Queda no número de abortos nos Estados Unidos

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Houve uma queda no número de abortos no período referente de 1973 a 2005, principalmente entre a mulheres mais jovens(20-24 anos) e um incremento entre as mulheres a partir dos 40 anos. 

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Velhos vilões ou novos mocinhos?

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A última palavra da ciência sobre o ovo, a gordura, o sal, o açúcar, a carne vermelha, o café e o chocolate

Numa crônica publicada em 1997, o escritor João Ubaldo Ribeiro desabafou, com seu tom irônico e impagável: “Não agüento mais de culpa, acusado de suicidar-me a cada instante”. O texto falava sobre alimentos que lhe rendiam prazeres, mas que estavam condenados, como a manteiga: “Deve ser incluída nas listas de drogas proibidas, juntamente com cocaína e heroína”. Sobre o café: “Causa males recentemente descobertos por um laboratório de Glasgow ou Amsterdã ou Jacarta, que poderão deixar o freguês abestalhado, tarado, astênico ou hiperexcitável a ponto de matar a família e ir ao cinema”. Referia-se à carne: “É caso de se embuçar para ir a uma churrascaria”. Para o ovo reservava um suspiro de adeus: “E uma omeletezinha? E ovos estrelados, daqueles reluzentes como o sol, que a gente encarava com requintes de esfregadinhas de pão na gema? Com  presunto? Com bacon? Livrai-nos, Senhor, de todas essas pragas infernais”.

O tempo passou e as gostosuras citadas pelo escritor baiano saíram da lista negra e reconquistaram lugar à mesa. A tônica da nutrição, agora, é desaconselhar cortes radicais. “Não existe alimento vilão, mas consumo vilão”, diz o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, chefe de nutrição clínica do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. Com bom senso, esses prazeres podem, sim, compor os melhores cardápios.

Ovo
VILÃO –
Em 1973, a Associação Americana do Coração limitou o colesterol a 300 miligramas por dia por causar distúrbios cardiovasculares. Como uma gema tem 215 miligramas, o ovo foi considerado uma bomba.

MOCINHO – Pesquisas dos anos 90 o absolveram. Especialistas da Universidade Harvard provaram que o consumo diário não eleva a incidência de infartos e derrames. Mais de 100 estudos o inocentaram. “O ovo é fonte de proteína de alto valor biológico, vitaminas do complexo A, B, D, E e K e de micronutrientes como colina, fundamental para a memória e o aprendizado e talvez tão importante quanto o ácido fólico para a formação do sistema nervoso fetal”, diz Ana Beatriz Leme da Fonseca, da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo.

ÚLTIMA PALAVRA – Ovos no café-da-manhã podem ajudar a emagrecer. Uma equipe da Universidade Estadual da Louisiana comparou mulheres em dieta. Metade fazia o desjejum com torradas. A outra consumia ovos mexidos. A perda de peso foi 65% maior no grupo dos ovos. Um ovo por dia se a dieta é balanceada e o colesterol normal. 

Café
VILÃO –
Responsável pela riqueza do Brasil até a quebra da bolsa de Nova York em 1929, foi para o banco dos réus em 1978, quando a agência americana que controla alimentos e remédios questionou os efeitos da cafeína que podia prejudicar a fertilidade, causar úlceras e gastrites e atrapalhar a absorção de cálcio, contribuindo para enfraquecer os ossos e aumentar a pressão arterial.

MOCINHO – A reabilitação veio com a descoberta da presença de antioxidantes, capazes de bloquear os radicais livres, que acarretam distúrbios cardíacos. Japoneses revelaram que protege contra o câncer de fígado. Há evidências de que melhora a memória e a concentração, reduzindo o risco de doenças neurodegenerativas, como Parkinson. Pode evitar alterações de humor e depressão, de acordo com estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Segundo médicos da Universidade Harvard, aumenta a sensibilidade à insulina, prevenindo o diabetes. Pode ajudar a emagrecer por ativar a queima de gordura.

ÚLTIMA PALAVRA – Moderação. Em excesso, agrava úlceras, arritmias cardíacas, ansiedade e distúrbios do sono em pessoas predispostas.

QUANTIDADE – Três xícaras por dia. Se for expresso, apenas uma. O filtro de papel reduz as concentrações de cafestol e kahweol, que aumentam o colesterol.

Gordura
VILÃ –
Doenças do coração foram associadas ao alto consumo de gorduras saturadas (encontradas em carnes vermelhas e no leite) pelo clássico Estudo dos Sete Países, que avaliou finlandeses, italianos, iugoslavos, holandeses, gregos, americanos e japoneses nos anos 60 e 70. Depois, a descoberta de que a gordura fornece mais calorias (9 por grama, contra 4 do carboidrato e 5 da proteína) fez com que ela levasse a culpa pelo avanço da obesidade. A manteiga teve seus dias de marginalidade. Para aposentá-la, os cientistas adicionaram hidrogênio aos óleos vegetais e criaram a margarina. Nesse processo, usado para produzir sorvetes, bolachas recheadas e salgadinhos crocantes, a estrutura química do óleo vegetal adquiriu uma ordem rara na natureza.
Daí o nome de gordura transversa, que é dez vezes mais nociva que a saturada. A indústria brasileira foi obrigada, em 2006, a informar na embalagem a existência da trans na receita. Graças a isso, ela já foi banida de 85% dos produtos. Totalmente absolvida a gordura não foi, mas os cientistas viram que ela é útil na formação de membranas celulares e de hormônios, além de ajudar na absorção de vitaminas e nas funções intestinais. Mais: “A carência ocasiona irregularidades no ciclo e no fluxo menstrual”, diz a nutricionista Lara Natacci Cunha, especialista em transtornos alimentares. As pesquisas localizaram tipos diferentes e nem todos fazem mal. Por décadas, a gordura saturada foi considerada a pior para o coração, por isso se propôs a substituição dela pela poliinsaturada (de óleos vegetais), que não oferece o mesmo risco. Ou pela monoinsaturada, como o azeite: o consumo regular diminui a incidência de doenças cardiovasculares. Mas quem alertou sobre a excessiva satanização da gordura foi o epidemiologista Walter Willet, da Escola de Saúde Pública de Harvard. Willet provou que as campanhas para tirar a gordura da mesa mais o lançamento de centenas de produtos “magros” não derrubaram os índices de obesidade e de doenças associadas nos Estados Unidos.

MOCINHA – Totalmente absolvida a gordura não foi, mas os cientistas viram que ela é útil na formação de membranas celulares e de hormônios, além de ajudar na absorção de vitaminas e nas funções intestinais. Mais: “A carência ocasiona irregularidades no ciclo e no fluxo menstrual”, diz a nutricionista Lara Natacci Cunha, especialista em transtornos alimentares. As pesquisas localizaram tipos diferentes e nem todos fazem mal. Por décadas, a gordura saturada foi considerada a pior para o coração, por isso se propôs a substituição dela pela poliinsaturada (de óleos vegetais), que não oferece o mesmo risco. Ou pela monoinsaturada, como o azeite: o consumo regular diminui a incidência de doenças cardiovasculares. Mas quem alertou sobre a excessiva satanização da gordura foi o epidemiologista Walter Willet, da Escola de Saúde Pública de Harvard. Willet provou que as campanhas para tirar a gordura da mesa mais o lançamento de centenas de produtos “magros” não derrubaram os índices de obesidade e de doenças associadas nos Estados Unidos.

ÚLTIMA PALAVRA – De longe, a trans é a mais perigosa para o coração e deve sair do cardápio. Use a manteiga com moderação. Azeite e óleos poliinsaturados continuam em alta, mas só devem ser adicionados à comida depois de pronta, para evitar que se oxidem em altas temperaturas.

QUANTIDADE – A gordura fornece de 25 a 30% do total diário de calorias. Duas colheres de sopa de azeite por dia já bastam.

Açúcar
VILÃO –
As críticas começaram em 1975 com SUGAR BLUES, do jornalista americano William Dufty. O livro culpava o açúcar de provocar diabetes, alergias, fadiga, dores de cabeça e depressão. Foi massacrado por cientistas. Até que estudos confirmaram algumas teses de Dufty, 20  anos depois, caso das dietas de Atkins e de South Beach, que cortam os carboidratos, dos quais o açúcar é o maior representante.

MOCINHO – osso primeiro produto de exportação, o açúcar é fonte de energia rápida e barata, útil ao crescimento e à atividade cerebral. Por ser menos calórico do que a gordura, o açúcar ficou em segundo plano enquanto ela virou a grande responsável pelo avanço da obesidade.

ÚLTIMA PALAVRA – Em excesso, engorda. Eleva, de forma rápida, os níveis de glicose no sangue e acarreta alta liberação de insulina, sintetizada pelo pâncreas para garantir a chegada da glicose às células. Só que insulina demais estimula o corpo a armazenar gordura, aumenta o colesterol e desregula o pâncreas. Resultado: cresce o perigo de doenças cardiovasculares. Os picos de insulina levam à produção de radicais livres, que destroem tecidos e provocam o envelhecimento. São indicados os açúcares complexos, de frutas. Digeridos devagar, trazem vitaminas e minerais, não encontrados no refinado.

QUANTIDADE – No máximo 4 colheres (chá) diárias. Cada colher (sachê) equivale a 5 gramas e fornece 20 calorias.

Carne
VILÃ –
Caiu em desgraça depois do Estudo dos Sete Países, que observou maior incidência de doenças do coração em populações que comiam muita carne vermelha, fonte de gorduras saturadas. Nessa época, a “inimiga do coração” começou a sair do cardápio.

MOCINHA – A revisão publicada na revista SCIENCE em 2001 concluiu que a condenação foi precipitada. Não havia estudos com cortes magros. Seus benefícios foram reconhecidos: rica em proteínas (possui aminoácidos), fornece ferro, zinco e vitaminas B6 e B12. Muitos desses nutrientes não se encontram facilmente em outros alimentos. A carência leva à anemia e a problemas de crescimento.

ÚLTIMA PALAVRA – Nos últimos 25 anos, a criação dos rebanhos, especialmente dos suínos, evoluiu, reduzindo gorduras e colesterol.

QUANTIDADE – Cem gramas de corte magro três vezes por semana.

Carne
VILÃ –
Caiu em desgraça depois do Estudo dos Sete Países, que observou maior incidência de doenças do coração em populações que comiam muita carne vermelha, fonte de gorduras saturadas. Nessa época, a “inimiga do coração” começou a sair do cardápio.

MOCINHA – A revisão publicada na revista SCIENCE em 2001 concluiu que a condenação foi precipitada. Não havia estudos com cortes magros. Seus benefícios foram reconhecidos: rica em proteínas (possui aminoácidos), fornece ferro, zinco e vitaminas B6 e B12. Muitos desses nutrientes não se encontram facilmente em outros alimentos. A carência leva à anemia e a problemas de crescimento.

ÚLTIMA PALAVRA – Nos últimos 25 anos, a criação dos rebanhos, especialmente dos suínos, evoluiu, reduzindo gorduras e colesterol.

QUANTIDADE – Cem gramas de corte magro três vezes por semana.

Chocolate
VILÃO –
O efeito deletério à silhueta foi o que mais pesou contra a delícia que maias e astecas consideravam o alimento dos deuses. Isso porque a maioria dos chocolates contém altos teores de gordura e açúcar, que levam ao ganho de peso. Uma barra de 100 gramas de chocolate ao leite fornece em média 530 calorias.

MOCINHO – No fim dos anos 90, foram encontrados nele flavonóides, antioxidantes capazes de proteger o coração e prevenir diabetes. Contém substâncias moduladoras do humor e magnésio, mineral cuja falta favorece a tensão pré-menstrual. Pesquisadores da Universidade de Colônia, na Alemanha, constataram redução da pressão arterial em quem consumia 6 gramas diários. Outro trabalho de 2007 verificou queda nos níveis de colesterol. Os estudos se referem ao chocolate amargo, que apresenta mais cacau e menor teor de açúcar e gorduras.

ÚLTIMA PALAVRA – Consumido em pequenas doses diárias, ajuda no combate à compulsão por doces.

QUANTIDADE – Uma barra (30 gramas) de chocolate amargo (80% de cacau) por dia. Tem 184 calorias e não compromete a saúde.

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Proteína fatal

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Concentração elevada de substância associada à inflamação é o mais novo fator de risco para doenças cardíacas

Uma importante descoberta na área da cardiologia deverá aprimorar ainda mais os tratamentos das doenças cardiovasculares. Uma equipe formada por pesquisadores de vários países anunciou que a proteína C reativa, uma molécula produzida no fígado e usada pelo sistema de defesa do organismo, é o mais novo fator de risco confirmado para patologias como o infarto e acidentes vasculares cerebrais. A notícia foi um dos grandes destaques do Congresso Americano de Cardiologia, que aconteceu na semana passada nos Estados Unidos. Ela é o resultado de um estudo internacional que envolveu 17,8 mil pessoas de 27 países, entre eles o Brasil.A PC reativa, como é chamada, vinha sendo estudada pelos médicos há alguns anos. Quando se apresenta em concentrações mais elevadas, denuncia a existência de um processo inflamatório dentro do corpo. Isso ganhou importância quando se descobriu que o infarto é provocado pela combinação do acúmulo de placas de gordura na parede das artérias com a inflamação decorrente desse problema. “Esse núcleo de gordura se inflama e se rompe. Células de defesa do organismo se agrupam para tentar estancar, mas acabam formando o coágulo, o que causa o infarto”, explica o cardiologista Andrei Spósito, presidente do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Porém, até hoje acreditava-se que a proteína só se expressava em quantidades preocupantes do ponto de vista cardíaco quando o processo já estava adiantado. Imaginava-se que índices elevados só aparecessem em indivíduos portadores de fatores de risco tradicionais, como obesidade e fumo. Testes para medir sua presença eram feitos mais para confirmar o problema, não para denunciá-lo. O que o novo estudo mostrou foi que a proteína pode, sim, aparecer aumentada mesmo na ausência de ameaças conhecidas. Isso significa que uma pessoa sem nenhum fator aparente pode apresentar níveis extrapolados, ou seja, esse indivíduo também está em risco, embora ninguém desconfiasse disso.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram a redução do risco cardiovascular em pessoas que apresentavam índices preocupantes de proteína C reativa mas que não tinham perfil para sofrer de problemas cardiovasculares. Metade foi tratada com doses diárias de rosuvastatina, um tipo de estatina. Esta categoria de remédios é indicada para reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom. O restante recebeu placebo.

Um ano e nove meses depois, os pesquisadores identificaram uma redução de 44% no risco de eventos como infarto e acidente vascular cerebral (AVC) e diminuição de 20% da mortalidade entre os pacientes medicados com a estatina. Isso ocorreu porque esses medicamentos também possuem efeito antiinflamatório. “Ou seja, ficou demonstrado que essa proteína é um indicador extremamente importante de que algo grave pode estar ocorrendo nos vasos sangüíneos. Mas também ficou claro que é possível reduzir eventuais prejuízos se agirmos rápido”, afirma o pesquisador Jacques Genest, um dos líderes do estudo. O resultado foi considerado tão contundente que o ensaio clínico acabou interrompido antes da conclusão final.

A constatação implicará mudança no tratamento. “É uma das mais importantes descobertas dos últimos anos. Irá repercutir nas atuais práticas clínicas”, afirma Francisco Fonseca, coordenador do Setor de Lípides, Aterosclerose e Biologia Celular da Universidade Federal de São Paulo e também um dos autores da pesquisa. A primeira alteração será recomendar o teste para medir a PC reativa mesmo a indivíduos que não manifestam fatores de risco mais comuns, como colesterol total aumentado e sedentarismo. “Agora, diante deste resultado, este procedimento tornou-se necessário”, afirma o cardiologista José Pedro da Silva, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Outro procedimento será ampliar o uso das estatinas por causa da confirmação de seu efeito antiinflamatório – com a ressalva, é claro, de que o remédio pode produzir efeitos colaterais como sobrecarga ao fígado. Para Antonio Carlos Chagas, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as medidas darão força à medicina preventiva.

“Temos que evitar que as doenças ganhem uma dimensão tão grande que fique difícil derrotá-las”, diz.

Fonte: Isto É, 17/11/2008

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Café em excesso pode reduzir seios

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Um estudo sueco sugere que o consumo de café em excesso pode provocar uma diminuição no tamanho dos seios de algumas mulheres.A pesquisa publicada na revista científica British Journal of Cancer indica que a diminuição ocorre por conta de uma variação genética que atinge cerca de 50% das mulheres e apenas entre aquelas que tomam três ou mais xícaras de café por dia e não usam pílulas anticoncepcionais.Segundo o estudo, a mutação genética seria a responsável pela relação entre o consumo de café e o tamanho dos seios por afetar os hormônios femininos.

Uma das explicações oferecidas pelos cientistas é de que o café contém estrogênios que poderiam afetar diretamente os hormônios das mulheres e causar um impacto no tamanho dos seios.

“Beber café pode ter um impacto grande no tamanho dos seios”, disse a coordenadora do estudo, Helena Jernstrom, da Universidade de Lund, na Suécia.

Pesquisa

Para realizar o estudo, os pesquisadores analisaram 300 mulheres que não tomavam pílulas anticoncepcionais e não tinham histórico de câncer. Entre elas, 50% possuíam a variante genética.

Durante dez anos, as voluntárias responderam questionários periódicos sobre consumo de café, uso de contraceptivos e hábitos como o fumo, por exemplo.

Além disso, os pesquisadores mediram os níveis hormonais e o tamanho dos seios das mulheres. Os seios foram medidos como se fossem pirâmides – multiplicando o tamanho da base e das laterais para indicar o volume.

Ao final da pesquisa, os cientistas observaram que as mulheres com a variação genética e que tomam uma quantidade moderada ou alta de café (pelo menos três xícaras por dia) apresentaram uma diminuição no tamanho dos seios.

No entanto, os pesquisadores alertam que as mulheres que bebem café não precisam se preocupar porque a diminuição não é repentina e não fará com que os seios percam todo o volume.

 

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Tomar sol, na verdade, pode proteger contra o câncer, afirma pesquisa

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A exposição ao sol aumenta o risco de câncer de pele, mas, ao mesmo tempo, ela é a melhor fonte de vitamina D, que, entre outras coisas, protege contra outros tipos de tumores. Para um grupo de pesquisadores noruegueses, fugir do sol pode, na verdade, ser mais perigoso do que se expor a ele.

Há muitas evidências de que o sol realmente aumenta a incidência de melanomas na pele. Para começar, a doença é muito mais comum no Hemisfério Sul, mais banhado pela luz solar, do que no Norte, entre pessoas com tons de pele parecidos. Isso é facilmente verificável quando se compara a incidência desse tipo de tumor na Austrália e na Noruega, ambos países com população majoritariamente branca, mas com climas opostos. E mais: antes do topless se popularizar pelo mundo, as mulheres raramente tinham câncer de pele no seio. Agora, isso é cada vez mais comum.

Por outro lado, a exposição solar é, de longe, a principal forma de se obter vitamina D, que protege contra tumores internos, como os de mama, próstata, cólon e pulmão.

Os pesquisadores do Instituto para a Pesquisa do Câncer e da Universidade de Oslo, na Noruega, calcularam a incidência e a mortalidade de diversos tipos de câncer, de pele e internos, ao redor do mundo. Segundo eles, é injusto transformar o sol no vilão do câncer.“Pode haver mais efeitos benéficos do que adversos de uma exposição moderadamente aumentada ao sol”, afirmam eles no estudo publicado na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a “PNAS”.

Preste atenção: uma “exposição moderadamente aumentada”. Ou seja, apenas um pouco maior. Ficar fritando na areia ao sol do meio-dia continua não sendo um comportamento em nada recomendável.

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Como dormir bem

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Existem alimentos que contribuem para a insônia?

Qualquer alimento em excesso pode causar insônia. No sono, há maior chance do excesso de alimento vir para o esôfago e gerar esse refluxo.

Outro fator que ajuda na insônia é a ingestão de alimentos achocolatados, com excesso de cafeína. A cafeína – ou qualquer substância que excite o sistema nervoso central – vai dificultar a promoção do sono.

Existem alimentos que ajudem a ter um sono melhor?

A última refeição deve ser mais leve. É bom evitar os carboidratos à noite.Não é bom que as crianças consumam alimentos com carboidrato antes de dormir, porque inibe o GH, o hormônio do crescimento.

Alface ajuda a dormir?

O alface é um alimento leve, não vai prejudicar a noite de sono.

Assistir televisão atrapalha o sono?

É uma questão muito discutida. Inicialmente, definiu-se que o ideal era retirar a televisão do quarto, pois ela funcionaria como um excitante do sistema nervoso central. Por outro lado, há pessoas que usam a televisão como sonífero.

Então, deve-se individualizar. As pessoas que se sentem incomodadas pela luminosidade da televisão ou do computador devem tirar o aparelho do quarto.

E a leitura?

A leitura ajuda a dormir. Na realidade, não se deve ler na cama. O que acontece é que as pessoas levam o livro, a televisão, a comida, os filhos – tudo – para a cama. Isso dificulta o sono. A cama é para dormir e para atividade sexual. É preciso restringir seu uso.

É é normal falar enquanto dorme. 

O nome técnico disso é sonilóquio. É um distúrbio de comportamento durante o sono. Não é considerado anormalidade, na medida em que não altere a arquitetura do sono.

Muitas vezes pode acontecer o sonilóquio durante uma fase do sono, o REM (Rapid Eye Moviment), que é o momento em que se sonha. Se a pessoa fala durante essa fase, é um distúrbio do sono e deve ser avaliado. Isso acontece muito mais na terceira idade.

Quem ronca dorme tão bem quanto parece?

Roncar não é normal. As pessoas têm que entender que os desenhos animados não mostram a verdade. Roncar é um alerta de que o ar não está passando adequadamente pelas vias aéreas.

Esse alerta tem que ser investigado, por meio da polissonografia, que é a ferramenta para verificar se existe a chamada apnéia do sono. A apnéia é a pausa respiratória durante o sono e é um fator de risco para a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, podendo levar até a morte súbita.

O ronco é um alerta, assim como obesidade, sedentarismo, cansaço e sonolência diurna… Essas são características de quem pode ter apnéia do sono.

E também pode acabar com muito casamento…

É verdade. A mulher tem insônia e o homem ronca.

Há tratamento para crianças que têm pesadelo à noite?

Pesadelo é um distúrbio do sono que ocorre na fase REM. Esse pesadelo, muitas vezes, vai desaparecendo. Só tratamos se virar um problema durante a vida da pessoa, se começa ser freqüente, diário, repetitivo ou deixar o sono fragmentado. Se atrapalhar a rotina, o paciente deve passar por um tratamento, com medicação.

Há como se estimular um bom sono desde bebê?

As dicas fundamentais variam com a faixa etária. O recém-nascido dorme 20 horas por dia – ele passa a maior parte do tempo dormindo e mamando. Com a maturidade, até os 4 anos, o sono é polifásico, a criança precisa dormir durante o dia. Não se pode excitar muito a criança. O que acontece hoje em dia é que os pais ficam muito fora de casa, trabalhando, e a criança tem muitas atividades. Isso, às vezes, prejudica o sono.

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Milho é o principal ingrediente dos restaurantes de fast food

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Estudo analisou hambúrgueres, sanduíches de frango e batatas fritas.
De 162 amostras de carne bovina, somente 12 continham outra fonte.

O alimento considerado dos deuses e mais cultivado pelos povos da América Central antes da chegada dos europeus não perdeu a majestade. Ao menos é o que mostra o estudo de Hope Jahren e Rebecca Kraft, da Universidade do Hawaii, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) esta semana. As pesquisadoras analisaram quimicamente os alimentos oferecidos por três lanchonetes de fast food em todo os Estados Unidos. A pesquisa revelou que a maioria deles é baseada em uma simples fonte: o milho.

Para chegar a tal resultado, as estudiosas do departamento de Geologia e Geofísica coletaram 480 porções de hambúrgueres, batatas fritas e sanduíches de frango das redes McDonald’s, Burger King e Wendy’s. Os alimentos eram provenientes de três diferentes lanchonetes de cada marca das cidades de Los Angeles, São Francisco, Denver, Detroit, Boston e Baltimore. O intuito era abranger todo o país norte-americano.

Como uma pessoa que quebra as paredes de casa para reformar e conferir como estão as instalações elétricas e os encanamentos, Hope e Rebecca “desconstruíram” cada uma das amostras. No laboratório, estudaram as moléculas de carbono e nitrogênio dos alimentos. Nenhum ingrediente escapou, nem as carnes de vaca e de frango. 

Surpresa na carne de vaca e de frango

O único alimento que variava na quantidade de milho era a batata frita. A explicação está no óleo utilizado, por cada lanchonete, para fritar o tubérculo. A rede Wendy’s preferiu o óleo de milho, enquanto o McDonald’s e o Burger King usaram outros óleos vegetais como de oliva. 

O resultado que mais surpreendeu as estudiosas foram as carnes. Entre 162 amostras da bovina, somente 12 do Burger King, da costa oeste, eram baseados em grama ou grãos. No artigo elas afirmam: “100% do frango e 93% da carne bovina tiveram dieta exclusiva à base de milho”. Qual a explicação? O estudo afirma que os hormônios — ou fertilizantes usados nos alimentos — dados para os animais crescerem semanas antes do abate eram feitos com o milho.
As bebidas servidas nesses restaurantes não foram analisadas. Apesar que, segundo o artigo, elas são predominantemente adoçadas com xarope de milho com alta concentração de frutose. “Nossos resultados destacam a enorme importância do milho dentro da agricultura e em cada aspecto da fabricação fast food”, dizem. 

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Menopausa ou climatério?

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Menopausa, pré-menopausa, climatério.

Ao cruzar a linha dos 40, a mulher passa a se preocupar com palavras como essas, que pareciam só fazer parte do vocabulário da mãe, da tia e das velhotas do pedaço. Algum tempo depois, ela sente na pele — na verdade, no corpo inteiro! — o que significam: um turbilhão de mudanças físicas e psicológicas que leva ao fim da capacidade reprodutiva.Na boca do povo, todo esse longo período é chamado de menopausa. Mas, para sermos cientificamente corretos, é preciso esclarecer que essa expressão designa apenas a última menstruação. Só isso. A fase que chega um pouco antes desse grand finale e se estende por muitos anos é o climatério. Esse, sim, a mais completa tradução de uma reviravolta hormonal no sexo feminino.

Existe ainda mais uma palavrinha: a pré-menopausa. É quando a fertilidade começa a despencar ladeira abaixo. “No auge da vida reprodutiva, a mulher tem 75% de chances de engravidar em seis meses”, explica o ginecologista e obstetra Rogério Bonassi Machado, professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí e secretário geral da Sociedade Brasileira de Climatério (Sobrac). “Depois dos 40, a probabilidade de ficar grávida não passa de 20%.”

Estrógeno sai de cena
Os sinais mais desagradáveis do climatério atingem o apogeu na menopausa — o que pode ser a raiz de toda a confusão com esses nomes. No entanto, se a mulher reparar, eles já dão as caras sutilmente um pouco antes. E, quando a menstruação some para sempre, continuam firmes e fortes até um ano depois. Esse auge do furacão é a perimenopausa — perdão, aí vai mais um nome. É nela que a vagina perde a umidade e surgem os fogachos — ondas de calor que fazem a mulher se abanar até debaixo da neve. Antes de desaparecer, a menstruação passa a falhar. Às vezes, fica meses sem descer. Pode vir em um mês, não vir em outro. Ou surpreender, surgindo duas vezes no espaço de 30 dias. Tudo porque na perimenopausa já não há mais hormônio feminino suficiente para fazer o útero se preparar para a gravidez com a regularidade de outrora — e lembre-se de que o sentido biológico da menstruação é esse. Sem o pontapé inicial nesse ciclo, muitas vezes nada acontece. Ou fica tudo tão descontrolado que ele se completa a cada 15, 20 dias.

Antes, durante e depois
O que costuma acontecer em cada fase do climatério (as faixas de idade são aproximadas)

Pré-menopausa (dos 35 aos 48 anos)
Há controvérsias sobre a época em que se inicia. Para alguns médicos, ela começa aos 35 anos. Outros acham que só aos 40.
Sinal: queda acentuada da fertilidade.

Perimenopausa (dos 45 aos 50 anos)
Abarca o período de dois a três anos antes da última menstruação e até um ano depois.
Sinais: irregularidade no ciclo menstrual, ondas de calor (fogachos), transpiração intensa, dificuldade para dormir, irritabilidade e sintomas parecidos com os da TPM, porém mais intensos.

Menopausa (por volta dos 48 anos)
É o nome que se dá à última menstruação. Ela só pode ser reconhecida definitivamente após um ano de ausência do sangramento.

Pós-menopausa (dos 48 aos 65 anos)
Vai da última menstruação aos 65 anos, quando a mulher ingressa no que se convencionou chamar de terceira idade.
• Sinais: a vagina seca e fica fragilizada, maior propensão a infecções urinárias, escape involuntário de urina, perda da libido, aumento do risco de câncer de mama, osteoporose e doenças cardiovasculares.

Ai, que calor!
Os fogachos infernizam 75% das mulheres no climatério por um tempo médio de cinco anos. Há vítimas que ardem em suas brasas até dez anos. Quem sentiu descreve a sensação de forma assustadora: é um calor insuportável, que nasce na região do pescoço e se irradia pelo rosto e pelo tórax. Cada onda dessas dura de quatro a seis minutos, que parecem os mais longos do mundo.

A sensação de calor é conseqüência de dilatações repentinas de veias e artérias, que, logo em seguida, se contraem. Para regular a temperatura corporal destrambelhada pelo vai-e-vem dos vasos, o corpo começa a suar. A mulher se abana e, minutos depois, sente calafrios terríveis.

O hipotálamo, a área cerebral que controla a atividade dos ovários, também é o encarregado de ajustar o termômetro corporal. Por isso, uma hipótese para o fogacho é a de que, ao tentar elevar a produção de estrógeno, o hipotálamo desencadeie essas ondas. Há outros sintomas causados pela baixa do estrógeno. Por exemplo, o mau humor, já que (veja o azar!) esse mesmíssimo hormônio ajuda a elevar os níveis de neurotransmissores relacionados à percepção de bemestar, como a serotonina. Daí, com a diminuição da concentração do estrógeno, poderem vir a irritação, a insônia, a depressão e, de quebra, mais os sintomas típicos da TPM — diga- se, ainda mais intensos.

Coração corre perigo
Na pós-menopausa, período que dura em torno de 15 anos, os reflexos da falta do estrógeno se consolidam. A vagina se atrofia e suas paredes se tornam vulneráveis a traumas. As relações sexuais podem se tornar mais difíceis e doloridas se a mulher não encontrar saídas.

A perda de elasticidade atinge também a uretra, o que pode desencadear problemas como inflamações, incontinência e o que os médicos chamam de urgência miccional — nada mais é do que um desespero para fazer xixi.

Se o estrógeno estivesse envolvido com a reprodução, vá lá. Mas não: ele também estimula o colágeno, que dá viço à pele. Para completar, atua como um anjo da guarda do coração: ajuda a diminuir o colesterol ruim e a elevar o nível do colesterol bom na circulação. Quando esse hormônio mingua, as doenças cardiovasculares ganham terreno.

Outro mal bastante típico da derrocada do estrógeno é a osteoporose — o hormônio feminino desaparecido dava uma boa mão na produção e na reabsorção dos tecidos ósseos.

No nascimento, o ovário da menina carrega um lote de 2 milhões de folículos, mas grande parte morre ao longo dos anos. Quando entra na puberdade, conta com apenas 300 ou 400 mil.

1. Todo mês são recrutados mil folículos para a ovulação. Cada um possui uma célula germinativa cercada pelas chamadas células teca e granulosa. Estimuladas pelo hormônio FSH, elas produzem estrogênio, o hormônio que prepara o útero para uma possível gravidez e atua na transformação da célula germinativa dentro do óvulo.

2. Quando o óvulo caminha para as trompas, os demais folículos que tentavam amadurecer morrem. O folículo de onde ele saiu vira o corpo lúteo, que fabrica progesterona, o hormônio que sustentará a gravidez caso ela ocorra. Não engravidando, a mulher menstrua, os níveis de
hormônio feminino caem.
A hipófise, uma glândula situada no cérebro, detecta essa queda e libera o hormônio FHS, que dá a ordem para tudo recomeçar.

3. A mulher entra no climatério com 8 a 10 mil folículos. Diante desse baixo estoque, a produção de hormônios femininos decai até se tornar insuficiente para preparar o útero à gestação. É quando a menstruação começa a falhar.

FONTES: WALTER BANDUK SEGUIN, GINECOLOGISTA E OBSTETRA DO HOSPITAL E MATERNIDADE SÃO CAMILO — POMPÉIA, E EDUARDO VIEIRA DA MOTTA, GINECOLOGISTA E OBSTETRA DO HOSPITAL ALBERT EINSTEIN E DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE SÃO PAULO

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A história da gripe

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Atribui-se a Hipócrates, em 412 a.C., os primeiros relatos sobre uma certa doença respiratória, de curta duração.
Foi assim que o Pai da Medicina descreveu pela primeira vez um quadro de gripe. A partir daí, outras civilizações antigas, como os egípcios e os chineses, também demonstraram conhecimento sobre a gripe e aprenderam a desenvolver tratamentos principalmente à base de plantas e ervas.

A partir do século XII, foram relatados centenas de casos de gripe na Europa, embora o registro oficial da primeira epidemia de gripe naquele continente viesse a acontecer apenas em 1580. Mesmo que a primeira epidemia mundial tenha ocorrido no final do século XIX (Gripe Asiática, de 1889 a 1892), foi apenas no século XX que três epidemias assumiram de fato grandes proporções e alcançaram a condição de pandemia.

Por terem sido causadas por um novo tipo de vírus, ainda desconhecido da população, cujo sistema imunológico ainda não estava preparado para enfrentá-lo, essas epidemias foram muito graves. Juntas, as três fizeram mais vítimas que as duas Guerras Mundiais! Ao contrário das outras epidemias, as graves complicações das epidemias de gripe atingiram também jovens e adultos em bom estado de saúde – e não apenas as populações de risco.

Grandes epidemias mundiais

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Apesar de seu número relativamente baixo, as epidemias mundiais de gripe foram extensas e de bastante gravidade, propagaram-se rapidamente e atingiram grande número de pessoas.

Você sabia?
Endemia
é a presença constante de uma doença entre os membros de uma comunidade ou região, por um período de tempo prolongado e em uma época determinada?… 
Epidemia é a ocorrência rapidamente crescente, em determinada comunidade ou região, de um grande número de casos de certa doença e que costuma acontecer quando surge um novo tipo de vírus ou bactéria naquele local?… 
Pandemia é uma epidemia de grandes proporções, que se espalha por vários países e em mais de um continente?
 

O século XX contra a gripe

  • 1918/1919 – GRIPE ESPANHOLA. Causada pelo vírus H1N1, foi a mais devastadora epidemia que se tem notícia, matando mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo 675.000 nos Estados Unidos. Estima-se que no Brasil a gripe tenha feito mais de 35.000 vítimas, 18.000 apenas no Rio de Janeiro. O então Presidente do Brasil, Rodrigues Alves, também morreu em decorrência da gripe espanhola.    
                                              
  • 1957 – GRIPE ASIÁTICA. Causada pelo vírus H2N2, essa pandemia teria sido responsável pela morte de mais de dois milhões de pessoas.
  • 1968 – GRIPE DE HONG-KONG. Causada pelo vírus H3N2, um vírus transmitido pelas aves, causou a morte de cerca de um milhão de pessoas no mundo.
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A representatividade das mulheres

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     Já era tempo para comunidade científica se redimir. O atual momento que vivemos é da chamada Medicina Baseada em Evidências. Já passamos da medicina do eu acho… na minha experiência… do individualismo. A verdade científica é coletiva, é preciso ser comprovada.

     Essa fase atual da medicina, o sexo feminino era largado a segundo plano, em todos testes científicos as mulheres  não participavam ou seu contingente era muito pequeno em relação ao homem.

     O grande trabalho científico(Estudo Jupiter) da área de aterosclerose apresentado em New Orleans nos Estados Unidos nesse domingo, vem repercutindo positivamente no seio da sociedade. A grande noticia vem para as mulheres, dos 17.702 pacientes, sete mil eram mulheres.

A droga mais efetiva em redução de mortes por aterosclerose – As estatinas, não eram testadas ou testadas em trabalhos científicos num percentual muito pequeno. A alegação que sua fisiologia é muito complexa, não tinha ciclos menstruais homogêneos e apresentavam períodos especiais(gravidez e menopausa). Parece que é um final de uma fronteira. As mulheres não tinham a representativida-de devida.

A outra boa noticia é que as mulheres podem contar com novo exame de sangue marcador de risco cardiovascular já testado – Proteina C reativa ultra sensível, de baixo custo quando comparado aos exames de cintilografia,testes de stress.etc.

O racional do estudo Jupiter era avaliar pessoas saudáveis com colesterol normal porém com o marcador inflamatório elevado(PCR us > 2mg/dl). Os resultados mostraram redução importante de eventos, quando eram reduzidos os marcadores inflamatórios com estatinas.

Uma grande vitória da medicina.Para melhor validação destes resultados, deveremos esperar a reprodutibilidade desses resultados com novos trabalhos científicos que se encontram em andamento, só assim a pesquisa clínica chegará aos nossos pacientes.

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