Criança de ontem, criança de hoje

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Fabricantes são acusados de manipular mentol no cigarro para atrair jovens

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Um estudo que será publicado em setembro pela revista American Journal of Public Health, os fabricantes de cigarro são acusados de manipularem os níveis de mentol em algumas marcas específicas para recrutar os jovens no vício.

Os investigadores da Universidade de Harvard, disseram que as marcas de mentol aumentaram sua popularidade entre os adolescentes, em especial os mais jovens que começam a fumar.

O documento aponta que o mentol esconde o aroma forte do tabaco e a irritação que causa, mas fornece a porção de nicotina, que é a substância viciante.

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Atividade física na terceira idade

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   José Xavier de Melo Filho – [email protected]

Conforme vamos ficando mais velhos a tendência da maioria é reduzir a intensidade da atividade física, ficando mais sedentário e o resultado disso é menos mobilidade e menos independência. A atividade física regular pode fazer toda diferença.

Como preparar o corpo para a passagem do tempo? Atividade física, as corridas, musculação, etc está muito associada ao vigor da juventude e ao culto ao corpo e a beleza. Mas é importante relembrar que o organismo ou corpo humano foi  primariamente  concebido para fazer atividade física. O homem primitivo dependia da atividade física para sua sobrevivência, nossos antepassados passavam por períodos longos de estiagem, onde nem sempre a comida era algo certo, invariavelmente tinhamos de caçar, pescar e colher para sobreviver. O fenômeno do sdentarismo é algo relativamente recente em nossa história, e o ser humano mudou muito pouco(do ponto vista biológico) nas últimas dezenas de milhares de anos. A medida que o homem foi evoluindo intelectualmente ele foi produzindo uma série de tecnologias em função do sedentarismo, a serviço da comodidade, tais como elevador, automóvel, controle remoto, celular, carro automático,etc. Isto foi gerando uma série de doenças, o que nós chamamos de doenças modernas. É preciso pensarmos diferente, ao chegarmos a boa idade, precisariamos fazer atividade física para resgatar a nossa saúde, quando na verdade não deveríamos ter parado de fazer atividade física. Desde quando a gente nasce até o momento de morrer, deveríamos manter esse gasto calórico elevado.

Na juventude nós temos uma série de produção de hormônios que nos favorece a ganhar massa muscular, a diminuição de gordura, o que nos dá uma condição física melhor. A medida que nós envelhecemos, diminui a produção de hormônios, e nós vamos perdendo massa muscular, força muscular e perdendo mobilidade. Se mantivermos o nível  de atividade física, essa queda será muito menos acentuada.

O tipo de atividade física ideal para a terceira idade, segundo a OMS  de vida é dependente do gasto calórico. Esse gasto calórico é independente do estilo. Se o exercicio é natação, pedalar,caminhar ou dançar. É óbvio que cada indivíduo pode ter uma série de limitações, como as do aparelho locomotor, diabetes ou hipertensão.

A atividade física tem de ser adaptada ao indivíduo e não o indivíduo à atividade física, respeitando essas limitações, todos podem fazer qualquer exercício, ai vai acordo com a individualidade.

Qual o valor da musculação nesta faixa étária? Uma das reduções hormonais que ocorre com a idade é a queda na produção da testosterona, tanto no homem quanto na mulher, apesar do predominio masculino. A musculação estimula a produção de testosterona levando a manutenção de massa muscular, aumenta a incorporação de cálcio nos ossos, diminui a incidência de osteoporose, fratura de colo de fêmur, fratura de stress.etc. Do ponto de vista científico existem cada vez mais evidências apontando o efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento.

Uma das principais causas de acidentes e de incapacidade na terceira iade é a queda que acontece por anormalidades do equilibrio, fraqueza muscular, desordens visuais,anormalidades visuais, doença cardiovascular, alteração cognitiva, e consumo de alguns medicamentos.

 O exercicio contribui na prevenção das quedas através de vários mecanismos:

             Fortalece os músculos.

             Melhora os reflexos.

             Melhora a sinergia motora das reações posturais.

             Melhora a velocidade de andar.

             Incrementa a flexibilidade

             Mantém o peso corporal

             Melhora a mobilidade.

             Diminui o risco de doença cardiovascular.

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A guerra contra as rugas

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Dra Lúcia Mandel – Dermatologista

        A conversa é sobre rugas. Ou melhor, sobre como acabar com elas. Discussão antiga, aliás. Riscar as rugas do mapa e ter uma pele lisinha não é nenhum desejo moderno: Cleópatra já praticava seus rituais de beleza, banhando sua pele em leite de cabra para deixá-la macia. Parece que também fazia máscaras com leite azedo, numa espécie de peeling de ácido lático.

        Hoje os recursos são bem mais numerosos, e espantosamente eficientes. Somado a uma maior expectativa de vida, eis um palco promissor para os tratamentos estéticos.

        Você já percebeu que conforme o tempo passa os volumes faciais se modificam? É que a camada de gordura que fica logo abaixo da pele do rosto diminui com a idade. Além disso, as fibras de colágeno que sustentam a pele atrofiam e ficam fragilizadas. A musculatura facial fica mais flácida. Por conta da diminuição dos volumes faciais e da mudança na sustentação da pele surgem alguns tipos de rugas. Por exemplo, o “bigode chinês”, ruga que fica entre o nariz e a boca. Ou as rugas ao redor dos lábios. A própria diminuição do volume dos lábios e das bochechas acontece pelo mesmo motivo.

       As mãos também sofrem com a diminuição da gordura sob a pele: é por isso que em algumas pessoas conseguimos observar os relevos de veias e tendões, que antes não eram vistos. É até intuitivo pensar em usar uma substância que aumente volumes, para contrabalançar essa perda natural. Justamente aí é que entra o preenchedor.

O papel dos preenchedores

       O preenchedor dérmico é um produto colocado com injeção logo abaixo da pele, e que aumenta o volume do local tratado. Simples assim. Mas será que é simples mesmo?

       Existem vários tipos de preenchedores e a escolha de qual material usar sob a sua pele é assunto delicadíssimo. O médico especialista escolhe os de sua preferência, e indica conforme o caso. O preenchedor não pode ser tóxico, não deve causar alergia e nem fazer mal ao organismo. Deve ficar fixo no local da aplicação mesmo com o passar do tempo, até ser reabsorvido pelo seu organismo. E, é claro, deve deixar um resultado natural.

       A história da procura pelo material ideal já causou estragos. Por exemplo, quando se usou a parafina. Esse material causava reações alérgicas, percebidas como nódulos na pele. Depois surgiu o silicone que trouxe muitos efeitos colaterais, fazendo com que o produto fosse abandonado também. Muito recentemente vi efeitos graves com o gel de acrilamida, que causava reabsorção da gordura facial.

Ácido hialurônico e o ácido polilático

        Hoje em dia, os preenchedores mais usados pelos dermatologistas, graças à eficiência e à segurança, são o ácido hialurônico e o ácido polilático. Vou falar um pouquinho sobre cada um deles.

        O ácido hialurônico é um excelente preenchedor, e é o mais utilizado pelos dermatologistas. É bem seguro, não causa reações alérgicas e por isso não requer teste prévio. Ele é reabsorvido com o tempo e, se a pessoa gostou do efeito, volta para um novo tratamento em aproximadamente um ano. O preenchimento pode ser feito em qualquer ruga facial, desde as mais delicadas até as mais profundas. Também é muito bom para aumentar e definir o contorno dos lábios. A aplicação é bastante rápida, leva aproximadamente 30 minutos, e em seguida a pessoa já pode retornar às suas atividades normais. O local da aplicação fica um pouco inchado e vermelho, mas isso logo passa, e eu peço que o paciente coloque compressas geladas se isso trouxer mais conforto.

        O segundo material mencionado, o ácido polilático, é um produto rapidamente reabsorvido, mas que funciona como preenchedor porque estimula a formação de colágeno da própria pessoa. Com isso a espessura da derme aumenta, e a sustentação de toda a pele do rosto melhora. São necessárias em média 3 a 4 sessões para se ter um bom efeito, com intervalo de um mês entre elas. Este novo colágeno costuma durar aproximadamente dois anos.

Outras armas contra o tempo

        As opções não param aí: existem outros materiais. É o caso da gordura do próprio paciente, quando retirada por lipoaspiração, que também é um ótimo material. A gordura é usada principalmente para corrigir o “bigode chinês”, para dar mais volume às maçãs do rosto e no tratamento das mãos. Como exige um procedimento cirúrgico antes do preenchimento propriamente dito, deve ser feito por um cirurgião experiente e capacitado. Outro material, pouco usado no Brasil, é o colágeno, que pode ser bovino ou humano.

        Seja qual for o método escolhido, o sucesso do tratamento depende de um bom profissional, que saiba somar conhecimento técnico com bom senso.

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Lei do “uso e desuso”

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Homens que fazem sexo freqüentemente correm menos risco de disfunção erétil

Lei do ‘uso e desuso’ parece se aplicar aos problemas com ereção, aponta estudo finlandês.
Atividade sexual menos de uma vez por semana dobra a probabilidade de ter disfunção.

Uma forma da chamada lei do uso e desuso é um fator importante no surgimento da disfunção erétil, afirma um novo estudo. Médicos finlandeses estudaram quase mil homens com idades entre 55 e 75 anos e descobriram que os que faziam sexo com mais freqüência também eram os que corriam menos risco de desenvolver problemas de ereção.

Os resultados estão na edição deste mês da revista médica “The American Journal of Medicine”. Após avaliar a saúde sexual de 989 homens da cidade finlandesa de Pirkanmaa, os pesquisadores viram que, entre os que relatvam fazer sexo menos de uma vez por semana, em média, a incidência de disfunção erétil acaba dobrando. A conclusão foi obtida após levar em conta outros fatores ligados ao problema, como idade, doenças crônicas (diabetes, depressão e problemas cardiovasculares), obesidade e fumo.

Para ser mais exato, a disfunção erétil aparecia em 79 casos por mil em homens que faziam sexo menos de uma vez por semana, 32 casos em mil entre os que faziam sexo pelo menos uma vez por semana e apenas 16 casos em mil para os que faziam sexo três ou mais vezes por semana.

“A prática freqüente do sexo tem um papel importante na preservação da função erétil entre homens idosos. A atividade sexual contínua diminui a incidência de disfunção erétil de forma diretamente proporcional à freqüência do coito”, escrevem os autores do artigo, liderados por pesquisadores do Hospital da Universidade de Tampere. O grupo aconselha os médicos a apoiar a atividade sexual de seus pacientes.

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Férias de Ronaldo em Ibiza

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Foto publicada no tablóide The Sun na Inglaterra, mostrando sua forma rechonchuda.

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Médicos discutem o uso de estatina em crianças

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Remédios de colesterol para crianças de 8 anos?

              Essa nova e agressiva recomendação para prevenir doenças cardíacas em algumas crianças gerou um debate acalorado entre pediatras desde que a American Academy of Pediatrics (AAP) publicou a recomendação na segunda-feira passada.

              Enquanto alguns médicos aplaudiram a idéia, outros têm suas dúvidas. Em particular, esses médicos chamaram atenção para a falta de evidências do uso pediátrico de drogas para reduzir o colesterol, as estatinas, para prevenir ataques cardíacos no futuro.

              “Quais são os dados que mostram que isso ajuda a prevenir ataques cardíacos?”, disse Dr. Darshak Sanghavi, cardiologista pediatra e professor assistente da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts. “Quantos ataques cardíacos esperamos prevenir dessa forma? Não existem dados em relação a isso”.

              Nem existem dados sobre os possíveis efeitos colaterais de tomar estatinas por 40 ou 50 anos, acrescentou Sanghavi.

              Outros médicos disseram que a recomendação pode desviar a atenção de mudanças necessárias na alimentação e na prática de exercícios, que também são parte das novas orientações.

              “Para ser sincero, estou envergonhado pela AAP hoje”, disse Dr. Lawrence Rosen do Hackensack University Medical Center em Nova Jersey, vice-presidente de um painel acadêmico sobre medicina tradicional e alternativa. Ele acrescentou: “Tratamento com medicamentos na ausência de dados evidentes? Espero que eles estejam preparados para a reação pública”.

              Médicos que participaram do comitê de nutrição da academia, que publicou as orientações, concordam que não existem dados a longo prazo sobre o uso da estatina em crianças. Mas afirmam que há dados com níveis de segurança adequados para justificas as novas recomendações. Uma estatina, Pravachol, já foi aprovada pelo Food and Drug Administration para uso em crianças a partir dos 8 anos de idade.

              “Fizemos deduções a partir da informação que temos sobre adultos”, disse um membro do painel, Dr. Nicolas Stettler, professor assistente de epidemiologia pediátrica do Hospital Infantil da Filadélfia. “Sabemos que, em adultos, diminuir o colesterol e administrar algumas dessas drogas reduz o risco de doenças cardíacas e morte. Então não há razão para pensar que seria diferente com crianças”.

              Alguns estudos recentes de ultra-som das artérias carótidas em crianças de alto riso também demonstram que o uso de estatina em crianças aparentemente desacelera o progresso de doenças cardíacas, disse Stettler.

              Certamente, a recomendação de estatina não se aplica para a maioria das crianças. “Entre a grande maioria das crianças, isso não vai ser cogitado”, disse Dr. Daphne Hsu, chefe de cardiologia pediátrica do Hospital Infantil de Montefiore.

Abordagem agressiva

              Mas isso sinaliza uma abordagem mais agressiva para tratar doenças cardiovasculares em uma idade jovem usando drogas que foram estudadas primariamente em adultos.

              Segundo as orientações antigas, crianças consideradas com alto risco para doenças cardíacas poderiam tomar estatina a partir dos 10 anos. As novas orientações se aplicam a crianças a partir de 8 anos com taxas de LDL, ou “colesterol ruim”, de 190 miligramas por decilitro, ou aquelas com LDL de 160 e histórico familiar de doenças cardíacas ou dois outros fatores de risco. Entre as crianças com diabetes, o tratamento com a droga pode começar quando o colesterol ruim atingir os 130.

              Além disso, a Academia recomendou que crianças com histórico familiar de doenças cardíacas sejam examinadas a partir dos 2 anos e não depois dos 10. E, aos 12 meses, se um médico está preocupado sobre futuros problemas com o peso, leite com baixo teor de gordura pode ser recomendado.

              Apesar de os números reais serem baixos, alguns especialistas temem que essas novas orientações motivem dependência exagerada da terapia medicamentosa em vez de em mudanças mais difíceis no estilo de vida.

              “Isso irá abrir as portas para a indústria farmacêutica fazer propaganda pesada e promover o uso em crianças de 8 anos de idade, quando não sabemos ainda os efeitos a longo prazo do uso dessas drogas em crianças antes da puberdade”, disse Dr. Alan Greene, pediatra em Danville, Califórnia, e fundador do popular site da internet DrGreene.com.

              Nenhum dos médicos do painel sobre nutrição da academia revelou qualquer relação financeira com fabricantes de estatinas – seu presidente, Dr. Stephen Daniels, disse à Associated Press que tinha trabalhado como consultor para os laboratórios Abbott e Merck, mas não sobre drogas contra o colesterol. Ele não estava disponível para fazer comentários na segunda-feira.

Saúde pública

              Alguns especialistas em obesidade infantil disseram que entendem a necessidade de novas orientações, mas acrescentaram que deveria haver mais foco em mudanças na saúde pública para solucionar o problema da obesidade infantil.

              “Quando você tem uma criança cujas taxas de colesterol se parecem com as de um senhor de 65 anos acima do peso, o que você faz?”, disse Dr. David Ludwig, diretor do programa de obesidade infantil do Hospital Infantil de Boston. “O comitê tinha que equilibrar os riscos de tratar uma criança com drogas mais fortes, sobre as quais existem poucos dados a longo prazo, com os riscos de não tratar crianças com fatores de risco sem precedentes para doenças cardiovasculares”.

              Mesmo assim, Ludwig afirma ter algumas preocupações sobre o que essas orientações dizem sobre saúde pública.

              “Minha preocupação é o que se diz sobre a sociedade quando somos tão rápidos em prescrever drogas para essas condições antes de ter atacado o problema sistematicamente sob uma perspectiva de saúde pública”, ele disse.

              Parte da preocupação sobre o uso da estatina em crianças tem origem no fato de que ainda há controvérsias sobre o quanto seu uso está espalhado em adultos. Estatinas, as drogas mais prescritas no mundo, têm demonstrado diminuir o risco de ataque cardíaco e morte em homens de meia-idade com doença cardíaca pré-existente. Mas ainda há pouca evidência de que elas prolonguem a vida em homens saudáveis, mulheres ou pessoas com mais de 70 anos. E como as estatinas existem somente desde meados dos anos 1980, não há evidências que demonstrem que o uso pediátrico irá diminuir o risco de ataque cardíaco no futuro.

              Efeitos colaterais, particularmente dores musculares e problemas cognitivos, também têm sido uma preocupação em adultos, mas não está claro se as crianças irão passar por problemas similares.

              “Estamos falando sobre potencialmente tratar milhares e milhares de crianças simplesmente para prevenir um ataque cardíaco”, disse Sanghavi, da Universidade de Massachusetts. “Esse tipo de cálculo risco-benefício está totalmente ausente das recomendações da AAP”.

              Apesar de grande parte da atenção estar relacionada às diretrizes da terapia medicamentosa, muitos pais podem ser afetados pela recomendação de que produtos com leite com baixo teor de gordura são apropriados para crianças com mais de 12 meses. Historicamente, leite com baixo teor de gordura não era recomendado para crianças muito pequenas porque a gordura é essencial para o desenvolvimento do cérebro. Mas a academia observou que pelo fato de as crianças estarem ingerindo muita gordura na sua dieta, proveniente de outras fontes, leite com baixo teor de gordura pode ser recomendado por pediatras preocupados com problemas futuros com a balança.

              “Obviamente, todos nós queremos que as crianças realmente cuidem da sua saúde”, disse Dr. Marcie Schneider, membro do comitê de nutrição e especialista em medicina adolescente em Greenwich, Connecticut. “Queremos que elas se exercitem, que se alimentem bem. Primeiro tentamos a opção menos invasiva, mas em algum momento, se isso não estiver ajudando o suficiente, precisamos ir para o próximo passo”.

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Morre Michael DeBakey, o mais importante cirurgião cardiovascular do mundo

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    • O médico Michael DeBakey, considerado o pai da cirurgia cardiovascular moderna, morreu de causa natural, na noite de sexta-feira, aos 99 anos, no Hospital Metodista em Houston no Texas.

                    O cirurgião inventou durante seus anos universitários um aparelho que facilitou a realização de cirurgias de coração aberto.

                    Sua inovação mais conhecida foi o  bypass coronário, que realizou pela primeira vez em 1964, utilizando veias das pernas para realizar uma ponte entre as áreas obstruídas ou danificadas entre a aorta e as artérias coronárias.

                    Também foi pioneiro das pesquisas para desenvolver corações artificiais e sistemas de bombeamento para auxiliar pacientes depois dos transplantes coronários. Ajudou a criar mais de 70 instrumentos cirúrgicos.

                    Em sua longa lista de pacientes figuram estão nomes conhecidos como o da atriz Marlene Dietrich, o ator Jerry Lewis, o magnata Aristóteles Onassis e os ex-presidentes americanos, John F. Kennedy, Lyndon Johnson e Richard Nixon.  Também foram seus pacientes: o Duque de Widson, rei Hussein da Jordânia, a lider da Nicaragua Violetta Chamorro além de Boris Yeltsin.

                    O cirurgião manteve uma vida profissional ativa até seus 90 anos, tendo realizado mais de 60 mil cirurgias durante 70 anos de carreira.

                    “Ele melhorou a condição humana e deixa um legado para as gerações vindouras”, disse hoje Ron Girotto, presidente do Hospital Metodista de Houston.

                     Sua primeira esposa, Diana Cooper DeBakey, morreu de um ataque cardíaco em 1972. O médico deixa sua segunda mulher, Katrin Fehlhaber, e a filha que teve com ela, além de dois dos quatro filhos de seu primeiro casamento.

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Novo grupo de células tronco “pode regenerar coração”

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             Pesquisadores do Hospital Infantil de Boston identificaram um novo grupo de células-tronco que podem dar origem a cardiomiócitos, células musculares cardíacas.

           Este novo grupo de células-tronco – com potencial para ser usado em tratamentos para regenerar tecido cardíaco – se localiza na superfície do coração, ou epicárdio, segundo o estudo que foi publicado na edição online da revista científica Nature.

          Esse foi o terceiro grupo de células-tronco progenitoras, capazes de formar componentes do coração, identificado recentemente.

          Em 2006, um grupo de cientistas do Hospital Infantil de Massachusetts encontrou uma célula-tronco progenitora, que poderia formar células musculares cardíacas, células endoteliais que revestem vasos sangüíneos cardíacos e outro tipos de células.

          No mesmo ano, a equipe do Hospital Geral de Massachusetts descobriu um segundo grupo de células progenitoras que podem produzir vários componentes cardíacos.

          Agora os pesquisadores de Boston mostraram que células musculares cardíacas também podem ser derivadas de um terceiro tipo de células progenitoras cardíacas, localizadas dentro do epicárdio.

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Cigarro – vício mortal

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         A revista Newsweek e Time dos Estados Unidos trazem essa semana, reportagem sobre o câncer no pulmão, segundo eles o “mais mortífero”. A prevenção do câncer não é bem divulgada na mídia, provavelmente porque contraria os imensos recursos que a indústria de cigarros aplica em propaganda (carros, formula-1, na TV depois das 22h etc). Os industriais do tabaco buscam maiores lucros visando, principalmente, conseguir novos viciados entre os jovens de todo o mundo. As vezes contam até com colaboração e exposição dos chamados ídolos de nossa geração como é o caso da cantora Amy Winehouse e o jogador Ronaldo, que essa semana tiveram suas fotos expostas nos grandes jornais mundiais, como  o The Sun.

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        Perto de 60% dos pacientes de câncer no pulmão, nos países do primeiro mundo, morrem em um ano após o diagnóstico e 85% falecem em 5. Nos países do terceiro mundo a situação é ainda pior. Calcula-se que um bilhão e trezentas milhões pessoas fumam atualmente e a indústria da morte está fazendo propaganda agressiva para conquistar novos fregueses na Ásia. Se a tendência atual persistir, calcula-se que 10 milhões de fumantes morrerão prematuramente em 2020.

        Alguns países estão tomando medidas visando diminuir a quantidade de novos fumantes. Na China foi proibida a propaganda de cigarros e o uso de máquinas para venda do produto. A Índia proibiu a exibição de fumantes em filmes e nos espetáculos de TV.
        Os mais velhos, por certo, ainda se lembram dos filmes de Hollywood nas décadas de 40/50, onde havia exibição intensa de fumantes (Humphrey Bogart, Ida Lupino, James Cagney, John Wayne, Orson Wells e muitos outros).
        “Se você fumar um maço de cigarros por dia, durante 20 anos ou mais, terá 50% de chance de morrer de doença ligada ao fumo”, segundo o Dr. Norman Edelman, da Associação Pulmonar Americana.

        Há outros fatores que também constituem risco. Emanações de radônio, gás natural sem cheiro, originário do solo, que pode invadir casas residências e edifícios, além de outras substâncias industriais como o asbeto e o arsênico. Também é importante verificar a história da família se os pais ou irmãos sofreram do mal.
    

     Se a pessoa com os sintomas tiver um diagnóstico na fase inicial e se for localizado um tumor pequeno, goza de uma taxa de sobrevivência de cinco anos.   

     Agora há uma nova técnica — o chamado scanner CT, que poderá aumentar as taxas de sobrevivência. Em vez de se tirar uma foto plana dos pulmões, ele gira ao redor do peito montando 400 imagens num modelo 3-D (3ª dimensão) que iluminará a menor lesão encontrada no tecido pulmonar.         O CT espiral tem apresentado bons resultados nos exames iniciais de tumores operáveis onde os aparelhos tradicionais de raio-x não os captaram e dando aos médicos oportunidades de extirpá-los com segurança. Num estudo internacional da Dra. Claudia Henschke, Centro Médico Weill Cornell, N.Y. e seus colegas, apuraram que 81% dos tumores pulmonares detectados através do CT espiral foram operados com sucesso em seus estágios iniciais e que 96% dos pacientes tratados estavam ainda vivos 8 anos mais tarde.
      
   O remédio experimental Tarceva (marca americana) interrompe os sinais moleculares que sustentam os tumores. O Avastin trata de enfraquecer os tumores privando-os de sangue, diminuindo a progressão do câncer no pulmão quando o tratamento for feito junto com a quimioterapia. 

         O câncer do pulmão é mais fácil de se prevenir do que outros; Mulher de 40 anos, que fuma um maço de cigarros ao dia e começou a fumar antes dos 18 anos, reduzirá seu risco de câncer em mais da metade se ela parar de fumar imediatamente.
       

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