Enxaguante favorece câncer de boca

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O uso de enxaguatórios bucais no Brasil cresceu 2.277% de 1992 a 2007, mostra um levantamento realizado pelo cirurgião-dentista Marco Antônio Manfredini, pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), baseado em informações da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. De 2002 a 2007, o aumento foi de 190%.
Para Manfredini, o incentivo ao consumo indiscriminado de enxaguatórios deve ser criticado. “Observamos um grande investimento na indução ao uso do produto. E é importante dizer que, ao contrário da pasta, da escova e do fio dental, o colutório não tem indicação universal. É preciso concentrar a utilização para casos específicos.”
Além de não ser essencial à saúde oral, o uso frequente de enxaguatórios bucais com álcool aumenta os riscos de câncer de boca e da faringe. Uma revisão científica publicada no fim de 2008 na revista da Academia Dental Australiana compilou estudos do mundo todo que encontraram essa relação. De acordo com os pesquisadores, há evidências suficientes para aceitar a ideia de que enxaguatórios bucais com álcool contribuem para aumentar a taxa de câncer oral.
Grande parte dos produtos comercializados no Brasil contém álcool. Um estudo brasileiro realizado com 309 pacientes e publicado no ano passado na “Revista de Saúde Pública” também encontrou a mesma associação. “Algumas marcas chegam a ter 26% de álcool, e há pessoas que usam todos os dias. Hoje existem produtos no mercado sem álcool, que devem ser os escolhidos”, diz o oncologista Luiz Paulo Kowalski, diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital A. C. Camargo e um dos autores do trabalho. De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), fabricantes são obrigados a informar na embalagem a presença de álcool na composição.
O álcool presente nos enxaguantes contribui para o aumento das taxas de câncer oral de forma similar às bebidas alcoólicas -e sabe-se que o álcool é o segundo fator de risco para a doença, depois do tabagismo, aumentando de cinco a nove vezes os riscos. “Brinco que a pessoa bebe sem usufruir da parte boa da bebida. O produto tem álcool não porque é um antisséptico, mas porque é um veículo muito eficiente, industrialmente conveniente e muito barato. Por isso as versões sem álcool tendem a ser mais caras”, explica o dentista Alberto Consolaro, professor de patologia da Faculdade de Odontologia de Bauru da USP.
O álcool não é um agente causador de câncer isoladamente, mas uma enzima do organismo o transforma em acetaldeído, substância que pode alterar as células da boca e causar tumores na região. “O problema é usar diariamente o produto, pois o dano constante não dá tempo de as células se repararem. O uso de enxaguatórios bucais [com álcool] precisa ser mais estudado, mas é algo parecido com o que ocorre com o cigarro: quanto mais exposição, maior o risco”, diz Kowalski.
Por isso, dentistas recomendam o uso do produto sem álcool, seja manipulado, seja de marca. “O produto é um bom auxiliar na limpeza da boca, mas não deve conter álcool. As pessoas acham que um enxágue que queima a boca é melhor, mas produto bom não precisa dar essa sensação. A substância antisséptica não é o álcool”, diz Consolaro.

Indicações
Dentistas recomendam o uso de enxaguatórios após cirurgias, raspagem de dente, casos de alta incidência de cárie, doenças da gengiva e para pessoas que não têm coordenação motora para realizar uma boa escovação. Para o restante da população, o uso é opcional, apesar de boa parte da publicidade desse tipo de produto sugerir que ele combate mau hálito. “Do ponto de vista da higiene bucal, não é necessário. Quem tem boa higiene bucal geralmente não tem halitose -e, se tiver, não será o enxaguatório que vai resolver o problema”, afirma Manfredini.
Especialistas ouvidos pela Folha criticam a falta de controle desse tipo de produto por parte da vigilância sanitária. Os enxaguatórios são registrados como cosméticos na Anvisa, e fabricantes de produtos que não contêm flúor, ação antiplaca nem antisséptica não são obrigados a registrá-los -somente notificá-los à agência.

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Como diferenciar gripe e pneumonia

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O paciente que tem febre alta, tosse e dor no corpo não costuma procurar um médico para o diagnóstico, pois, provavelmente, seu caso é apenas uma gripe, certo? Nem sempre. Muitos casos de pneumonia não têm sintomas específicos e costumam ser parecidos com uma gripe comum — pelo menos até o terceiro dia. E, segundo os médicos, um diagnóstico tardio da pneumonia dificulta a melhora e pode representar um risco à saúde. Até o terceiro dia, pacientes com pneumonia podem ter apenas febre e dor no corpo.

 No começo, é parecido. Mas, a partir de certa hora, o quadro evolui rapidamente. Ele fica com sintomas mais agressivos, como tosse com secreção em grande quantidade, cansaço e mal-estar geral. O paciente já não sai da cama e não apresenta melhora com remédios sintomáticos (analgésicos e anti-inflaamatórios)  

A pneumonia é caracterizada pela infecção ou inflamação no pulmão e pode ser causada por diferentes agentes, sobretudo bactérias (pneumococo). Quanto mais cedo a pneumonia é diagnosticada, e o paciente começa a tomar antibiótico, melhor é a recuperação. Isso evita que a infecção evolua e se desenvolva em diferentes áreas do pulmão. As crianças estão entre os mais atingidos pela doença, porque costumam ficar bastante tempo em ambientes com aglomerações, como escolas. Os idosos são outro “público-alvo”, devido ao sistema imunológico mais frágil.

Mas os adultos também podem ter a doença e não devem se considerar imunes — atitude que ajuda para que o diagnóstico seja tardio. Apesar das semelhanças entre gripe e pneumonia, as diferenças são muitas. A gripe costuma durar entre cinco e sete dias e deve ser tratada com bastante hidratação e uma alimentação saudável. Pode-se usar remédios sintomáticos. Já a pneumonia leva de sete a 10 dias para desaparecer, caso seja diagnosticada no início e tratada com antibióticos. O contágio, nas duas doenças, é mais comum em locais fechados e, por isso, no inverno, sistemas de ar-condicionado contribuem para o início das doenças.

As diferenças

Gripe

— Infecção nas vias respiratórias e no pulmão causada pelo vírus infl uenza.

— O contágio é pelo ar, mais fácil em ambientes fechados, com ar-condicionado, e na presença de outros doentes. Imunidade baixa ajuda.

— Sintomas: febre, mal-estar, dor no corpo, vias aéreas congestionadas.

— Duração: entre cinco e sete dias.

— Tratamento: é tratada com remédios sintomáticos (analgésicos e antitérmicos), muita hidratação e alimentação saudável.

Pneumonia

— É uma infecção ou inflamação no pulmão que pode ser causada por diferentes agentes, como vírus e, principalmente, bactérias.

— Contágio igual ao da gripe, sendo que a imunidade baixa é responsável pelo desenvolvimento da doença em muitos casos.

— Sintomas: todos os da gripe, em maior intensidade a partir do terceiro dia, com tosse forte, secreção em grande quantidade, confusão mental e dor no peito.

— Duração: em geral, a duração é de sete a 10 dias, dependendo da rapidez com que se inicia o tratamento. Caso não seja feito, pode levar à morte.

— Tratamento: com antibióticos, que podem ser acompanhados de remédios sintomáticos, além de hidratação e alimentação saudável.

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Organização Mundial da Saúde confirma mil casos da nova gripe em 24 horas

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O número de casos registrados da nova gripe pelo mundo subiu de 8.829 a 9.830 em 24 horas, com 79 mortes, segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) desta terça-feira (19).

A doença atinge 40 países, segundo a OMS.

A maioria dos novos casos foram registrados no México e nos EUA, onde surgiu  a epidemia. O México tem 3.648 casos confirmados em laboratório, com 72 mortes. Os EUA têm 5123 casos, com 4 mortes. No Canadá, há 496 casos e uma morte. A Costa Rica tem 9 casos e uma morte.

Também há casos confirmados, sem mortes, nos seguintes países: Argentina (1), Austrália (1), Áustria (1), Bélgica (5), Brasil (8), Chile (4), China (7), Colômbia (11), Cuba (3), Dinamarca (1), Equador (1), El Salvador (6), Finlândia (2), França (14), Alemanha (14), Guatemala (3), Índia (1), Irlanda (1), Israel (7), Itália (9), Japão (159), Malásia (2), Holanda (3), Nova Zelândia (9), Noruega (2), Panamá (59), Peru (2), Polônia (1), Portugal (1), Coreia do Sul (3), Espanha (103), Suécia (3), Suíça (1), Tailândia (2), Turquia (1) e Reino Unido (102).

Os números da OMS podem divergir dos dados divulgados pelos governo nacionais, dependendo da demora em transmitir as informações para a agência.

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Fonte da juventude

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Cientistas de Harvard isolam substância do vinho e rejuvenescem coração de roedores

WASHINGTON – Um novo estudo da Universidade de Harvard comprova os benefícios do resveratrol, um composto químico presente no vinho tinto, e levanta a hipótese de que a suplementação desta substância isolada melhoraria consideravelmente a saúde dos seres humanos. A expectativa é tanta que a indústria farmacêutica já investe no desenvolvimento de medicamentos à base de resveratrol. De acordo com a pesquisa, publicada na revista “Cell metabolism”, a substância evitaria uma série de problemas de saúde relacionados com o envelhecimento, ao beneficiar o coração e fortalecer os ossos, além de prevenir a catarata.

O estudo, realizado com ratos alimentados com uma dieta acrescida de resveratrol, é o primeiro a dar esperanças de que medicamentos com a substância possam melhorar a saúde das pessoas. A maioria dos roedores que receberam resveratrol não viveu muito mais do que os outros animais, no entanto, eram muito mais saudáveis.

– A boa notícia é que podemos melhorar a saúde. Creio que isso é mais importante do que estender a vida – diz David Sinclair, da Escola de Medicina de Harvard, que coordenou o estudo com Rafael de Cabo, do Instituto Nacional sobre Envelhecimento, órgão do governo americano.

Os animais foram divididos em três grupos. O primeiro recebeu uma dieta de baixa caloria. Os outros dois foram tratados com dieta altamente calórica, sendo que um deles recebeu suplementação de resveratrol. Este terceiro grupo sobreviveu ao que não recebeu o composto. A substância só foi ministrada quando os animais completaram um ano, o que equivale a 35 anos de uma pessoa.

– O resveratrol acabou com o efeito negativo das altas taxas de gordura – afirma De Cabo.

A substância, presente nas uvas e no vinho tinto, tem despertado o interesse da comunidade científica e da indústria farmacêutica. Este ano a GlaxoSmithKline pagou US$ 720 milhões pela Sirtris Pharmaceuticals Inc, uma empresa que desenvolve farmácos que imitam os efeitos do resveratrol. Especialistas da empresa participaram do estudo.


Benefícios concretos

Os ratos tratados com resveratrol apresentaram menor deterioração cardiovascular, relacionada à obesidade ou à idade. Também houve redução no colesterol total e as artérias aortas estavam em melhores condições. A substância, acrescentam os autores, pareceu moderar as inflamações cardíacas. Os animais também tinham melhor saúde óssea e menor incidência de catarata nos olhos. Os cientistas observaram que os ratinhos também apresentavam melhor equilíbrio e coordenação motora.

Os genes dos ratos que tomaram resveratrol estavam ativos de modo similar aos que foram alimentados com dieta de baixa caloria. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a redução da ingesta calórica favorece a desaceleração do processo de envelhecimento e aumenta a expectativa de vida em alguns animais.

WASHINGTON – Um novo estudo da Universidade de Harvard comprova os benefícios do resveratrol, um composto químico presente no vinho tinto, e levanta a hipótese de que a suplementação desta substância isolada melhoraria consideravelmente a saúde dos seres humanos. A expectativa é tanta que a indústria farmacêutica já investe no desenvolvimento de medicamentos à base de resveratrol. De acordo com a pesquisa, publicada na revista “Cell metabolism”, a substância evitaria uma série de problemas de saúde relacionados com o envelhecimento, ao beneficiar o coração e fortalecer os ossos, além de prevenir a catarata.

O estudo, realizado com ratos alimentados com uma dieta acrescida de resveratrol, é o primeiro a dar esperanças de que medicamentos com a substância possam melhorar a saúde das pessoas. A maioria dos roedores que receberam resveratrol não viveu muito mais do que os outros animais, no entanto, eram muito mais saudáveis.

– A boa notícia é que podemos melhorar a saúde. Creio que isso é mais importante do que estender a vida – diz David Sinclair, da Escola de Medicina de Harvard, que coordenou o estudo com Rafael de Cabo, do Instituto Nacional sobre Envelhecimento, órgão do governo americano.

Os animais foram divididos em três grupos. O primeiro recebeu uma dieta de baixa caloria. Os outros dois foram tratados com dieta altamente calórica, sendo que um deles recebeu suplementação de resveratrol. Este terceiro grupo sobreviveu ao que não recebeu o composto. A substância só foi ministrada quando os animais completaram um ano, o que equivale a 35 anos de uma pessoa.

– O resveratrol acabou com o efeito negativo das altas taxas de gordura – afirma De Cabo.

A substância, presente nas uvas e no vinho tinto, tem despertado o interesse da comunidade científica e da indústria farmacêutica. Este ano a GlaxoSmithKline pagou US$ 720 milhões pela Sirtris Pharmaceuticals Inc, uma empresa que desenvolve farmácos que imitam os efeitos do resveratrol. Especialistas da empresa participaram do estudo.


Benefícios concretos

Os ratos tratados com resveratrol apresentaram menor deterioração cardiovascular, relacionada à obesidade ou à idade. Também houve redução no colesterol total e as artérias aortas estavam em melhores condições. A substância, acrescentam os autores, pareceu moderar as inflamações cardíacas. Os animais também tinham melhor saúde óssea e menor incidência de catarata nos olhos. Os cientistas observaram que os ratinhos também apresentavam melhor equilíbrio e coordenação motora.

Os genes dos ratos que tomaram resveratrol estavam ativos de modo similar aos que foram alimentados com dieta de baixa caloria. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a redução da ingesta calórica favorece a desaceleração do processo de envelhecimento e aumenta a expectativa de vida em alguns animais.

O estudo foi uma continuidade de uma outra pesquisa, publicada em 2006, que revelou que o resveratrol melhorava a saúde e a longevidade dos ratos com sobrepeso. Segundo De Cabo, apesar de os novos resultados serem alentadores, seria imprudente que as pessoas começassem a tomar suplementos de resveratrol para melhorar sua saúde, já que não se sabe ainda como este composto interage com outros medicamentos.

O estudo foi uma continuidade de uma outra pesquisa, publicada em 2006, que revelou que o resveratrol melhorava a saúde e a longevidade dos ratos com sobrepeso. Segundo De Cabo, apesar de os novos resultados serem alentadores, seria imprudente que as pessoas começassem a tomar suplementos de resveratrol para melhorar sua saúde, já que não se sabe ainda como este composto interage com outros medicamentos.

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O que significa a palavra “pandemia” ?

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Surto mundial da gripe suína trouxe à tona o risco de uma pandemia, que é indicada por meio de uma escala de alerta criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para caracterizar a transmissão do vírus influenza, causador da gripe, entre os países. Entenda a diferença entre os termos “endemia”, “epidemia” e “pandemia” e os níveis de perigo da OMS:Endemia
É uma doença infecciosa que se manifesta apenas em determinada região, e não se espalha para outros locais. Esta área onde ocorre a endemia é chamada de “faixa endêmica”. Um bom exemplo é a febre amarela. No Brasil, uma das áreas em que ela é muito comum é a Amazônia, e é por isso que as pessoas que viajam para a região devem se vacinar contra a doença.

Epidemia
É caracterizada quando uma doença infecciosa passa a ser transmitida a indivíduos de outras regiões, além daquela considerada faixa endêmica, espalhando-se nas novas áreas. Esse episódio é então considerado um  “surto epidêmico”. A epidemia acontece por um dos dois motivos: alguma mutação do agente transmissor da infecção, que provoca a mudança no seu comportamento, ou o surgimento de um novo agente que seja capaz de expandir a área de abrangência da infecção. Por falta de contato prévio com ela, as pessoas ainda não possuem uma defesa contra os agentes e acabam contraindo e propagando a doença. Um caso recente de epidemia foi a gripe aviária, que atingiu países da Ásia no ano de 2005.

Pandemia
A pandemia é uma epidemia que se propaga por países de um ou mais continentes, ou mesmo pelo mundo todo, de maneira quase simultânea, ganhando grandes proporções. Segundo a OMS, a pandemia pode se iniciar quando um novo agente infeccioso atinge os humanos alcançando essas dimensões, causando doença séria, ou quando algum agente passa a se espalhar facilmente e sustentavelmente entre as pessoas. A aids, por exemplo, é considerada uma pandemia, pois se trata de uma doença infecciosa que atinge pessoas no mundo inteiro.

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Tabagismo. Caçando jovens

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Pense em um menino de 10 anos de idade que você conhece bem…talvez o seu filho. Ele está cercado por uma enxurrada de estímulos audiovisuais como nunca aconteceu em nenhuma cultura da história. Esse menino descobre como é o mundo observando outdoors, video-games, filmes e anúncios na televisão, além de um oceano ínfinito de representações da vida na Internet…É assim, sendo atropelado por muitas mídias, que as crianças de hoje criam a compreensão íntima de como devem viver. Nada é mais poderoso para influenciar comportamento de um índividuo do que esta compreensão íntima sobre o que ele espera de si mesmo. Suas  conclusões infantis marcarão toda a sua vida. E boiando por aí, largadas à deriva neste mar aberto da mídia cotidiana, essas crianças são veementemente assediadas pela publicidade da indústria do tabaco. Para essa indústria, as crianças são consumidoras com alto potencial de “fidelidade”. Ou melhor, com alto alto potencial de dependência. Se a tendência continuar 250 milhões de crianças morrerrão devido a doenças relacionadas ao tabaco. Os dados indicam 80% dos fumantes começam a fumar na adolescência e 80 mil a 100 mil jovens tornam-se viciados em tabaco diariamente no mundo. A publicidade aumenta o consumo de tabaco, principalmemte em crianças.A indústria de tabaco gasta em todo o mundo com propaganda , 10 bilhões de dólares por ano.

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Infecção Urinária

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O que é infecção urinária?
Ela é caracterizada pela a presença de micro-organismos na urina. O líquido que enche a bexiga é estéril – ou seja, livre de bactérias. Mas, quando esses bichinhos se multiplicam ao redor da uretra e conseguem se infiltrar no canal da urina até chegar à bexiga, desencadeiam uma infecção. Em 85 % dos casos, o problema é provocado pela bactéria Escherichia coli, que integra a flora intestinal.

Existem tipos diferentes?
Sim. O mais comum é a infecção na bexiga, a famosa cistite. Mas os micro-organismos também podem atacar os rins, o que é chamado de pielonefrite.

Quais são os sintomas?
Os clássicos são dor e ardor na hora de urinar. Pode haver também um aumento da frequência de idas ao banheiro, sensação de bexiga cheia, sangramento ou um simples mal-estar acompanhado de febre.

A doença é transmissível?
Definitivamente, não. Mas é mais comum que ela dê as caras depois de relações sexuais, porque o pH da região fica alterado. Entre mulheres que variam muito de parceiro, a incidência é comprovadamente maior.

Por que esse tipo de infecção é mais frequente em mulheres?
Elas têm o canal da uretra mais curto e, por isso, é mais fácil as bactérias chegarem aonde não devem. Além disso, elas costumam ter o péssimo hábito de segurar a urina por mais tempo que os homens – um prato cheio para as bactérias se proliferarem.

Por que algumas pessoas têm o problema com mais frequência?
Isso envolve fatores hereditários e imunológicos. A atenção com a higiene é essencial, mas a infecção pode aparecer mesmo em quem toma todo o cuidado do mundo.

Por que as grávidas ficam mais sujeitas a esse tipo de infecção?
Estima-se que de 15% a 20% das gestantes terão ao menos uma vez esse tipo de infecção. Isso acontece porque, durante esse período, o aumento da circulação sanguínea na região pélvica faz a umidade vaginal aumentar, facilitando a passagem das bactérias do ânus para a uretra.

Os homens estão livres da doença?
Não é bem assim. É verdade que esse é um problema tipicamente feminino, mas a infecção também acomete a ala masculina.

Ela é mais frequente em pessoas idosas?
Sim. “A resistência diminui com a idade e, no caso das mulheres, há uma queda de hormônios que deixam a região pélvica mais sensível”, diz Eduardo Zlotnik.

Existe alguma forma de prevenir? 
A recomendação é beber muita água para que as idas ao banheiro não fiquem muito espaçadas. “Assim você vai limpando o trato urinário”, explica. Urinar depois das relações sexuais e evitar banhos de imersão também ajudam

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Consumo de carne de porco é seguro

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 Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE) reiteraram hoje que o consumo de carne de porco bem cozida ou de derivados bem processados é seguro e não pode transmitir a gripe suína.As organizações afirmam que “não se conhece que os vírus da gripe seja transmitido às pessoas ao comer carne de porco processada ou outros derivados”. Acrescentam que “os tratamentos de calor usados comumente para cozinhar a carne (a 70ºC) deixarão inativos imediatamente quaisquer vírus que possam estar potencialmente presentes em produtos de carnes cruas”.

Finalmente, afirmam que “a carne de porco e derivados, manuseados de acordo com as boas práticas de higiene recomendadas pela OMS, pela Comissão de Código Alimentício e pela OIE, não serão fonte de infecção”.

No entanto, as três organizações pedem às autoridades e aos consumidores que garantam que a carne de porcos doentes ou de porcos que tenham sido encontrados mortos não seja usada para o consumo humano em nenhuma circunstância.

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Hipertensão na raça negra

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Estudos demonstram que a hipertensão na raça negra possui prevalência maior, pior evolução e complicações mais graves e frequentes. Este aspecto talvez tenha correlação com o nível sócio-econômico deste grupo de pacientes, não raramente pertecentes a classes sociais mais baixas. No entanto, a função renal entra em declíinio mais rapidamente neste grupo mesmo com controle eficaz da PA. Os individuos da raça negra respondem melhor à terapeutica com antagonistas de cálcio, diuréticos e alfa-bloqueadores. Respondem de forma modesta aos inibidores da enzima conversora e aos beta-bloqueadores, pelo fato de terem a renina baixa(hormônio produtor de hipertensão)

Algumas possíveis explicações para prevalência da Hipertensão Arterial na população negra são as seguintes:

– Os negros apresentam maior incidência de baixo peso ao nascerem;

-Experimentam uma menor queda de pressão arterial durante o sono;

-Possuem maior grau de hipertrofia do coração;

-Em de muitos enquadrarem-se num nível sócio-econômico baixo, o acesso à serviçosadequados de saúde encontra-se prejudicado, o que pode gerar uma série de complicações  desde o diagnóstico e tratamento;

-Encontram-se expostos em maior grau às situações psicossociais:

-Apresentam maior prevalência de obesidade;

-São mais sensíveis ao sal.

Uma outra explicação intrigante de cunho histórico especula que a maior incidência de hipertensos na raça negra pode ser justificada como uma decorrência dos tempos de escravidão. Nessa linha de raciocínio, o legado desse período não se restringiria apenas ao campo. sócio-econômico-cultural-subjetivo, mas seria ampliado ao campo genético.

A taxa de mortalidade dos africanos escravizados durante a viagem girava em torno dos 30%. As diferentes causas abrangiam o suicídio e diversos tipos de infecções. No entanto, as causas de morte mais recorrentes eram Desidratação e Doenças Diarréicas. O que se infere é que a grande maioria dos sobreviventes possuia uma capacidade maior de retenção de sal e justamente por isso, demonstravam uma maior resistência às anormalidades eletrolíticas letais. Dessa maneira, o menor teor de sal no suor refletia a probabilidade do negro escravizado de sobreviver à viagem.

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Em contrapartida, um estudo realizado com remanescentes de quilombos (Kalunga) no norte de Goiás em 1992 revelou que mesmo em grupos raciais com pré-disposição para hipertensão quando há uma baixa ingestão de sal, atividade física constante, taxas reduzidas de obesidade e uma organização social pouco competitiva, os índices de hipertensão ínfimos e não se elevam significativamente com a idade; um forte indicativo de que em contextos que proporcionam uma menor exposição à fatores de risco, os níveis de incidência de hipertensão em negros são drasticamente reduzidos.

No cenário da saúde no Brasil aproximadamente 30% dos óbitos são decorrentes de doenças cardiovasculares, sendo que o Acidente Vascular Cerebral(AVC) é a principal causa de morte, bem como 25% dos Infarto do Miocárdio. O nível de incidência de Hipertensão Arterial em negros nos leva a concluir que a condição de saúde destes encontra-se consideravelmente mais vulnerável do que os demais no que diz respeito ao acometimento por Doençsas Cardiovasculares 

É uma contatação essa desconcertante realidade que deteriora a saúde dos negros,só resta concluir que da retirada forçada da África, aos 300 anos de escravidão e aos 120 anos de “libertação”, o que nos espera é uma maca em algum  corredor de Socorrões.

Lembrar AVC é a pricipal causa de morte no MARANHÃO, e 80% dos AVCs são causados por hipertensão.

*Artigo para o leitor André Pinheiro

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Coxinhas Banidas das Escolas

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Depois do cigarro, o Estado de São Paulo quer proibir a venda de coxinhas, doces e refrigerantes em cantinas de escolas públicas e particulares. O projeto foi aprovado pela Assembléia Legislativa no dia 15 de abril e, para entrar em vigor, precisa apenas da sanção do governador José Serra. Caso seja aprovada, quem desrespeitar a lei terá de pagar um multa de 3 mil Ufirs (Unidades Fiscais de Referência).O projeto é da deputada Patrícia Lima e estava parado na Assembléia desde 2007. De acordo com a parlamentar, fica proibida a comercialização de qualquer tipo de lanches e bebidas com alto teor calórico e gordura trans. Os estabelecimentos terão um prazo de 120 dias para se adaptar às novas regras.

No cardápio das lanchonetes, que normalmente enche os olhos da garotada, não poderá mais ter salgados, massas folhadas, qualquer tipo de fritura, biscoitos recheados, pipocas industrializadas, sucos artificiais, balas, pirulitos e gomas de mascar. Em seu lugar, de acordo com o projeto, a cantina deverá oferecer pelo menos dois tipos de frutas e expor em local visível, os benefícios da medida.

Em alguns Estados, leis semelhantes a esta já tinham sido editadas. No Rio de Janeiro, por exemplo, a lei já existe desde janeiro de 2005. Em Santa Catarina, a proibição está em vigor desde dezembro de 2001 e em Brasília, a regulamentação foi criada em maio de 2006.

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