Cenário eleitoral favorável a Edivaldo Júnior

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EdivaldoJrA coluna Estado Maior desta sexta-feira (1º), fez um levantamento interessante sobre a quantidade de pré-candidatos à Prefeitura de São Luís em 2016. O levantamento aponta até 14 pré-candidatos, mas a expectativa é que pelo menos dez disputem as eleições.

O número deve repetir as eleições de 1992, quando, pela quantidade de candidatos, praticamente não existiram coligações na disputa eleitoral daquele ano e culminou com a eleição de Conceição Andrade a prefeita de São Luís.

Neste ano, além do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) que busca a reeleição, existem 13 interessados. As três legendas da “ultra-esquerda” – PSTU, PSOL e PCB – que, tradicionalmente, lançam nomes ao pleito. Além desses, também se lançaram pré-candidatos Eliziane Gama (PPS), Wellington do Curso (PP), Rose Sales (PMB) e João Bentivi (PHS).

Outros três grandes partidos – PMDB, PSDB e PSB – possuem pelo menos dois pré-candidatos e devem participar da disputa eleitoral com cabeça de chapa.

O cenário eleitoral apresentado hoje é amplamente favorável a Edivaldo, afinal a grande quantidade de candidatos deve beneficiar a eventual reeleição do prefeito. Além disso, Edivaldo segue bem articulado e com no mínimo dez partidos ao seu lado, sendo que esse número deve aumentar nas próximas semanas com o embarque de duas grandes legendas no Governo Edivaldo.

Com essas articulações e com essas quantidades de pré-candidatos, Edivaldo também deve assegurar algo em torno de 50% do horário gratuito da propaganda eleitoral no rádio e na TV.

Esse é o atual cenário político eleitoral em São Luís, sem tirar e nem pôr.

Foto: Honório Moreira

Blog do Jorge Aragão

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Mais impostos, menos empresas

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AdrianoSarney

Por Adriano Sarney

O desenvolvimento do Maranhão se dará quando tivermos uma iniciativa privada mais independente e mais forte do que a máquina governamental. É fácil sentir o tamanho do governo na economia quando, por exemplo, o comércio acorda em dia de pagamento dos salários dos servidores ou quando o mercado é drasticamente afetado se há atraso no repasse de fornecedores de contratos públicos. A constatação é de que, aqui, tudo gira em torno do orçamento estadual.

Não satisfeito com a robustez da máquina pública, o governo vem aumentando os tributos de maneira a sufocar ainda mais o setor produtivo e o cidadão comum.

O executivo estadual divulgou estimativa de aumento em mais de R$ 430 milhões nas receitas oriundas do ICMS para este ano após o início da vigência do reajuste da alíquota. Este é apenas um, entre outros impostos e taxas que tiveram acréscimos.

Quando confrontado com um aumento de tributos, o setor produtivo repassa esse valor ao consumidor final, reduzindo assim o poder de compra da população. Em momento de crise econômica, muitos desses empresários não conseguem repassar todo o valor desses aumentos para o consumidor. Resultado disso, demissões. O desemprego afeta diretamente a renda per capita da população, uma das variáveis utilizadas para medir o tão alardeado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Por essas e outras razoes é que incentivo as entidades empresariais a reagirem contra o aumento da carga tributária em nosso estado. É assim que ocorre no Brasil e é assim que tem que acontecer no Maranhão.

Para agravar a situação, o atual governo piorou o programa de incentivo a empresas. Nenhum empreendimento foi beneficiado por meio do programa Mais Empresas, enquanto o programa anterior, o Pro Maranhão, incentivou mais de 50 indústrias. Ao invés de melhorar, a Secretaria de Indústria e Comércio reduziu em até 10 anos o prazo dos benefícios de empreendimentos como a Roque Indústria Metalúrgica, Temperglobo, BPC-Indústria de Blocos E Pisos De Concretos, Alternativa Agro Industrial, RCL Motors do Brasil, Aço Maranhão Indústria, Rejuntamix Indústria e Comercio de Argamassas do Maranhão, Indústria Sol do Brasil Geração de Vapor, entre outras, no momento em que as migrou do Pro Maranhão para o Mais Empresas, ou será o “Menos Empresas”? Todas essas indústrias são potenciais geradoras de emprego e renda e responsáveis pelo adensamento das cadeias produtivas em nosso estado.

Apesar de o governo claramente não simpatizar com as bandeiras do empresariado, seus principais auxiliares para o setor pecam no quesito conhecimento de causa. Defendem e incentivam, por exemplo, a exportação do boi em pé ao invés da geração de empregos nos frigoríficos e nos curtumes maranhenses, áreas com muito potencial em nosso estado.

A livre iniciativa privada está sempre em plano inferior, o que parece refletir questões ideológicas ou partidárias de quem comanda atualmente o estado. É importante lembrar, no entanto, que, mesmo regimes declaradamente comunistas ou socialistas não mais adotam modelos econômicos fechados e predominantemente sob o comando do Estado, pelo contrário, incentivam a participação do capital privado para seu crescimento econômico e cada vez mais reduzem a carga tributária. O Maranhão parece estar na contramão dessa tendência.

Ademais, o governo em lugar de tratar a questão de forma técnica e discutir o conceito do que está sendo criticado, se utiliza de fracos argumentos e coloca a culpa na “oligarquia”, retórica que faz questão de manter viva, pois lhe rende desculpas. Contudo, o discurso político falacioso não gera emprego tampouco renda e atrapalha o desenvolvimento do Maranhão. Sem um setor produtivo forte e independente não há progresso.

* Artigo de Adriano Sarney  deputado estadual, economista e administrador publicado em O Estado

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Prisão de Abreu

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JoaoAbreu

O procurador de Justiça Krishnamurti França, da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) do Estado do Maranhão, manifestou-se, no início desta semana, pela improcedência da decretação da prisão preventiva do ex-secretário-chefe da Casa Civil do governo Roseana, João Abreu.

O empresário foi indiciado pela Polícia Civil no mês de agosto. Ele é acusado pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), autora do pedido de prisão, de ter recebido R$ 3 milhões para viabilizar o pagamento de um precatório de R$ 134 milhões à UTC Constran.

O representante do Ministério Público emitiu parecer no bojo do pedido de habeas corpus impetrado contra decisão do juiz Osmar Gomes, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, respondendo pela Central de Inquéritos.

A prisão foi revogada na semana passada, por decisão do desembargador José Luiz Almeida.

Na sua manifestação, Krishnamurti França reforçou a tese de que estavam ausentes na decisão de base “fundamentos concretos autorizadores da prisão preventiva”.

“Analisando a decisão […] verifica-se que o magistrado de 1º grau apontou como justificativas principais para a medida ora combatida a gravidade abstrata do delito, sua repercussão social e a posição socioeconômica do paciente, atributos que, por si só, não são idôneos para autorizar a prisão preventiva, já que genéricos”, destacou.

Sem risco – Para o procurador, “não se apontou na decisão […] qualquer dado concreto que autorize a conclusão de que haveria risco à ordem pública ou mesmo à perturbação da instrução probatória, caso o paciente respondesse às investigações e ao futuro processo criminal em liberdade”.

No parecer, ele pontua, ainda, que o fato de João Abreu não ocupar mais o cargo no qual, segundo a Secretaria de Estado da Transparência e Controle (STC) – órgão criado pelo governo Flávio Dino (PCdoB) para investigar adversário políticos -, ele teria cometido o crime, afasta a possibilidade de reiteração do delito alegado.

“O paciente não ocupa mais o cargo público utilizado como móvel dos crimes a ele imputados, de forma que conclui-se (sic), a priori, que outras medidas distintas da prisão parecem ser suficientes para resguardar o bom andamento da instrução”, completa.

Esta é a terceira manifestação formal contestando os argumentos do juiz Osmar Gomes para decretar a prisão de João Abreu. Antes, os argumentos do magistrado já haviam sido rebatidos pelos desembargadores José Luiz Almeida e Raimundo Barros.

O Estado

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Nova Política

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AndreaMurad

Por Andrea Murad

É surpreendente como os meios pela busca de informação tomam a nossa atenção o dia inteiro. Mais surpreendente ainda como as mídias convergem para se adequarem ao agora. Sou totalmente adepta e atenta às novas tecnologias. Estamos sempre compartilhando notícias, debatendo ideias e nos divertindo com imagens. E os memes? Há poucos dias, em conversa com um jornalista, muito coerente por sinal, fui às gargalhadas ao imaginar os memes a partir das frases que ele compartilhava comigo sobre a nossa política. Apesar da graça, o contexto era real e motivo de muita preocupação, tanto minha quanto do jornalista. Em pouco mais de um ano mergulhada completamente na política, porém nascida e criada em uma família de políticos, convivendo com um pai dedicando-se diariamente a ela, volto a defender a necessidade de avançarmos. Combater as velhas práticas e exigir uma nova forma de fazer política. Muitas pessoas desacreditadas a critica. Só que elas dormem, acordam, vão para o seu trabalho e vivem suas vidas. Eu durmo, acordo e faço política. Preciso ter ânimo e fé para lutar por essa política diferente que a maioria do povo clama hoje. Desde a minha estreia na Assembleia, luto por essa postura, por isso sou pouco compreendida, alvo de ataques pessoais e investidas ocultas, – coisas dos bastidores que também precisam ser dissipadas.

A minha forma clara, direta e intrépida de lidar com certas discussões, reflexos da minha busca por uma política diferente, faz com que isso aconteça. Acredito que o tempo, apenas ele, poderá tornar isso compreensível para outros políticos que ainda se chocam, principalmente alguns deputados com o meu jeito de representar o povo. Vivemos dias difíceis e não podemos perder tempo com discussões vazias, mas sim com verdades que precisam ser encaradas e posturas que precisam ser respeitadas. Em um parlamento com a diversidade de políticos das mais várias gerações, com pensamentos divergentes, é muito normal acontecerem embates, mas nunca tornar a tribuna em um forte de ataques pessoais transformando o plenário em arena de guerra. É com toda certeza que nenhum dos 42 deputados foi eleito para assumir tal postura. Sempre cobro reflexão sobre o assunto. O meu problema não é pessoal com qualquer deputado, só acho que fomos eleitos pelo povo e é a ele que devemos lealdade e respeito. Por isso, sempre indago: Por quais interesses estamos lutando? A quem estamos servindo, de fato?

Nestes primeiros meses testemunhamos a população se sentir enganada. Esperava mudança, sonhava com uma vida melhor, com um Estado melhor, mas presencia o retrocesso. Fala-se tanto em corrigir injustiças e o que presenciamos é perseguição, má gestão, propina, escândalos e mais escândalos de um governo cujas lideranças não conseguem tomar as rédeas da administração. Todos precisam fazer uma autoavaliação, encarar suas falhas, realizar mudanças verdadeiras, se munir de técnicos competentes para que possam concretizar feitos que realmente transformam a vida das pessoas. Afinal, um líder à frente de uma prefeitura ou governo pode fazer muito pelo seu povo e cabe a nós parlamentares fiscalizar, legislar, dialogar, mediar e garantir que os direitos de todos sejam atendidos, sem exceção. E não deveríamos ser punidos por cumprir o nosso papel.

Sempre costumo dizer que a minha luta é muito maior do que uma luta de lados políticos. Se não podemos contestar, independente do lado que estivermos, pra que serve o parlamentar? Eu desejo propagar um novo jeito de fazer política, de realizar grandes feitos e ajudar a transformar a sociedade. Alguns falam muito do meu DNA, DNA esse que tenho muito orgulho. Esta é a herança que eu carrego, dos meus avós e pais, passados para nós, filhos e netos, que crescemos observando todos os dias o desenrolar da nossa política e dos nossos governantes. Foi pelo meu DNA, gene, que desde criança me apaixonei pela ideia de um dia ser capaz de causar mudanças significativas para melhorar a vida das pessoas. Tal qual um gene, carregamos o meme que, segundo a teoria de Richard Dawkins, é uma unidade de informação com capacidade de se multiplicar através das ideias e informações que se propagam de indivíduo para indivíduo. Apesar do conceito de Dawkins criado há mais de 40 anos, nada mais atual usar o conceito para os memes de internet, virais, dispostos a espalhar uma ideia e a minha sempre será fazer uma nova política. Que seja motivo de orgulho para os maranhenses.

Artigo de Andrea Murad publicado na edição de hoje de O Estado

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Leis em ordem

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AdrianoSarney

Por Adriano Sarney

O Maranhão tem aproximadamente dez mil leis, pelo menos é o que sugere a numeração 10.271 da última norma, com data de 30 de junho de 2015, que dispõe sobre a instituição do “Dia Estadual da Conscientização sobre a Doença de Alzheimer”. Várias dessas leis são desconhecidas até mesmo dos legisladores e, mais ainda, da própria sociedade.

Ao observar a necessidade de conhecer e organizar as normas estaduais dei entrada em requerimento na Assembleia Legislativa que cria uma comissão especial de deputados para levantamento e análise de todas as leis do estado do Maranhão, com o intuito de atender aos preceitos da Lei Complementar n° 115/2008 (temos registro de 175 leis complementares) que propõe a Consolidação das Leis do Maranhão. Extinguir leis sem efeitos e unificar as normas de teor semelhante estão entre os objetivos do grupo de trabalho. Não podemos esperar que a sociedade cumpra as leis se não as conhece. A título de informação, o “Dia Estadual da Conscientização sobre a Doença de Alzheimer” vai ser comemorado anualmente no dia 14 de maio.

Já na reunião de instalação da comissão, com a presença de deputados, assessores e funcionários da Assembleia, descobrimos que cerca de 2.000 leis estão “perdidas”. Das 10.271 leis existentes, 8.085 encontram-se na Casa, destas, 5.330 já foram digitalizadas e outras 2.755 estão em processo de digitalização, processo este que facilitará sua organização e análise. Mas, onde estão as outras 2.186 leis que faltam para completar as supostas 10.271? Chegamos à conclusão que estas são normas sancionadas da data da instalação da Assembleia Legislativa, em 1835, até o ano de 1961 e que, aparentemente, sofreram um processo de deterioração ainda na antiga sede. Resolvemos então, como o primeiro encaminhamento da comissão, efetuar uma busca no Arquivo do Estado para localizarmos cópias dessas leis supostamente “perdidas”.

Paralelamente aos processos de investigação do paradeiro das normas anteriores a 1961 e da digitalização das que se encontram no prédio da Assembleia Legislativa deliberamos que, após o recesso, vamos propor parcerias importantes com as universidades e com a Associação dos Ex-Deputados Estaduais do Maranhão, com o objetivo de efetuar um estudo conjunto para apontamentos de revogações e sugestões de aperfeiçoamento da legislação vigente. Algumas leis podem ser inócuas, ultrapassadas, até inconstitucionais, ou mesmo redundantes, com leis versando sobre o mesmo tema.

Em Santa Catarina, a Assembleia local coordenou um estudo parecido junto com a Universidade Federal e constatou que das 15 mil leis estaduais, 5 mil deveriam ser revogadas. Dentre os casos curiosos descobriram uma norma de 1840 que institui um imposto para caixeiros estrangeiros, uma profissão que nem existe mais, e outra norma que concede pensão vitalícia a todos os familiares do poeta catarinense Cruz e Souza que morreu no final do século XIX.

Além de reduzirmos o número das, aproximadamente, 10.000 leis maranhenses, vamos efetuar a sua consolidação. Essa iniciativa visa, sobretudo, fazer com que as leis que versam sobre matérias conexas ou afins sejam reunidas em codificações ou em coletâneas integradas, reduzindo-se assim o volume de leis e concomitantemente as controvérsias e lacunas existentes entre elas. Por exemplo, podemos propor a consolidação das leis sobre o esporte ou ainda sobre matérias mais especificas como a meia entrada. O legislador, o jurista e mesmo o cidadão comum terão em suas mãos todas as normas referentes a determinado assunto em um único documento, impresso ou digital.

A idéia, como mencionado acima, é de desenvolver um estudo inicial em parceria com as universidades públicas e privadas e outras entidades, envolvendo alunos de cursos como direito e biblioteconomia, uma forma também de aproximá-los do Poder Legislativo. Contudo, apesar desse estudo e das sugestões oriundas dele, a palavra final de todo esse processo será da Assembleia Legislativa ao decidir revogar e alterar as leis existentes, assim como votar os projetos de Consolidação de normas que tratem da mesma matéria ou de assuntos a ela vinculados e, também, do Poder Executivo que tem a função de sancioná-las.

A sociedade em um regime democrático é regida por um conjunto de leis harmônicas e modernas que de fato permitam o equilíbrio de suas ações e o convívio civilizado da população. E é nesse sentido que trabalharemos, retirando regras obsoletas e promovendo o aperfeiçoamento das leis que ordenam e orientam os caminhos da cidadania.

* Adriano Sarney é Economista, administrador e deputado estadual (PV)
Artigo publicado no jornal O Estado, neste domingo (12)

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Leis mais rigorosas

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AluisioMendesO deputado federal Aluísio Mendes (PSDC) defendeu ontem que, independentemente das divergências políticas, a bancada maranhense no Congresso Nacional deve estar unida para apoiar o governo estadual no fortalecimento do sistema de segurança. “A situação é grave. Por isso, me coloco à disposição para ajudar com meu mandato, na interlocução com o Governo Federal e através da destinação de emendas”, enfatizou ele.

Ex-secretário de Segurança, Aluísio Mendes lembrou que muitas vezes teve sua gestão questionada pela oposição, por conta da violência que avançava não só no Maranhão, mas em todo o país. “Naquela ocasião, muitos investiam na política do quanto pior, melhor, e sempre fui contra essa postura. Politizar a questão da segurança pública é um erro e não resolve o problema. Ninguém tem uma fórmula mágica para acabar com a violência. É preciso juntar esforços para enfrentar a criminalidade”, disse o deputado.

Aluísio Mendes disse ainda que foi eleito com o propósito de atuar buscando a melhoria do sistema de segurança pública do Maranhão e do Brasil. Ele entende que, além de ampliar os investimentos no setor, o país precisa de uma legislação mais moderna e mais rigorosa, para acabar com a impunidade que, na sua opinião, favorece o aumento da criminalidade. “Nessa linha, como membro da comissão especial criada para discutir o assunto, tenho defendido a redução da maioridade penal. O Brasil não consegue mais conviver com a impunidade que favorece o ingresso dos jovens na criminalidade. Menores de 18 anos e com mais de 16 devem sim ser responsabilizados pela prática de crimes graves como temos assistido. Lutar por leis mais rigorosas é um dos nossos compromissos”, declarou.

O deputado garantiu que, ao contrário do que ocorreu nas legislaturas anteriores, quando não houve colaboração dos parlamentares de oposição ao governo estadual, ele destinará parte das suas emendas para a área da segurança pública no Maranhão. “O momento é de união pelo bem do povo maranhense. A violência aumentou, os criminosos estão cada vez mais audaciosos e o governo precisa ter as condições para enfrentá-los e devolver a tranquilidade que a população quer e precisa”, finalizou ele.

Abrindo o jogo

O atual governo recebeu um sistema de segurança melhor do que o que senhor encontrou?

Aluisio Mendes – Com certeza. Fizemos o maior concurso da história do Maranhao, quando nomeamos mais de 2 mil homens, entre policiais civis e militares. Deixamos uma frota de viaturas das mais modernas do Nordeste, equipamentos de inteligência só igualados aos da Polícia Federal, além de outros importantes investimentos.

Então, para o senhor deveria ter mais avanços na segurança pública?

Aluisio Mendes – Deveria haver uma redução na violência, mas não é o que estamos vendo. Mas eu não seria irresponsável de torcer pelo pior. Pelo contrário, coloco-me à disposição para colaborar como parlamentar e tenho pautado minha atuação na Câmara Federal pela defesa da segurança pública.

Somente o investimento de recursos financeiros resolve os problemas na segurança pública?

Aluisio Mendes – Eu entendo que não. A política de segurança publica no Brasil é hoje uma das mais ultrapassadas do mundo. Precisamos urgentemente de mudanças nas leis penais e no sistema penitenciário. É preciso adaptar o nosso modelo aos que são mais efetivos em outros países.

É esse pensamento que tem orientado sua atuação na Câmara Federal?

Aluisio Mendes – Como policial federal e secretário de Estado, constatei que grande parte dos problemas da segurança pública em nosso país é consequência da falta de leis mais duras para punir os criminosos. Por isso decidi disputar um mandato no Congresso, onde são criadas as leis que regem o Brasil. Por mais investimentos que se faça, é necessário e urgente ter leis mais duras para combater a criminalidade. Essa é a nossa principal bandeira.

O Estado

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Violência preocupa

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Pesquisa Escutec divulgada na semana passada por O Estado, além de aferir a preferência do eleitorado em relação à eleição para a Prefeitura de São Luís, que acontece no próximo ano, também trouxe alguns dados sobre os principais problemas que afligem a população da capital maranhense.

Em todos os cenários apresentados aos entrevistados, a violência urbana foi a principal reclamação apontada por eles. Além dela, falta de pavimentação, transporte público, saúde e trânsito foram mencionados.

Veja os números

PESQUISA2

PESQUISA1

O Estado

 

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Avaliação de Flávio Dino

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avaliaDino

A Pesquisa Escutec publicada por O Estado na semana passada trouxe, além dos eventuais cenários para a sucessão eleitoral em São Luís, uma mostra de como a população da capital avalia a gestão do governador Flávio Dino nos primeiros cinco meses de sua gestão. Eleito com um discurso de “mudança” de métodos de ações, o novo governo não parece ter atendido aos anseios da população na capital maranhense.

De acordco com a pesquisa, 57,7% da população de São Luís declarou aprovar o governo Flávio Dino. Para qualquer analista, o índice é considerado baixo para um governo que gerou expectativas e disputou o pleito contra uma estrutura apontada por ele próprio como desgastada. Quando perguntado como o eleitor avalia a administração do governador Flávio Dino, apenas 7,7% disseram considerar ótima e 27,8% a classificaram como boa.

Outros 28,5% disseram que a gestão é regular, 10,8% chamaram de ruim e 14,9% de péssima. O levantamento apontou ainda outros 10,4% que não responderam.

O que chama a atenção dos dados sobre a avaliação do governo estadual é que a quantidade de entrevistados que dizem considerar o governo péssimo é praticamente o dobro dos que afirmaram ser ótimo.

O Estado

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Eliziane lidera pesquisa

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A deputada federal Eliziane Gama (PPS) lidera todos os cenários apontados na pesquisa de opinião Escutec contra o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), quando abordada a perspectiva eleitoral em relação ao pleito de 2016 em São Luís.

A pesquisa, divulgada com exclusividade por O Estado, ouviu 807 eleitores entre os dias 12 e 15 de maio e possui um intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 3% para mais ou para menos.

A pesquisa mostra que caso fosse realizada hoje a eleição, Eliziane Gama – deputada federal mais votada no pleito de 2014 -, estaria eleita prefeita de São Luís. Ao todo, foram três os principais cenários destacados no levantamento.

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No primeiro, quando perguntado em quem votaria caso fossem estes os candidatos a prefeito da capital, o eleitor coloca Eliziane Gama na liderança com 33,5% das intenções de votos. A ex-governadora e ex-senadora da República, Roseana Sarney (PMDB), aparece na segunda colocação, com 15% da preferência do eleitorado. Roseana, no entanto, jamais se colocou na condição de candidata ou falou com a imprensa sobre a possibilidade ou não de disputar as eleições de 2016.

Na terceira colocação, com 13,8% das intenções de votos aparece o prefeito Edivaldo Holanda; logo em seguida aparece o ex-prefeito de São José de Ribamar Luis Fernando Silva (PSDB) com 10%; Rose Sales (PP) com 4,1% e Gastão Vieira (PROS) com 3,1%. Ao todo, 15% do eleitorado afirmou que não votaria em nenhum dos candidatos e outros 5,6% opinaram não saber.

No segundo cenário Eliziane Gama já aparece com 42,8% das intenções de votos. O prefeito Edivaldo Júnior fica na segunda colocação com 13,3%. Em seguida aparecem Neto Evangelista (PSDB) com 6,4%; Rose Sales com 5,7%; Gastão Vieira com 5,5%; e o vereador Fábio Câmara (PMDB) com 2,2%. Outros 18,3% afirmaram que não votariam em nenhum destes candidatos e 5,9% disseram não saber.

Cenario3e4

Vantagem – No terceiro cenário a deputada federal Eliziane Gama também aparece com larga vantagem sobre o prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Do total do eleitorado entrevistado, 35,3% disse que votariam nela caso as eleições fossem hoje.

Já o prefeito petecista ficou com 14,9% da preferência, empatado tecnicamente com o tucano Luis Fernando Silva, que aparece com 14,3%.

Rose Sales, assim como Eliziane, Edivaldo e Gastão, presente em todos os cenários pesquisados, apresenta 5,2% das intenções de votos.

Em seguida aparece o ex-deputado estadual e ex-secretário de Estado da Saúde , Ricardo Murad (PMDB), com 4,8% e Gastão Vieira, com 4,6%.

Outros 15,9% afirmaram que não votariam em nenhum dos candidatos apontados e 5,1% não souberam ou não quiseram responder.

Esta foi a primeira pesquisa de intenções de votos sobre as eleições para prefeito de São Luís que ocorrerá em 2016. O levantamento foi feito em cerca de 100 bairros, divididos em 11 setores, das zonas urbana e rural do município. Do total de entrevistados, 371 foram homens e 436 mulheres.

A pesquisa Escutec que levantou três principais cenários em São Luís para as eleições de 2016, não incluiu nenhum membro dos partidos ultraesquerdistas PSOL, PSTU e PCB. Estas siglas ainda não lançaram nomes como pré-candidatos, por isso ficaram de fora do levantamento.

Edivaldo pode ficar fora de um eventual 2º turno

O prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior (PTC) pode acabar ficando fora de um eventual segundo turno, caso pelo menos dois, dos três cenários apontados na pesquisa Escutec, se mantenham inalterados até o período eleitoral.

No primeiro deles, iriam para o segundo turno a deputada federal Eliziane Gama (PPS) e a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que por outro lado, jamais falou da possibilidade de disputar o pleito.

Num outro cenário, Edivaldo aparece ameaçado por Luis Fernando Silva (PSDB), que ainda não definiu se disputará a eleição em São Luís ou em São José de Ribamar. Edivaldo e Luis Fernando estão empatados tecnicamente. O prefeito aparece com 14,9% da preferência do eleitorado. Já Luis Fernando, 14,3%.

No único cenário levantado em que Edivaldo pode alcançar o segundo turno, é na disputa direta com Eliziane Gama. Neste aspecto, no entanto, Gama aparece com larga vantagem sobre o petecista, de 29,5 pontos percentuais. Isso porque Eliziane aparece com 42,8% e Edivaldo apenas 13,3%. É preciso, no entanto, se levar em consideração os percentuais dos demais candidatos deste cenário, para saber se Edivaldo conseguiria pelo menos chegar ao segundo turno.

O Estado

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Será uma vez…

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AdrianoSarneyPor Adriano Sarney

Pensar cenários ideais é uma forma de vislumbrar onde queremos chegar. Em um mundo imaginário, vejo a Região Metropolitana de São Luis movida pela força do comércio internacional. Do Terminal da Ponta da Madeira até Bacabeira, pelo Rio Mearim, um corredor de terminais portuários. Em terra firme, uma enorme área de retroporto, organizada e ambientalmente responsável, com empresas grandes, médias e pequenas que gerariam renda para milhões de pessoas, direta e indiretamente. Exportaríamos, além da matéria prima, produtos beneficiados e seríamos uma importante porta de entrada da importação, recebendo produtos que abasteceriam o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste.

Vejo também o Centro Histórico com todos os seus casarões reformados, de arquitetura colonial por fora e extremamente modernos por dentro, seriam lar para empresas e startups do mercado da Economia Criativa: produtoras, desenvolvedoras de softwares e aplicativos, bares, restaurantes, museus, teatros, cinemas. A iniciativa privada, com a responsabilidade de gerenciar e cuidar do nosso Patrimônio da Humanidade, geraria emprego e conhecimento para a sociedade. Isso sem contar com o turismo, que também seria beneficiado, podendo ser importante fonte de renda para a sociedade.

O advento dos terminais aeroportuários no interior do estado tornaria muito mais fácil a locomoção dos turistas que, após se impressionarem com um show de cultura popular e uma boa gastronomia na Praia Grande, poderiam escolher tomar um avião para Barreirinhas, Carolina, Riachão ou mesmo para Matinha, se a opção fosse fazer ecoturismo e pescar, a qualquer época do ano, graças aos diques e barragens espalhados pela Baixada Maranhense.

No litoral da costa leste geradores de energia eólica aproveitariam o enorme potencial da região, um dos maiores do Brasil, para produzir energia limpa a partir do vento. O centro do estado, beneficiado pelo gás e com um emaranhado complexo de dutos, abasteceria dezenas de municípios e empresas. O gás, abundante e barato, transformaria a realidade regional e traria competitividade para a instalação de indústrias de todo país e do mundo. Usinas e painéis solares, espalhados por todo o Maranhão, aproveitariam o nosso potencial solar. Com o avanço do gás, da energia eólica e solar, ganharíamos sustentabilidade energética.

O desenvolvimento dos modais rodoviário, ferroviário, hidroviário, dutoviario e portuário do Maranhão dinamizaria nossa economia, facilitando e racionalizando o transporte de riquezas do interior para as cidades maiores. O grande e o pequeno produtor de grãos, com a garantia de escoamento de sua produção, seriam contemplados e as cooperativas poderiam beneficiar e exportar “produtos da Amazônia,” que são muito bem aceitos no mercado internacional.

A transformação da qual falamos não é somente um sonho de um estado do futuro longínquo, com organização e progressista, é na verdade, uma realidade possível de ser alcançada com base sólida no potencial econômico das regiões maranhenses. Contudo, os governos (municipal, estadual e federal), a iniciativa privada, as universidades e outras entidades da sociedade civil organizada têm que unir forças em prol de um pacto pelo desenvolvimento. Os avanços em infraestrutura e em educação, por exemplo, não podem ser feitos sem um planejamento de longo prazo.

Planos qüinqüenais, planejamento socioeconômico com ações coordenadas e com o apoio e participação da população, independente de cores partidárias, permitiram a países, como a Coréia do Sul, antes com níveis sociais comparados aos países mais pobres da África, tornarem-se potências econômicas mundiais. Ações que se estenderam por mais de 30 anos e, fundamentalmente, se consolidaram com investimentos maciços em seu sistema educacional e na infraestrutura.

Na comissão de assuntos econômicos da Assembleia Legislativa discutimos temas, proposições e ideias para que o sonho que almejamos como progresso se torne um dia realidade.

 * Este artigo foi publicado na edição de hoje do jornal O Estado.

* Adriano Sarney é economista, administrador, deputado estadual (PV) e presidente da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa. 

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