Falta escola pública de ensino médio em Ribamar Fiquene

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Canteiro de obras (Foto/M.Rodrigues)
Canteiro de obras (Foto/M.Rodrigues)

RIBAMAR FIQUENE – Os moradores do município de Ribamar Fiquene há mais de uma década enfrentam um grande problema: a falta de escola pública de ensino médio. Desde que foi instalado o município em janeiro de 1997, existem apenas colégios do governo municipal, construídos ainda sob égide de gestões de Montes Altos.

A construção de uma escola de ensino médio em Ribamar Fiquene foi promessa de campanha em governos de José Reinaldo Tavares e de Jackson Lago, inclusive a prefeitura doou ao Estado, uma área de mais de cinco mil metros quadrados, e nenhum dos dois governos cumpriu o prometido.

Depois de uma série de encontros entre políticos e a sociedade civil, em novembro do ano passado, a então governadora Roseana Sarney autorizou a construção do prédio escolar para o ensino médio, e embora não tenha sido iniciado, a empresa responsável chegou a instalar o canteiro de obras.

Quem procura ensino médio na rede pública em Ribamar Fiquene, só encontra na Escola Municipal Senador Henrique de La Rocque, inclusive com devidas restrições, porque a prioridade é o ensino fundamental, considerando que a escola é municipal. Aos pais ou responsáveis e alunos que querem ingressar ou concluir, resta procurar escolas de ensino médio nas cidades vizinhas, Porto Franco ou Imperatriz, distante 50 km – tanto para um lado quanto para o outro.

Quem não tem condições de estudar longe de casa a alternativa é aceitar a Extensão de Ensino Médio de Porto Franco que foi instalado em Ribamar Fiquene no ano de 2002 quando da gestão do então prefeito Ita Alves, sendo utilizadas as salas da Escola Municipal Senador Henrique de La Rocque.

(Foto/M.Rodrigues)
(Foto/M.Rodrigues)

Além da inexistência da escola, a falta de professores é outro fator preponderante para o baixo índice de aprendizagem da rede pública no ensino médio fiquenense. As condições são mínimas para a sustentação das aulas na escola. No ano passado (2014), nos dois primeiros bimestres do ano letivo os alunos estavam recebendo em média de 10 a 20 horas/aula/mês.

Os alunos se mostraram bastante indignados com a situação em que iam para a escola, mas não estudavam por faltar de professor, muitos deles após um cansativo dia de trabalho. Os alunos relatam que muitas vezes chegavam, tinham uma aula e retornavam para casa.

A população de Ribamar Fiquene obeserva com muita atenção o terreno cercado pelo tapume, e espera que o governador se sensibilize e faça cumprir a ordem de serviço para a construção da escola da rede estadual de ensino e também faça a contratação de profissionais para o funcionamento do ensino médio no município.

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