Mulheres morrem mais de enfarte do que homens, diz estudo

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 Levantamento da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, com dados de 2008 dos hospitais públicos, divulgado no mês passado, mostra que as mulheres que sofrem enfarte morrem mais do que os homens em todas as faixas etárias. A cada 100 homens internados no Sistema Único de Saúde (SUS) devido a enfarte, 12 morrem. Entre as mulheres, a cada 100 internadas, 19 morrem. Até pouco tempo, a incidência de enfarte abaixo dos 65 anos era considerada incomum entre as mulheres, segundo a literatura médica.

Como o público feminino ainda acredita que a incidência de enfarte é menor antes desta idade, vai pouco ao médico em busca de um diagnóstico preventivo. De cada dez pessoas que procuram os prontos-socorros reclamando de dores no peito ou outro sintoma de pane cardíaca, sete são homens. O enfarte começa com o acúmulo de gordura na parede de uma artéria coronária. Por causa de fatores como tabagismo, obesidade, colesterol e sedentarismo, a artéria se rompe.

Um coágulo acaba se formando, para que a artéria seja fechada. Esse “tampão” acaba permitindo a chegada do sangue ao coração, causando o enfarte. Os sintomas que devem ser observados são: cansaço, falta de ar, náuseas, suor intenso e dores no queixo, no maxilar, nos dentes, no pescoço e nas costas. As dores no peito são as mais frequentes. Segundo a pesquisa da secretaria, as mulheres ultrapassaram os homens em mortes por enfarte, por não observa e ignorar esses sintomas – acham que são de outra doença – e não vão ao pronto-socorro. 

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