Silêncio

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O anúncio de uma possível paralisação dos médicos que trabalham na rede estadual de Saúde não teve qualquer efeito junto ao Governo do Estado. Pelo menos em relação a um aceno ou manifestação para que tal situação não se concretize na próxima semana, como prometem os profissionais, que alegam três meses de salários atrasados.

Nem o governador Flávio Dino (PCdoB) e nem o secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, zeram qualquer tipo de esclarecimento público sobre o assunto. Não disseram se pagarão os vencimentos atrasados, não pediram mais prazos, em suma, não houve tentativa alguma de negociar com os médicos.

Nas redes sociais do comunista, por exemplo, ele apenas fala do futuro governo de Jair Bolsonaro, deixando de lado o problema de sua gestão. Carlos Lula posta sobre título de cidadão em Caxias, e cala sobre a possível paralisação.

O que os gestores estaduais precisam saber é que a possível paralisação de atividades dos médicos afetará toda a sociedade. Não é um problema somente da categoria. É uma questão que mexerá com a vida de todos, principalmente dos mais pobres.

Já passa da hora de o governo deixar de apontar defeitos de outras gestões – como foi feito em relação ao fim da participação de médicos cubanos no programa Mais Médicos – e tratar com seriedade sobre problemas graves que afetam o sistema estadual de saúde, que não se resumem a salários de profissionais em atraso.

Estado Maior

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Longe do sinal vermelho

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Por José Sarney

Foi tranquilizador o anúncio do governo de que os aposentados e pensionistas estão longe da ameaça de terem dificuldades para receber os seus vencimentos. O alerta nasceu das dificuldades das finanças públicas estaduais que fizeram com que o Tesouro recorresse à Emap (Empresa Maranhense de Administração Portuária) e dela retirasse recursos, além dos saques já feitos no fundo de pensão dos funcionários públicos, que ficou reduzido a valores baixos.

Por outro lado, o aumento do endividamento do estado passou a níveis altos, de 3,2 bilhões em dezembro de 2014 a 4,6 bilhões em meados deste ano.

Isso representa não só um aumento do serviço da dívida como das amortizações obrigatórias pelos contratos. Com o aumento dos juros a pagar há a diminuição dos recursos disponíveis para o Estado gastar em saúde, educação e investimentos.

O Maranhão tem uma tradição de finanças organizadas, sem nunca ter atraso. Roseana tinha verdadeira obsessão no controle das finanças estaduais e do cumprimento exato e fiel da Lei de Responsabilidade Fiscal, chegando mesmo à distribuição anual das datas de recebimento dos ordenados, sempre no mês vencendo.

Um dos grandes problemas da previdência pública brasileira tem sido o seu descontrole por parte dos estados. Como dois exemplos mais gritantes citamos o Rio Grande do Sul, falido há vários anos, tendo que arcar com cerca de 90% dos encargos dos aposentados, que crescem cada vez mais, e não tendo dinheiro para isso. O mesmo acontece no Rio de Janeiro, e quase todos os estados vão entrando nesse desfiladeiro.

Foi antecipando essas dificuldades que, no tempo em que fui governador, já eram grandes, tomei uma decisão da maior importância ao fazer a Ponte de São Francisco, sobre o Rio Anil. As terras do outro lado, onde hoje está edificada a São Luís moderna, era uma mata que tinha por finalidade abastecer as caldeiras a vapor da fábrica de tecidos Camboa, que estava falida.

Então, sem que dissesse a ninguém que ia construir a Ponte, e prevendo a valorização dessas terras, comprei-as, pelo Estado, para o Ipem (Instituto de Previdência do Estado do Maranhão). Quando essas terras passaram a ser de sua propriedade, ele loteou-as, dando aos funcionários preferência na compra. Como eram vastas e grandes, até hoje o instituto dispõe de muitas áreas. Assim, o Ipem ficou rico, saudável, com grande liquidez e transformou-se no mais sólido do Brasil. Era a maneira de afastar para sempre o perigo de não ter dinheiro para pagar os aposentados. Nunca ninguém havia mexido nestes recursos.

Perdi amigos, que, de olho em enriquecer, achavam que eu devia ter comunicado a eles que ia fazer a ponte. Sei que tal procedimento é raro, mesmo a nível mundial. Basta lembrar que Konrad Adenauer, grande estadista e notável construtor da nova Alemanha, quando teve de mudar a capital do país depois da guerra, escolheu a área de Bonn, onde diziam que ele era grande proprietário de terras, e Washington, a capital americana, baseada no compromisso entre estados do Norte e do Sul, ficou à margem do Rio Potomac e 13 milhas acima de Mount Vernon, a fazenda do principal fundador dos Estados Unidos.

Assim, tenho orgulho desse procedimento que mostra a minha lisura de homem público.Sempre se censura o que não se faz de bem, com razão, mas ninguém elogia o que não se faz de mal. Tenho um zelo muito grande pelos aposentados e sempre lutei por eles ao longo de minha vida pública.

Coluna do Sarney

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Márcio Jerry e Marcelo Tavares voltam ao governo

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Os deputados eleitos Márcio Jerry e Marcelo Tavares estão de volta ao governo Flávio Dino.

Os dois foram nomeados na quarta-feira (24), respectivamente para a Secretaria de Comunicação e Articulação Política (Secap) e Casa Civil.

Os secretários que foram eleitos deputados federal e estadual vão permanecer no governo pelo menos até janeiro de 2019, quando o governador Flávio Dino fará o anúncio da sua equipe para este segundo governo.

“É uma grande honra retornar à Casa Civil do Governo Flávio Dino. Governo esse aprovado por grande maioria da população maranhense e reconhecido nacionalmente como o melhor do Brasil”, disse Marcelo Tavares.

“Com muita honra volto à Secap atendendo a uma convocação do governador Flávio Dino para auxiliá-lo na conclusão do primeiro mandato e início do segundo mandato como governador”, garante Márcio Jerry.

A tendência é que Marcelo Tavares permaneça na Casa Civil e Márcio Jerry assuma o mandato na Câmara dos Deputados.

Foto: Gilson Teixeira

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Ibope divulga nova pesquisa esta semana

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O Ibope divulga, na próxima quarta-feira (19), a segunda pesquisa de intenções de votos nas eleições no Maranhão com novos números para o governo e Senado. O Ibope também divulgará a simulação do 2º turno.

A pesquisa foi contratada pela pela TV Mirante e será divulgada no JMTV 2ª Edição. Ao todo 1.008 eleitores vão ser entrevistados até o dia 19 de setembro.

A primeira pesquisa divulgada no dia 23 de agsto apontou os seguintes números para o governo: Flávio Dino (PCdoB): 43%, Roseana Sarney (MDB): 34%, Maura Jorge (PSL): 3%, Roberto Rocha (PSDB): 3%, Ramon Zapata (PSTU): 1%, Odívio Neto (PSOL): 0%, Brancos/nulos: 8% e Não sabe: 7%.

Os números para o Senado na primeira pesquisa Ibope foram: Edison Lobão (MDB): 27%, Sarney Filho (PV): 26%, Eliziane Gama (PPS): 17%, Zé Reinaldo (PSDB): 13%, Weverton Rocha (PDT):11%, Alexandre Almeida (PSDB): 6%, Saulo Pinto (PSOL): 3%, Preta Lú (PSTU): 3%, Samuel Campelo (PRTB): 2%, Saulo Arcangeli (PSTU): 2%, Saulo Pinto (PSOL): 2%, Iêgo Brunno (PCB): 1%, Brancos/nulos – Vaga 1 : 20%, Brancos/nulos – Vaga 2 : 31% e Não sabe: 37%.

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Sem emoções

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Hoje é o último dia do prazo para o que Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgue todos os pedidos de registro de candidatura. No Maranhão, 802 pessoas solicitaram o registro junto à Justiça Eleitoral. Seis são para governador do Estado e 11 para o Senado.

Dos cargos majoritários, não houve surpresa quanto aos registros de candidatura. Todos foram deferidos, apesar de pedidos de impugnação.

No caso dos candidatos ao governo, foram impugnados Flávio Dino (PCdoB) e Roseana Sarney (MDB).

A Corte Eleitoral acabou por julgar ontem os pedidos de registro dos dois principais candidatos na disputa pela sucessão Estadual. Por unanimidade, Roseana e Dino se tornaram aptos para continuar na disputa.

Para o Senado, não teve impugnação. E sendo assim, todos os registros foram deferidos sem qualquer complicação. Pelo menos para os titulares.

Um dos últimos registros julgados foi o de Sarney Filho (PV), aprovado por unanimidade também.

Mais uma parte do processo eleitoral sendo concluído – e este ano sem grandes emoções finais – para que no dia 7 de outubro o eleitor possa decidir quais serão os novos representantes.

Não é o fim

O TRE, pelo calendário eleitoral, tem até hoje para julgar os pedidos de registros de candidatura.

Isso não significa que será finalizado esse processo. Os candidatos com registros indeferidos podem recorrer com embargos.

E se confirmada a sentença, ainda poderão buscar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sendo assim, concorrem sub judice.

Estado Maior

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Roseana diz que governo persegue adversários

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Ao visitar o município de Lajeado Novo, nesta sexta-feira (14), a candidata Roseana Sarney classificou de crueldade o fim dos programas sociais, o aumento de impostos e a apreensão de veículos adotados pelo atual governo. Ela declarou que as divergências políticas não podem causar prejuízos à população, como vem ocorrendo atualmente no Maranhão.

“Ao perseguir adversários, a gestão do atual governador persegue o povo. Ao tentar encobrir o meu legado não dando continuidade às obras da minha gestão, esquece dos mais carentes, que necessitam dos hospitais, da energia elétrica, do abastecimento de água potável, do leite das crianças. Mas eu vou trazer de volta todos esses benefícios, além de criar outros, como o Viva-Gás”, afirmou Roseana.

Na reunião que aconteceu na casa do ex-prefeito Deusdete Pereira, o Dete, estavam presentes o candidato a vice-governador, Ribinha Cunha, e os candidatos a senador Sarney Filho e Edison Lobão. A jovem vereadora Luana Pereira, 26 anos, disse que a história da sua cidade se confunde com sua admiração pela ex-governadora Roseana, que construiu praças, estradas vicinais, as sedes da Câmara Municipal e da prefeitura de Lajeado Novo.

“Nossa cidade só é um município emancipado graças à gestão da ex-governadora Roseana. As obras que executou e fez questão de voltar a cidade para inaugurar estão firmes e fortes até hoje, de escola a asfalto de qualidade. Ela construiu um hospital que era nosso sonho, mas o atual governo não entregou. Passaram-se quatro anos e o hospital virou um prédio abandonado. Nem as mães de Lajeado Novo têm direito de dar a luz aos seus bebês aqui. Nossos filhos nascem em outros municípios”, declarou.

Barra do Corda

Uma multidão acompanhou a candidata a governadora Roseana Sarney em uma grande caminhada pelas ruas de Barra do Corda para ouvir suas propostas de governo em comício no bairro Trizidela. Cerca de cinco mil pessoas percorreram com ela um trajeto de 5 km, e por onde passava Roseana era carinhosamente cumprimentada pelos moradores.

Das janelas das casas, nas calçadas ou das portas dos estabelecimentos comerciais, os moradores de Barra do Corda acenavam para Roseana e para os candidatos ao Senado, Sarney Filho e Edison Lobão, e a deputado estadual, Rigo Teles. Os barracordenses pediam a volta dos programas sociais e a devolução de veículos apreendidos.

No comício, Roseana lembrou que milhares de maranhenses de baixa renda foram prejudicados com o término de programas como o Viva Luz, o Viva Água,  o programa do leite, e que os micro, pequenos e médios empresários também sofrem com os altos impostos impostos pelo atual governo.

“Voltarei com todos os programas sociais que ajudavam os mais carentes, criarei o Viva Gás e reduzirei a carga tributária, para que a nossa economia volte a crescer”, afirmou a ex-governadora.

Em seu discurso, Rigo Teles destacou a luta da oposição no Legislativo estadual do Maranhão, contra as iniciativas do governo Flávio Dino que geraram dificuldades para os maranhenses, como os projetos que aumentaram a cobrança de impostos no estado.

Fotos: Divulgação

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Lobão diz que o Maranhão vive ‘cenário de paralisia’

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O senador Edison Lobão (MDB), que concorre à reeleição ao Senado pelo Maranhão, encerrou a série de entrevistas com os candidatos ao Senado, no programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM, com o jornalista Roberto Fernandes. Lobão disse que a sua experiência política é a garantia de que ele está preparado fazer ainda mais pelo nosso estado. (Clique aqui que confira a entrevista na íntegra).

“O governo não consegue vencer as dificuldades maiores que se antepõe ao seu caminho. Eu acredito que através do parlamento brasileiro muita coisa pode ser feita e tem sido feita. Alguns projetos extraordinários que começaram a serem trazidos para o Maranhão, ainda em tempos anteriores e que foram estimulados pelo governo da Roseana e meu governo. Esses projetos junto à iniciativa privada precisam ser estimulados e trazidos para o Maranhão para que a economia ganhe uma configuração nova. Nós não podemos ser dependentes apenas dos recursos oficiais. É preciso que a iniciativa privada aqui se plante à indústria pesada”, afirmou.

Lobão disse que o Maranhão vive um cenário de paralisia e que o governo se limita a pequenas ações e pressão gigantesca por aumento de impostos.

“Eu vejo uma certa paralisia de tudo, o governo se limita a pequenas ações mínimas, superficiais. Não tem mais ação criadora, não há um projeto para um estado ser criado de forma densa, não existe. O que nos temos são apenas falácias politicas e a tentativa de reeleição do governo. Nada mais do que isso. Há uma pressão gigantesca por dinheiro, cobrando abusivamente impostos no estado. Nós temos exemplos gritantes, recentemente houve uma elevação no preço do ICMS, na taxa de energia elétrica que afeta todos os maranhenses. Aqui se cobra o ICMS mais caro que se possa imaginar. Não se governa com a pressão permanente dos tributos e impostos, a ponto de massacrar uma economia que já vem sofrendo e penando”, destacou.

Ele lembrou a situação da saúde e destacou que parte dos hospitais inaugurados na gestão de Flávio Dino foram construídos pela ex-governadora Roseana Sarney.

“Uma parte desses hospitais foram construídos na época da Roseana restaram poucos que não foram concluídos. Agora vimos a dificuldade do atual governo que não põe os hospitais para a funcionar. O resultado disso é que há filas de pessoas doentes nos corredores e que morrem por conta de mal atendimento. O que o governo precisa fazer é se convencer que a saúde do povo é importante, e atribuir a saúde os recursos necessários para que amenize os seus sofrimentos. Mas essas coisas rendem pouco voto e o governo só quer fazer aquilo que neste momento li atribui algum voto”. O candidato do MDB negou que os senadores maranhenses tenham dificultado a vinda de recursos ao estado, pelo contrário disse que sempre trabalhou pelo Maranhão.

“Nós sempre trabalhamos os senadores, indistintamente em favor do estado do Maranhão. Nós sempre buscamos recursos para que venham ajudar o povo do Maranhão. E esse recursos vieram, todos foram recebidos, ora pelo governo do Estado, ora pelos prefeitos dos municípios”.

Uma parte desses hospitais foram construídos na época da Roseana, restaram poucos que não foram concluídos. A essa dificuldade do atual governo que não põe os hospitais para a funcionar. O resultado disso é que há filas de pessoas doentes nos corredores, e que morrem por conta de mal atendimento. O que o governo precisa fazer é se convencer que a saúde do povo é importante, e atribuir a saúde os recursos necessários para que amenize os seus sofrimentos.Mas essas coisas rende pouco voto, e o governo só quer fazer aquilo que neste momento lhe atribui algum voto”, finalizou.

Dez dos onze candidatos que disputam o Senado pela Maranhão participaram da série de entrevistas na Rádio Mirante AM. Apenas o candidato Samuel Campelo (PSL) não compareceu.

Foto: Zeca Soares

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Governo dos amigos

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Desde quando Flávio Dino (PCdoB) assumiu o comando do Governo do Estado que casos de favorecimentos com cargos e contratos de amigos e parentes de auxiliares do comunista são constatados. O primeiro caso foi a nomeação da esposa de Márcio Jerry, braço direito e esquerdo de Dino, Lene Rodrigues, para chefiar o gabinete do governador.

Na ocasião, Dino chegou a ser questionado em entrevista a respeito da nomeação de parentes de seu homem forte e a resposta soou com deboche, quando o comunista disse que não poderia ser contra o amor e, por isso, aceitava ter a esposa de Jerry como sua chefe de gabinete.

Outros casos também foram constatados, mas sem o destaque dado ao casal Jerry e Lene.

Tempos mais tarde, foi possível verificar que o governo também favorecia amigos e correligionários do governador. O caso mais emblemático foi o do aluguel do prédio da Aurora que deveria abrigar a Funac, mas por mais de um ano – e milhares de reais a menos nos cofres públicos – não chegou a funcionar de fato.

Esse prédio é de propriedade do membro do PCdoB, Jean Carlos Oliveira, que além de ser dos quadros comunistas, também era funcionário da Emap. O aluguel camarada chegou a ser destaque na mídia nacional e, na época, Flávio Dino afirmou desconhecer o contrato em favor de Jean Carlos.

Outro caso de aluguel camarada aconteceu com a Clínica Eldorado, que foi alugada por cerca de R$ 90 mil por mês e já estava há um ano sendo reformada pelo próprio Governo do Estado, que já pagava o aluguel regularmente. O prédio pertence a parentes da funcionária da assessoria jurídica da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Janyr Carvalho de Araújo. Este caso também ganhou a mídia nacional.

Agora, para completar as relações de auxiliares do governo Dino com contratadas pela gestão comunista emerge o episódio da Nucleo Arquitetura e Eventos Ltda., que é da madrasta do secretário Davi Telles. Fabíola Ramos é casada com José Agusuto Telles e consta no cadastro de empresas como a dona da Nucleo, que já recebeu de 2015 a 2017 mais de R$ 12 milhões e conta de outros contratos assinados já em 2018.

O governo de todos os amigos, parentes e conhecidos continua com o discurso de cumprir exatamente o que determina a Constituição para a gestão pública. Mas é só no discurso mesmo.

Estado Maior

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Andrea denuncia calote do governo Flávio Dino

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Famem discute ajuda a municípios alagados no MA

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O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), prefeito Cleomar Tema, coordenou, nesta quinta-feira (12), uma reunião de emergência envolvendo o secretário de Articulação Política e Comunicação do Estado, Ednaldo Neves, o coordenador adjunto da Defesa Civil do Estado, major Jairon Moura;  e diversos prefeitos, cujas cidades estão sendo fustigadas pelas chuvas.

Logo na abertura da reunião, Cleomar Tema deu como exemplo da calamidade a própria cidade que administra, Tuntum. “Nosso município passa por uma situação delicada. Num período  de 10 horas, choveu o equivalente a um mês, provocando o transbordamento do riacho que dá nome à cidade e deixando um rastro de problemas, com algo em torno de 400 famílias desabrigadas afirmou.

O dirigente municipalista sugeriu que seus colegas prefeitos adotem as medidas necessárias para a decretação do estado de emergência, identificando número  de desabrigados, prédios públicos e privados danificados e que recorram de imediato à Defesa Civil.

Secretário adjunto de Articulação Civil e diretor-executivo da Famem, Geraldo Nascimento,  mostrou a necessidade de que os prefeitos sejam rápidos em suas ações, para que o socorro por parte do governo estadual seja o mais rápido possível.

O diretor-geral da Famem, Gildásio Ângelo ressaltou que parte da bancada federal em Brasília está mobilizada junto ao governo federal, na busca de ajuda aos municípios maranhenses.

O secretário Ednaldo Neves destacou que o governo Flávio Dino está sensível ao drama das populações que estão sofrendo  com as cheias, mas ponderou ser necessário que os prefeitos ajam com a máxima urgência no encaminhamento dos documentos adequados para a decretação do estado de emergência.

Por sua vez, o coordenador adjunto  da Defesa Civil, Major Jairon, fez uma explanação técnica a respeito do decreto emergencial, ressaltando que com uma modificação na lei da emergência, agora os  municípios é que dão os  passos iniciais quando de qualquer ocorrência desastrosa.

Ele apresentou o modelo do decreto de emergência (o mesmo está disponível no www.famem.org.br) , que  está sendo entregue a todos os prefeitos para que eles possam estabelecer a emergência em situação  que isso seja necessário, para evitar problemas de cunho burocrático.

Os prefeitos Chico Freitas,  de Lagoa Grande, Dr. Cristino, de Araioses, e Sidrack, de Morros, fizeram relatos  de suas cidades em decorrência das chuvas. De acordo com Chico Freitas, seu município enfrente problemas de estradas vicinais quase intrafegáveis e uma ponte que está prestes a ruir, enquanto Sidrack destacou que as ruas e estradas de Morros estão praticamente bloqueadas.

Araioses enfrenta uma situação mais delicada, uma vez que várias ilhas dos municípios estão alagadas e com seus moradores sem poderem sair de casa. “É uma verdadeira catástrofe”, disse o prefeito Dr. Cristino.

Foto: Divulgação

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