A conta do cigarro. Quem paga?

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Você, cidadão comum que se esforça para pagar seus impostos, é o principal pagador do prejuízo financeiro, social e ambiental causado pela economia do tabaco.

Uma ilusão muito comum é pensar que a indústria tabagista paga elevados impostos que são importantes para saúde financeira da sociedade. Isto é cálculo errado! Quando passamos essa conta a limpo, na ponta do lápis, descobrimos que os impostos pagos pela indústria tabagista não são suficientes nem para pagar o prejuízo que ela mesma gera para a sociedade. Segundo o Ministério da Saúde, o poder público gasta apenas com tratamento de fumantes duas vezes mais do que arrecada com impostos do cigarro.

O tabagismo gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano, valor calculado pelo Banco Mundial, sendo que a metade dela ocorre em países em desenvolvimento, como o Brasil. Esse valor é o resultado da soma de vários fatores tangíveis, como o tratamento das doenças relacionadas ao tabaco, mortes de cidadãos em idade produtiva, maior índices de aposentadorias precoces, aumento no índice de faltas ao trabalho, menor rendimento produtivo, incêndios e outros tipos de acidentes. e danos ambientais. Para além desse cálculo bilionário, estão os custos intangíveis do tabagismo: a morte e o sofrimento de fumantes, não fumantes e seus familiares.

Cerca de 70% da população fumante do mundo vive em dez países:China, Índia, Brasil, Japão, Rússia, Alemanha, Turquia, Indonésia e Bangladesh.

A dependência química do fumante individual não é o único vício gerado pela economia do tabaco, ela influência diretamente a manutenção da pobreza coletiva através de um ciclo vicioso entre tabagismo, baixa renda e baixo nível de escolaridade.

A dependência da nicotina leva muitos chefes de familia de baixa renda a usarem para compra de cigarros uma considerável parte de recursos de sua já reduzida renda familiar, que poderia ser usada para aquisição de alimentos, lazer ou mesmo para preservação da saúde e de sua família.  

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Entenda a gripe suína

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A gripe suína é uma doença respiratória de porcos causada por um vírus influenza tipo A que causa regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássico foi isolado pela primeira vez num porco em 1930.

Saiba o que conhecemos desta doença.

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Como a gripe suína mata?

Na verdade, qualquer tipo de gripe pode matar, em especial pessoas com sistema imune (de defesa do organismo) enfraquecido. A gripe suína parece ser capaz de afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, e seu mecanismo de ação ainda precisa ser estudado em detalhes. No entanto, o principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito. Outras complicações sérias têm a ver com lesões severas nos músculos, que podem levar a problemas nos rins e no coração, e mesmo, mais raramente, meningites e outros problemas no sistema nervoso central. Em todos esses casos, pode ocorrer a morte.  

Quantos vírus de gripe suína existem?

Como todos os vírus de gripe, os suínos também mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados por vírus de gripe aviária e humana. Quando todos contaminam o mesmo porco, pode haver mistura genética e novos vírus que são uma mistura de suíno, humano e aviário podem aparecer. No momento, há quatro classes principais de vírus de gripe suína do tipo A são H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1.

Qual é o vírus que está causando a crise atual?

É uma versão nova do H1N1.

Como os seres humanos pegam gripe suína?

Normalmente, esses vírus não infectam humanos. Entretanto, vez por outra, mutações no vírus permitem que eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, os contágios acontecem quando há contato direto de humanos com porcos. Mas também já houve casos em que, após a transmissão inicial do porco para o homem, a partir dali o vírus passou a circular de pessoa para pessoa. Foi o caso de uma série de casos ocorridas em Wisconsin, EUA, em 1988. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas.

Consumir carne de porco pode causar gripe suína?

Não. Ao cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius, os vírus da gripe são completamente destruídos, impedindo qualquer contaminação.

O que significa a palavra  “pandemia” e os níveis de perigo da OMS? 

O termo “pandemia” se refere a uma epidemia de proporções globais, no qual há surtos de uma dada doença de forma “sustentável” (ou seja, sem interrupção da cadeia de transmissão no horizonte) em vários países e em mais de um continente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) usa uma escala de seis fases para caracterizar a transmissão dos vírus influenza (da gripe) pelo planeta.

Na fase 1, a transmissão só ocorre entre animais.

A fase 2 se caracteriza pelos primeiros relatos de transmissão do vírus de animais para seres humanos.

Pequenos grupos de casos entre humanos definem a fase 3. Nela, no entanto, a transmissão de pessoa para pessoa ainda não é eficiente no grau necessário para que a comunidade inteira onde vivem os infectados esteja em risco.  

Agora estamos na fase 4, na qual a dinâmica da infecção é sustentável o suficiente para causar surtos afetando comunidades inteiras. O risco de pandemia é grande, mas não 100% certo.

A fase 5 corresponde à transmissão de pessoa para pessoa em mais de um país, indicando uma pandemia iminente.

Finalmente, na fase 6, a pandemia está caracterizada.

O que fazer para evitar o contágio?

O CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA) fez algumas recomendações para evitar a doença.

– Cubra seu nariz e boca com um lenço quando tossir ou espirrar. Jogue no lixo o lenço após o uso.

– Lave suas mãos constantemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Produtos à base de álcool para limpar as mãos também são efetivos.

– Evite tocar seus olhos, nariz ou boca. Os germes se espalham deste modo.

– Evite contato próximo com pessoas doentes.

– Se você ficar doente, fique em casa e limite o contato com outros, para evitar infectá-los.
 

Quais são os sintomas da gripe suína?

Os sintomas são normalmente similares aos da gripe comum e incluem febre, letargia, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com gripe suína também tiveram coriza, garganta seca, náusea, vômito e diarreia.

Qual o índice de mortalidade dessa forma da doença?

Ainda é cedo para ter estatísticas precisas, mas cerca de um em cada 15 a 20 casos da doença até agora diagnosticados resultou em morte — taxa considerada alta.
 

Como se faz o diagnóstico de gripe suína?

Para identificar uma infecção por um vírus influenza do tipo A, é preciso analisar amostras respiratórias do paciente durante os primeiros 4 ou 5 dias da doença — quando uma pessoa infectada tem mais chance de estar espalhando o vírus. Entretanto, algumas pessoas, especialmente crianças, podem manter o vírus presente por dez dias ou mais. A identificação do vírus é então feita em teste de laboratório. 

O consumo de vitamina C ou outras medidas para melhorar a resistência do organismo podem ajudar na prevenção?

Provavelmente não muito, diz o biólogo Atila Iamarino, da USP, que faz doutorado sobre a evolução de vírus como o HIV. “A verdade é que não se sabe se o consumo de vitamina C realmente aumenta a resistência ao vírus. O organismo da pessoa pode estar bem preparado, mas, se as características do vírus nunca tiverem sido encontradas pelo sistema imune, existe o risco de infecção”, afirma.

Como é feito o tratamento?

“Existem duas linhas de medicamentos. Uma delas, a amantadina, impede a entrada do vírus nas células humanas. A outra, de medicamentos como o Tamiflu [oseltamivir], tenta barrar a saída do vírus de uma célula quando ele tenta infectar outras”, explica o biólogo da USP.

A má notícia, diz Iamarino, é que o H1N1 já se mostrou resistente à primeira classe de remédios. Por enquanto, o oseltamivir ainda parece ser capaz de agir contra ele.

As atuais vacinas contra a gripe têm alguma influência na proteção contra a gripe suína?

De acordo com o pesquisador da USP, existe a possibilidade de essas vacinas oferecerem proteção parcial contra o vírus proveniente de porcos. No entanto, mesmo que isso aconteça, certamente a formulação delas não será a ideal. “Não sabemos, por exemplo, para que lado vai caminhar a variabilidade genética do vírus suíno. Normalmente, ao produzir uma vacina, você já leva em conta o conhecimento que tem do vírus para tentar cobrir a variação futura dele e alcançar o máximo possível de proteção”, diz Iamarino.

Há vacinas para a gripe suína?

No momento, somente para porcos, que são mais constantemente afetados por esse tipo de vírus. Mas as autoridades já anunciaram estar trabalhando numa versão humana da vacina. As vacinações rotineiras de gripe feitas em humanos não combatem os vírus do tipo H1N1 que vêm dos suínos. 

Fontes: CDC, Datasus, OMS, Atila Iamarino (biólogo, doutorando em evolução de vírus, USP)

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Infecto: É questão de tempo para gripe chegar aqui

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Doença respiratória que atinge porcos e homens: febre, cansaço extremo, tosses e espirros. O infectologista Arthur Timerman, explica que “é uma questão de tempo para essa gripe chegar ao Brasil”. E acrescenta que “as grandes metrópoles com ar poluído são mais suscetíveis”.

– Não dá para ter previsões mais precisas, mas com viagens aéreas o deslocamento do vírus é muito fácil. Podendo assim se configurar como uma pandemia. As grandes cidades e periferias, com más condições de habitação são as áreas de maior risco. O ar poluído é outro fator agravante, porque as pessoas já têm uma deficiência respiratória.

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Número de mortos pela gripe suína no México pode atingir 149, diz governo

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Organização Mundial da Saúde confirma 73 casos em quatro países
Surto começou no México, e há casos em EUA, Canadá e Espanha.

O governo do México informou nesta segunda-feira (27) que o número de mortes supostamente provocadas pelo surto de gripe suína atinge 149 em todo o país e deve subir.

Os casos ocorrem possivelmente em dez estados do país, e atingem principalmente pessoas na faixa entre 20 e 50 anos.

Por conta da epidemia, o governo estendeu a suspensão das aulas em todas as escolas dos 52 estados do país até 6 de maio, segundo o ministro da Saúde, José Angel Córdova.

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 Moradores da Cidade do México saem de prédios após terremoto nesta segunda-feira (27). Por conta do surto de gripe suína, eles usam máscaras cirúrgicas

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23% da população maranhense é hipertensa

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Dr Nivaldo Soares. Professor de Epidemiologia e Bioestatística da UFMA apresentou no IV Congresso Maranhense de Hipertensão os resultados do trabalho “Hipertensão Arterial: Prevalência no Estado Maranhão e os fatores associados”  Pesquisa realizada com a população de 20 a 59 anos de idade de moradores da zona urbana nos seis municipios mais populosos do Maranhão: São Luis, Imperatriz, Timon, Caxias, Codó e São José de Ribamar, o que corresponde a 28% do contigente populacional do estado. No Brasil não se dispõe de estudos para o conjunto da população e a maioria deles que são metodologicamente rigorosos, estão concentrados no sul e sudeste. Como o país é muito heterogêneo na sua composição sócio-demográfica é  possivel que os fatores associados a doença possam ser distintos nas diversas regiões. A prevalência encontrada no Maranhão foi de 23,07% com 25,7% no sexo masculino e 21% no sexo feminino. O que difere frontalmente dos dados obtidos pelo Ministério da Saúde e divulgados pela imprensa na semana passada. Onde coloca a cidade de São Luis com a menor prevalência de hipertensão(11%) entre todas capitais brasileiras. Obviamente esses dados do Ministério da Saúde não podem ser levados a sério pois foram feitos por contato telefônico, sem uma metodologia científica apurada. No trabalho realizado por Dr Nivaldo Soares foram apresentados fatores de possível associação com a hipertensão: sexo, idade, escolaridade, cor da pele, situação conjugal, obesidade, obesidade central, consumo de álcool e tabagismo. Dados importantes: maior prevalência no sexo masculino; quanto menor escolaridade maior prevalência; prevalência maior a partir dos 30 anos, chegando a 55% nos indivíduos de 50 a 59 anos. Nas pessoas com pele de cor preta e nos portadores de obesidade central eram mais frequentes os casos de hipertensão.

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Deficientes auditivos demoram a procurar ajuda

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Nas ruas é comum encontrarmos pessoas de todas as idades usando óculos, mas não é isso o que acontece no caso da deficiência auditiva. Apenas 40% das pessoas com perda de audição reconhecem que ouvem mal. A falta de informação e o preconceito fazem com que a maioria demore, em média, seis anos para tomar uma providência.

Ao sentir alguma dificuldade para ouvir, a pessoa deve consultar um especialista que avaliará a causa, o tipo e o grau da perda auditiva. A partir do resultado dos testes, como o de audiometria, será indicado o tratamento mais adequado. Muitas vezes, o uso de aparelho auditivo resolve o problema.

 Não há demérito algum em usar um aparelho auditivo. Atualmente, existem modernos aparelhos, com tecnologia digital, pequenos e quase imperceptíveis, que não ofendem a vaidade de quem usa. Por que não fazer uso dessa tecnologia e ouvir melhor, sentindo-se mais confiante para conversar com seus familiares, amigos e colegas de trabalho? O aparelho com certeza contribui para melhorar a autoestima e a qualidade de vida .

Mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas de audição, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Neste balanço, estão incluídos os 12 millhões de brasileiros com mais de 65 anos que sofrem algum grau de perda auditiva. No caso dos idosos, o déficit de audição pode ocorrer por causa de mudanças degenerativas naturais do envelhecimento, chamadas de presbiacusia.

Quando a indicação é o uso de aparelho auditivo, alguns pacientes se sentem punidos por isto. Infelizmente, muitas vezes, quando a pesssoa procura tratamento o caso já está mais grave. A perda se dá de maneira lenta e progressiva, e com o decorrer dos anos a deficiência atinge um estágio mais avançado.

Cabe à fonoaudiólogos indicar o tipo e o modelo para atender às necessidades do deficiente auditivo. O aparelho será então regulado para tornar os sons audíveis para o paciente. Isabela, no entanto, lembra que nem sempre o ajuste certo é obtido nos primeiros dias de uso.

Ainda há um grande preconceito em relação ao uso de aparelhos de audição e falta de informação sobre os avanços tecnológicos da área.

As pessoas têm que estar conscientes de que o uso do aparelho não diminui ninguém. A audição é muito importante nas nossas relações, no nosso dia a dia. A perda da audição muda o perfil psicológico do indivíduo. Por que não mudar esse quadro?

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Nova esperança para os grisalhos

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Pessoas grisalhas ou que ficaram com cabelos brancos antes do tempo, devido a doenças ou por estresse, podem voltar a ter esperanças. Cientistas afirmam que há possibilidades de o problema ser revertido. Uma equipe das Universidades de Manchester e Lubeck (na Alemanha) utilizou uma molécula para estimular o pigmento responsável pela coloração dos cabelos.

No entanto, os especialistas alertam para a necessidade de serem realizados testes em humanos, e apontam para a possibilidade de o efeito não ser tão positivo. Mas, garantiram que só o desenvolvimento da técnica já é um grande passo. A equipe recriou uma molécula chamada K(D)PT, semelhante aos hormônios no corpo responsáveis por estimular o pigmento melanina do cabelo.

Para o experimento, foram retirados folículos de cabelo de seis mulheres, com idades entre 46 e 65 anos, e reproduziram duas condições que podem tornar os cabelos brancos. A equipe descobriu que, uma vez tratadas as condições com essa molécula, a quantidade de melanina nos folículos aumentou de forma significativa.

O Dr. Ralf Paus, líder do estudo, afirmou que a técnica pode ser usada como “agente anti-grisalho”. Já Nina Goad, da Associção Britânica de Dermatologia, disse que “mesmo que a pesquisa esteja em fase inicial, as descobertas podem potencialmente facilitar o caminho para novas terapias de restauração da cor do cabelo”.

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Síndrome metabólica

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Caracterizada pela associação de fatores de risco para doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricas e diabetes, a síndrome metabólica (SM) é uma doença da modernidade, associada à obesidade, como resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo.

A SM pode ser diagnosticada caso o paciente apresente três dos seguintes itens: gordura abdominal aumentada (cintura maior que 102 centímetros em homens ou maior que 88 centímetros em mulheres), hipertensão (pressão arterial maior que 135 x 85 ou uso de medicações para controlar a pressão), aumento da glicemia, o açúcar no sangue (nível de 110 ou mais em jejum), triglicerídeos aumentados (nível de 150 ou mais), baixo colesterol HDL, o colesterol bom (nível menor que 40 em homens ou menor que 50 em mulheres).

Suas manifestações começam na idade adulta ou na meia-idade e aumentam muito com o envelhecimento. O número de casos na faixa dos 50 anos é duas vezes maior do que aos 30, 40 anos. Embora acometa mais o sexo masculino, mulheres com ovários policísticos estão sujeitas a desenvolver a síndrome metabólica, mesmo sendo magras.

Como a obesidade é o fator que costuma precipitar o aparecimento da SM, dieta adequada e atividade física regular são as primeiras medidas necessárias para reverter o quadro.

Caso apareçam alguns fatores de risco de difícil controle, a intervenção com medicamentos se torna obrigatória — alerta.

Recomendações

— Faça avaliação médica regularmente, mesmo que não esteja muito acima do peso, para identificar possíveis fatores de risco.

— Evite utilizar o carro e caminhe até a padaria ou a banca de revistas. Sempre que possível, use as escadas em vez do elevador.

— Escolha criteriosamente os alimentos que farão parte de sua dieta diária. As dietas do Mediterrâneo, ricas em gorduras não-saturadas e com reduzida ingestão de carboidratos, têm se mostrado eficazes para perder peso.

— Evite cigarro e bebidas alcoólicas que, associados aos fatores de risco, agravam muito o quadro da síndrome metabólica.

— Lembre-se de que a síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna associada à obesidade. Alimentação inadequada e sedentarismo são os maiores responsáveis pelo aumento de peso. Coma menos e mexa-se mais.

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Um em cada cinco adultos norte-americanos ainda fuma

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Atlanta, Geórgia — A última análise na tendência do tabagismo nos EUA mostra uma estimativa de 20% dos adultos que são fumantes atuais, resultando em aproximadamente 450.000 óbitos prematuros e em um gasto direto de 193 milhões de dólares ao ano em saúde e perdas de produtividade.

Contudo, este número médio de 19,8% oculta uma ampla variação na prevalência do tabagismo entre os estados, com alguns deles apresentando 10% de fumantes – as Ilhas Virgens dos Estados Unidos possuem uma prevalência de apenas 8,7% – enquanto em outros este valor chega a quase 30%. Kentucky tem a maior prevalência de fumantes atuais (28,3%) entre os 50 estados, seguido de Virgínia Ocidental (27%) e Oklahoma (25,8%). Guam apresentou a maior prevalência geral (31,1%).

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Alcoolismo

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168444post_foto.jpg  Componentes genéticos O alcoolismo é uma doença multifatorial, ou seja, tem origem em várias causas. Além do papel do ambiente no comportamento da pessoa, sabe-se que componentes genéticos são peças fundamentais nesse quebra-cabeça. A descoberta veio no século 20, quando os cientistas perceberam uma incidência maior da doença entre familiares de alcoolistas. Na época, as experiências foram realizadas com gêmeos monozigóticos (idênticos) e dizigóticos. Pesquisadores perceberam que, quando um dos gêmeos idênticos se torna alcoólatra, o irmão tem mais chances de ficar doente, comparando-se um caso como este ao de irmãos não-idênticos. Na prática, isso significa a presença de um componente genético na origem da doença. Hoje, os estudos se voltam para a análise dos genes. Já foram identificados vários genes, normalmente no cérebro, que influenciam no desenvolvimento da dependência. Só que são muitos genes com pequenos efeitos cada um. Isso impede que se faça um diagnóstico genético para tentar decifrar quem tem predisposição ao alcoolismo, o que poderia ajudar na prevenção . Apesar de serem influenciadores desse processo, os genes não são determinantes. Fatores cultural, ambiental e comportamental da pessoa são outras peças importantes que levam ao alcoolismo.

Bebedores de final de semana

  • Não são apenas os alcoolistas que bebem diariamente os que sofrem com efeitos nocivos ao organismo. Pessoas que consomem apenas nos finais de semana, mas exageram na dose, também estão sujeitos a desenvolverem sérios problemas de saúde, como pancreatite (inflamação no pâncreas). Além disso, o hábito de concentrar o abuso de álcool em intervalos pequenos de tempo favorece as alterações de consciência, estado que deixa o paciente mais vulnerável a se envolver em acidentes de carro ou em episódios de violência. Outra vítima comum é o alcoolista que não sabe que é dependente. Em alguns estados brasileiros como o Rio Grande do Sul, esse comportamento é comum nas regiões de colonização italiana, onde a cultura favorece o consumo diário de vinho, mesmo que em quantidades moderadas. São pessoas que bebem todos os dias por muito tempo, desde a infância, como um hábito natural, da terra. Só que quando surge alguma complicação de saúde ou são hospitalizadas e precisam parar de beber por muito tempo, descobrem a doença. Esses pacientes são os mais difíceis de serem detectados. Eles passam despercebidos ao longo dos anos, afinal de contas, no seu meio cultural é aceito o consumo diário de vinho.

    Outras doenças relacionadas

  • Quem enfrenta a dependência em álcool costuma ter outros desafios a serem superados na área psiquiátrica. É comum que doenças como comportamento bipolar, ansiedade e depressão precedam, sucedam ou caminhem lado a lado com as manifestações do alcoolismo. Entre os alcoolistas, por exemplo, mais de 30% apresentam transtorno de atenção e hiperatividade, que começa a se manifestar na infância. Por outro lado, diagnosticar essas doenças abre um leque de possibilidades para se fazer a prevenção do alcoolismo.  Essas doenças elevam o grau de complexidade na recuperação. Uma pessoa ansiosa pode querer utilizar o álcool como tranquilizantes e ter uma recaída. O mesmo vale para depressivos ou pessoas de comportamento bipolar. Se os sintomas não estiverem controlados, podem funcionar como uma gatilho que dispara a vontade de beber. Além disso, os vícios também podem ser complementares. Um exemplo prático e que se tornou uma epidemia é a do crack. Hoje, é grande a demanda nos centros de reabilitação, e a droga não costuma vir sozinha. Muitos usuários de crack também fumam e bebem bastante. São dependências interligadas. Um hábito leva ao outro, e no final o paciente tem de ser tratado de todos e ter atenção redobrada. Caso contrário, a recaída em um vício pode levá-lo a outros.

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