Reforce as vacinas das crianças

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214624post_foto.jpg Ao retomar a rotina das aulas , os pais devem ficar atentos ao calendário de vacinação de seus filhos. Crianças, entre quatro e seis anos, receberem o reforço das vacinas contra coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, difteria e tétano, conforme recomenda a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações. Algumas estão disponíveis no SUS, outras devem ser pagas.

Confira o calendário de vacinação recomendado ás crianças pela Sociedade Brasileira de Imunizações.

Na opinião da hepatologista Edna Strauss, professora da Faculdade de Medicina da USP e presidente da Associação Paulista para o Estudo do Fígado, é preciso também proteger as crianças contra a hepatite A, porque a aglomeração pode favorecer a disseminação da doença em creches, pré-escolas e escolas. De transmissão fecal-oral, essa infecção no fígado é causada por um vírus muito resistente, capaz de sobreviver 30 dias em alimentos secos (pães, bolachas, etc), 10 meses em frutas congeladas a 30°C negativos e 89 dias em água mineral conservada a 20° C. 

O médico Aroldo Prohmann de Carvalho, professor-adjunto de Pediatria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), alerta aos pais para prestarem atenção especial ao reforço da vacina contra a coqueluche.

– Nem a doença nem a vacina conferem ao indivíduo imunidade prolongada –esclarece o médico, que também é membro do Conselho Científico do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Ao contrário do sarampo e da varicela, a popular “tosse comprida” pode ocorrer mais de uma vez na vida. A partir da idade escolar, a coqueluche geralmente se manifesta de forma atípica, sem os sintomas clássicos – acessos prolongados de tosse, guinchos e falta de ar. O doente muitas vezes tem apenas tosse prolongada, que é confundida com doenças respiratórias mais leves.

Sem saber que estão doentes, as crianças maiores acabam contagiando os lactentes, que não têm idade para receber a vacina ou não completaram o esquema de vacinação.

Quando atinge menores de dois anos, a coqueluche pode provocar diversas complicações, é motivo freqüente de hospitalização por pneumonia e insuficiência respiratória aguda, podendo inclusive causar paradas respiratórias.

Aroldo Prohmann de Carvalho lembra que, até 2002, as crianças eram imunizadas contra o sarampo aos nove meses, idade na qual a eficácia da vacina beira aos 80%. Devido à baixa circulação do vírus selvagem do sarampo, o Ministério da Saúde determinou que as crianças fossem vacinadas aos 12 meses com a tríplice viral (sarampo-caxumba e rubéola).

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