Antibióticos são ineficazes no Tratamento da Sinusite

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Os antibióticos são ineficazes contra a maioria das infecções dos seios nasais, embora com frequência sejam prescritos por médicos, demonstrou um estudo publicado na revista “JAMA”, da Associação Médica Americana, na edição desta quarta-feira (15).

“As pessoas que sofrem de sinusite – inflamação da cavidade nasal e dos seios nasais – não se sentem melhor ou apresentam menos sintomas quando tomam antibióticos”, disse Jay Piccirillo, professor de otorrinolaringologia da Universidade de Washington em St. Louis (Missuri, centro), principal responsável por este teste clínico.

“Nosso estudo com 166 adultos mostra a inutilidade dos antibióticos para tratar a sinusite comum – com frequência de origem viral. A maioria das pessoas se recupera sozinha”, acrescentou.

Concretamente, os cientistas recomendam, no lugar de antibióticos como a amoxicilina, tratar a dor da sinusite com analgésicos (aspirina, ibuprofeno) e a congestão nasal com descongestionantes.

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Mitos da Dieta

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Existem muitas crenças em torno dos alimentos, mas nem todas são verdadeiras. Embora algumas acabem até sendo úteis –como a do refrigerante que dá mais celulite do que qualquer outra coisa, sendo o  açúcar do refrigerante que dá celulite e não o gás – é preciso que estejamos sempre bem informados sobre o que colocar no prato e quais as opções mais saudáveis.Confira alguns mitos: 

Mito 1: Manteiga engorda mais que azeite de oliva

O azeite pode ser até mais saudável, pois trata-se de gordura vegetal, e possui diversos componentes que fazem bem para a saúde. Mas o número de calorias é o mesmo, cerca de 40kcal em uma colher de chá. Achou muito?Então, se você está de dieta, é preciso ter cuidado não só com a manteiga, mas também com a quantidade de azeite.

Mito 2: Vitaminas são energéticas

A função das vitaminas é a de oferecer ao corpo substâncias que ajudam em suas defesas. O que dá energia ao organismo são as calorias presentes nas gorduras, nas proteínas e nos carboidratos. Não adianta, portanto, tomar suplementos vitamínicos com esse objetivo. O mito de que as vitaminas são energéticas provém da ação das vitaminas do complexo B, que desempenham um papel importante nas reações químicas fazem com que os alimentos liberem energia.

Mito 3: O jejum elimina impurezas e toxinas

Não existe evidência que justifique esta ideia. O corpo humano está desenhado para processar os alimentos, e isto inclui a remoção de toxinas naturais, através dos rins, como a amônia, que é gerada a partir da ruptura das proteínas. Para a maioria das pessoas, um dia de jejum não é perigoso, mas também não representa um hábito saudável. Mas jejuns prolongados são muito perigosos: produzem desidratação, diminuição da pressão arterial, desintegração dos músculos e órgãos, irregularidade nos batimentos cardíacos. Aliás, pessoas com doenças cardíacas, diabéticas ou com problemas renais jamais devem fazer jejum.

Mito 4: Só se emagrece comendo menos

O emagrecimento é um balanço energético negativo, ou seja, comer menos calorias do que se gasta no dia. Mas não necessariamente comer menos quantidade de comida ou passar fome. Muitas vezes uma grande restrição, sem orientação, acaba fazendo o efeito contrário. O metabolismo basal baixa muito sua carga e a pessoa acaba retendo energia, e não emagrecendo.Mito 5: Algumas pessoas nasceram para serem  gordas. É verdade que a herança genética influencia o tamanho e a forma do nosso corpo. Mas isto não significa que a pessoa que herda o gene da obesidade deva ser, necessariamente, gorda. A obesidade não é definitiva como a cor dos olhos ou da pele. Afinal, para aumentar de peso, você tem que ingerir mais calorias do que queima.

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Site da ANVISA: orientações sobre prótese mamária

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou um hotsite que concentra informações sobre implantes mamários com próteses de silicone. As informações são da Agência Brasil.

Estão disponíveis informações técnicas e alertas sobre o uso das próteses e orientações para pacientes e médicos de procedimentos para diagnóstico e para os casos de reação adversa e eventual necessidade de remoção.

O hotsite ainda permite que as pacientes e os médicos encaminhem notificações sobre a prótese implantada e o relato de qualquer ocorrência. Há ainda link para a consulta pública, no ar até 17 de fevereiro, sobre a resolução que a Anvisa adotará tornando obrigatória a realização de testes para todas as remessas de implantes mamários que chegarem ao País.

A Anvisa cancelou o registro das próteses mamárias das marcas PIP (fabricada na França) e Rofil (fabricada na Holanda) devido a adulterações do produto e o risco à saúde. A agência mantém também uma central de atendimento pelo telefone 0800-6429782.

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Senado aprova lista de atividades dos médicos

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Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (8) o projeto de lei do Ato Médico, que define como atividades privativas de médicos a exclusividade de formulação de diagnósticos e prescrições terapêuticas, a indicação e execução de procedimentos invasivos – como biópsias e endoscopia – e a emissão de laudos de exames.

O projeto tramita no Congresso desde 2002 e  já foi aprovado no Senado e na Câmara, mas voltou para análise dos senadores após os deputados alterarem o texto. O texto ainda precisa ser votado nas Comissões de Educação, Cultura e Esporte e de Assuntos Sociais, antes de ir a plenário. Se aprovada, a proposta vai à sanção presidencial.

O texto define como não privativos de médicos os diagnósticos realizados por outros profissionais, tais como os diagnósticos psicológicos, nutricionais e de avaliações comportamentais.

Conforme o projeto, ficam resguardadas as competências próprias da profissão de assistente social, biólogo, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação física, psicólogo, terapeuta ocupacional e técnico e tecnólogo de radiologia.

O texto deixa claro alguns tipos de atividades que podem ser feitas por outros profissionais: aplicação de injeções subcutâneas, intramusculares ou intravenosas; coleta de material biológico para análise laboratorial; e realização de cateterismo sem cirurgias (no esôfago ou no nariz, por exemplo). Será necessária, entretanto, a indicação médica para o procedimento. Outros profissionais também estão autorizados a fazer atendimento à pessoa sob risco de morte iminente.

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Cuidado para quem caminha ou corre na praia

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Para todas as pessoas que queiram praticar atividades físicas na beira da praia, o ideal é que iniciem nas primeiras horas da manhã, período em que a radiação solar ainda é menos agressiva e o desgaste físico é menor. Utilizar protetor solar é imprescindível em qualquer horário.

1° grupo: praticantes eventuais

São aquelas pessoas que praticam atividade física somente quando vão à praia e que trabalham o dia inteiro usando calçados fechados. Esses, devem apenas realizar caminhadas e poderão fazer o exercício de pés descalços e, de preferência, nas áreas de areia mais solta. Essas pessoas devem estar atentas para não cometerem exageros, mesmo que permaneçam por apenas alguns dias na praia. Mas atenção: normalmente, quando os músculos estão parados há bastante tempo podem aparecer dores indesejadas que impossibilitem a continuidade do exercício no dia seguinte.

2° grupo: aos praticantes regulares

No caso do veranista habituado à prática esportiva (mais de 3 vezes por semana), é recomendado que sempre use tênis para correr ou caminhar mais próximo da água. Aqui, o cuidado especial é com o impacto provocado pelo piso mais duro, onde a areia da praia é seca. Por isso, o ideal é que procurem correr ou caminhar na areia levemente molhada, que é uma superfície mais macia.

3° grupo: aos corredores habituais

Estes devem correr sempre usando tênis com amortecimento, não sendo recomendado que usem um calçado novo para correr na areia da praia. Caso estejam utilizando o tênis pela primeira vez, é aconselhável que realizem a prática esportiva também na superfície levemente molhada. Mesmo correndo diariamente, devem ter cuidados com lesões por normalmente utilizarem o piso mais rígido, onde a areia é mais seca.  Para esses, o uso de palmilhas sob medida poderá trazer mais conforto e melhorar o desempenho da atividade física.
Forçar o ritmo do exercício pode levar ao chamado estresse muscular ou até mesmo ao surgimento de distensões. É importante observar desníveis, como saliências na areia e pequenos buracos, para evitar problemas como entorse de tornozelo e até mesmo fraturas.

Fonte:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

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Sal: importante, mas perigoso

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O sal, substância essencial a todos os organismos animais por suas propriedades específicas, tem seu registro através da história da humanidade, onde ilustrações e escritos evidenciaram sua importância desde o início da civilização. Contam os documentos que após a descoberta do fogo e, conseqüente, utilização para o cozimento da carne, o sabor da mesma mudou devido à perda do sal natural, tendo começado aí, a busca pelo chamado sal adicional. Os povos costeiros é que podiam desfrutar desse condimento, pois o mar o ofertava de acordo com os humores das condições climáticas, sendo sua única fonte, muito antes da descoberta da tecnologia de mineração. Seu valor inestimável é confirmado por percepções como a do senador romano Cassiodoro, que ao comercializar o grama desse ingrediente, equivalendo-o ao peso do ouro, concluiu: Alguns não precisam de ouro, mas qual é o homem que não precisa de sal?  Nessa época da Roma antiga, a principal estrada que viabilizava o transporte dos grandes carregamentos de tal produto chamava-se “Via Salaria” e, ao final de suas jornadas, os soldados recebiam esse tempero como parte de sua remuneração, originando a palavra salarium. Mas esse pó foi motivo de discórdia entre os homens, pois o controle e o abuso nos impostos pelos governos durante séculos precipitaram movimentos históricos, sendo uma das causas da revolução Francesa em 1789 e, mais recente, liderado por Ghandi na década de 30 do século passado, a Índia começou uma ação contra os ingleses devido às taxas escorchantes praticadas.

Até o século 18, o saleiro de prata, colocado numa mesa de banquete, balizava a importância dos comensais, estando acima, o anfitrião, juntamente com os convidados mais nobres, e abaixo, os menos ilustres, mas a genialidade de Leonardo de Vinci, demonstrada em sua tela sobre A Última Ceia, em que o sal também simboliza cenários preocupantes, na medida em que colocou Judas frente a um saleiro tombado, prenunciando desfechos sombrios. Por sua capacidade em aumentar o sabor dos alimentos, contribuindo até mesmo na confecção dos doces, sua participação tem crescido através dos tempos, mas também tem aumentado muito a preocupação quanto a sua contribuição em doenças tão prevalentes, como a Hipertensão Arterial Sistêmica e em suas consequências, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o Infarto do Miocárdio, em especial no nosso estado, onde temos por hábito, abusar nesse tempero em iguarias tão presentes em nossas confraternizações. Temos a informação sobre o efeito prejudicial dessa substância; começamos timidamente um movimento para mudar a concentração desse ingrediente no nosso pãozinho (pão francês), mas alerto: é pouco! Os argentinos já transformaram em lei a proibição dos saleiros nas mesas dos restaurantes, numa política acertada de diminuição da oferta. O que estamos esperando para modificarmos nossa relação com esse pó branco, que, apesar de ser legalizado, mata mais que outros, usados em lugares recônditos? Pense sobre isso, ou poderá perder essa capacidade ao ter um AVC!

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