Gel pode acelerar cura de feridas

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Pesquisadores chefiados pelo professor David Becker da University College London estão prestes a começar uma fase final de testes em um novo gel, chamado Nexagon, que cura feridas até cinco vezes mais rápido que um tratamento normal.

Durante o processo inflamatório em feridas graves, ocorre um excesso de produção da proteína Cx43 que impede a cicatrização. O gel foi desenvolvido a partir de partes do DNA responsáveis pela inibição desta proteína. Ele atua interrompendo o mecanismo da comunicação celular e impedindo  a produção da proteína que bloqueia a cura. Isso permite que as células se movam mais rapidamente à área lesada iniciando o processo de cura.

Embora tenha sido apenas testado em cerca de 100 pessoas até agora, dizem os cientistas que se for bem sucedido, o gel pode ter um impacto importante no tratamento de feridas crônicas, como úlceras de perna ou diabetes, e mesmo arranhões comuns ou lesões causadas por acidentes.

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Acne na mulher adulta

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Inimiga da boa aparência e da autoestima, a acne, na maioria dos casos, pode ser classificada como persistente (continua após a adolescência) ou tardia (desenvolve-se a partir dos 25 anos, provocada pelo aumento de hormônios sexuais), mas estudos revelam que existem outros fatores associados. 
O estresse pode desencadear o quadro de acne, pois nessa situação ocorre a liberação do hormônio cortisol. Esse hormônio, por diversas maneiras, estimula a atividade das glândulas sebáceas, e com isso há uma piora da acne — conta a dermatologista Luciana Godoi.
Um estudo realizado pela Universidade de Leeds, na Inglaterra, revela que a acne nas mulheres aumentou nas últimas décadas. Para se ter uma ideia, em 1979, a doença atingia apenas 10% delas, e hoje o percentual subiu para 30%.
Ainda de acordo com a dermatologista, a acne persiste após a adolescência ou por alterações hormonais, ou por um aumento na sensibilidade de receptores na pele.
— A paciente pode ter alteração na dosagem de hormônios ou todos os exames se apresentam normais, entretanto a pele dessa paciente capta muito mais esses hormônios, presentes em níveis normais no sangue — explica.
Quando a causa é hormonal, o tratamento inicial consiste em uma combinação de medicamentos.
— Nesses casos, além do uso dos produtos habituais para tratamento da acne, é fundamental uma parceria com o ginecologista e/ou endocrinologista na administração de medicamentos — completa a especialista.
Para que os medicamentos proporcionem bons resultados, é necessário que as pacientes não abandonem o tratamento. Geralmente, os resultados são obtidos a longo prazo.

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Sexualidade: a dança hormonal

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A testosterona é o principal hormônio responsável pela libido, e os homens a fabricam 10 a 20 vezes mais do que as mulheres. É por esse motivo que o impulso sexual masculino é tão intenso e demanda satisfação imediata. A testosterona faz com que os homens sejam mais peludos, maiores, mais fortes, mais agressivos e tenham mais desejo sexual do que as mulheres. Mas eles possuem níveis muito mais baixos de oxitocina do que elas. A oxitocina, conhecida como o “hormônio do carinho”, é liberada em grandes quantidades nos homens e nas mulheres durante o orgasmo. Assim que o homem tem uma ereção, a oxitocina se dissipa, o que explica por que, depois do sexo, as carícias são muito importantes para as mulheres, porém nem tanto para os homens.

É por meio desse hormônio que se estabelecem os laços emocionais entre os seres humanos. Quando as pessoas estão se relacionando- ou”se apaixonando”, como se costuma dizer -, os níveis de oxicitocina sobem. Esse é o hormônio que dá aquela sensação gostosa e confusa em relação à pessoa que é o objeto do nosso desejo. O principal motivo que faz com que a mulher se apaixone com mais intensidade do que o homem no início do relacionamento é o fato de possuir níveis mais altos dessa substância do que ele. Quanto mais oxitocina ela tem, mais carinhosa é e mais profundo é o seu envolvimento. Basta ouvir o nome do amado, sentir um odor associado a ele, fantasiar sobre ele ou ouvir uma música que a faça lembrar-se dele para que seus níveis de oxitocina disparem.

Na fase que os casais estão se apaixonando, os níveis de testosterona dos homens despencam, ao passo que os de oxitocina aumentam para agilizar o processo de envolvimento. Isso faz com que os homens fiquem mais dóceis, mais gentis e mais maleáveis. Ao mesmo tempo, os níveis de testosterona nas mulheres se elevam com a empolgação e a confiança que elas sentem no começo de um relacionamento. O aumento desse hormônio intensifica seu desejo sexual, dando a ilusão de que a libido masculina e a feminina são idênticas. Quando a maratona de sexo acaba, depois de três a nove meses, os impulsos sexuais voltam, a cada qual, à sua posição-padrão. Assim, o homem fica com a impressão de que a parceira enjoou de sexo, enquanto ela tem a sensação de que ele é um maníaco sexual. Muitos relacionamentos terminam nesse estágio.

de  Allan e Barbara Pease

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Combatendo cólica menstrual

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Todo mês aparecem os mesmos sintomas: dores no ventre, na região lombar, de cabeça, mal-estar e, em alguns casos, até vômitos ou diarreia. A dismenorreia, também conhecida como cólica menstrual, pode ser tão forte que chega a alterar a rotina de muitas mulheres.
— Algumas pacientes que apresentam casos mais severos chegam a programar atividades pessoais ou profissionais com base no período menstrual, devido às cólicas — explica o ginecologista e professor da Universidade Federal do Espírito Santo Ben-Hur Albergaria.
O desconforto é tão grande que a cólica está entre os três tipos de dores que mais atrapalham o humor e a disposição das mulheres, assim como as dores de cabeça e nas costas. Além disso, um estudo indica que a taxa de incidência de dismenorreia é de aproximadamente 70% em adolescentes brasileiras.
Existem dois tipos de dismenorreia, sendo que a primária está associada a ciclos menstruais normais. — Ela é mais comum nas adolescentes, pois a ovulação ainda é recente, e os ovários estão em fase de adaptação — aponta Albergaria. — Outro fator que contribui para a maior frequência nas cólicas nessa idade é a produção do nível de prostaglandina, que está sendo modulada. A substância, responsável pelas contrações que causam dor, é produzida pelo útero em maior quantidade nas primeiras menstruações — complementa o ginecologista.
Os tipos
— Dismenorreia primária

Cólica menstrual que acompanha as mulheres principalmente na adolescência e tende a diminuir ou até desaparecer após os 20 anos. Acontece devido à maior produção de prostaglandina pelo útero, substância que provoca as contrações uterinas e, consequentemente, as dores .
— Dismenorreia secundária

Geralmente, ocorre alguns anos após a primeira menstruação e tem como causa outros problemas no sistema reprodutivo. Assim, em vez de tratar uma dor comum ao ciclo menstrual, como a dismenorreia primária, a secundaria está associada a alterações nos ovários, útero ou vagina, endometriose, miomas, infecção pélvica, tumores, entre outros fatores.
Algumas medidas podem contribuir para que as mulheres consigam conviver pacificamente com a dismenorreia primária. Atividades físicas e dietas balanceadas podem amenizar as dores.
— No entanto, é importante ressaltar que estes não podem ser tomados como únicos ou principais métodos de combate às cólicas, especialmente nos casos moderados e graves. Eles devem acompanhar o tratamento com medicamentos antiinflamatórios, antiespasmódicos ou anticoncepcionais — alerta Albergaria.
A dismenorreia secundária precisa ser investigada e exige exames complementares, já que pode ter diferentes causas. Porém, para os dois tipos de dismenorreia, é essencial consultar um médico para obter acompanhamento e tratamento corretos.
Dicas para amenizar a dor
— Atividades físicas
Após cerca de 30 minutos de exercícios, o organismo passa a liberar endorfina, substância responsável pela modulação da dor e do humor. Além disso, a prática regular de atividades físicas pode reduzir as dores, pois aumenta o tônus muscular e fortalece o assoalho pélvico.
— Alimentação balanceada
Uma dieta equilibrada só traz vantagens para a mulher. No caso das cólicas, não é diferente: vegetais, nozes e peixes, entre outros, são aliados para diminuir a dor. O cálcio (encontrado em derivados do leite), por exemplo, pode ajudar a regular a atividade de contração do músculo uterino. A cafeína (encontrada em alguns chás, como o preto, refrigerantes e chocolate) deve ser evitada, já que provoca a contração dos vasos sanguíneos do endométrio, causando ainda mais desconforto.
— Calor
Por provocar vasodilatação, o calor aumenta o fluxo sanguíneo e ajuda a relaxar os músculos contraídos. Para isso, basta recorrer a uma bolsa térmica, um cobertor ou um banho quente.
Estudo destaca ação do leite
Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Ciências e Tecnologia da Jordânia revela que o consumo de leite e derivados pode amenizar os sintomas das cólicas menstruais. O estudo avaliou a reação de 127 estudantes universitárias, sendo que 87% relatavam apresentar cólicas menstruais. Metade das pesquisadas classificou suas dores como severas.
Os resultados mostram que as mulheres que consumiram de três a quatro porções por dia de leite e derivados apresentaram uma redução acentuada nas dores.

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