Pesquisa vincula hipertensão a baixas temperaturas

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 Ricardo Duarte

Idosos têm pressão sanguínea mais alta e sofrem mais de hipertensão nos meses mais frios do que nas épocas mais quentes, de acordo com um estudo publicado pela revista americana Archives of Internal Medicine. Uma equipe do Instituto Nacional da Saúde e da Investigação Médica de Paris, na França, explica que os idosos são especialmente suscetíveis às variações de pressão sanguínea relacionadas com a temperatura do ambiente.

Foi analisada a relação entre pressão sanguínea e temperatura com a medição dessa variável em 8.801 indivíduos com 65 anos ou mais. Também foram avaliadas informações meteorológicas durante os dias em que as medições foram feitas.

A pressão sistólica e a diastólica mudaram em cada estação, mas também variaram em função das temperaturas de cada dia: no inverno, a pressão sistólica foi 5 milímetros de mercúrio mais alta do que no verão, em média.

Os pesquisadores detectaram hipertensão (a partir de 160 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e de 95 milímetros da diastólica) em 33,4% dos participantes no inverno e em 23,8% dos indivíduos no verão.

Os cientistas, no entanto, desconhecem os mecanismos que poderiam explicar a relação entre pressão sanguínea e temperatura.

Apesar disso, sabem que o sistema nervoso simpático se ativa e libera o hormônio catecolamina em resposta às baixas temperaturas, o que, acreditam os autores, poderia aumentar a pressão sanguínea, acelerando a velocidade das batidas do coração e diminuindo a capacidade de resposta dos vasos sanguíneos.

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