Vida artificial está próxima da realidade

0comentário

A possibilidade de criar vidas em laboratório ficou mais próxima da realidade após o anúncio de que geneticistas americanos haviam conseguido desenvolver um ribossomo, organela celular responsável por produzir as proteínas que executam tarefas essenciais para todas as formas de vida. Segundo reportagem publicada na quarta-feira pela revista New Scientist, cientistas deverão ser capazes de criar seres sintéticos daqui a “cinco e dez anos”.

A previsão é do bioquímico David Deamer, da Universidade da Califórnia. Embora soe como ficção científica, recentes estudos se encaminham nessa direção, apontada como uma “segunda gênese”.  Pesquisadores apostam que um ser vivo sintético poderia ser útil na produção de diversos componentes, desde novos medicamentos até biocombustíveis. E apesar de críticos temerem o futuro desenvolvimento de máquinas “quase humanas”, esses organismos artificiais seriam ainda muito primitivos para representarem qualquer ameaça à sociedade.

Mas a criação da vida em um tubo de ensaio não chega a ser o objetivo dos geneticistas da Harvard Medical School que desenvolveram o ribossomo de laboratório. “Podemos ir direto para a síntese de proteínas”, disse o coordenador da pesquisa, George Church, durante uma coletiva no sábado. “Também gostaríamos de produzir um novo tipo de célula, que é uma imagem espelho de um sistema de replicação”, afirmou. Ele admite, no entanto, que o ribossomo sintético é um passo importante rumo à vida artificial.

Sem comentário para "Vida artificial está próxima da realidade"


deixe seu comentário

Twitter Facebook RSS