Banco do Brasil: mais um lucro recorde, mais demissões e péssimo atendimento

Do blog de Robert Lobato

Por muito tempo os sindicalistas do movimento bancário usaram a famosa frase do dramaturgo alemeão Bertold Brecht “melhor que roubar um banco, é fundar um” para denunciar aos altos lucros dos bancos privados em detrimento aos baixos salários pagos aos funcionários, sem falar na exploração e nos péssimos serviços de atendimento prestados pela rede particular bancária.

Hoje leio a notícia de que o Banco do Brasil teve lucro líquido de incríveis R$ 11,7 bilhões em 2010, resultado 15,3% maior do que o apurado em 2009.

Em outros tempos essa notícia era para ser comemorada pela sociedade, afinal o Banco do Brasil já motivo de orgulho para os brasileiros, pois o BB era a nossa “Petrobrás” do sistema financeiro.

Mas isso é coisa do passado. Ficou para trás. Em dias hodiernos o Banco do Brasil tornou-se um instituição quase predatória no que diz respeito ao tratamento dispensado a funcionários e clientes. Os primeiros ganham mal, os salários nem de longe lembram os tempos áureos da instituição.

Quantos aos clientes, basta perguntar para qualquer pessoa que esteja neste momento em das agências do BB para saber qual será a resposta, seja correntista ou não do banco.

O Banco do Brasil gostou de ganhar dinheiro e não quer mais parar de ganhar. Todavia, deve controlar a sua ânsia capitalista até porque, vez ou outra, precisa da ajuda do Tesouro (dinheiro do povo), além de ter o governo como principal acionista.

Para ser eficiente como instituição financeira, o BB não precisa utilizar das mesmas práticas predetórias utilizadas por um Bradesco, Itaú etc, para obter lucro a qualquer custo, nem que esse custo seja em forma dos baixos salários do funcionários, péssimo atendimento nas agências, horrível atendimento por telefone e demissões de funcionários que não batem as malfadadas metas meramente financeiras que o banco determina, em geral para vender Ourocap, seguros de todo tipo, títulos previdenciários e por vai.

É lamentável, portanto, ter que anunciar o lucro líquido recorde do Banco do Brasil sem ter que comemorar ou comentar o que poderia ser o lado bom dessa história: respeito aos correntistas e clientes em geral, atendimento de excelência, altos investimentos em fomento.

PR dissolve diretório de Goiás como ‘medida preventiva’ contra Mabel

 

Deputado Sandro Mabel

Do site G1, em Brasília

 A executiva nacional do PR decidiu, por unanimidade, nesta quinta-feira (17), dissolver o diretório estadual do partido em Goiás, que é presidido pelo deputado federal Sandro Mabel. Segundo o partido, a decisão faz parte de uma “medida preventiva” do partido contra o deputado, por ele ter concorrido à presidência da Câmara contra a orientação da legenda.

 Na decisão anunciada nesta tarde, ele  também ficou impedido de assumir qualquer cargo dentro da Câmara como representante do partido. Por meio de sua assessoria, Mabel afirmou que só vai se manifestar sobre o assunto após ser notificado oficialmente da decisão do partido.

Segundo o partido, Mabel ainda não tem prazo para ser notificado oficialmente. A notificação deve ser feita pelo relator do processo no Conselho de Ética, Marildo Costa. Após ser notificado, Mabel terá 48 horas para apresentar sua defesa ao partido.

 O processo no Conselho de Ética pode resultar na expulsão do deputado da legenda devido a sua candidatura à presidência da Câmara. O PR, que integra a base aliada do governo, apoiava a candidatura de Marco Maia (PT-RS) para a presidência da Casa.

 O presidente do Conselho de Ética do partido, Sérgio Tamer, afirmou que, em até 60 dias, a legenda deve anunciar se haverá punição ao deputado.

STF: suplentes do DEM e do PSB ajuízam mandados de segurança

Mais três suplentes de deputado federal eleitos por meio de coligações impetraram mandados de segurança (MS 30357, MS 30368 e MS 30375) no Supremo Tribunal Federal com pedido de liminar para que sejam empossados nos cargos deixados vagos com o afastamento dos titulares de seus partidos nos respectivos Estados.

Os três Mandados de Segurança são dirigidos contra o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, que deu posse ou pretende empossar os primeiros suplentes das coligações, e não dos partidos.

Como nos demais casos recebidos pelo STF, o principal fundamento do pedido é o precedente do próprio Tribunal no julgamento do MS 29988.

Na ocasião, o STF entendeu que a vaga aberta com a renúncia do ex-deputado Natan Donadon deveria ser preenchida por um suplente do partido, e não da coligação.

Os relatores dos novos pedidos são os ministros Marco Aurélio (MS 30357) e Ellen Gracie (MS 30368 e MS 30375).

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Blog informativo de Direito Eleitoral, com análise das inovações legislativas e da evolução jurisprudencial.

Flávio Braga é Pós-Graduado em Direito Eleitoral, Professor da Escola Judiciária Eleitoral e Analista Judiciário do TRE/MA.

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