Cigarro – vício mortal

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         A revista Newsweek e Time dos Estados Unidos trazem essa semana, reportagem sobre o câncer no pulmão, segundo eles o “mais mortífero”. A prevenção do câncer não é bem divulgada na mídia, provavelmente porque contraria os imensos recursos que a indústria de cigarros aplica em propaganda (carros, formula-1, na TV depois das 22h etc). Os industriais do tabaco buscam maiores lucros visando, principalmente, conseguir novos viciados entre os jovens de todo o mundo. As vezes contam até com colaboração e exposição dos chamados ídolos de nossa geração como é o caso da cantora Amy Winehouse e o jogador Ronaldo, que essa semana tiveram suas fotos expostas nos grandes jornais mundiais, como  o The Sun.

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        Perto de 60% dos pacientes de câncer no pulmão, nos países do primeiro mundo, morrem em um ano após o diagnóstico e 85% falecem em 5. Nos países do terceiro mundo a situação é ainda pior. Calcula-se que um bilhão e trezentas milhões pessoas fumam atualmente e a indústria da morte está fazendo propaganda agressiva para conquistar novos fregueses na Ásia. Se a tendência atual persistir, calcula-se que 10 milhões de fumantes morrerão prematuramente em 2020.

        Alguns países estão tomando medidas visando diminuir a quantidade de novos fumantes. Na China foi proibida a propaganda de cigarros e o uso de máquinas para venda do produto. A Índia proibiu a exibição de fumantes em filmes e nos espetáculos de TV.
        Os mais velhos, por certo, ainda se lembram dos filmes de Hollywood nas décadas de 40/50, onde havia exibição intensa de fumantes (Humphrey Bogart, Ida Lupino, James Cagney, John Wayne, Orson Wells e muitos outros).
        “Se você fumar um maço de cigarros por dia, durante 20 anos ou mais, terá 50% de chance de morrer de doença ligada ao fumo”, segundo o Dr. Norman Edelman, da Associação Pulmonar Americana.

        Há outros fatores que também constituem risco. Emanações de radônio, gás natural sem cheiro, originário do solo, que pode invadir casas residências e edifícios, além de outras substâncias industriais como o asbeto e o arsênico. Também é importante verificar a história da família se os pais ou irmãos sofreram do mal.
    

     Se a pessoa com os sintomas tiver um diagnóstico na fase inicial e se for localizado um tumor pequeno, goza de uma taxa de sobrevivência de cinco anos.   

     Agora há uma nova técnica — o chamado scanner CT, que poderá aumentar as taxas de sobrevivência. Em vez de se tirar uma foto plana dos pulmões, ele gira ao redor do peito montando 400 imagens num modelo 3-D (3ª dimensão) que iluminará a menor lesão encontrada no tecido pulmonar.         O CT espiral tem apresentado bons resultados nos exames iniciais de tumores operáveis onde os aparelhos tradicionais de raio-x não os captaram e dando aos médicos oportunidades de extirpá-los com segurança. Num estudo internacional da Dra. Claudia Henschke, Centro Médico Weill Cornell, N.Y. e seus colegas, apuraram que 81% dos tumores pulmonares detectados através do CT espiral foram operados com sucesso em seus estágios iniciais e que 96% dos pacientes tratados estavam ainda vivos 8 anos mais tarde.
      
   O remédio experimental Tarceva (marca americana) interrompe os sinais moleculares que sustentam os tumores. O Avastin trata de enfraquecer os tumores privando-os de sangue, diminuindo a progressão do câncer no pulmão quando o tratamento for feito junto com a quimioterapia. 

         O câncer do pulmão é mais fácil de se prevenir do que outros; Mulher de 40 anos, que fuma um maço de cigarros ao dia e começou a fumar antes dos 18 anos, reduzirá seu risco de câncer em mais da metade se ela parar de fumar imediatamente.
       

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