Maranhão perde para o Altos na estreia da Série D

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O Maranhão estreou com derrota para o Altos-PI, no Estádio Castelão, pelo Campeonato Brasileiro Série D.

O MAC que teve o volante Robson Simplício expulso, no primeiro tempo abriu o placar aos 8 minutos do segundo tempo com Marciano.

Com um jogador a menos e com a vantagem no placar, o MAC recuou e cedeu a virada ao Altos. Manoel marcou o gol de empate aos 28 e Marcinho virou o placar aos 37.

No outro jogo pelo grupo 5, o Atlético-CE bateu o Central-PE por 1 a 0.

O Maranhão terá agora dois jogos fora de casa. No domingo (12), o MAC enfrenta o Central-PE, no Lacerdão, em Caruaru, às 16h. No sábado (18), o jogo será contra o Atlético-CE, às 16h, no Estádio presidente Vargas, em Fortaleza.

Foto: Luís Júnior

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Sampaio perde para o Vera Cruz no Costa Rodrigues

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Emocionante como toda vez que se encontram, Sampaio Basquete e Vera Cruz Campinas encerraram o primeiro turno da LBF no encontro entre as duas melhores equipes da temporada e que fizeram a última final. O confronto no ginásio Costa Rodrigues, em São Luís (MA), teve várias reviravoltas e foi decidido apenas no segundo final, com a vitória da equipe paulista por 65 a 64, que de quebra conquistou o título simbólico do turno.

Mais uma vez, Meli Gretter foi a MVP do jogo, com duplo-duplo de 13 pontos e 13 rebotes, combinados com 23 de eficiência. A cestinha, porém, foi Mari Dias, pelo segundo jogo seguido. A pivô anotou 18 pontos e Ariadna fez outros 16. Pela Bolívia Querida, Tainá Paixão foi a principal pontuadora, com 16 pontos, e Rafa Monteiro adicionou outros 12.

O resultado faz o Vera Cruz Campinas seguir invicto na temporada (100%) e abrir duas vitórias de vantagem sobre o Sampaio, que cai para 77,8% de aproveitamento. A equipe treinada por Antonio Carlos Vendramini conquista o primeiro turno sem perder pelo segundo ano seguido – foram 8 vitórias em 8 jogos em 2018.

O líder do campeonato começa o segundo turno na próxima sexta-feira (10), em casa, contra o lanterna Pró-Esporte/Sorocaba, com transmissão pela LBF Live. Já o Sampaio Basquete joga apenas no dia 16, fora de casa, contra Blumenau, quando deverá contar com a reestreia da norte-americana Briahanna Jackson, que acertou na sexta-feira seu retorno ao Brasil.

O jogo – O Sampaio começou agressivo e abriu 10-0 nos primeiros minutos, forçando tempo técnico de Vendramini. Aos poucos as campineiras foram entrando no jogo, diminuindo a diferença com um segundo quarto melhor, mas a vantagem no intervalo ainda era das donas da casa.

A virada veio no terceiro período, capitaneada pelas cestas de Ariadna e Gretter. Valentes, as donas da casa buscaram novamente o placar, cuja liderança foi alternada diversas vezes nos minutos finais. Faltando apenas 43 segundos para o término, empate em 63 pontos. A 19 do fim, Meli Gretter aproveitou a falha de cobertura nos rebotes do Sampaio para converter cesta da linha do lance livre e deixar o Vera Cruz com um ponto de vantagem.

O Sampaio ainda teve duas chances para empatar ou virar, mas Rafa Monteiro sofreu um toco crucial da veterana Ega (ex-Sampaio) e, no último segundo, as bolivianas não conseguiram concluir o ataque derradeiro.

O Sampaio Basquete é patrocinado pela Cemar e Governo do Maranhão por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Foto:
Priscille Damous

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Sampaio tem que denunciar árbitro na CBF

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O Sampaio e a Federação Maranhense de Futebol (FMF) não podem e nem devem deixar passar em branco o que aconteceu ontem à tarde no Estádio Castelão, no empate heróico por 1 a 1 com o Botafogo-PB.

A arbitragem do carioca Daniel Silva foi um verdadeiro escândalo.

O árbitro abusou ao expulsar direto com cartão vermelho, ainda no primeiro tempo dois jogadores do Sampaio: Felipe Dias e Bruninho.

Além disso, Daniel Silva minou o Tricolor com uma série de faltas em favor dos paraibanos e ainda deixou de marcar um pênalti em Ulisses, tudo isso no primeiro tempo.

O empate acabou sendo um grande resultado para o Sampaio por tudo que fez o árbitro Daniel Silva.

Não acredito que o Sampaio e a FMF vão aceitar tudo de forma passiva. Chega dos clubes maranhenses serem ‘garfados’ aqui dentro por árbitros nos jogos pelo Brasileirão.

O clube tem que entrar com representação na Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e exigir uma punição ao árbitro carioca.

Além disso, o Sampaio deve pedir à CBF que mande árbitro isentos para cá e que não venham apenas prejudicar as nossas equipes que disputam o Campeonato Brasileiro nas Séries C e D.

Além disso, o Sampaio tem que ir até a CBF denunciar esse árbitro. E que esse escândalo feito contra o Sampaio sirva de alerta para Imperatriz, Moto e Maranhão também.

Não precisa mandar nenhum árbitro para ‘ajudar’, precisa escalar árbitros sérios e que venham apitar o jogo, sem tentar interferir no andamento dele como fez Daniel Silva.

Foto: João Ricardo

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Dia D de vacinação

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Por Edivaldo Holanda Junior

A manutenção da saúde pública é, sem dúvida, um dos principais desafios dos gestores de todo o país. Na contramão dos investimentos federais, que só reduzem repasses aos estados e municípios – motivado em grande parte pela crise que o Brasil enfrenta nos últimos anos -, as demandas nas unidades de saúde e hospitais não param de crescer. Para amenizar os problemas no atendimento que há décadas vêm sendo enfrentados na área, é imprescindível que cada cidade esteja empenhada em garantir a atenção básica ao cidadão, e nesse contexto a vacinação é uma estratégia importante para a prevenção da ocorrência de doenças. 

Ontem, em São Luís, um grande número de profissionais da nossa rede municipal de saúde passou o dia mobilizado para conseguir o maior número de adesão do público-alvo da campanha de vacinação contra gripe. Já havíamos realizado no dia 13 do mês passado o Dia D Municipal de Vacinação Contra a Gripe, e ontem, Dia D Nacional, estivemos novamente, em horário excepcional, em todas as unidades de saúde da cidade com salas de imunização, além de postos de vacinação em shoppings, facilitando o acesso da população. 

O público-alvo da campanha são pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a menores de seis anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, populações indígenas, portadores de doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Para conseguir atingir a meta vacinal, a Prefeitura de São Luís tem adotado diversas estratégias, incluindo ampla divulgação para estimular o público-alvo, vacinação de alunos dentro da faixa-etária prevista na campanha em escolas públicas da rede municipal de ensino e implantação de unidades volantes em quatro dos principais shoppings da capital maranhense. A meta estabelecida para São Luís é de imunizar 254.958 pessoas até 31 de maio, quando encerra a campanha nacional. É importante que todos para quem a campanha é direcionada procurem o posto mais próximo de casa com a carteirinha de vacinação e um documento de identificação.

Mais do que somente a prevenção individual, o cidadão ao se vacinar está contribuindo para a diminuição de casos de doenças em São Luís, sendo a influenza ou as demais patologias com imunizações disponíveis em nossos postos de saúde. A gripe, por exemplo, é responsável atualmente por um número significativo das internações nos hospitais, o que acaba contribuindo para aumentar a demanda por atendimento nas unidades básicas de saúde, acarretando uma série de problemas, como a demora no atendimento e a sobrecarga dos profissionais da área. Além disso, também provoca o aumento nos gastos com medicamentos, em tempos em que os recursos financeiros são bem restritos. O ditado “é melhor prevenir do que remediar” é bastante assertivo no contexto de dificuldades em que o país se encontra atualmente.

O trabalho preventivo, de um modo geral, é, portanto, fator fundamental para transformar o sistema público de saúde. É necessário que cada gestor tenha o compromisso de oferecer essa rotina de serviços ao cidadão em suas cidades, até para também não sobrecarregar os grandes centros populacionais e os hospitais de alta e média complexidade com pacientes já com doenças em estágios evoluídos ou até irreversíveis. Aqui, em São Luís, temos um trabalho contínuo de atenção básica, de acompanhamento e orientação para os cuidados com a saúde. Tudo para levar mais bem-estar e qualidade de vida para a população.

*Edivaldo Holanda Júnior é prefeito de São Luís

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Sobre o futuro…

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Por Joaquim Haickel

Gosto de conjecturar sobre política, mesmo que isso desagrade a algumas pessoas que não concordam com minhas análises e não são capazes de entender que meus comentários são provenientes de minhas percepções sobre os cenários políticos, baseados nos sintomas advindos deste setor e nas informações recebidas de fontes confiáveis e respeitáveis.

O que tenho notado de mais importante no panorama político do Maranhão é a mudança forçada de atitude do governador Flávio Dino.

Flávio passou todo o tempo de seu primeiro mandato como se na verdade estivesse na oposição, o que lhe garantiu certa invulnerabilidade quanto às críticas e aos ataques a si e a seu governo, durante aquele primeiro tempo.

Agora, tendo começado o segundo tempo do jogo, ele parece ter sido obrigado a voltar do vestiário com outra estratégia para a etapa complementar da peleja.

Falar de Flávio Dino exige que se fale de seus adversários, mesmo que em apenas um parágrafo, só para uma breve citação. Flávio não conseguiu e jamais conseguirá destruir o homem que ele imagina que é seu adversário. José Sarney. Digo isso pelo fato de Sarney não ser realmente seu adversário. Sarney foi vencido sim, mas pelas mudanças ocorridas dentro de seu próprio grupo, não por Flávio Dino. O posto de adversário de Flávio coube à filha do ex-presidente. Ela sim, Dino realmente derrotou! Duas vezes! A primeira por omissão, através de um preposto que jamais deveria ter assumido esta incumbência, Lobão Filho, e a segunda em pessoa, coisa que eu jamais pensei que ela o fizesse, e que por ter tido essa coragem, tem o meu respeito.

O Maranhão hoje tem em Flávio Dino seu novo comandante, com direito a tudo o que o título traz em si. Continências e bajulações, além de grandes responsabilidades.

O privilégio do comando acarreta grandes encargos e por isso o Flávio Dino deste segundo tempo está envergando outra equipagem, outro figurino, algo mais leve, mais palatável…

Desde o início, Flávio montou seu grupo nos escombros dos grupos de dois ex-governadores que o antecederam, Jackson Lago e José Reinaldo Tavares. Depois, esticou mais um pouco, metaforicamente falando, os longos braços do poder e levou para si correligionários mais distantes e menos prestigiados de Roseana e Lobão. Com esse elenco montou seu time. Devo reconhecer que tem peças boas, caso de Ted Lago, Felipe Camarão, Carlos Lula, Marcellus Ribeiro entre outros.

Herdou de Jackson quase todo o PDT. De Zé Reinaldo, herdou seu sobrinho, Marcelo Tavares e seu fiel escudeiro, Carlos Brandão, a quem confiou a gerência do palácio e o segundo posto da hierarquia do grupo, respectivamente. De seu mesmo, só o amigo de longas datas, camarada comunista, responsável pelas operações políticas e comunicativas, o hoje deputado federal Marcio Jerry, filho do meu bom amigo João Francisco.

Pergunto-me como em tão pouco tempo esses camaradas chegaram onde hoje estão!?… A única resposta que encontro é que foi graças à incompetência de seus adversários!…

E ainda me perguntam o que vai acontecer!… Ora bolas, do jeito que as coisas estão o grupo de Flávio Dino vai fazer barba, cabelo, bigode… Mas não fará contorno! Deve eleger o próximo governador, que deve ser Brandão, (o PDT de Weverton vai lutar para indicar o vice, Othelino ou Edivaldo); o senador será o próprio Dino (se não for aventurar-se numa possível candidatura presidencial); e mais de dois terços das representações legislativas em âmbito estadual e federal.

Ele só corre um sério risco de derrota em todo esse cenário: a prefeitura de São Luís! Esta parece estar destinada a ser comandada por Eduardo Braide, o que de todo não é ruim para o grupo do governador, pois a possibilidade de sucesso de um administrador da capital maranhense é mínima.

O que vai acontecer na política do Maranhão!? Não precisa ser mágico para saber! Basta olhar!…

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A crise da Democracia

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Por José Sarney

Senador, e sempre preocupado em atualizar-me, criei com Franco Montoro, Carvalho Pinto, Virgílio Távora e outros colegas o Instituto de Pesquisa, Estudos e Assessoria do Congresso – IPEAC, que se destinava a melhorar a qualidade dos nossos trabalhos nas comissões e no plenário.

Era o tempo do regime autoritário, e o espaço para discutir assuntos políticos era muito estreito. O Instituto podia contratar grandes nomes das universidades ou experts em determinados assuntos e ajudar os parlamentares, assessorando seus trabalhos.

Ainda hoje, ao comparar o nível dos discursos e pareceres de agora com o dos daqueles tempos, verificamos o quanto nos separa, em qualidade, daqueles anos. Promovíamos também seminários sobre abertura política, política energética, reforma agrária e tantos outros assuntos, driblando a vigilância do regime.

Foi durante os nossos debates que conheci Wanderley Guilherme dos Santos, José Goldemberg, Roberto Henrique Simonsen, João Paulo dos Reis Veloso, Roberto Campos (todos nós jovens) e tantos outros que já exerciam ou exerceram papel de ainda maior relevo na inteligência nacional. Não esqueço, também, a contribuição do grande jornalista, de talento e inteligência fulgurante, Oliveira Bastos, Diretor Executivo do IPEAC, que muito agitou os nossos seminários. Estes geraram livros de grande densidade. Golbery pedia sempre nossas publicações, de que gostava muito, e convidou para vir ao Brasil conversar conosco Samuel Huntington, o papa dos estudos sobre transição democrática — muito depois autor da obra clássica sobre o “choque das civilizações”.

Que diferença entre o Congresso de hoje e o daquele tempo! Eu era o Presidente do Instituto. Mas ressalto a importância de Franco Montoro, grande homem público, meu Vice-Presidente, trabalhador, aplicado, sonhador e sempre otimista. Nosso grande e escondido objetivo era trabalhar pela volta da democracia e do Estado de Direito. Tudo tinha que ser feito com absoluta discrição e cuidado.

Vejo agora, publicada pela Folha de S. Paulo, uma pesquisa mundial revelar que as populações de diversos países não estão satisfeitas com a democracia. E quem comenta isso? O nosso Wanderley Guilherme, e vejo sua foto, já velho como eu, lúcido, dizendo que a insatisfação no Brasil se deve não tanto ao conteúdo do que acontece, mas aos atores que hoje operam o sistema político.

Qual o político que mais fez pela humanidade e qualidade de vida do homem? Nenhum que se compare a Fleming, que descobriu a penicilina, os antibióticos e seus derivados: era cientista.

Agora saíram oito volumes de meus discursos. Foram 1288, desde que entrei na Câmara, em 1955. E ainda se discute a mesma coisa: a democracia, a decadência da classe política e o desencanto com o parlamento.

O Golbery dizia que quem quisesse guardar um segredo o colocasse nos Anais do Congresso Nacional. Ninguém lê. Hoje, com internet, rede social, youtube, whatsapp, facebook, twitter etc e tal, a política e os discursos são palavras jogadas ao vento.

Tudo passa. Mas a democracia, qualquer que seja seu estado moribundo, não morrerá nunca.

Coluna do Sarney

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