Doença pulmonar mata quatro brasileiros por hora

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A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC ) é uma doença progressiva e irreversível que acomete os pulmões, caracterizada pela manifestação conjunta da bronquite e do enfisema pulmonar, decorrente da inalação de substâncias tóxicas, principalmente as do cigarro, responsável por 90% dos casos. A doença afeta adultos e requer tratamento específico para controlar os sintomas, como tosse, pigarro e falta de ar progressiva. A doença chega a matar 37 mil pessoas por ano no Brasil. A cada hora, morrem quatro pessoas no País devido à DPOC.

A lesão pulmonar causada pela DPOC é irreversível, mas os sintomas podem ser tratados. Assim como o diabetes e a hipertensão, esta é uma doença que pode ser controlada e quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor será a resposta ao tratamento. Diversos estudos clínicos comprovam o benefício em longo prazo do brometo de tiotrópio no tratamento da DPOC.

Trata-se de um broncodilatador de longa duração de inalação única diária desenvolvido especificamente para o tratamento da DPOC, que controla o diâmetro das vias aéreas e proporciona um tratamento global, melhorando a qualidade de vida, aumentando a resistência a exercícios e reduzindo as “crises” que o paciente com DPOC frequentemente apresenta.

Mas, além de medicamentos, os especialistas também dão algumas dicas para melhorar a qualidade de vida do paciente. Os exercícios físicos melhoram a capacidade da pessoa para a realização de suas atividades. O paciente deve passar por uma avaliação médica para conhecer o grau de capacidade respiratória. Após esta avaliação, o especialista pode determinar qual a atividade física adequada para cada paciente.

De modo geral, as pessoas procuram o médico quando a dificuldade para respirar já está interferindo em suas atividades diárias normais, mas quanto antes o diagnóstico for feito e o tratamento adequado iniciado, melhor a qualidade de vida do paciente.

Uma das complicações da doença é a limitação das atividades diárias. O paciente chega a ter dificuldade nas rotinas básicas, como tomar banho, alimentar-se, caminhar e até conversar.

Isso ocorre devido à perda da capacidade pulmonar. Uma das conseqüências da DPOC são as internações frequentes causadas pela piora do quadro conhecida como exacerbação. Além disso, a doença leva a falta de resistência física, ausência no trabalho, morte prematura e custos adicionais para a família, paciente ou responsável. Em casos mais graves, o paciente necessita receber oxigênio por meio de equipamentos. Depressão, ansiedade e falta de esperança também são comuns em portadores da doença. 

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