Saiba mais sobre as oleaginosas

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Por que as frutas oleaginosas fazem bem à saúde?

As oleaginosas — nozes, avelãs,amêndoas e castanha-do-pará, entre outras — vêm sendo estudadas pelo seu papel nutritivo e de prevenção das doenças cardiovasculares. São ricas em substâncias com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes (como a vitamina E), além de magnésio, cálcio, ferro, potássio, zinco, fibra e arginina. Os efeitos benéficos incluem redução de peso corporal e do colesterol ruim (LDL) e aumento do colesterol bom (HDL), diminuindo o risco de síndrome metabólica e aterosclerose. A presença de triptofano nesses alimentos também pode ajudar. As nozes são ricas nesse substrato usado para fabricar serotonina, que ajuda na sensação de saciedade.

Não são gordurosas e muito calóricas?

Na sua composição, há um tipo de gordura saudável, do tipo insaturada, como ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados, que são responsáveis, em parte, pelo efeito benéfico desses alimentos. Contêm calorias, por isso o consumo não deve ser exagerado.

É preciso moderação ao consumi-las?

O segredo de tudo é a moderação. Elas são ricas em calorias, e uma quantidade equivalente a 85g por dia é suficiente para se ter os efeitos benéficos sem o risco de aumentar o peso.

É a castanha que aumenta o bom colesterol, o HDL?

A castanha e a amêndoa aumentam o colesterol bom, que é um fator protetor para o desenvolvimento de aterosclerose.

Além de fazer bem para o coração, é verdade que elas também trazem benefícios para a pele e o cabelo?

Têm vitaminas e sais minerais que mantêm a saúde de todo o corpo.

E o azeite de oliva?

Também é rico em vitamina E, aumenta o HDL, ajudando a prevenir a aterosclerose. Segundo alguns autores, retarda o envelhecimento celular.

Com o azeite também é necessário moderação?

Os gregos, mesmo consumindo uma dieta rica em gordura (sendo que cerca de 70% da gordura ingerida era do azeite de oliva), não apresentaram maior incidência de problemas cardíacos. O azeite de oliva faz parte, com o vinho, da dieta mediterrânea, que é protetora da aterosclerose, mas o consumo em exagero não é recomendado.

Fonte: Eduardo Keller Saadi, cardiologista, cirurgião cardiovascular, professor da Faculdade de Medicina da UFRGS

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Menos um mito sobre amamentação

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Diversos estudos já comprovaram os efeitos benéficos do leite materno, mostrando que ele é um alimento completo e essencial nos primeiros meses de vida dos bebês. Mas ainda persistem na sociedade alguns mitos. Um deles é que amamentar faria os seios caírem.

Um estudo feito pela Universidade de Kentucky mostra que a amamentação, por si só, não altera o formato ou a aparência dos seios. “Durante a gestação, as mulheres sofrem grandes transformações hormonais e passam a produzir leite. Com isso, os seios crescem e aumentam de volume”, explica o cirurgião plástico Emílio Pigozzi.

“Passadas as alterações hormonais, eles voltam ao tamanho anterior”, afirma. “A queda dos seios depende de fatores genéticos e da constituição física de cada mulher”, declara Alexandre Munhoz, cirurgião plástico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Durante a gravidez e a amamentação, os especialistas recomendam manter uma alimentação saudável, usar sutiãs que sustentem a mama e promover a hidratação da pele.

Diversos estudos já comprovaram os efeitos benéficos do leite materno, mostrando que ele é um alimento completo e essencial nos primeiros meses de vida dos bebês. Mas ainda persistem na sociedade alguns mitos. Um deles é que amamentar faria os seios caírem.

Um estudo feito pela Universidade de Kentucky mostra que a amamentação, por si só, não altera o formato ou a aparência dos seios. “Durante a gestação, as mulheres sofrem grandes transformações hormonais e passam a produzir leite. Com isso, os seios crescem e aumentam de volume”, explica o cirurgião plástico Emílio Pigozzi.

“Passadas as alterações hormonais, eles voltam ao tamanho anterior”, afirma. “A queda dos seios depende de fatores genéticos e da constituição física de cada mulher”, declara Alexandre Munhoz, cirurgião plástico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Durante a gravidez e a amamentação, os especialistas recomendam manter uma alimentação saudável, usar sutiãs que sustentem a mama e promover a hidratação da pele.

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Você tem sede de quê?

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Em dias de sol forte, calor e boca seca, há quem sonhe com um copo de água fresca, saindo da moringa de barro. Outros desejam um copo de suco de frutas batido na hora, com pedaços de gelo e um pouco de hortelã. Há quem prefira chás gelados com essências cítricas, ou a água de coco, que pode ser encontrada nas barraquinhas tanto da praia quanto das esquinas das grandes cidades. Há espaço ainda para novas águas, em versões aromatizadas, gaseificadas, reforçadas com minerais extras. Também pode ser a água que está nas frutas, nos sucos, nos chás, nas bebidas preparadas para saciar o corpo dos atletas. São muitas as formas de consumir água. Gostos pessoais à parte, o que importa é que, sem água não há vida – e nada mais eficiente do que dias quentes para nos lembrar que é ela, a água, o principal componente do corpo humano. Os líquidos são responsáveis por cerca de 60% a 70% do peso de uma pessoa adulta. Uma perda de 10% do peso corporal já é considerada desidratação grave, levando a alterações importantes no organismo. Se ela for maior, atingindo os 20%, a vida fica impossível. Vivemos semanas sem comida, mas nunca sem água. Água é como oxigênio para a vida.

Cada pessoa tem uma necessidade específica no consumo de líquidos. Entenda cada uma delas

Atletas
Corredores, nadadores, ciclistas, adeptos de academia. Todos aqueles que fazem atividade física constante devem prestar ainda mais atenção à hidratação. De acordo com o American College of Sports Medicine, órgão que reúne especialistas americanos em Medicina Esportiva e funciona como referência para profissionais de saúde em todo o mundo, deve-se ingerir em torno de 250 ml a 500 ml de água antes de começar o treino. Durante o exercício, 150 ml a 350 ml a cada 15 a 20 minutos. Em muitos casos, principalmente para quem se exercita por mais de uma hora seguida, por exemplo, maratonistas e corredores, é recomendável recorrer às bebidas preparadas especialmente para atletas, vendidas já prontas ou em pó, para ser adicionado à água. “Nesse caso, é necessário também ingerir bebidas com carboidratos, como os isotônicos. Eles ajudam a repor os sais minerais que são perdidos durante a transpiração e, por terem carboidratos, fornecem energia para o organismo”, explica Ioná. Para otimizar o processo de recuperação após o exercício, deve-se repor 150% do peso perdido, ou seja, 1,5 litro para cada 1 quilo perdido.

Crianças

Bebês que ainda estão sendo amamentados não precisam de mais nenhuma ingestão de líquido: a necessidade diária é suprida pelo leite materno. Quando a criança pára de ser amamentada, é hora de introduzir alimentos, e é também hora de começar a beber água e outros líquidos, como sucos e chás. Até 1 ano de idade, bebês devem ingerir cerca de 0,8 a 1 litro de água por dia. Entre 1 e 8 anos, essa quantidade aumenta para cerca de 1,3 a 1,8 litro/dia. Sempre que a criança apresentar diarréia, vômito ou febre esse volume deve ser aumentado. A desidratação é uma importante causa de internação em Pediatria, podendo levar à morte. Os bebês têm maior necessidade de água em decorrência da limitada capacidade dos rins em manejar a carga renal e de sua maior porcentagem de água corpórea, característica natural do desenvolvimento humano. Crianças brincando na piscina ou no parque, ou mesmo em casa, podem se esquecer facilmente de beber água. Cabe aos pais, a cada uma ou duas horas, oferecer um copo de suco de frutas frescas ou mesmo de água pura.

Terceira idade
A partir dos 60 anos, a pessoa precisa tomar cuidados extras para garantir a reposição das perdas diárias normais de líquido. Acontece que, durante o processo de envelhecimento, é normal haver uma perda progressiva na quantidade total de água no organismo. Além disso, o próprio corpo já não consegue mais reter tão bem os líquidos quanto na juventude. Isso pode ocorrer com pessoas que tomam remédios para problemas cardiovasculares, que atuam como diuréticos, ou seja, fazem com que o corpo perca ainda mais líquido. Por isso, não se deve esperar sentir sede ou vontade de beber alguma coisa – nessa idade é comum a redução da ingestão de água por esquecimento ou por dificuldades motoras, características do envelhecimento. O importante na terceira idade é manter a ingestão, sem esperar os sinais de sede.

Do metabolismo à aparência da pele, tudo depende da dose adequada de água para permanecer em perfeito funcionamento. Chegar à fórmula da dose ideal depende, no entanto, de fatores como temperatura do ambiente, idade e esforço físico de cada um. Mas especialistas  indicam: para pessoas saudáveis, a receita de dois a três litros de líquidos por dia é válida. Todo mundo deve beber diariamente cerca de dois litros de água. Apenas pessoas com alguns problemas de saúde específicos, como insuficiência cardíaca, hepática ou renal, podem ter restrições hídricas, ou seja, devem ingerir uma quantidade menor de líquidos. Ingerir líquidos é muito mais do que simplesmente saciar a sede – sensação, aliás, que aparece quando eles já estão em pequena quantidade no corpo. Isso é perigoso porque a desidratação eleva a concentração de sal no organismo, o que aumenta a pressão arterial e dificulta a eliminação de toxinas. Beber água é bom para o funcionamento do intestino, porque ela facilita o trânsito dos alimentos. Ajuda a melhorar a digestão e previne a formação de cálculos renais, já que faz com que substâncias nocivas sejam diluídas e eliminadas pelo corpo. Além disso, está associada a um rosto e corpo mais bonitos – pois hidrata, limpa e retira células mortas da pele. A água é responsável por praticamente todos os processos que ocorrem no organismo, desde a circulação, a digestão e o transporte de substâncias, até a eliminação de toxinas. Tem também como função importante auxiliar na regulação da temperatura corpórea, e isso acontece quando transpiramos. É o mecanismo que o corpo desenvolveu para se esfriar e manter uma temperatura adequada.

Quando alguém fica muito tempo sem beber água, os sinais começam a aparecer: boca seca, mal-estar, diminuição da produção de saliva e respiração ofegante pela boca. Perdemos de 2,5 litros a 3 litros de água por dia. Essa perda acontece por meio da urina, das fezes, do suor e da respiração. É preciso repor essa água. No entanto, em alguns casos, a perda pode ser maior. Calor excessivo, febre, uso de medicamentos diuréticos (que fazem os rins expelirem quantidades excessivas de água e sal) ou até mesmo algumas doenças, como diabetes, desequilibram a composição de líquidos no organismo. Quando a desidratação não melhora, os tecidos corpóreos começam a secar. As células começam a se contrair e funcionar inadequadamente. As células cerebrais estão entre as mais propensas à desidratação, de modo que um dos principais sinais de desidratação grave é a confusão mental, que pode evoluir para o coma.

Fontes de água
É possível encontrar água em diversas fontes. O consumo de líquidos se dá de variadas formas. Ao longo do dia, é recomendável ingerir:

De 1.200 ml a 1.500 ml O consumo dessa quantidade pode vir através de água, suco de frutas, água de coco e outros líquidos. Vale até mesmo sopas

De 700 ml a 1.000 ml Os alimentos também têm água. O volume varia conforme o tipo ou o produto. Há grande quantidade de água em determinadas frutas, verduras e legumes. Cereais e farinhas têm pouca água

Comida também é água
Os líquidos de maneira geral são indispensáveis e essenciais para compor uma boa alimentação. Ou seja, ao ingerir líquidos também estamos nos alimentando, pois levamos nutrientes ao organismo. Uma boa sopa, preparada com legumes, um suco natural de laranja, ou mesmo o arroz com feijão de todo dia contêm líquidos. A água integra os alimentos e é vital para o organismo. É a substância na qual se dissolvem os nutrientes contidos na alimentação e é ela quem leva essas substâncias até as células e traz os restos aos órgãos de excreção.

Mas qualquer líquido é bom?
Nem todo líquido que ingerimos precisa ser a água pura, cristalina, inodora e incolor. Sucos à base de frutas têm vitaminas em abundância, como os de laranja e acerola, ricos em vitamina C, que ajuda a estimular as defesas do organismo. Os que são feitos com morangos ou frutas vermelhas são ricos em antioxidantes, que atuam no combate ao envelhecimento celular. O leite, por sua vez, é uma ótima fonte de cálcio, que auxilia no fortalecimento do sistema ósseo. Mas refrigerantes e sucos artificiais cheios de açúcar devem ser consumidos com moderação. Refrigerantes, bebidas à base de cafeína e também as alcoólicas devem ser evitadas. Apesar de serem veículo de água, têm propriedades que podem interferir nos processos metabólicos do organismo. O álcool e a cafeína podem, por exemplo, aumentar a diurese, que é a perda de água pela urina. Com isso, ao invés de hidratar, eles desidratam o corpo. O ideal são sucos naturais e sopas frias no verão. Em relação aos chás, depende da erva utilizada, pois algumas podem ter propriedades diuréticas. Devem ser evitados especialmente os que contêm muita cafeína, como o preto e o mate.

Por outro lado, as estantes de supermercados hoje estão repletas de uma variedade enorme de bebidas classificadas como funcionais, que contêm doses de vitaminas e são reforçadas com extrato ou leite de soja, além de outras substâncias e nutrientes. Há ainda aquelas próprias para atletas ou pessoas que fazem atividades físicas intensas, os isotônicos. Além da reposição de água, essas bebidas também contêm eletrólitos (importantes para o equilíbrio hídrico do corpo), que são perdidos pelo suor.

Mas qualquer líquido é bom?
Nem todo líquido que ingerimos precisa ser a água pura, cristalina, inodora e incolor. Sucos à base de frutas têm vitaminas em abundância, como os de laranja e acerola, ricos em vitamina C, que ajuda a estimular as defesas do organismo. Os que são feitos com morangos ou frutas vermelhas são ricos em antioxidantes, que atuam no combate ao envelhecimento celular. O leite, por sua vez, é uma ótima fonte de cálcio, que auxilia no fortalecimento do sistema ósseo. Mas refrigerantes e sucos artificiais cheios de açúcar devem ser consumidos com moderação. Refrigerantes, bebidas à base de cafeína e também as alcoólicas devem ser evitadas. Apesar de serem veículo de água, têm propriedades que podem interferir nos processos metabólicos do organismo. O álcool e a cafeína podem, por exemplo, aumentar a diurese, que é a perda de água pela urina. Com isso, ao invés de hidratar, eles desidratam o corpo. O ideal são sucos naturais e sopas frias no verão. Em relação aos chás, depende da erva utilizada, pois algumas podem ter propriedades diuréticas. Devem ser evitados especialmente os que contêm muita cafeína, como o preto e o mate..

Por outro lado, as estantes de supermercados hoje estão repletas de uma variedade enorme de bebidas classificadas como funcionais, que contêm doses de vitaminas e são reforçadas com extrato ou leite de soja, além de outras substâncias e nutrientes. Há ainda aquelas próprias para atletas ou pessoas que fazem atividades físicas intensas, os isotônicos. Além da reposição de água, essas bebidas também contêm eletrólitos (importantes para o equilíbrio hídrico do corpo), que são perdidos pelo suor.

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A dieta ideal para o verão

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1. Você troca aquele superalmoço com os amigos pedindo só uma salada. Cuidado: as saladas pré-preparadas podem ter mais calorias que as de uma lanchonete. Por exemplo: ao comer uma caesar salad com queijo parmesão, creme e croutons, você estará, provavelmente, ingerindo cerca de 530 calorias e mais de 30 gramas de gordura saturada. É melhor você preparar a salada no próprio prato, com azeite (uma ou duas colheres), vinagre e limão. Em muitas ocasiões, o chef recomenda uma salada com peito de frango (cerca de 739 calorias) ou com camarões (670 calorias). Os números são aproximados, mas mostram como podemos nos enganar com uma salada aparentemente inocente. Salada de alface, palmito e tomate com cubinhos de queijo branco é uma boa opção. Um ovo cozido na salada verde é excelente para completar o prato. Conclusão: evitar a salada pré-preparada, enganosa e cheia de gordura e calorias.

2. Bebidas alcoólicas na praia. É quase impossível estar perto do mar, na praia, num barco ou num bar cheio de amigos e não beber algo. Poucas pessoas conseguem ficar longe do álcool: preferam uma latinha de refrigerante light ou chá gelado com limão. Para quem prefere o álcool, uma lembrança: ele é considerado uma caloria “vazia”, pois é queimado basicamente pela musculatura. Portanto, de vez em quando mergulhe no mar, dê um passeio rápido; enfim, mexa-se. Podendo escolher, eu ficaria com pouca cerveja, mas com uma taça de vinho branco seco com gelo ou uma dose de vodca com morango e adoçante (entre 60 e 75 calorias). Os drinks muito elaborados com nomes fantasiosos são muito mais calóricos (uma pina colada tem 275 calorias).

3. Comece o dia com um boa refeição. Estudo recente mostrou que os obesos em dieta perdem mais peso se comerem, pela manhã, uma refeição superprotéica, como um ovo mexido, queijo branco, fatias de peito de peru e pão integral, além de café ou chá. Seu corpo “acorda” com a entrada de proteínas e passa a acelerar o gasto energético, de forma a produzir energia a partir da gordura acumulada. É uma boa dica para quem acorda tarde – e quem vai acordar cedo nas férias?

4. Fuja da armadilha do sorvete supercalórico. Verão não é verão sem sorvete. Nesse ponto é especialmente difícil resistir, mas existem opções bem gostosas que podem substituir os supercalóricos. Quase todos os fabricantes de sorvetes oferecem versões light e diet. O picolé de fruta, apesar de ter açúcar, tem poucas calorias se comparado aos famosos sorvetes cremosos, que chegam a 810 calorias se cobertos com caldas, flocos de chocolate, paçocas…

5. Nunca pule o almoço, por mais tarde que essa refeição seja feita. Não quer almoçar? Pois bem: fique com uma porção de queijo branco, cortado em cubos, e coloque frutas no seu prato: abacaxi, papaia, uva, maçã, pêra (fuja da banana e do abacate). A mistura de proteína com fruta é garantia de queima calórica pela proteína, além de fibras das frutas, vitaminas e sais minerais.

6. Na praia, mesmo sem um sol escaldante, você transpira muito, mesmo que não perceba as gotinhas de suor na pele. A brisa marítima faz a transpiração evaporar rapidamente, roubando seus sais minerais. A perda de sódio em pessoas que já têm pressão baixa pode levar a uma lipotimia, ou seja, à sensação de desmaio e até perda momentânea da consciência. Uma colher de sal dissolvido em água pode ser uma solução. Outra: tomates com sal para suprir o corpo do sódio perdido. Muitas pessoas perdem muito potássio com o calor e a transpiração. Não ouça quem diz que você deve comer bananas! Quem pode comer banana é o Guga, que jogava oito horas de tênis por dia quando estava no auge. Você ganhará peso com as bananas. O suco de tomate tem 600 miligramas de potássio, a água de coco industrializada tem 300 miligramas de potássio. Não se esqueça que a água de coco, ingerida com canudinho direto da fruta, pode ter até 500 calorias, pelo fato de ter dissolvido no líquido natural uma grande quantidade de gordura de coco (por isso que ela é turva). Os que tomam todo o conteúdo do coco verde, portanto, estão ingerindo tantas calorias quanto alguém que come um hambúrguer com queijo derretido. O consumo de chá verde com gelo é uma excelente indicação para o verão. Ele contém estimulante energético e flavonóides que tornam a pessoa mais ativa e saudável. Não o adoce ou use pouco adoçante, se possível natural, como stevia ou sucralose. O chá mate também é uma boa escolha, pois contém cafeína e potássio.

7. Na mesa, as grandes armadilhas do verão são as frituras (como peixe e camarões empanados) e outras tranqueiras que vêm com as bebidas (batata frita, amendoim, pipoca), todas hipercalóricas e de difícil digestão. Uma boa opção é consumir vegetais crus cortados em tiras (como cenoura, nabo, aipo, couve flor), mergulhados em molhos “light” com iogurte e condimentos, todos muito saudáveis e apetitosos. No jantar, o verão não é época de feijoada, dobradinha, moquecas gigantescas e outros pratos do tipo. As peixadas ao forno, o bacalhau grelhado com brócolis, o linguado com azeite, limão e legumes e camarões e lagosta grelhados são excelentes alternativas às comidas gordurosas e pesadas. Coma sempre uma salada verde com azeite e sal para começar a refeição. Para acompanhar, um vinho branco seco e gelo. Coma frutas, doces e deliciosas. Em resumo: tenha um verão gostoso e refrescante, mantenha o seu peso e se delicie com pratos saudáveis e bebidas naturais.

Dr Geraldo Medeiros – Endocrinologista

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Gravidez e sexo combinam?

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 A dúvida é comum entre gestantes. Mas a resposta é sim, combinam, e especialistas explicam como a atividade sexual pode ser benéfica para o casal também durante essa fase.

Quando o resultado do teste é positivo, já começam a pipocar questões na cabeça da futura mamãe. São dúvidas sobre cuidados com a criança, com o corpo, amamentação… e o assunto sexo também não foge a esse padrão. Posso manter relações sexuais? Com qual freqüência? Há proibições? Há riscos para o bebê? “Ter essas incertezas é muito mais comum do que se imagina. No consultório, alguns casais comentam a dificuldade de se relacionar sexualmente não só por questões físicas, mas também por questões morais”, afirma a psicóloga Tania Granato, doutora em Psicologia Clínica e coordenadora do grupo Ser e Criar, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).

Mas para a primeira de todas as dúvidas – se é permitido ou não fazer sexo durante a gestação –, os especialistas são unânimes: a vida sexual pode e deve ser mantida pela gestante. “A relação sexual em uma gravidez saudável não tem nenhuma contra-indicação, muito pelo contrário. É muito importante para a grávida manter a proximidade afetiva e sexual com seu parceiro”, destaca Tania. Em outras palavras, o sexo contribui, e muito, para o equilíbrio da auto-estima da mulher. “Com a transformação do corpo, a grávida muitas vezes coloca em dúvida o quanto ainda é atraente para o parceiro. Por isso, é fundamental que ela se sinta desejada, bonita e amada”, diz a psicóloga.

E o melhor de tudo é que o bebê só terá benefícios com o bom envolvimento sexual do casal durante a gravidez. “A atividade sexual faz parte da vida da grávida e não causa dano nenhum ao bebê. Se a mãe estiver bem e relaxada, ficará mais tranqüila, feliz, e isso vai acabar refletindo num melhor desenvolvimento da gestação”, explica o ginecologista e obstetra David Pares, assessor médico do Serviço de Medicina Fetal do Fleury.
Com as mudanças no corpo, muitas mulheres costumam sentir até mais desejo sexual durante a gestação. Esse aumento da libido tem uma explicação fisiológica. Segundo Pares, isso acontece pela alteração hormonal que provoca aumento dos derivados androgênicos, e também há uma lubrificação maior da mulher nessa fase. “Tem casais que relatam experiências muito prazerosas, contando que ficou tudo melhor e mais intenso durante a gravidez”, declara Tania.

ALGUNS CUIDADOS
Para que o sexo seja benéfico durante a gravidez, o obstetra David Pares faz algumas recomendações. As relações sexuais, segundo ele, podem acontecer até a 36a semana. “Depois disso, o colo do útero fica mais baixo, mais afilado, mais sensível e responde a qualquer contato com contração uterina”, ensina. E isso pode, em alguns casos, desencadear um trabalho de parto. No começo da gravidez, especialmente durante as primeiras 12 semanas, é preciso ficar atento. “No início da gestação, o colo do útero também fica mais sensível e algumas posições sexuais podem provocar contrações e sangramento. Se isso ocorrer, o casal deve interromper as atividades sexuais e consultar um médico”, complementa.
Fora essas pequenas ressalvas, o sexo pode ser benéfico durante toda a gestação, até mesmo nos últimos meses, quando as posições sexuais necessitam ser alteradas. “Mesmo no começo da gestação, a posição sexual menos indicada é a mulher sobre o homem. Já no final da gestação, a posição clássica (homem sobre a mulher) também deve ser evitada”, recomenda.

GRÁVIDOS
A vantagem das novas gerações de casais, de acordo com a psicóloga Tania Granato, é que hoje a maioria dos homens é muito mais participativa, faz questão de estar o máximo de tempo possível ao lado da mulher grávida e quer manter uma vida sexual saudável com ela. “Muitos acompanham as consultas ao médico, participam do curso de gestante, curtindo cada minuto do desenvolvimento do bebê”, destaca Tânia.
Na avaliação da psicóloga, essa mudança é muito positiva e importante para as mulheres. Aquelas que se sentem amadas e completas durante a gestação conseguem desfrutar mais a relação com seu próprio corpo e também com o parceiro.

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Sexo, remédios e…

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…felicidade. Para o médico americano, não há
nada de errado em um homem recorrer à química
para melhorar o desempenho na cama. É bom até
para elas. Basta ter critério

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John P. Mulhall é um dos mais proeminentes urologistas dos Estados Unidos. Além de dirigir o departamento dessa especialidade no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, ele é professor da Weill Medical College of Cornell University, onde coordena o laboratório de pesquisas em medicina sexual. Nessa instituição, Mulhall dedica-se, juntamente com sua equipe, à realização de estudos clínicos para o desenvolvimento de tratamentos de disfunções como impotência e ejaculação precoce. Editor da revista Journal of Urology, seu nome é um dos mais citados nas publicações científicas sobre o tema. Mais de uma centena de artigos é de sua autoria.  “É uma pena que, apesar de todos os avanços obtidos, ainda haja muitos médicos e pacientes relutantes em tocar em assuntos relacionados à cama”, diz Mulhall.

 – É possível ser completamente saudável e feliz sem uma vida sexual regular e satisfatória?
Mulhall – Não. Uma vida sexual prazerosa, em termos quantitativos e qualitativos, traz uma série de benefícios à saúde mental, cardiovascular e até imunológica. Vive-se mais e com mais alegria. As disfunções sexuais, por sua vez, contribuem para o surgimento de uma série de problemas físicos e psicológicos. Muitos casos de depressão e de dificuldades de relacionamento têm origem nelas. A disfunção erétil, por exemplo, pode ser o prenúncio de doenças como diabetes, esclerose múltipla, Parkinson e doença coronária, entre outras. A qualidade da vida sexual é um termômetro de bem-estar. Tanto que se tornou uma das medidas da qualidade de vida de uma pessoa, segundo a Organização Mundial de Saúde.

 – As pessoas mais velhas têm, hoje, uma vida sexual mais ativa?
Mulhall – Não gostamos de pensar em nossos pais ou nossos avós fazendo sexo, mas eles estão. Nos Estados Unidos, temos os chamados baby boomers, a geração pós-guerra que freqüentou a universidade nos anos 60. Esses homens e mulheres eram extremamente ativos do ponto de vista sexual na juventude e, de certa forma, continuam assim na velhice. Estima-se que cerca de 70% dos homens na faixa dos 70 anos pratiquem sexo e que 40% deles o façam pelo menos uma vez por semana. Os números estão num estudo publicado recentemente na revista The New England Journal of Medicine. Se esses homens tomam remédios para ter um melhor desempenho físico ao subir escadas, por que não lhes dar um medicamento capaz de proporcionar-lhes a melhor ereção possível? A principal reclamação deles é em relação à rigidez do pênis. Sem dúvida, os remédios antiimpotência os têm ajudado bastante a melhorar esse ponto.

 

 – Como está, em geral, o nível de satisfação de homens e mulheres com o sexo?
Mulhall – Baixo. Uma pesquisa da qual participei mostrou que boa parte das pessoas não está satisfeita com sua vida sexual. Para ser mais exato, um terço dos homens e um quarto das mulheres afirmaram fazer menos sexo do que gostariam. Esse dado se confirmou em um estudo mundial intitulado Global Better Sex Study, apresentado no Congresso Europeu de Urologia, no ano passado. Foram recolhidas informações de 12 500 pessoas, das quais a metade tinha mais de 40 anos. Além de muita gente reclamar de pouco sexo, no quesito rigidez da ereção apenas 38% dos homens disseram estar completamente satisfeitos com o seu desempenho e somente 36% das mulheres expressaram contentamento com a performance de seus parceiros.

 

 – Como o senhor interpreta esses resultados?
Mulhall – Não acho que os homens maduros queiram voltar a ter 18 anos. Mas, para eles, a qualidade da ereção imediatamente anterior é vital. Se, no último encontro amoroso, seu desempenho não foi assim tão bom, voltar à cama com uma mulher tende a transformar-se em fonte de preocupação – e, não raro, isso se traduz em frustração para ambos os lados. Um dos principais motivos que levam os homens a usar Viagra refere-se à qualidade da ereção, e não à falta dela. Com a idade, eles ainda fazem sexo, mas não com o mesmo entusiasmo de antes. Ou seja, a ereção dura menos e é menos rígida. Embora não haja nenhuma disfunção nisso, é claro que o fato está longe de ser motivo de comemoração. Por esse motivo, acho absolutamente legítimo recorrer a um remédio antiimpotência.

 

 – O senhor acha certo os jovens recorrerem a tais medicamentos somente para melhorar um desempenho que já é bom o suficiente?
Mulhall – Há vários homens na faixa dos 35 anos, completamente saudáveis, que usam remédios no início de um relacionamento, para mostrar às parceiras que são bons amantes. Se isso os torna mais confiantes, nenhum problema. A questão é não criar dependência psicológica. O ideal é que, afastada a insegurança inicial, se abandone o remédio.

 

 – Os homens estão mais preocupados em satisfazer as mulheres na cama?
Mulhall – Não, continuam mais preocupados com eles próprios. Veja, sou apenas um médico e não posso aqui fazer considerações de ordem psicológica. Mas, baseado em minha experiência clínica, noto que esse tipo de comportamento está mais associado à auto-estima masculina do que a relacionamentos menos afetivos. Inclusive porque, hoje, há muitos homens de 65 anos se casando com mulheres de 35 anos ou menos. O que eles querem antes de mais nada? Que a parceira perceba que, apesar da idade, o fogo não se extinguiu. Isso não quer dizer necessariamente que eles não se importam com a sua companheira. Até porque a preocupação com o próprio desempenho, na maioria das vezes, os torna mais aptos a dar mais prazer à mulher.

 

 – A ejaculação precoce ainda é o principal fantasma masculino?
Mulhall – Essa é a disfunção sexual mais comum entre homens de todas as idades – e, até o momento, as opções terapêuticas contra o problema são limitadas. Atualmente, os antidepressivos são o que há de mais efetivo para combater a ejaculação precoce. Mas, como se trata de uma medicação que deve ser tomada todos os dias, o índice de desistência do tratamento é alto. Além disso, mais da metade dos pacientes que apresentam esse distúrbio se recusa a tomar antidepressivos por causa do estigma associado a eles.

 

 – Não há nada de novo no horizonte?
Mulhall – Está em estudo uma substância chamada dapoxetina. Tecnicamente, trata-se de um inibidor do transporte de serotonina. Em vez de atuar nos receptores de serotonina no cérebro, como fazem os antidepressivos mais modernos, a dapoxetina atua num estágio anterior a esse processo, inibindo a proteína responsável pelo transporte do neurotransmissor. Se aprovado, o medicamento poderá ser tomado de uma a três horas antes do sexo – e sem o estigma de ser um antidepressivo.

 – Afinal de contas, a ejaculação precoce é um distúrbio de ordem fisiológica ou psicológica?
Mulhall – De acordo com as estimativas da Associação Americana de Urologia, de 20% a 34% dos homens de todas as idades sofrem de ejaculação precoce. É preciso, no entanto, separá-los em dois grupos. Há aqueles que sempre foram ejaculadores prematuros – dois terços – e os que adquiriram o distúrbio – o terço restante. Sabe-se que, no primeiro caso, há uma disfunção neurobiológica por trás da ejaculação precoce. Assim como na depressão, ocorre uma falha na comunicação dos neurotransmissores dopamina e serotonina. Entre os homens que adquiriram o distúrbio, a causa mais comum é a disfunção erétil. Dois terços dos que apresentam disfunção erétil vão desenvolver ejaculação precoce. Mas, ao contrário dos outros, esses são inteiramente curáveis. Uma vez tratada a disfunção erétil, o problema de ejaculação precoce desaparece.

 – De acordo com um estudo recente publicado no Journal of Sexual Medicine, os precoces levam 1,8 minuto ou menos para ejacular. A média entre os normais gira em torno de sete minutos. É correto estipular um tempo-padrão para a ejaculação?
Mulhall – Na verdade, esses números vieram de uma pesquisa feita por um grande laboratório que se baseou unicamente no que relatavam seus entrevistados. Era uma auto-avaliação, e não uma medição do tempo de fato. Aliás, essa auto-avaliação varia de país para país. Os alemães são os que afirmam ejacular em menos tempo e os sul-americanos, em mais tempo. Homens de certos países da América do Sul dizem levar até treze minutos. O dado interessante é que as respostas nunca batem com as das parceiras. Em qualquer latitude, eles tendem a superestimar o tempo entre o início da relação e a ejaculação.

 

 – A psicóloga americana Leonore Tiefer é uma crítica de longa data da medicalização da sexualidade. Para ela, a dor durante o ato sexual é a única disfunção que realmente existe. O que o senhor acha dessa opinião?
Mulhall – Acho Leonore muito inteligente. Mas ela tem uma relação demasiadamente atritada com a indústria farmacêutica. Leonore defende a tese de que as disfunções sexuais, em especial as femininas, são uma invenção dos fabricantes para vender remédios. A realidade, no entanto, é que não mais do que 20% das mulheres com problemas sexuais são candidatas a medicação. As outras 80% deveriam ser encaminhadas para algum tipo de terapia psicológica ou aconselhamento de casais.

 

 – Isso significa que as mulheres têm menos disfunções sexuais?
Mulhall – Depende de como se encara a questão. Há mulheres que, por exemplo, não têm boa lubrificação vaginal. Trata-se de uma disfunção ou de um fato biológico natural para uma mulher madura? Eu diria que, se o problema é motivo de estresse, então se transforma numa disfunção. Se não importa tanto, não é uma disfunção. Mas, no que se refere aos homens, a falta de ereção é determinante. Não há como não se incomodar com essa questão – e dificilmente dá para resolvê-la por meio de análise. Portanto, não é possível afirmar, como faz Leonore, que o arsenal medicamentoso criado para eles é apenas lixo comercial. O erro dela é se deixar cegar pela aversão que nutre pela indústria farmacêutica.

 

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Código de BARRAS

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Elas servem de combustível para quem malha, enganam a fome, têm poucas calorias e ainda regulam o intestino. Como escolher entre tantas barrinhas, de cereais, protéicas, energéticas, de fibras ou de frutas – o melhor tipo para você?

Atletas e adeptos de todo tipo de malhação há muito descobriram as vantagens de consumi-las no dia-a-dia. Não só eles. Sedentários e até crianças também. Práticas, as tais barrinhas vieram mesmo para ficar. Tanto que fazem parte de uma ala privilegiada a dos produtos que mais crescem no setor de alimentos.

Caíram na boca do povo como barras de cereais, mas podem conter substâncias capazes de inseri-las em outras categorias, como explicam os entendidos da indústria. Há, por exemplo, as chamadas energéticas (não necessariamente à base de cereais), as de proteínas, as de frutas, as de fibras e até as que mesclam proteínas e carboidratos. “As finalidades nutricionais também são diferenciadas”, ressalta a nutricionista Vanderlí Marchiori, diretora da Associação Paulista de Nutrição.

As de cereais propriamente ditas fornecem energia rápida para o exercício físico e podem substituir o lanche nunca uma refeição, olha lá! As energéticas são mais indicadas para quem tem uma rotina de treinos exaustivos. Já as protéicas vêm bem a calhar para quem persegue músculos poderosos. “Dependendo do plano de exercícios, devem ser ingeridas logo após a atividade para ajudar na regeneração das fibras musculares”, diz Venderlí. “Já as barrinhas de frutas prensadas são ideais para quem não gosta de carregá-las in natura”.

Os fabricantes buscam produtos cada vez menos calóricos e, claro, mais saborosos. Recentemente a United Mills lançou as chamadas sobremesas de bolso nos sabores musse de chocolate, torta de banana e morango com chantilly, todas com 69 calorias. A Good Light está investindo em um novo processo para retirar totalmente o açúcar. A idéia é de que seu produto, já magrinho, tenha bem menos do que as atuais 73 calorias. O público infantil também é alvo desse segmento. No ano passado a Quaker criou uma linha de barrinhas em tamanho menor do que o padrão. “Elas de fato são mais indicadas do que doces em geral, mas devem ser consumidas eventualmente”, comenta o nutrólogo Celso Cukier, do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo. “Nada substitui uma fruta ou um suco natural no lanche das crianças”, observa.

1 ENERGÉTICAS PRA VALER

Elas são maioria entre as barras de cereais no mercado. Fabricadas por pelo menos dez empresas, contêm no mínimo 16 gramas de carboidratos por porção, inclusive na versão light. “São ótimas para o lanche de quem pratica exercícios”, elogia a nutricionista Fabiana Casé, da Clínica Harmonya, no Rio de Janeiro. Como muitas delas têm poucas fibras e muita gordura atenção! , não são indicadas para quem precisa perder ou manter o peso, tem doença cardiovascular e intestino preso. Algumas, como a fabricada pela Hershey’s, apresentam ainda a famigerada gordura trans. Em pouca quantidade, é bom ressalvar 0,2 grama por porção, que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) considera pouco significativa. Tem até uma versão específica para atletas, a Power Bar Performance, fabricada pela Nestlé. Só que outra vez, fique ligado essa é realmente pra lá de energética. Para se ter uma idéia, as de baunilha e banana têm 240 calorias!

2 PRECISA DE MAIS MÚSCULOS?

Se a resposta for sim, aposte nos halteres e coma mais proteínas. “As barras que contêm pelo menos 4 gramas do nutriente são uma boa ajuda”, garante Fabiana Casé. Fabricantes do setor de cereais, como a United Mills, já investem nesse segmento. A Gold Nutrition, por exemplo, lançou recentemente uma linha que inclui barras ricas em soja. Seguindo a mesma trilha, a Nutrimental está colocando no mercado barras com 14 gramas desse grão, tido como alimento funcional e, portanto, capaz de evitar doenças. “Pouco calóricas, têm vitaminas, ferro, cálcio e fibras. Boa opção também para quem precisa controlar ou perder peso”, avalia Vanderlí Marchiori.

3 CEREAIS INTEGRAIS

Uma das críticas de nutrólogos e nutricionistas às barrinhas é que a fórmula normalmente consiste numa mistura de farinhas refinadas, farelos e poucos grãos integrais. Ou seja, a combinação tem alto índice glicêmico. Isso quer dizer que a glicose é liberada rapidamente e logo a fome dá as caras de novo. Para os diabéticos, são um péssimo negócio, porque esse mecanismo, no tipo 2 da doença, obriga o pâncreas a fabricar mais insulina. Uma novidade no quesito cereal integral é a granola em barra, da General Mills Brasil. “Ela é destinada a pessoas mais interessadas em saúde do que em sabor para enganar a vontade de comer um doce”, diz a nutricionista Chris Ribeiro, analista técnica da empresa. “Com baixo teor de sódio e zero de gordura trans, é boa sobretudo para hipertensos”, opina Vanderlí.

4 FRUTAS EM BARRA

Vitaminas, minerais e fibras. Todos esses nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo estão nas frutas. E podem ser encontrados também em muitas barrinhas, como a de banana passa prensada coberta com fina camada de chocolate branco ou ao leite, da Banana Brasil. “São gostosas, têm fibras e pouco sódio. O que estraga são os 3 gramas de gordura. Melhor se tivessem, no máximo, 2,5 gramas”, opina a nutricionista Fabiana Casé. Bem mais magras são as versões light do fabricante: banana com café e banana com flocos de morango, entre outras. A Nutrimental e a Bauducco lançaram tortinhas do tipo fast-food, também menos calóricas. No entanto, comparadas com outras do gênero, não apresentam grande vantagem no teor de gorduras.

5 DE OLHO NAS FIBRAS

Para ser considerado rico nessa substância e assegurar seus benefícios à saúde cardiovascular e ao bom funcionamento intestinal, o alimento tem que oferecer mais de 2 gramas de fibras por porção. Apesar da fama de ser fonte de fibras, a grande maioria das marcas, infelizmente, traz menos do que isso. Um levantamento feito por nutricionistas  revelou que apenas algumas barrinhas fornecem algo próximo desse valor. São elas: Amendoim e Frutas Tropicais, da Ritter; Light de Castanha de Caju e Avelã com Chocolate, Light com Cobertura de Goiaba, Fruta e Fibra, Light de Frutas Amarelas, Light de Maçã e Canela, Light de Banana com Chocolate e Light de Frutas Vermelhas com Chocolate todas da Nestlé; Soja com Canela e Gengibre, Soja com Morango e Chocolate, Soja com Chocolate e Soja com Castanha e Chocolate, da Gold Nutrition e Fibraxx Chocolate, da Milani.
A QUESTÃO DO GLÚTEN

Embora a indústria alimentícia não produza barrinhas especiais para os celíacos, algumas versões estão liberadas para os portadores da doença

Cada vez mais consumidas pela população em geral, as barras de cereais são proibidas para quem não digere frações das proteínas da aveia, do centeio, da cevada e do malte, que é um subproduto da cevada. “Por enquanto eles têm que se contentar com a barrinha de banana passa, da Banana Brasil, que é livre de glúten”, diz Raquel de Oliveira Leite, nutricionista de São Paulo.

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Alergias de verão

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 Mauro Vieira

Saiba como preveni-las e tratá-las


A estação mais esperada do ano se aproxima. O sol, o calor, a diversão e toda a liberdade que os meses de férias podem trazer vêm junto com as expectativas mais calorosas para passar um verão incrível, ou ao menos parte dele. O tempo, apesar de favorável à diversão, pode não ser tão recomendado para a saúde. A temperatura instável e a inversão térmica são alguns dos fatores que fazem este período não ser dos melhores para a saúde.

Também são de praxe, de dezembro a fevereiro, as festas de fim de ano e comemorações diversas, onde os excessos podem causar muitos danos à saúde. Aquela dor de cabeça, nariz coçando, olhos lacrimejando ou ainda a voz rouca e falha são sinais importantes, e procurar um otorrinolaringologista é o melhor a se fazer, pois estes sintomas, ao contrario do que se ouve por aí, não são “normais para a estação”.
De acordo com o otorrinolaringologista Silvio Bettega, da ABR (Academia Brasileira de Rinologia), as regiões com clima temperado são as mais maléficas para a saúde.

– O clima seco e a maior concentração de poluentes favorecem o aparecimento das alergias, principalmente a rinite alérgica – diz Bettega.

Outro sério problema da estação são os exageros com be bidas geladas, que podem prejudicar seriamente a garganta.

– Devemos evitar gelado. A rouquidão, um dos sintomas mais importantes para detectar problemas de laringe, deve ser considerada, pois é como se fosse um “alarme” de nosso corpo, pedindo para procurarmos ajuda médica –  alerta o também otorrinolaringologista Jeferson Sampaio D´Ávila, presidente da ABLV (Academia Brasileira de Laringologia e Voz).
Como forma de alertar sobre esses males, os médicos da ABR e ABLV elaboraram uma lista de cuidados básicos para curtir as festas com saúde e segurança. Confira:

· Cuidado com a gritaria: acompanhando as festividades, tendemos a nos render à gritaria. Portanto, falar em tons médios e tentar não forçar muito a voz durante as festas é uma dica importante para manter a saúde da garganta;

· Evite o cigarro: evite os cigarros, principalmente em lugares fechados. A fumaça produzida pelo cigarro contém uma infinidade de substâncias que causam extremo mal à laringe e à voz

· Hidrate-se: Para manter nossa respiração saudável, é ideal ingerir bastante líquido. O recomendado é 2 litros de água por dia, mas sucos e vitaminas podem complementar essa hidratação

· Não exagere nos gelados: Sorvetes e sobremesas são os alvos favoritos de nossos olhos gulosos durante as férias. Mas cuidado. O exagero pode provocar dores de garganta, o que com certeza compromete a festa

· Cobertores e edredons lavados: Aproveite os dias mais quentes para lavar cobertores e guardar os que não for utilizar durante a estação do calor

· Tapetes longe do caminho: Carpetes e tapetes são reservatórios permanentes de ácaros. Lave-os e deixe-os longe de uso durante a estação

· Ambientes mais úmidos: Quando o ar estiver “seco”, deixe o ambiente mais úmido utilizando umidificadores de ambiente ou espalhe bacias com água em todos os dormitórios da casa, durante a noite; isto garante um sono melhor, porque melhora a respiração

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Pais separados

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Muito antes de ocorrer a separação física dos pais, ocorre a separação emocional que, em muitos casos, leva a desentendimentos, desencontros, quando não, às agressões físicas e à violência psicológica.

A criança que presencia estas cenas sofre muito, pois trata-se das pessoas que mais ama e necessita. Até mesmo bebês muito novos, embora não tendo compreensão da situação, conseguem captar a tensão do ambiente familiar e “saber” que algo está muito errado, expressando seus sentimentos através do choro e agitação, inclusive com alteração dos batimentos cardíacos e aumento da pressão arterial.

Em todos os casos, mesmo percebendo a infelicidade dos pais, a separação é sempre um impacto muito doloroso e profundo, que deixa marcas.

As crianças em idade pré-escolar parecem ser as mais atingidas aos efeitos negativos da separação, porque seu desenvolvimento cognitivo ainda não lhes permite compreender o que está acontecendo.

Assim, bebês até dois anos podem desenvolver atitudes mais medrosas e certa regressão, enquanto crianças de quatro e cinco anos podem fantasiar a separação como temporária, tal e qual quando brigam com seus amiguinhos e depois fazem as pazes. Mas, a criança de cinco e seis anos, tende a se sentir culpada, como se tivesse feito ou pensado algo muito errado e por isso os pais brigaram e vão se separar. Desenvolve, então, um sentimento de responsabilidade pela reconciliação dos pais, muitas vezes apresentando atitudes de autopunição, como se merecesse sofrer por ter falhado.

A criança em idade escolar tem compreensão melhor dos problemas paternos e das razões para a separação, embora muitas vezes sinta-se abandonada e com raiva deles. Em muitos casos, o rendimento escolar é prejudicado e surgem problemas de comportamento em casa e na escola, torna-se impulsiva, desrespeitando as regras familiares, ao mesmo tempo que demonstra maior dependência e ansiedade.

Os conflitos conjugais e a separação colocam os pais num tal estado de preocupação e perturbação, que fica difícil dar assistência emocional aos filhos, agravando ainda mais o desespero, a angústia e a insegurança deles.

O primeiro ano após a separação é o mais devastador e crucial para todos. Seja qual for a figura parental que obteve a custódia dos filhos, os problemas se acirram com muita intensidade até aproximadamente o segundo ano quando, então, podem começar a declinar.

É que com a separação, os pais encontram novos problemas e dificuldades ante a administração e adaptação da nova vida. Geralmente decai o orçamento doméstico o que acarreta mais mudanças significativas em todo o contexto familiar, intensificando a frustração, mágoa e raiva. O filho sente falta da presença da figura parental ausente, enquanto aquele que ficou com a custódia tende a ser mais frio e insensível com a criança, por vezes não impondo limites em seu comportamento ou, ao contrário, castigando-a por qualquer motivo pela dificuldade de se comunicar com ela e lhe dar apoio.

De um modo geral, as crianças podem ficar deprimidas, tristes, desobedientes, apresentar comportamentos mais agressivos e rebeldes, insônia, pesadelos, alterações do apetite, dificuldade de concentração e perda do interesse pela vida social.

Mas, se a separação é tão nociva para a criança, a manutenção de uma relação infeliz, quando as figuras parentais apresentam hostilidade e agressão entre si, chegando a gerar tensões quase insuportáveis, é muito mais prejudicial à saúde física e mental da criança. Presenciando estas atitudes e comportamentos dos pais, aprende que os conflitos e problemas devem ser resolvidos com agressividade e intolerância. Assim, viver apenas com um dos pais, é a solução mais adequada e saudável.

A longo prazo, alguns filhos de pais separados podem tornar-se mais ansiosos, com grande dificuldade em manter relacionamentos amigáveis ou amorosos, por medo de serem traídos, magoados e abandonados.

Muitas crianças, ao contrário, conseguem superar a perda do pai com quem não estão vivendo, a perda das rotinas familiares e suas tradições, e a segurança de se sentir amadas e cuidadas por ambos os pais. Apresentam, também, maior capacidade adaptativa ante as mudanças que se fizeram necessárias.

O modo como cada uma se ajustará à separação, depende diretamente de como os pais lidam com o fato, como interagem entre si e com ela, antes e depois da separação.

Muitos pais deixam de informar seus filhos, pois acreditam que não vão entender por serem muito novos. Entretanto, a criança de qualquer idade capta que uma mudança está ocorrendo e percebe o clima cheio de tensão. Assim, usando uma linguagem adequada à idade de cada uma, ambos os pais devem informá-la da decisão tomada, sem entrar em detalhes que poderiam confundi-la muito mais que ajudá-la, além do quê, seria uma carga muito pesada para ela carregar num momento em que está tão necessitada de apoio emocional.

As crianças também precisam saber que não causaram a separação, para que se evite uma culpabilidade sem sentido e prejudicial.

Os pais devem explicar os arranjos da custódia para que não se sintam abandonadas e poderem se reassegurar de que continuarão a receber seus cuidados e amor, mesmo daquele que se ausentará do lar. Devem encorajar seus filhos a expressar seus sentimentos, sem julgamento e com compreensão, para que possam aprender a lidar com eles. Se a criança apresentar dificuldade em se expressar, os pais podem ajudá-la, admitindo seus próprios sentimentos de tristeza, raiva e confusão.

Pais separados não precisam ser amigos, porém, devem manter atitudes de respeito e auto-controle quando em presença dos filhos, principalmente as de apoio em questões que se relacionam com a educação e disciplina.

Finalizando, a criança tem necessidade de saber e de ser tranqüilizada para que possa sentir, de modo especial, que pertence aos pais e que deve começar a pensar neles como pessoas separadas. Os pais devem se expressar calmamente para ajudá-la a acalmar sua angústia e medo. Explicar que os adultos podem cometer erros como eles também cometeram, e que faz parte de seu crescimento um dia aceitar o fato de que são apenas seres humanos e, portanto, não são perfeitos como ela fantasiou. Assegurá-la que, a despeito das brigas e desavenças, sempre a amarão.

Um dado importantíssimo é que o pai ou a mãe que estiver com a criança, seja por custódia ou durante as visitas, evite desvalorizar o que está ausente, mantendo sempre atitude de respeito e cordialidade, para que a criança possa manter um desenvolvimento mais adequado e maduro.

Quanto mais os pais tomarem consciência de que são responsáveis pelo bem-estar físico e emocional de seus filhos, a despeito da separação, maiores as possibilidades de um futuro satisfatório para eles, pois as crianças dependem dos pais e se formam através deles.

Ana Maria Moratelli da Silva Rico
Psicóloga clínica

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Energéticos e álcool

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A cena já é comum nas baladas: jovens consumindo bebidas destiladas misturadas com energéticos para garantir o agito a noite toda. Uns para reduzir a sensação de embriaguez, outros para manter por mais tempo a fase de excitação. É isso que os consumidores de álcool misturado com bebidas energéticas esperam ao experimentar a combinação. No entanto, apesar das bebidas energéticas não terem causado danos ao organismo, também não foram capazes de reduzir os efeitos tóxicos do álcool. Estudos comprovam que a coordenação motora das pessoas que recebem a combinação fica ainda mais prejudicada.

Prazer fácil e imediato

A  administração repetida de álcool, mascarada pelo energético, pode levar ao conseqüente aumento da dose para obtenção do mesmo efeito. Isso em pessoas com tendências à adesão pode levar a uma situação preocupante, de terem maior chance de fazer uso abusivo e desenvolver dependência.

Comercializadas em mais de 40 países, as bebidas energéticas chegaram ao Brasil no final dos anos 90s e, entre seus efeitos, apregoavam a melhora no desempenho físico e mental. Infelizmente, a sua rápida popularização ocorreu juntamente com seu uso combinado a bebidas alcoólicas. O uso do álcool por si só já traz uma importante diminuição na percepção de alguns sintomas de intoxicação alcoólica. 

POR DENTRO DAS BEBIDAS ENERGÉTICAS

– Elas estimulam o metabolismo e servem como fonte de energia.

– Contêm carboidratos, complexo de vitamina B, gluconolactona, cafeína e taurina.

– A taurina, substância presente também no organismo humano, aumenta a resistência física e diminui os efeitos depressores do álcool.

– Em alguns países, dezenas de mortes causadas por problemas cardiovasculares estão associadas ao consumo de álcool e energéticos.

EFEITOS DOS ENERGÉTICOS

– O elixir dos energéticos é a cafeína, estimulante do sistema nervoso central.

– Quando chega no córtex cerebral, a cafeina inibe a ação de um neurotransmissor do sono, chamado adenosina, que entre outras coisas diminui a frequência cardíaca.

OUTRAS SUBSTÂNCIAS DA COMPOSIÇÃO

– Taurina, é um dos aminoácidos mais abundantes do organismo. Por falta de estudos, não se pode afirmar com certeza se o consumo dela nos energéticos é seguro.

– Glucoronolactona, é um tipo de carboidrato biossintetizado a partir da glicose. Não há informação precisa sobre a toxicidade dela no organismo.

– Vitaminas do complexo B, que fazem parte de nossa dieta e que combatem a fadiga. Em geral são bem toleradas.

Trabalhos com energéticos feitos pelo pesquisador Sionaldo Eduardo Ferreira da Universidade Federal de São Paulo, mostra que que há um aviso para evitar a mistura deles com álcool está impresso nas embalagensm mas é assim que 76% das pessoas os consomem.

Há uma advertência no momento que não deva associar os energéticos com álcool e outras substâncias como Cialis ou Viagra e com drogas como cocaina,ecstasy e anfetaminas. Os efeitos somados podem levar a Síndromes Coronarianas Agudas. No nosso dia a dia de consultórios é muito comum as taquicardias e hipertensão arterial ocasionadas por uso energéticos puros ou associados.

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