Mais leveza na alimentação infantil

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A alimentação das crianças é uma constante preocupação dos pais. Com a obesidade infantil atingindo índices alarmantes — já chega a 17% o número de crianças acima do peso no Brasil —, alguns especialistas já sugerem o uso de alimentos diet e light na dieta dos pequenos, desde que com moderação. E nunca sem consultar um pediatra.

O alimento diet contém edulcorantes, substâncias que imitam o sabor do açúcar. É por causa deles que, em geral, o adoçante recebe muitas críticas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não condena os edulcorantes, o contrário da agência reguladora dos EUA, que proíbe o ciclamato. Além dele, o aspartame e a sacarina são permitidos pela agência brasileira, que tem ainda uma lista com mais 13 substâncias que podem substituir o açúcar.

A margem de segurança do uso de adoçantes por crianças varia entre 50 e 70 gotas por dia. “Se uma criança saudável pode comer açúcar, pode também usar o adoçante ou ingerir alimentos diet, desde que seja feita uma compensação, ou se faça necessário devido ao fator de risco de doença na família”, afirma a nutricionista Wilma Amorim. Embora não façam mal à saúde da criança, os alimentos diet ou light não devem substituir outros mais saudáveis “A criança deve comer frutas, pães ou cereais, alimentos praticamente sem gordura, no lugar de, por exemplo, gelatinas diet, mesmo que o doce seja o mais gostoso”.

PONTO A PONTO

CHOCOLATE
Normal, light ou diet, é uma fonte de energia. Mesmo diet, causa aumento de peso. A quantidade deve ser equilibrada.

PÃES
Diet ou light: podem ser consumidos pelas crianças com sobrepeso. Os especiais, como integrais ou de grãos, são fontes de fibras.

BISCOITOS
Os recheados não são recomendáveis, os diet são gordurosos e os light têm redução de gordura insignificante. Bolachas à base d’água têm baixo teor de gordura.

REFRIGERANTES
Diet, light ou normais, não fazem bem. Os de cola dificultam a absorção de cálcio pelos ossos.

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