Ciência do beijo

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Em três minutos, cérebro aprova ou desaprova o pretendente

Os românticos que perdoem os cientistas, mas uma pesquisa mostra que o beijo tem lá suas propriedades químicas, que são determinantes na conquista amorosa. É o que tenta demonstrar estudo da Universidade de Rutgers de Nova Jersey (EUA). A antropóloga Helen Fisher afirma que o beijo é um mecanismo de avaliação do companheiro. Segundo ela, durante o ato de beijar, ocorre uma série de reações químicas e, em alguns casos, um beijo ruim pode ser o começo do fim de um novo romance ? e o desencanto se daria apenas três minutos após beijar.

 A saliva do outro contém quantidades de hormônios que são um indicador de sua personalidade. Ao beijar, o cérebro fica ativo. Cinco nervos levam mensagens do que estão sentindo. É realmente uma ferramenta de avaliação muito poderosa ? diz Helen Fisher.

Testosterona

A pesquisadora se baseou em imagens do cérebro. Segundo ela, quando beijamos impulsionados pelo amor romântico, uma parte do cérebro enlouquece e se comporta como se estivesse sob os efeitos de uma droga.

 O amor romântico é um impulso poderoso que vem do motor da mente, da área responsável pelas dependências ? diz a antropóloga.

Por outro lado, diz ela, há evidências de que a saliva contém testosterona e que homens preferem beijos com mais saliva e com a boca mais aberta:

 Isto sugere que tentam transferir testosterona para incentivar o apetite sexual nas mulheres.

A pesquisadora investigou um universo de 28 mil pessoas. Fisher descobriu que indivíduos com mais dopamina ? criativos e dispostos a correr riscos ? procuram pessoas com características semelhantes, assim como os que têm mais serotonina ? mais tradicionais ? apaixonam-se por pessoas parecidas.

Por outro lado, os que evidenciam níveis elevados de testosterona ? analíticos, lógicos ? se juntariam a pessoas com mais estrogênio, nas quais predominariam qualidades como imaginação, compaixão e intuição.

Segundo outro estudo realizado na Rússia, beijar beneficia a pressão sanguínea, o sistema cardiovascular e os níveis de colesterol, além de prevenir cáries. As tensões faciais que ocorrem durante o beijo melhoram a circulação e o estado da pele do rosto. Além disso, o beijo pode servir para aliviar a dor, já que, quanto mais apaixonado, maior a liberação de endorfinas, uma substância hormonal que tem propriedades analgésicas semelhantes às da morfina.

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