Um nova arma para combater a hipertensão

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O recente evento  3rd Stadllone Cardiovascular que participei em Lisboa, teve como tema oficial, os recentes avanços no tratamento da Hipertensão Arterial, onde a  grande vedete foi o Alisquireno que no Brasil tem como nome comercial – RASILEZ, uma droga recentemente aprovada pelo FDA americano.

A Hipertensão Arterial é uma doença crônica prevalente, que atinge em média 20% da população adulta mundial, é considerada um importante fator de risco para morbidade e mortalidade cardiovascular. O controle do níveis pressóricos é crucial para redução de lesões em órgâos como cérebro,rim e coração. Atualmente a indústria farmacêutica e a  medicina continuam a buscar um armamentário de drogas que consiga controlar os níveis pressóricos com efetividade e tolerabilidade.

O alisquireno é uma dessas drogas colocadas no mercado, de última geração, chamadas drogas inteligentes, onde a sua ação vai além de reduzir a pressão arterial, não alterando o perfil metabólico, bloqueando hormônios maléficos e tentando ser isenta de efeitos adversos.

A grande novidade foi a apresentação de trials científicos com milhares de pacientes que estão participando de trabalhos com essa nova droga(alisquireno), testando sua efetividade além  do controle da hipertensão arterial, como controle de Insuficiência Cardíaca, prevenção de Insuficiência Renal.etc. Os resultados iniciais são extremamente promissores.

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Outro ponto alto desse evento foi a grandiosidade da delegação da cardiologia brasileira. O respeito que especialidade adquiriu ao longo dos anos. A sua representavidade na comunidade cardiológica mundial. Hoje é liderança em qualquer evento e qualquer pesquisa na cardiologia mundial.

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Lisboa cidade de encanto e beleza

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Acabei de chegar de um evento cardiológico em Lisboa. Lá pude me deparar com a cultura portuguesa. Lidar com toda origem de nosso povo, o lado não indigena e não africano do brasileiro.

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                                                      Rio  Tejo

Lá pude deliciar seus pratos típicos como: bacalhau, polvo fatiado, molho de camarão e sempre regados à um bom vinho do Porto. Esses pratos fizeram jus à fama da gastronomia lusitana. Por alguns momentos me transportei a minha  querida São Luis e lá tive a certeza que os portugueses que aqui estiveram tentaram recriar um pouco do seu Portugal amado.  

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Ter a certeza  de pisar o chão da terra de Fernando Pessoa é necessário ir ao Bairro do Chiado apertar sua mão e deliciar do bacalhau do João do Grão.

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Saí para conhecer a cidade, a beleza da arquitetura, o casario, praças com suas estátuas imensas, a rotunda do Marquês de Pombal, a Torre de Belém, de onde supostamente Cabral teria iniciado a viagem do descobrimento. Provei dos pastéis de nata de Belém e deliciei-me do conforto do bairro das Amoreiras.

E como todo católico, não pude perder a a oportunidade de visitar o belíssimo Sántuário de Fátima.

Em alguns momentos procurei andar solitariamente pelas ruas de Lisboa, rever  os nomes que serviram para fundar algumas das cidades brasileiras. Um banho de cultura, impressionar-me com monumentos históricos, sua manutenção, o que faz necessário uma pergunta. Por que São Luis é mesmo patrimonio histórico da humanidade, pois nem seu povo nem seus governantes,  tem alguma responsabilidade com este título auferido a nossa capital.

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Check up periódico evitaria 60% das mortes

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A detecção no começo do câncer colorretal, que afeta com mais frequência pessoas com mais de 50 anos e um dos mais diagnosticados nos Estados Unidos, é crucial para um tratamento bem-sucedido, advertem as autoridades médicas.

— Realizar exames de detecção periodicamente é fundamental para detectar o câncer colorretal nas fases iniciais e poderia prevenir muitas mortes — disse Djenaba Joseph, especialista em câncer dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

O instituto afirma que, se todas as pessoas com mais de 50 anos fizessem revisões periódicas, seria possível evitar cerca de 60% das mortes pela doença. De acordo com um estudo da instituição, quase 150 mil pacientes foram diagnosticados com câncer de cólon nos Estados Unidos em 2004, e mais de 53 mil morreram.

Esse tipo de câncer afeta tanto homens quanto mulheres e todos os grupos étnicos igualmente, mas algumas pesquisas afirmam que fazer atividade física e manter o peso ideal podem ajudar a diminuir o risco de desenvolver a doença. O órgão destaca que cerca de 72 mil homens e 69 mil mulheres foram diagnosticados com essa variante da doença em 2005.

Em muitos casos, o câncer colorretal se desenvolve a partir de pólipos pré-cancerosos no cólon ou no reto, e, por isso, as autoridades destacam a importância de serem feitos exames de detecção adiantada que possam apontar a presença destes para removê-los a tempo. Além dos pólipos, a presença de algumas afecções intestinais também pode aumentar o risco.

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Relação médico-paciente

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Uma pesquisa publicada no Archives of Internal Medicine analisou as relações entre 426 médicos norte-americanos e seus pacientes, buscando entender quais são as maiores dificuldades de relacionamento enfrentadas pelos profissionais da saúde e em que situações essas dificuldades são mais frequentes. Os resultados mostraram que os “encontros difíceis” são mais comuns entre médicos mais jovens e do sexo feminino. Segundo mais de um terço dos entrevistados, o paciente mais frustrante é aquele que insiste em ser medicado, ainda que seja desnecessário. Outro problema significativo refere-se aos casos em que os pacientes têm expectativas irreais em relação ao tratamento. É justamente nesse ponto que reside uma das principais recomendações do estudo: parece fundamental que, no início de cada consulta, o médico dedique-se à identificação das expectativas do paciente.

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Uso de anabolizantes pode causar danos cerebrais

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159705post_foto.jpg Os anabolizantes frequentemente diminuem a produção de receptores de serotonina em regiões do cérebro relacionadas ao controle da agressividade. A serotonina, uma substância responsável por controlar emoções fortes, não consegue passar suas informações de um neurônio para outro sem o receptor. Por isso, usuários de “bombas” têm grande chance de se tornarem mais impulsivos, agressivos e ansiosos.

Essa é a conclusão de uma pesquisa feita com camundongos no Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) pelo biólogo Guilherme Ambar. A dissertação de mestrado é o primeiro estudo a mostrar que o uso de anabolizantes altera a maneira que a informação genética é trascrita em diversas áreas do cérebro.

– O anabolizante nandrolona (conhecida no Brasil por Deca-durabolin) em dose muito altas interferiu no sistema da serotonina – resume Silvana. – Por isso, a agressividade pode ter um componente molecular.

Segundo informações do Centro Brasileiro de Drogas Psicotrópicas (CEBRID), o Deca-durabolin é um dos anabolizantes mais utilizados no país.

Para realizar a pesquisa, Âmbar criou dois grupos de camundongos em condições idênticas. A partir do terceiro mês de vida, quando os camundongos já são adultos jovens, um dos grupos recebeu o anabolizante nandrolona por 28 dias. As doses foram semelhantes às usadas em academias – 10 a 100 vezes maiores do que as utilizadas pelos médicos em tratamentos. Depois desse período, Ambar analisou os neurônios de três regiões do cérebro: hipocampo, hipotálamo, córtex pré-frontal e amígdala.

A partir do 16° dia recebendo injeções diárias de nandrolona, os animais foram submetidos a uma série de testes de comportamento. Camundongos que receberam o anabolizante tiveram mais sinais de ansiedade em situações desconhecidas, foram mais impulsivos e mostraram maior agressividade.

– Os animais se comportaram como as pessoas que abusam de anabolizantes – explica a professora Silvana Chiavegatto, orientadora de pesquisa. – Camundongos têm no cérebro um sistema para controlar emoções parecido com o nosso. Por isso, há fortes indícios de que os anabolizantes podem mudar a expressão de genes também no cérebro humano.

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É possível prevenir

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Ao contrário do senso comum, a maioria dos cânceres não são inevitáveis: essa é a conclusão de uma pesquisa divulgada recentemente pelo World Cancer Research Fund, que analisou dados referentes a Reino Unido, Estados Unidos, China e Brasil. Apesar de reconhecer a importância da carga genética, a pesquisa mostra que, em média, mais de 40% dos casos – incluindo cânceres de mama, intestino e estômago – poderiam ser evitados a partir de estilos e condições de vida mais saudáveis. É a partir dessa relação que se explicam os índices encontrados para cada país: enquanto no Reino Unido 26% dos cânceres são evitáveis, o índice brasileiro cai para 19%.

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Sedentarismo e asma

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Uma pesquisa realizada por cientistas da Glasgow University concluiu que crianças sedentárias apresentam um risco maior de desenvolver asma do que crianças mais ativas. Depois de acompanhar um grupo de 14 mil crianças desde o nascimento até os onze anos e seis meses, os cientistas observaram que aquelas que assistem mais de duas horas diárias de televisão, por exemplo, apresentam um risco duas vezes maior em relação àquelas que assistem menos. Acredita-se, nesse sentido, que a respiração das crianças sedentárias não é suficientemente profunda e regular, aumentando, assim, as suas chances de desenvolver asma.

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Há algum problema em bebês assistirem à televisão?

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O efeito da  televisão nas crianças, principalmente nos bebês, é um assunto bastante controverso. Todos os anos, surgem muitos estudos e estatísticas sobre os hábitos de televisão das crianças e alguns deles podem parecer alarmantes.

bebê com controle remoto da TV
Fotógrafo: Pavel Losevsky | Agência: Dreamstime.com
A maioria dos especialistas concorda que os bebês com menos de 2 anos de idade não devem assistir televisão

Uma criança norte-americana comum assiste cerca de quatro horas de televisão por dia [Fonte: AAP (em inglês)], embora 20% das crianças com menos de 2 anos tenham televisão no quarto. Entre os bebês com 3 meses de idade ou mais velhos, 40% assistem à TV, com a porcentagem aumentando significativamente entre as crianças com idade de 2 anos e mais novas [Fonte: Seattle Post-Intelligencer (em inglês)]. Em 2003, um estudo descobriu que crianças entre 6 meses e 6 anos passam em média duas horas por dia diante de “mídias com telas” como televisores, computadores e videogames [Fonte: CBS News (em inglês)]. O estudo também revelou uma relação entre o tempo gasto assistindo televisão e a dificuldade de leitura.

Muitos desses estudos fizeram com que médicos, educadores e outros especialistas recomendassem um limite no consumo de televisão pelas crianças. A campanha recebeu outro incentivo quando um estudo concluído no início de agosto de 2007 mostrou que os programas voltados para bebês podem prejudicar o desenvolvimento infantil. Esses programas contêm pouco diálogo, se baseando em imagens sobrepostas que, com freqüência, não estão relacionadas entre si ou são difíceis de explicar. O estudo menciona as lâmpadas de lava como exemplo de uma imagem ou conceito que é difícil de explicar para um bebê. Os vídeos, porém, são bastante populares nos Estados Unidos: a série “Baby Einstein” faturou mais de US$ 500 milhões [Fonte: Boston Globe (em inglês)] e a Disney comprou a empresa em 2001 [Fonte: Denver Post (em inglês)].

Muitos pais afirmam que eles usam esses vídeos como babás, exibindo um DVD do “Baby Einstein” para as crianças para que a mamãe e o papai possam limpar a casa, preparar o jantar ou se incumbir de outros afazeres. Os pesquisadores, contudo, dizem que o problema é que esses vídeos não proporcionam os benefícios que alegam e podem até causar danos.

O problema não está apenas no conteúdo dos vídeos, pouco diálogo ou interatividade e imagens que mudam rapidamente, mas também em como os cérebros dos bebês se desenvolvem. O cérebro de um bebê é muito sensível antes dos 2 anos de idade. Ele ainda está desenvolvendo conexões neurais e crescendo em tamanho. Em razão dessa sensibilidade, é importante que os bebês tenham bastante estímulo interativo para aprender e se desenvolver. Os pesquisadores defendem que os vídeos não proporcionam esse estímulo.

O estudo, que foi publicado no Journal of Pediatrics, observou mil famílias, analisando crianças que tinham idades entre 8 e 16 meses. Das crianças pesquisadas, 32% assistiam aos vídeos, sendo que 17% delas o faziam por pelo menos uma hora por dia. Para determinar como os programas semelhantes ao “Baby Einstein” afetaram o desenvolvimento, eles se concentraram no vocabulário. Em média, a cada hora por dia que uma criança assistiu a esses programas, ela aprendeu de seis a oito palavras menos se comparada a crianças da mesma idade. As crianças que tinham idades entre 17 e 24 meses não pareceram ter sido afetadas pelo programa de nenhuma forma.

O responsável pelo estudo, Frederick Zimmerman, da Universidade de Washington, afirmou que “não há uma evidência clara de que haja um benefício nos DVDs e vídeos para bebês e há uma certa sugestão de dano” [Fonte: Forbes (em inglês)].

Então as crianças pequenas devem ser proibidas de assistir à TV? Na próxima página, vamos dar uma olhada no que mais os pesquisadores tinham a dizer e no que alguns especialistas recomendam para os bebês que assistem a TV.

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Medo ou fobia?

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 Jefferson Botega

Há muita confusão, ainda, quando as pessoas tentam classificar seus medos e fobias. Nas rodas de amigos, quando um integrante se põe a contar sobre uma experiência sofrida dentro de um elevador, classificando o pânico que sentiu como uma fobia, outros disparam a narrar suas histórias, alegando sofrer do mesmo medo. Afinal, medo ou fobia?

— O medo é uma reação emocional a um perigo real externo, enquanto a fobia é um medo irracional em relação a algo que não apresenta riscos iminentes. Essa reação geralmente é acompanhada de muita ansiedade — diz o professor doutor Luiz Gonzaga Leite, chefe do departamento de Psicologia do Hospital Santa Paula, em São Paulo.

Leite explica que o medo constitui uma etapa normal do desenvolvimento humano e é inclusive considerado um elemento que protege a vida. Sendo assim, ter medo de passar por um beco escuro no meio da noite, conhecido pela má fama das pessoas que frequentam o lugar, não é fobia. É um medo normal.

— Quando o medo ganha maior proporção e não se justifica, impondo limitações à vida da pessoa, não deve ser desprezado e considerado como apenas mais um medo entre outros. As fobias atingem 10% da população. Na maioria das vezes, os fóbicos são inteligentes, responsáveis, sensíveis, com certa tendência a ser detalhistas e controladores. O paciente fóbico tenta substituir seu medo “sem nome” da angústia pura e indefinível que sente por um conteúdo ou uma situação aparentemente lógica — diz o psicólogo.

Leite cita as sete fobias mais comuns:

— Claustrofobia: medo de lugares fechados, como elevadores, túneis, ambientes pouco ventilados e até mesmo equipamentos de tomografia e ressonância magnética.

— Agorafobia: medo de espaços abertos e cheios de gente, como estádios, shopping centers e locais de shows.

Glossofobia: medo de falar em público.

— Hipsiofobia: medo de altura.

— Amaxofobia: medo de andar de carro.

— Hidrofobia: medo de água, de entrar em piscinas e nadar no mar.

— Eritrofobia: medo de sangue.

Segundo o especialista, entre várias abordagens, o tratamento de fobias que faz uso de psicoterapia tem alcançado muito sucesso. Em alguns casos, é necessário fazer uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos para baixar os níveis de ansiedade.

— O papel do psicólogo tem de ser ativo, levando o paciente a confrontar seus temores. Quando a neurose que desencadeia a fobia contém traços obsessivos, é necessário um tratamento mais profundo — diz o especialista.

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Pesquisa vincula hipertensão a baixas temperaturas

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 Ricardo Duarte

Idosos têm pressão sanguínea mais alta e sofrem mais de hipertensão nos meses mais frios do que nas épocas mais quentes, de acordo com um estudo publicado pela revista americana Archives of Internal Medicine. Uma equipe do Instituto Nacional da Saúde e da Investigação Médica de Paris, na França, explica que os idosos são especialmente suscetíveis às variações de pressão sanguínea relacionadas com a temperatura do ambiente.

Foi analisada a relação entre pressão sanguínea e temperatura com a medição dessa variável em 8.801 indivíduos com 65 anos ou mais. Também foram avaliadas informações meteorológicas durante os dias em que as medições foram feitas.

A pressão sistólica e a diastólica mudaram em cada estação, mas também variaram em função das temperaturas de cada dia: no inverno, a pressão sistólica foi 5 milímetros de mercúrio mais alta do que no verão, em média.

Os pesquisadores detectaram hipertensão (a partir de 160 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e de 95 milímetros da diastólica) em 33,4% dos participantes no inverno e em 23,8% dos indivíduos no verão.

Os cientistas, no entanto, desconhecem os mecanismos que poderiam explicar a relação entre pressão sanguínea e temperatura.

Apesar disso, sabem que o sistema nervoso simpático se ativa e libera o hormônio catecolamina em resposta às baixas temperaturas, o que, acreditam os autores, poderia aumentar a pressão sanguínea, acelerando a velocidade das batidas do coração e diminuindo a capacidade de resposta dos vasos sanguíneos.

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