pandemia que mudou a rotina de todos e afetou a economia mundial.

Ciente desta situação, Umbelino apresentou um projeto de lei que cria o Fundo Emergencial de Combate à COVID-19 (FECC), destinado ao enfrentamento dos efeitos da pandemia do novo coronavírus em São Luís. A proposta tem como objetivo arrecadar recursos que serão usados pela Prefeitura de São Luís em ações de combate ao vírus.

As doações deverão ser depositadas em conta corrente única do FECC por pessoas físicas ou jurídicas. A cada 15 dias, o Poder Público deverá prestar contas à Câmara Municipal de São Luís e o Fundo Emergencial de Combate à COVID-19 deverá ser extinto após o fim da pandemia.

Atendimento especial aos idosos – Também foi aprovado o projeto de lei de Umbelino Junior que tem como objetivo definir um horário especial para os idosos nas agências bancárias enquanto existir o risco de contaminação do novo coronavírus.

A proposta prevê que seja feito um atendimento especial uma hora antes do público geral ser recebido nas agências bancárias. A medida foi apresentada devido os idosos estarem incluídos no grupo de risco de contaminação da doença. Se aprovado, os bancos que descumprirem a medida serão advertidos e poderão pagar multa de até R$ 5 mil.

Gratuidade no transporte coletivo – Umbelino também é autor do projeto de lei que foi aprovado que garante a gratuidade no transporte coletivo para os profissionais da saúde que atuam na rede pública e privada de São Luís durante o período de pandemia do novo coronavírus.

A medida tem como intuito reconhecer a importância desses trabalhadores que cumprem longas jornadas de trabalho e por estarem na linha de frente, mantém um contato muito próximo com o vírus e acabam sofrendo um desgaste físico e emocional.

Após serem aprovados, os projetos aguardam a sanção do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr.

Foto: Divulgação

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Política x ciência

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Por José Sarney

Há agora uma novidade na discussão política brasileira. Sumiu a controvérsia e discussão sobre os ismos (comunismo, fascismo, populismo etc.) para, diante da catástrofe do Coronavírus, surgir o grupo dos adeptos dos cientifistas e dos guedistas, ou seja, dos que querem seguir o que determina a OMS (Organização Mundial de Saúde) com o isolamento e daqueles que querem ver o libera geral: todos comprando porque a economia está acima da ciência, isto é, da vida.

O que se discute não é racional. O que está ameaçado não é a economia, é a espécie humana, é a vida, repito. Já disse que quem não vive não compra nem vende.

Este vírus é um inimigo inédito. Tem dois aspectos que intrigam os cientistas, que, no mundo inteiro, estão unidos e cooperando entre si, apoiados em centros de pesquisa com todos os instrumentos disponíveis do saber humano: 1) por que a família dos Coronavírus (que inclui a do resfriado comum) é tão eficaz?; e 2) por que sua doença demora duas semanas incubada e continua se espalhando?

A verdade é que não existe nada confiável que possa enfrentá-lo. A única solução é evitar o contágio, com o isolamento e, fora dele, com o uso de máscara por todas as pessoas. Nenhum remédio, nenhuma vacina apareceu como eficaz. Existem cerca de cinquenta centros de pesquisa, os melhores do mundo, trabalhando dia e noite, e avançaram bastante, mas precisam de algo que não há como superar: TEMPO. Pelo menos um ano para o que chamam fase 1, muito mais para a fase 2, a partir da qual a vacina poderá ser adotada. Os mais avançados são o chinês CanSino, de Tianjin, e os americanos Moderna e Janssen — o governo americano destinou três bilhões de dólares para pesquisa e desenvolvimento da vacina.

A OMS está fazendo o ensaio clínico Solidarity, por um pool de instituições de pesquisa de dezenas de países, para estudar inicialmente quatro tratamentos com remédios já existentes, que podem atacar o vírus: cloroquina e hidroxicloroquina, usados contra malária; combinação de ritonavir com lopinavir, contra HIV; estes dois mais interferon-beta; e remdesivir, um antiviral.

O grande economista Raghuram Rajan, que foi presidente do Banco Central da Índia, fez uma frase que define nosso momento: “Esta crise não perdoa a incompetência.”

Nós, políticos, precisamos refletir sobre o fato de que nenhum dos sistemas e teorias políticas praticados na História foi capaz de fazer, pela Humanidade, o que fez a ciência. Nenhum político pode ser igualado a Fleming, que descobriu a penicilina e possibilitou o desenvolvimento dos antibióticos, que curam as infecções e aumentaram a perspectiva de vida do homem. O que não dizer de Sabin, que descobriu a vacina contra a paralisia infantil, de Pasteur, de Madame Curie, de Koch e de tantos e tantos outros!

A solução é a vacina. Até lá ficarmos em casa e lamentar não termos aprendido a fazer crochê.

Coluna do Sarney

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