Ribamar Fiquene: População reclama falta de água

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IMPERATRIZ – Populares da zona central da cidade de Ribamar Fiquene denunciam a omissão dos responsáveis pela operação do sistema de abastecimento de água. Segundo os moradores o problema se agrava a cada dia que passa e o descaso é com a comunidade das Av. Wandely Ferraz, João Boueres e Tocantins, além das Ruas Sarapião Costa, Paraná. Brasil, São Pedro, Belém, Raimunda Mota e Santa Rita.

Falta água no centro da cidade (Foto/M.Rodrigues)
Falta água no centro da cidade (Foto/M.Rodrigues)

Nas últimas semanas, a situação ficou de tal maneira, que as pessoas tem que ficar atentas para aparar um pouco de água no horário de 06h às 06h30, porque caso contrário, ficam sem água. O fato se repete no fim da tarde. Não obstante a irregularidade do abastecimento, a qualidade da água é impura. Nesta gestão a Secretaria Municipal de Saúde não contratou um biólogo para os procedimentos de tratamento da água, e presume-se um alto teor de coliformes fecais. A Vigilância Sanitária que é competente para auxiliar na qualidade de vida da população, não fiscaliza e não emite parecer sobre a necessidade da contratação de um laboratório para exames regulares da qualidade da água que é servida aos moradores da cidade de Ribamar Fiquene.

A situação é mais agravante para o cidadão que mora nos bairros Vila Ita, Residencial Sumaúma e Residencial Manoel Rocha, neste dois últimos não existe projetos para perfuração de poço artesiano. Já na Vila Ita existe o poço artesiano, e foi liberado recursos no valor de R$ 150 mil, provenientes de emenda parlamentar do deputado estadual Antonio Pereira (DEM), para implantação da caixa de água e a rede de distribuição, mas a prefeitura não concretizou a obra. Enquanto isso, a população há anos continua reclamando a falta de água.

Nada ou quase nada é feito pela Secretaria Municipal de Saúde para aplicação de investimentos que possibilite a regularidade do abastecimento de água nas ruas do centro da cidade. “Eu sou de 72 anos, e todos os dias é esse lenga-lenga de ter que acordar muito cedo e ficar esperando se quiser aparar um pouco de água. Há momentos que a gente pensa até ir embora do lugar”, disse dona Geny.

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