Congresso Paulista de Cardiologia

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Estive ausente de São Luis por 4 dias participando do Congresso Paulista de Cardiologia.

Uma das palestras de destaque foi feita pelo maranhense Dr Eduardo Sousa. Atual diretor do Hospital do Coração-SP.

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“Lesão de Tronco de Coronária Esquerda – umas das doenças do coração mais temidas, agora pode ser tratada com Angioplastia Coronária.”

“Tratamento de doença coronariana multiarterial: a intervenção percutânea já é uma real opção terapêutica”

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O que é hipertensão? Como se descobriu a hipertensão?

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imagem10.jpg Antes do conhecimento científico acerca da  “pressão alta” ou hipertensão, não havia definição precisa de quais seriam valores altos ou baixos. Muitas pessoas apresentavam valores elevados sem que soubessem serem portadores, sem sintomas e também não se sabia a partir de qual valor a pressão estaria elevada. Os aparelhos para medida de pressão de forma não invasiva foram inventadas há pouco mais de 100 anos, pelo italiano Riva-Rocci, em 1896, em Turim. Em 1905, O russo Korotkoff desenvolveu o método auscultatório de medida da pressão arterial, através do esfigmanômetro e estetoscópio. Nosso entendimento sobre a hipertensão começou após um longo tempo depois da invenção do aparelho, há pouco mais de 50 anos. A hipertensão é um fator de risco para doenças futuras. Nós mostramos durante o IV Congresso Maranhense de Hipertensão que hoje já sabemos que, a partir de 115/75 mmHg, cada elevação de 20mmHg na pressão sistólica(que é a máxima) e de 10 mmHg da pressão diastólica(que é a mínima) duplica o risco de eventos cardiovasculares.

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A cardiopatia no renal crônico

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A nefrologista maranhense Giovanna Parada abordou o risco que tem o renal crônico de ser acometido de uma doença cardíaca. 

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Dra. Giovanna diz: A Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a doença de base principal para o desenvolvimento de doença renal crônica (DRC). A doença renal crônica possui varios fatores que se encontram relacionados com risco de doença cardivascular, aquele considerados tradicionais assim como aqueles não tradicionais, ou seja, típicos da uremia. Além disso a DRC é fator de risco para eventos cardiovasculares  na populacão geral e especialmente entre os portadores de HAS. Merecendo, estes, atenção especial.

Para esclarecimentos e dúvidas  a Dra deixou seu. e-mail: [email protected]

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Combinação de medicamentos

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Dr Hilton Chaves. Professor de Cardiologia da Universidade de Pernambuco. Fez uma revisão sobre a combinação de drogas. A dificuldade de se atingir as metas de controle da pressão arterial com o uso isolado de medicamentos. Mostrou quais as associações mais favoráveis. Fez críticas a alguns trabalhos publicados na literatura científica Debateu com Dr Artur Beltrame. O que é melhor. Reduzir a pressão? ou escolher o melhor fármaco?

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Hipertensão no idoso

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A importância do controle da pressão arterial no idoso foi abordada pelo professor Roberto Dischinger Miranda. Chefe do Serviço de Cardiogeriatria da Universidade Federal de São Paulo.

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Dr Roberto D. Miranda diz que a pressão aumenta progressivamente com a idade e que os hábitos de vida podem influenciar essa elevação. A pressão alta em idosos é muito comum mas não é normal, ou seja, ela está sim associada a aumento de risco de ocorrência de eventos muito temidos, como o infarto do coração e o derrame. Hábitos de vida saudáveis reduzem a pressão e previnem sua elevação, tais como: ser fisicamente ativo, manter o peso normal, ingerir pouco sal, gorduras animais e álcool, e deve-se ter um consumo bom de frutas e verduras. Naqueles que a pressão não controle deve-se usar medicações anti-hipertensivas, que já demonstraram de forma clara o benefício na redução dos eventos citados, mesmo naqueles com mais de 80 anos de idade.

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Dr Artur Beltrame Ribeiro

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Professor Titular de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo e Diretor do Hospital do Rim e Hipertensão abordou uma nova maneira de controlar os níveis pressóricos no ser humano. A inibição direta da Renina .

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O medicamento atualmente disponível no mercado brasileiro é o Rasilez.

Dr Beltrame mostrou a platéia como bloquear esse novo mecanismo.

Foram mostrados vários trabalhos que atestam a eficácia dessa nova droga.

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IV Congresso Maranhense de Hipertensão

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Foi aberto hoje no Rio Poty Hotel o IV Congresso Maranhense de Hipertensão.

Uma das palestras no período da manhã foi feita Nefrologista Dr Carlos Macieira que fez abordagem da relação do Sódio e do Potássio. Ele apresentou estudos que correlacionam o consumo de sal(sódio) e a gênese da hipertensão. A dieta usual das sociedades industrializadas é cada vez mais rica em sódio e pobre em potássio. Geneticamente os rins foram programados para reter sódio e excretar potássio.

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Os indios Yanomanis(Alto Xingu) não apresentam Hipertensão Arterial na sua população como é vista acima. Não ingere cloreto de sódio e sim cloreto de potássio, que poderia justificar a ausência da hipertensão, mesmo em pessoas acima de 60 anos.

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Anomalia de Ebstein: médico brasileiro tem nova técnica reconhecida em todo o mundo

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Os pacientes não tratados cirurgicamente da anomalia morrem entre a 2ª e 3ª décadas de vida. Apesar de rara, a doença está associada a casos de morte súbita, inclusive, na fase infantil.

Depois de 15 anos de pesquisas e procedimentos, além da publicação na mais importante revista americana de cirurgia cardíaca (Journal of Thoracic Cardiovascular Surgery), a técnica, do Dr. José Pedro da Silva, que evita a troca da valva tricúspide por prótese, surge como uma grande esperança para os portadores da Anomalia de Ebstein. 

A Anomalia de Ebstein é caracterizada por uma má-formação da valva tricúspide, estando entre as cardiopatias congênitas mais complexas conhecidas. Normalmente a cirurgia consiste na substituição da valva tricúspide, mas o novo sistema é uma plastia da válvula tricúspide, sem necessidade da implantação de um material estranho ao organismo, o que evita problemas relacionados à rejeição e facilita a recuperação do paciente. 

“Minha preocupação ao criar a técnica foi a de evitar reoperações, já que as próteses utilizadas nas substituições valvares tendem a se calcificar, principalmente em pacientes jovens. Outras técnicas já eram utilizadas no mundo, porém com taxa significativa de insucesso em curto ou longo prazo”, explica o Dr. José Pedro.

São mais de 80 casos de sucesso e uma taxa de mortalidade pós-cirúrgica de apenas 3%, quando na França, por exemplo, o índice gira em torno de 15%. O paciente portador da anomalia geralmente apresenta dificuldade de respirar, cianose e arritmia cardíaca. Quando detectada na primeira infância e não corrigida, a criança vive no máximo até os 12 anos. A média em adultos é até os 32 anos. A primeira paciente operada pelo Dr. José Pedro, há 15 anos, hoje está casada e grávida, condição que não seria possível se ela não tivesse feito a cirurgia. 

A importância da técnica é tamanha que o cardiologista apresentou em sessão especial a técnica no American College of Cardiology, na Flórida.

Nas últimas cirurgias que realizou na Beneficência Portuguesa, o Prof. José Pedro teve como visitantes os Drs. Emile Bacha, professor da Universidade de Harvard e cirurgião do Children’s Hospital, em Boston, e Joseph A. Dearani, cirurgião da Mayo Clinic, referência mundial em correção de Ebstein. Tudo está descrito em artigo publicado na edição do Journal of Thoracic and Cardiovascular Surgery (The cone reconstruction of the tricuspid valve in Ebstein’s anomaly. The operation: early and midterm results – Volume 133, págs 215 a 223).
   
Desde então, nestas instituições, várias cirurgias para correção de Anomalia de Ebstein têm sido feitas com sucesso utilizando a técnica do Dr. José Pedro

Em tempo, o Dr José Pedro esteve recentemente em São Luis onde fez conferência no CRM.

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Polipílula

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Polipílula ajuda a avaliar tolerância

A superpílula, resultado do estudo denominado The Indian Polucap Study (TIPS) realizado na Índia em pessoas de 45 a 80 anos, é o primeiro a avaliar a tolerância de um tratamento combinado e a determinar se este gera uma diminuição notável do risco cardiovascular. Ele foi apresentado pelos dois autores, os doutores Salim Yusuf, do Population Health Research Institute, da Universidade McMaster (Ontário) do Canadá, e Prem Pais, do St John’s Medical College de Bangalore, na Índia.

Durante três meses, esses cardiologistas compararam os efeitos dessa pílula, batizada “polypill” (polipílula), com os de outros oito medicamentos. Apesar de a polipílula conseguir baixar a pressão arterial e diminuir os níveis de colesterol no sangue, os resultados não são tão expressivos quanto aqueles obtidos com os medicamentos tomados isoladamente. A redução dos níveis de colesterol no sangue foi bem menor do que a esperada para a dose administrada na polipílula.

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American College Cardiology

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O Congresso Americano de Cardiologia(American College Cardiology) será realizado no período de 29 de abril  a 2 de maio na Flórida na cidade de Orlando.

A grande novidade desse ano será um simpósio conjunto com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Mesmo com a crise mundial espera-se um recorde de 35 mil inscrições.

Estaremos lá em Orlando, diariamente escrevendo  post sobre as novidades na área de cardiologia

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