É hora de levantar a cabeça e dar a volta por cima!
O sonho de voltar a Série B acabou e virou o pesadelo de cair para a Série D. Passada a tristeza pela queda é momento de levantar a cabeça e avaliar onde acertou e principalmente onde errou. Chorar, culpar o árbitro Roberto Cintra por não ter dado o pênalti em Gabriel e lembrar da omissão da Federação Maranhense de Futebol (FMF) não trarão de volta o Sampaio a Terceira Divisão. É preciso planejar de forma minuciosa o retorno e executar o projeto como foi planejado.
Acho que o presidente do Sérgio Frota deve permanecer, pois já provou em primeiro lugar que um torcedor do clube e uma pessoa de ação. Durante o jogo mostrou que é “macho” ao peitar a torcida do Paysandu e Polícia Militar para que fosse dado mais espaço para o torcedor nas arquibancadas do Estádio René Bayma. E ao final, mostrou indignação com o árbitro que garfou o Sampaio e com a omissão do presidente da FMF, Alberto Ferreira, que sequer foi ao estádio enquanto que o presidente da Federação Paraense de Futebol, cel Carlos Antônio Nunes.
A propósito qual foi à última vez que o Sr. Alberto Ferreira foi a um estádio no Maranhão? Particularmente não me recordo. Voltando a falar de coisa séria. Confesso que não observei a mesma indignação na maioria dos jogadores com exceção do goleiro Rodrigo Ramos e o atacante Jacques, que reclamou barbaridade por ter sido substituído. Por causa desta indiferença quanto ao rebaixamento, acho muitos deles não deveriam continuar no clube.
Indignação também faltou à torcida do Sampaio, que saiu de campo garfada, rebaixada e de cabeça baixa. Por falar em torcedor, que inveja da torcida do Paysandu, que viajou mais de 850 Km para torcer e incentivar o seu time durante os 90 minutos. Embora estivesse em menor número, os bicolores nos ensinaram como se comportar em uma arquibancada.
Feita a meia culpa, é hora de levantar a cabeça e seguir em frente lutar para fazer uma boa Série D em 2010 e voltar para a Terceira Divisão em 2011 mais forte como muitos times que foram rebaixados fizeram.