Moto goleia e fica perto da classificação na Série D

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O Moto voltou a vencer pelo Campeonato Brasileiro Série D e se aproximou da classificação para a próxima fase.

Depois de um primeiro tempo irreconhecível, o Moto deslanchou e acabou goleando o Ypiranda-AP, por 5 a 1, no Estádio Castelão.

Os gols do Moto foram marcados por Márcio Diogo cobrando pênalti. O Ypiranga empatou com Willian, ainda no primeiro tempo.

Na etapa final, o Moto marcou logo a 1 minuto com Gleisisnho. Evandro Russo fez o terceiro após uma grande jogada de Gleissinho.

O atacante Wallace Lima marcou o quarto após deixar o zagueiro amapaense no chão. E ainda teve tempo Wallace Lima fazer mais um e fechar o placar.

Com a vitória, o Moto segue em primeiro no grupo A4 com 9 pontos e 100% de aproveitamento.

Na próxima rodada, o Moto volta a enfrenta o Ypiranga-AP, em Macapa’, na segunda-feira (27), às 20h, no Estádio Zerào, em Macapá.

Foto: Reprodução / GE

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Famem discute iluminação pública em Seminário

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A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, Famem, promove na próxima terça-feira (21), no Hotel Rio Poty (Avenida dos Holandeses – Ponta D´Areia), entre 9 e 12 h, o Seminário “Iluminação das Cidades: Dificuldades enfrentadas pelos municípios com as distribuidoras de energia e novas tecnologias”.

Durante o evento, os gestores discutirão as principais condutas e procedimentos que as distribuidoras vêm praticando em relação a cobranças indevidas nas faturas de consumo estimado de parques e logradouros públicos.

“Pretendemos esclarecer aos gestores como vêm ocorrendo as cobranças e como devemos proceder pelos meios técnicos, administrativos e jurídicos para solucionar o problema de cobranças injustas não condizentes com o consumo”, observou o presidente da Famem, Erlanio Xavier.

O ponto alto do evento será a palestra do advogado e especialista no segmento, Alfredo Gioielli (Foto). Autor de diversos pareceres publicados em revistas jurídicas e do segmento da iluminação pública voltado para a área de licitações, Gioielli vem desde 1995 auxiliando na viabilização de projetos de eficiência energética e modernização de parques de iluminação. Teve passagem pela Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) e Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Iluminação Urbana (Abrasi). No evento serão apresentadas novas tecnologias que estão sendo incorporadas à iluminação pública.

Segundo o especialista, a municipalização da iluminação pública foi judicializada, suscitando a discussão sobre a qualidade jurídica da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para atuar no processo de transferência. Ele destaca ainda que a criação da Contribuição de Iluminação Pública, CPI, teve como essência e justificativa dar cobertura às contas de consumo. “O objetivo deste seminário é esclarecer sobre as principais condutas que os gestores devem adotar em relação às transferências dos ativos de iluminação da união para os municípios”, destaca Alfredo Gioielli.

Para Gioielli, os gestores se veem em situação de conflito quando têm que criar novos impostos para cumprir um serviço público essencial à população. Em todo país, os tribunais de contas vêm suspendendo as licitações referentes à iluminação pública, ao mesmo tempo que têm orientado sobre o que não pode ser inserido nos editais que conduzem o processo. Por uma questão de preservação do erário e de maneira pedagógica, as Procuradorias dos municípios brasileiros também têm analisado a possibilidade, ou não, de ingressar com ação rescisória de contratos de licitação. Gioielli tem recomendado aos gestores municipais a realização de estudo sobre impactos financeiros destes contratos.

Para o especialista, um dos requisitos indispensáveis para que o gestor faça análise e receba os ativos de iluminação é a elaboração do plano de repasse que a concessionária deve informar ao município, com relatório detalhado do ativo imobilizado, contendo o número de pontos de iluminação, em logradouros, bairros e pontos de referências transversais, além de registro fotográfico, coordenadas geográficas entre outros detalhes.

Foto: Divulgação

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Cenário segue desolador

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Por Adriano Sarney

Os sucessivos aumentos de impostos e os excessivos gastos da máquina pública, principalmente durante o período eleitoral no Maranhão, contribuíram para o empobrecimento de nossa população, desemprego, alto custo de vida e uma das mais altas inflações do país. O fato que vem sendo ocultado por Flávio Dino e seu secretariado é simples: a gestão econômica de nosso estado é a pior de sua história, pois não se baseia em um projeto de estado, mas um projeto de poder.

A taxa de inflação acumulada em 2019 no Brasil é de 4.94%. Em São Luís, a capital maranhense, esse número foi de 5.49%, um aumento nos preços de produtos e serviços acima da média nacional. Fruto certamente do aumento abusivo de impostos estaduais. Essa realidade escancara a falácia comunista de que a crise local é consequência do problema nacional. Não é.

Estas afirmações, diferentemente do mundo de fantasia e propaganda do governo, são baseadas em números coesos e inquestionáveis. Passados quatro anos, hoje nosso estado tem o menor percentual de trabalhadores com carteira assinada, 50,3%. O trabalho por conta própria, que encarcera a população na informalidade, é um dos maiores do Brasil, 33,5%. O índice de desocupação no estado também é grande, 16,35%, e o de subutilização da força de trabalho é de 41,1%. Cenário muito diferente de quatro anos atrás quando o Maranhão crescia mais do que a média nacional e empresas aqui se instalavam, a exemplo da Suzano e outras trazidas pelo programa Pró-Maranhão, hoje extinto. Dados do IBGE mostram que o número de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza aumentou no Maranhão.

Como se não bastasse a falta de incentivo, o governo optou por uma espiral de aumentos de impostos que tem efeito direto na estagnação econômica de nosso estado. Foram 3 reajustes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos primeiros quatro anos da gestão Flávio Dino (PCdoB). Na comparação com os dois primeiros meses de 2015 e os dois primeiros meses de 2019, pagou-se 30% a mais do tributo. Isto sem levar em conta o último aumento de ICMS que entrou em vigor apenas em março deste ano. Ou seja: o estado aumentou consideravelmente o montante do que tira da mesa do trabalhador e transferiu para uma máquina ineficiente e um projeto de poder nacional do PCdoB.

Ao invés de turbinar a economia com políticas sérias, cortes de impostos e gastos governamentais, incentivo a iniciativa privada e ao empreendedorismo, o que vemos no governo comunista é desperdício de dinheiro público, inchaço da máquina e medidas paliativas, muitas vezes demagogas. Hoje, o Maranhão é o estado com o maior número de secretarias do Brasil, uma estrutura pesada e ineficiente. Estão remando contra a maré da boa gestão. Ao invés de cortar custos, criam cargos para aliados políticos.

Gastou-se muito com obras e ações eleitoreiras ano passado. As finanças do estado estão quebradas! Falo isso com a autoridade de quem dedica muito tempo para estudar e cobrar esse assunto na tribuna da Assembleia Legislativa. A bem da verdade é que o cenário econômico segue cada vez mais desolador. E os comunistas agora estão dispostos a utilizar o frágil Maranhão como veículo para projetos nacionais de poder.

Estamos de olho.

Coluna do Adriano / O Estado

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Do campo para a mesa

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Por Edivaldo Holanda Junior

De um lado estão os agricultores familiares, que precisam escoar a sua produção do campo, e de outro as pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social, que precisam do apoio do poder público para ter a garantia, entre outros, do acesso a alimentos. Para conseguir atender essas duas necessidades, a minha gestão tem fortalecido o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), implantado em São Luís desde 2015 e que já soma mais de 600 toneladas de alimentos distribuídos, alcançando cerca de 74 mil famílias ludovinceses. A ação tem impulsionado uma cadeia de boas práticas na cidade, das alimentares e nutricionais até as de cultivo, cooperativismo e de geração de emprego e renda.

O programa, criado pelo Governo Federal e executado pela Prefeitura de São Luís, é atualmente uma das principais ações de estímulo à agricultura familiar na capital maranhense, setor que, em 2013, quando assumi o mandato pela primeira vez, encontrava-se desestimulado pela falta de apoio. Resultado dessa negligência, muitos dos pequenos produtores da nossa Ilha migraram para outras atividades econômicas, quando muito produziam era apenas para a subsistência. Com a implantação e expansão do Programa de Aquisição de Alimentos, além das nossas outras inúmeras ações voltadas para a zona rural, sem dúvida a região vive um novo momento. 

A dinâmica do PAA assegura que os produtores de 24 polos agrícolas da Ilha cadastrados tenham garantida a compra da sua produção, tais como frutas das mais diversas, variedades de legumes, hortaliças e os produtos do extrativismo, tais como mel, polpa de frutas, farinha, coco, entre outros. Para que essa produção se mantenha e continue sendo ampliada, temos investido, em articulação com governos Estadual e Federal, em maquinários, doação de sementes, capacitação dos agricultores e dado o apoio necessário ao transporte e comercialização. Com isso, feiras, mercados e até supermercados de São Luís já são abastecidos também com a produção de hortifruti local, passando a população a consumir o que é produzido na nossa própria cidade.

Os produtos de alto teor nutritivo também são distribuídos aos beneficiários inscritos em instituições sociosassistenciais – que trabalham com populações em situação de vulnerabilidade social, em especial o segmentado em risco de insegurança alimentar e nutricional -, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras). O PAA é, portanto, uma importante ação de combate à fome, problema enfrentado no país que exige um olhar sempre muito atento e sensível dos gestores. Aqui, estamos empenhados para que cada mãe e pai tenha a tranquilidade de ter a refeição para os seus filhos e toda a família. Além disso, toda a produção adquirida dos agricultores é também destinada à equipamentos municipais como o Hospital da Criança e o Hospital da Mulher, reforçando assim o cardápio nutricional dessas unidades municipais de saúde.

As histórias de desenvolvimento social, econômico e humano mostram por si só o êxito do programa em São Luís, o que me garantiu, em 2017, Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. A iniciativa se junta a outras ações executadas pela minha gestão de revitalização da zona rural, como a Escola Familiar Rural, que estimula a política de fixação da população no campo, aliada com a inclusão social; e a Feirinha São Luís e as feiras livres, que comercializam produtos advindos da região. A nossa meta é de continuar ampliando o PAA e toda a rede de iniciativas de impacto positivo na vida de quem trabalha no campo e na vida das pessoas carentes, construindo um futuro melhor para todos da nossa cidade.

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Vacinação: Edivaldo amplia postos para alcançar meta

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A Gripe Influenza, dependendo do grau de vulnerabilidade imunológica da pessoa, pode desencadear outras graves infecções respiratórias e até levar a óbito, conforme dados do Ministério da Saúde (MS). Para alertar a população sobre a gravidade dos problemas decorrentes das complicações da gripe e massificar a imunização entre os grupos prioritários, a gestão do Prefeito Edivaldo Holanda Junior está encampando uma grande mobilização em São Luís para vacinar o público-alvo. Por determinação do MS e como nova estratégia com esse propósito, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) expandiu a cobertura vacinal contra a gripe aos batalhões do Exército, Policia Militar e Corpo de Bombeiros e tem levando postos voltantes para pontos estratégicos da capital e áreas de grande fluxo de pessoas, como shoppings.

“A Prefeitura de São Luís não tem medido esforços para garantir que todos que integram o público-alvo da campanha sejam vacinados. As estratégias integram as ações de saúde preventiva colocadas em práticas na nossa gestão, para proteger a população da doença e atingir a meta prevista para a capital”, disse o prefeito Edivaldo.

Entre os locais que estão sendo visitados pelas equipes da Prefeitura estão escolas, bairros populosos da capital, shoppings e os batalhões. Já foi feita a vacinação no 24º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), localizado no João Paulo, e nos dias 22 e 23 deste mês, bombeiros serão imunizados em ação a ser realizada no Comando Geral da corporação, na Avenida dos Portugueses. A vacinação também acontecerá aos integrantes do Exército, no próximo dia 21, das 8h às 16h. A meta é vacinar 800 pessoas desse público.

A gestão do prefeito Edivaldo também está ampliando o alcance ao público prioritário da campanha, levando postos volantes aos bairros mais populosos da capital, como estratégia para abranger o máximo de pessoas pertencentes à população-alvo. Nesta semana postos voltantes atenderam moradores dos residenciais Amendoeira e Ribeira, na União de Moradores de ambas as localidades e no Residencial São Raimundo, onde foi registrada grande movimentação de pessoas em busca da vacinação.

“Para proteger a população contra a doença e por entender a gravidade do problema, o prefeito Edivaldo mobilizou toda a rede municipal de saúde para levar até as pessoas do grupo prioritário a imunização. Para isso, estamos com várias frentes de atuação para fazer com que a vacina abranja o máximo de pessoas pertencentes à população-alvo. Somente a vacina é capaz de prevenir as complicações da influenza e a pessoas precisam fazer a sua parte prevenindo-se contra a doença”, alertou Lula Fylho.

Na segunda-feira (20), o trabalho dos postos volantes de imunização estará por toda a manhã na Vila Conceição, na Creche Escola Nossa Senhora da Conceição, seguindo para a Vila Samara, dia 21; Vila Maranhão, dia 22; Cantinho do Céu, dia 23; Arraial, dia 24; Residencial Vila Maranhão, dia 27; Cohatrac, dia 28; encerrando as atividades na Vila Colier, dia 29.

As estratégias integram as ações de saúde preventiva colocadas em práticas na gestão do prefeito Edivaldo, para proteger a população da doença e atingir a meta prevista para a capital, que é imunizar pelo menos 90% de um total de 286.014 pessoas pertencentes aos grupos prioritários, até 31 de maio, quando encerra a campanha nacional.

A Prefeitura também vem desenvolvendo outras ações de vacinação em outros pontos da cidade como shoppings e escolas e nas salas de imunização da rede, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Em todas as sextas-feiras e nos sábados do mês de maio, os postos volantes estão sendo instalados nos shoppings São Luís (Jaracati), da Ilha (Ipase) e Rio Anil (Turu). Nesta sexta-feira (17) as equipes estiveram novamente nesses locais, das 14h às 19h. Também está confirmada a presença dos postos volantes no sábado (18) nos mesmos shoppings.

A professora Giovana Maria Nascimento, 51 anos, aproveitou o posto volante instalado no Shopping São Luís, para tomar a vacina. “Achei excelente a iniciativa de disponibilizar a vacinação em outros pontos que facilitem o acesso das pessoas à imunização. Eu estava fazendo compras e aproveitei para tomar logo minha dose”, disse ela.

Além dessas ações pontuais de vacinação, todas as salas de imunização da rede municipal continuam mobilizadas para atender o público-alvo da vacinação contra a Gripe Influenza. Ao todo são 54 postos de saúde disponibilizando a vacina de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Com a intensificação da mobilização contra a gripe na capital, a Prefeitura já conseguiu vacinar, desde o início da campanha, em 10 de abril, cerca de 126.890 pessoas, algo em torno de 44,36% da meta, que é vacinar 286.014 no município.

Foto: A. Baeta

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Sampaio vence RJ com show de Briahanna Jackson

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Antes de embarcar para a Liga Sul-Americana, o Sampaio Basquete venceu mais uma na LBF 2019. A Bolívia Querida foi até o Rio de Janeiro (RJ) e neste sábado (18) derrotou a LSB RJ/Sodiê Doces na Arena Olímpica da Juventude por 90 a 56, com 22 pontos da norte-americana Briahanna Jackson, MVP do jogo.

Foi a nona vitória da equipe maranhense, que segue na segunda posição, com 81,8% de aproveitamento. A equipe carioca é a última colocada, com apenas uma vitória em onze jogos.

Além dos 22 pontos, Briahanna Jackson converteu 4 bolas de três, pegou 5 rebotes, roubou 4 bolas e terminou com eficiência 24. Pela LSB RJ, Thainá fez a sua melhor partida da temporada com 16 pontos e 6 rebotes.

Desde o começo, o Sampaio tratou de impor sua superioridade técnica para construir a vitória já no primeiro tempo. Ao fim de três períodos intensos, as visitantes já tinham 81 a 40 de vantagem e puderam relaxar no último quarto, vencido pelo time da casa.

No próximo final de semana, o Sampaio vai representar o Brasil na Liga Sul-Americana 2019. Jogará a primeira fase de 23 a 25 de maio, em Riobamba, no sul do Equador. O Vera Cruz Campinas, que seria outro representante brasileiro, desistiu da disputa.

Próximos jogos

A LSB RJ/Sodiê Doces joga no próximo sábado  (25/5, 16h), fora de casa, contra o SESI Araraquara. O Sampaio só volta a entrar em quadra pela LBF no dia 5 de junho, fora de casa, contra a Uninassau/Cabo de Santo Agostinho.

O Sampaio Basquete tem o patrocínio da Cemar e do Governo do MaranHào por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Foto: Diego Maranhão

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Mato sem cachorro

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Por José Sarney

Nos ditados populares, nosso povo cunhou uma expressão para o momento em que estamos numa situação difícil: no “mato sem cachorro”. Quando vejo as dificuldades que estão sendo atravessadas pelo presidente Bolsonaro, acho que o Brasil está assim.

Estamos enfrentando duas crises: uma, interna, da falta de recursos, recessão, no trincar da estrutura dos três poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário; a outra, de natureza mais grave, porque estrutural, de mudança da humanidade, que está passando da sociedade industrial para a sociedade digital e das comunicações. Surgem novos conceitos sobre valores secularmente sedimentados e novas palavras para defini-los. A mentira é pós-verdade, fake news; novas definições surgem: modernidade, sociedade líquida (as mudanças são de velocidades imperceptíveis), a morte da verdade e da democracia representativa, a interlocução, na sociedade democrática, das redes sociais, enfim, um mundo transformado e não em transformação.

Na conjuntura, nosso País, saindo do sonho para o feijão, está com 58 milhões de desempregados, entre os que perderam as carteiras assinadas, os desocupados, os que nunca procuraram empregos e os biscateiros.

Essa é a maior tragédia.

Sem emprego não tem contribuição previdenciária, não tem consumo, não tem trabalho e, pior, não tem desenvolvimento e caímos na recessão. Esperávamos que com o novo governo as expectativas melhorassem, os investimentos chegassem, o Brasil crescesse.

Os otimistas calcularam um modesto crescimento de 3% neste ano. Os economistas o abaixaram, pouco a pouco, e já está em 1,3%. Nosso Maranhão, também atingido pela crise nacional, ano passado já cresceu como rabo de cavalo, para baixo, menos -5,6% (o último ano de crescimento, 2014, foi mais 3,9%). Atualmente o nosso desemprego está mais alto, e apenas pessoas em desalento — que desistiram de procurar trabalho — já são 560 mil, segundo o IBGE.

Enquanto esse tsunami derruba tudo, o governo põe todas as suas fichas na aprovação da Reforma da Previdência, necessária, pois sem ela em 10 anos não teríamos dinheiro para sustentar os aposentados e nem como pagá-los. Eu acho que é uma pós-verdade, para usar uma linguagem atual. No meu governo a Previdência teve superávit em quase todos os anos. Por quê? Porque o Brasil crescia a 5% ao ano, e o desemprego era em média 3,86%. E empregados contribuem e dão recursos à Previdência. Assim, nosso maior problema é crescer, desenvolver. É a experiência do “saber feito”, para citar Camões. Até hoje não se repetiram os números de crescimento do meu mandato, PIB de 119,20%, e renda per capita de 99,11%. Quem quiser conferir vá na internet e veja os sites da Fundação Getúlio Vargas e do Banco Central.

E tudo mais está à espera da Reforma da Previdência, os investimentos estatais pararam: saúde, educação, energia e transportes intermodais. A Federação está desintegrada. Os Estados, falidos, uns mais, outros menos. Os políticos, no paredão, e o Bolsonaro debaixo de uma fuzilaria sem trégua. Numa síntese disso tudo está o Brasil. Ele é que apanha mais, aqui e lá fora.

Mas eu sou otimista e, quando presidente, afirmei quando veio o vendaval: o Brasil é maior do que qualquer problema, maior do que o famoso “abismo”. Nossa força, nossa riqueza, nosso povo vai superar tudo, sairemos do “mato sem cachorro” e voaremos em “céu de brigadeiro”.

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