O Pedrinho Rocha merece respeito!

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Muda diretoria e as práticas são as mesmas no Moto Clube. Fico revoltado com dirigente de futebol que agi como amador. Por estar injuriado com a perda do primeiro turno do Campeonato Maranhense da Segunda Divisão, o presidente do clube Gildo Moraes demitiu o técnico Pedrinho Rocha, que foi contrato graças a parceria com a Futebol Internacional de Emerson Mendes. Em primeiro lugar, o Pedrinho merece respeito por ser um profissional correto que já trabalhou muitos outros clubes e em segundo ele não se ofereceu para trabalhar no Papão, foi trazido, pelo próprio Gildo, que estava muito animado com sua contratação.

Porém, além de demitir o Pedrinho Rocha, o pessoal do Moto fez a maior “sacanagem” com ele ao deixar de pagar os salários (os dias trabalhos dele) e o hotel onde foi hospedado. O treinador ficou com a bagagem presa e impedido até de tomar banho, numa situação constrangedora, por pura maldade da diretoria do Papão. Foi preciso o presidente do Iape, que por sinal é sampaino, Isaias Pereira, o Pereirinha, ir até o local e pagar a divida que não foi contraída por ele e que o fez por ser desportista.

Quero destacar que o Gildo Moraes fez com o Pedrinho e o hotel se chama calote, pois ele não foi hospedado pela Futebol Internacional, pois só quem acreditou que essa empresa existe foi o presidente do Moto e os jornalistas e blogueiros que torcem para o clube, e a hospedagem foi feitas em nome do Papão. E acredito que o mesmo tratamento será dado aos jogadores trazidos pela parceria.

O que aconteceu com o Pedrinho Rocha e deve acontecer com os atletas sirva de exemplo para o treinador Dirceu Mattos e os jogadores que estão vindo para o Moto para depois não dizer que não sabiam onde estavam pisando. O próprio Mattos passou o diabo na sua primeira passagem pelo Papão, sendo obrigado a ir a uma delegacia soltar os jogadores que estão presos por atraso no pagamento de hotel.

É lamentável este tipo de prática, que só enlameia ainda mais o nome do Moto. Que hoje tem a fama de time caloteiro criada pelas gestões anteriores. O curioso é que o próprio Gildo Moraes criticava este tipo de atitude.

Foto – Biaman Prado

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Disse tudo…

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Depois da vitória sobre o Moto por 2 x 1, o técnico do Americano, Nonato Lago, conseguiu traduzir em poucas palavras o motivo do fracasso do Papão em tentar vencer o primeiro turno do Campeonato Maranhense e uma vaga para a Primeira Divisão do Campeonato Maranhense. “Todo mundo só estava falando que o Moto venceria e voltaria para a Primeira Divisão. Que iria ter festa para eles, mas esqueceram que o Americano estava vivo. O nosso time só tem garotos e todos são maranhenses. Aqui não tem atleta de fora, que vem para cá roubar o time”.

Precisa dizer mais alguma coisa, Hein?

Foto – Biaman Prado

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A bola foi cantada, mas a diretoria do Moto insistiu no erro…

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Eu cantei bola aqui. A falta de organização e a parceria para lá de suspeita com a Futebol International estavam indicando, que a exemplo de 2009, o Moto não conseguiria o acesso para a Primeira Divisão no primeiro turno da Segundona. Quando fiz o alerta não estava torcendo contra o Papão. Muito pelo contrário. Desejo muito ver o Moto de volta a Série A Maranhense, mas de forma organizada e não de “qualquer jeito” ou pela “janela” como a Federação Maranhense de Futebol (FMF) tentou no ano passado.

Não é querendo me gabar, pois não vivo as custa de futebol, mas fui a única pessoa que alertou para o risco da parceria do Moto com a Futebol International do “empresário” Emerson Mendes, ex-diretor do Imperatriz. Por onde Emerson passou deixou estrago. Era só ao Imperatriz ou Araguaína (TO) uma carta de referência do sujeito para ver a ficha corrida que aparece. Porém, quando a parceria foi anunciada teve muito jornalista que fez ôba, ôba, para o negócio!

Emerson Mendes chegou ao Moto prometendo mundos e fundos, mas de concreto não trouxe um centavo. O golpe dele consiste em trazer um bando de jogadores ruins, que ele mesmo empresária e ganha comissão em cima e depois que o jogador assina contrato, mutreta está armada, pois a responsabilidade é do clube. Ele nunca perde, pois de um jeito ou de outro (via Justiça Trabalhista) o time tem que pagar e a comissão dele está garantida.

Agora, o ingênuo presidente do Moto, Gildo Moraes, é quem vai ter que arcar com as despesas por ter colocado o time para disputar a Segundona. O pior é que ele não tem dinheiro para custear a folha dessa equipe medíocre e terá que apelas para o Conselho Deliberativo, que foi contra a parceria com a Futebol International desde o início. E o coitado do Gildo ainda está refém deste grupo, pois se não tem dinheiro para pagar essa equipe como é que vai conseguir nrecurso para montar outra para disputar o segundo turno da Segundona?

Quando cantei a bola aqui do fracasso do Moto Teve muito torcedor que me criticou. Porém, quando comecei no esporte, torcida invadia treino e pressionava jogador para valer. Protestavam pesado. Chamavam de mercenário e xingavam da mãe pra cima os jogadores.Algumas vezes até agredia os atletas. Mas hoje em dia as coisas são diferentes. Tudo é muita conversinha e de concreto nada. Longe de mim querer fazer apologia a violência. Não é isso! Mas as coisas estão muito mole dentro do clube. Talvez por influência de uma relação restrita da torcida com a atual diretoria. Não sei. Mas está esquisito.

A partir de agora a situação da equipe fica ainda mais crítica. Até porque só temem jogo mais uma vaga para a Primeira Divisão. E tem mais: se continuar desse jeito o Papão não consegue o acesso . Algo que há algum tempo era dado como certo. Que coisa, hein?

Foto – Biaman Prado

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Sandow Feques ou Professor Pardal?

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Depois de se livrar do “caro” Flávio Campos, que andava sumidinho no futebol, mas depois de ser eliminado do Campeonato Brasileiro da Série D deu uma banana para a diretoria do Sampaio, os dirigentes do Tricolor acertadamente repatriaram o técnico Sandow Feques. Ele vinha fazendo um trabalho consistente no seu ex-time. Uma excelente seqüência de bons resultados na equipe imperatrizense. O último foi na Copa União. Só que o Trator não agüentou os desmando da Federação Maranhense de Futebol (FMF) e pediu para sair. Porém, como não perdoou ninguém, o Feques tem que parar com essa mania de Professor Pardal.

Depois de um bom começo no Estadual, com bons resultados, Sandow Feques tem inventando nos últimos jogos do Sampaio e o time tem patinado no Campeonato Maranhense. Ele já pegou um bonde andando e não tem como mudar a equipe. O melhor é fazer o “feijão com arroz” para só depois pensar em mudanças ou experiências. É só ele botar em campo o time que vinha jogando com o Arnaldo Lira, que montou o grupo para o segundo semestre, e fechar olhos deixar a onda lhe levar.

O esperto presidente Sérgio Frota foi quem repatriou o Feques no Sampaio. Aliás, os dois são colegas de escola! E o professor tem toda liberdade para fechar a porta do vestiário no intervalo da partida e armar o time como bem entender. Vale lembrar que o Feques teve a chance de dirigir o Sampaio no início do ano passado. E só não conseguiu porque na época frota contratou os três melhores treinadores maranhenses: Vinícius Saldanha, Arlindo Azevedo e o próprio Sandow, que ocupou cargo de diretor técnico.

Foto – Biaman Prado

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Esse filme já vi…

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O Moto voltou do mesmo jeito. Apesar da mudança de diretoria e da chegada do novo administrador do futebol Emerson Mendes, o time não melhorou nada administrativamente e nem dentro de campo, pois na estréia da Segundona, jogando em casa, só conseguiu arrancar um empate contra o Cordino. A desculpa pelo fiasco: a equipe estava desfalcada, pois os zagueiros Alex e Márcio, o volante Marcinho, os meias Léo Mineiro e Rossini, entre outros não tiveram seus contratos legalizados na Federação Maranhense de Futebol, por falta de transferência. Porém, estes atletas estão aqui há quase um mês e só dia do jogo foi que perceberam que eles não tinham condição de jogo.

Qualquer semelhança com o Moto de 2009 e o que disputou a Copa União é mera coincidência ou falta de planejamento mesmo. O Papão ainda tem dividas do semestre passado, mas antes de arrumar a casa decidiu entrar na Segundona. Com o clube sem dinheiro e com o nome sujo na praça, o novo presidente Gildo Moraes preferiu terceirizar o departamento de futebol que foi praticamente arrendado por Emerson Mendes, um “empresário esportivo” que não deixou má impressão por onde passou.

Na classificação da Segundona, o Moto é o terceiro colocado de uma competição com quatro clubes e corre sério risco de perder o primeiro turno como aconteceu na Segunda Divisão de 2009 em que entrou pela janela. O Papão precisa subir para a Primeira Divisão, pois em 2011 haverá Nota na Mão e se ele continuar na Segunda Divisão não participará do programa.

O que o Papão precisa é de um presidente como Sérgio Frota do Sampaio e João Vicente do Maranhão, mas parece que entre os motenses não tem ninguém com o perfil deles. É uma pena, pois é muito triste ver um time da tradição do Moto caminhando para o fim.

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Quando o futebol maranhense será resgatado do fundo da terra?

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Como muitas pessoas pelo mundo, fique emocionado com o resgate dos 33 mineiros soterrados a quase 700 metros de profundidade por mais de dois meses na mina San José, no norte do Chile. O emocionante resgate me remete a um pensamento: se foi possível criar uma cápsula para resgatar os homens soterrados a tamanha profundidade, por que ninguém consegue resgatar o futebol maranhense? Com tantos desmandos e totalmente desacreditado, o futebol local encontra-se enterrado e ao contrário dos mineiros não tem sequer esperança de ser resgatado.

A cápsula, pintada de vermelho, branco e azul de acordo com a bandeira nacional do Chile, é pouco mais larga do que os ombros de um homem e parece-se com um foguete espacial, mas em miniatura. Foi desenhada pela NASA. Numa operação complexa, a Fénix percorreu cerca de 625 metros de profundidade por um túnel escavado até à zona da mina onde os mineiros se encontravam há 69 dias. Equipada com comunicações e tanques de oxigênio, foi fulcral para a sobrevivência de cada mineiro no tempo que demorou a viagem do subsolo até à superfície.

As imagens do resgate foram tão fortes que os recentes e lamentáveis acontecimentos esportivos locais, como o não comparecimento do Bacabal a partida contra o Nacional pela oitava rodada do Campeonato Maranhense e o Chapadinha ter abandonado a Segunda Divisão maranhense, focaram em segundo plano. Os seres humanos são capazes das maiores barbáries, mas também de momentos de heroísmo e solidariedade, como esse que vimos no Chile.

Embora não haja nenhuma Acampamento Esperança, criado por parentes e amigos dos mineiros do Chile, e muito menos a atenção da mídia internacional, ainda tenho a esperança que algum dia aparecerá heróis para resgatar o futebol maranhense enterrado no fundo da terra.

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Vinícius Saldanha merece respeito!

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Antes de qualquer ponderação, a observação, dispensável em outras épocas, faz-se necessária: o Vinícius Saldanha é um sujeito decente e competente. Daqueles que construiu sua vida pautado pela seriedade e, desculpem a rima, honestidade. Quando ele anunciou sua saída do São José de Ribamar quem iria perde era o clube. A saída de Vinícius seria de forma absolutamente ingrata com o responsável pelos melhores e maiores momentos da história do time. Para quem não lembra, foi ele o responsável pela equipe ainda estar na Série A do Campeonato Maranhense, pois em 2008 foi Vinícius quem salvou o Peixe-pedra do eminente rebaixamento. Merecia respeito, algo que muitas vezes parece não existir no futebol maranhense, especialmente da parte de quem coloca a política e a notoriedade que ela dá acima da paixão pelo clube.

Evidente que Vinícius no comando do São José teve erros e acertos. Isso é absolutamente normal, mas, para os corneteiros de plantão que ele chama de “caguêtas” isso mais do que suficiente para pedir a sua cabeça. Felizmente o presidente do Peixe –Pedra, Zequinha Macêdo tem pulso para brecar as insinuações sobre o Vinícius. Pulso que outro dirigentes de clubes não tem há tempos e os episódios recentes destes times nesta temporada mostram e explicam sobre o que estou escrevendo. Se o Vinícius sai ficaria o ranço, a mesquinhez e, acredito, uma sensação de derrota para a presidente Zequinha Macêdo. Foi correto mantê-lo no cargo, pois no mercado local não vejo nenhum outro profissional melhor que ele.

Nem sempre, consigo entender, embora o habite há algum tempo no mundo do futebol. Fico surpreso com o que certos pseudo-profissionais fazem. Vinícius chegou a relatar que na mesma noite que pediu demissão teve um técnico conhecido que ligou para Zequinha Mêcedo se oferecendo para trabalhar no clube e ainda proferiu a seguinte frase: “esse time tem a minha”. É uma absurdo que ainda exista esse tipo de pessoa no futebol. O mesmo digo dos corneteiros ou “caguêtas”, que ficam a beira do campo criticando Vinícius, mas nada fazem para ajudar o clube. Com certeza desse tipo de torcedor, o São José não precisa.

O São José não joga uma partida em casa, pois em Ribamar não tem estádio e o prefeito da cidade Luís Fernando, de forma acertada prefere priorizar saúde e educação, mas ninguém se lembra disso ao criticar o Vinícius. Peixe-pedra joga de favor em São Luís e apesar dos dois municípios ficarem na mesma ilha, o torcedor não sai de Ribamar para torcer no Nhozinho Santos, pois a distância é grande.

Não tenho a menor idéia do que acontecerá com o São José no Campeonato Maranhense. Mas tenho a convicção de que se o São José perder uma voz aqui e outra ali dirá que o Vinícius é o culpado. Porém, se vencer e até conquistar o título ninguém vai apontar que Vinícius tem uma parcela no sucesso.

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Um dia de fã!

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Como ninguém é de ferro e por ser defensor da tese que não existe imparcialidade no jornalismo, vou destacar na tarde do último domingo vive um dia de fã ao entrevistar o meu maior ídolo no esporte, o atacante Romário. O Baixinho está de férias em São Luís, após ter sido eleito para Câmara dos Deputados como o sexto mais votado do seu estado ao receber 146.859 votos. Romário disse que espera repetir na política o mesmo sucesso que obteve no futebol.

Com uma campanha profissional e política, Romário da eleição era bem diferente do jogador de futebol que detestava acordar cedo e treinar. O melhor jogador no Mundial de 1994, Romário foi candidato a deputado pelo PSB e em sua primeira aventura eleitoral conseguiu a sexta posição entre 821 candidatos do estado do Rio de Janeiro. Os 146.859 votos que Romário obteve na eleição é o equivalente a 1,84% do total dos votos válidos do estado do Rio de Janeiro. “Com certeza 70% das pessoas que votaram em mim são meus fãs por tudo que fiz no futebol. Os outros 30% são pessoas que acreditam que posso ter na política o mesmo sucesso que tive como jogador. Por todos que acreditaram em mim tenho a obrigação de fazer algo de bom por estas pessoas. Sei que não vou mudar o rio de Janeiro e muito menos o Brasil, mas quero contribuir para ajudar as pessoas.”, avaliou.

Durante a campanha para deputado federal, Romário teve como plataformas apoio a crianças portadoras de deficiências, ele tem uma filha, Ivy, com síndrome de Down, e esporte para crianças e jovens pobres. “Não quero ganhar nenhum Nobel da Paz, mas por ter vivido em comunidade carente até os 20 anos conheço a realidade destes locais e quero através do esporte dar uma oportunidade para estes garotos além do tráfego de drogas. A minha filha Ivy tem síndrome de Down e participei de reuniões de pais. Nelas conheci pessoas que não tem a mesma condição financeira que tenho e pude entendo a dificuldade destes pais e mães”, apontou.

Romário é o segundo maior artilheiro do futebol mundial, superado apenas por Pelé. Ele também é o terceiro maior artilheiro com a camisa da Seleção Brasileira, atrás de Pelé e Ronaldo. Porém, sua média de gols pela Seleção supera os dois.

Depois a conversa com Romário, aquela imagem de “marrento”, que alguns colegas tentam colocar nele não passou nem perto, pois a impressão que ele me passou foi a de um home humilde, educado, generoso e honesto. Após a entrevista, o Baixinho me ofereceu uma taça de champanhe, mas por estar a trabalho fui obriga a recusar a honra de brindar com o meu ídolo…

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Quando não se aprende com erros…

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Foto – Douglas Jr
Sampaio cai diante do Guarany em casa.

Esses dias fiquei tentando entender o que passava na cabeça dos dirigentes do Sampaio. A eliminação do Sampaio mostra o quanto vale se planejar. Não foi por acaso que o time foi eliminado pelo Guarany (CE) dentro de casa numa fase em que 8 dos 10 times seguiriam na competição. Há clubes que conseguem brilhar, mas não sabem o que fazer para ficarem no topo. O divórcio entre a popularidade e o planejamento impede que as conquistas se repitam ou que as boas campanhas sejam rotineiras. No caso do Sampaio é justamente o que acontece. Graças a falta de um trabalho pensado, o clube, vejam que não me refiro apenas ao time, acumula fracassos em praticamente todas as competições que disputa.

Primeiro contrataram errado no começo do ano. Veio o técnico Edson Porto que trouxe Selmir, Castor, Mimica, Mauro, Rigo, Fernandinho, Kléo e Thiago Miracema , entre outros. Ninguém se firmou. Depois trouxeram um treinador Valter Ferreira trouxe os volantes Mário César e Índio e Jessé, entre outros, e ninguém foi aproveitado. E para completar o primeiro semestre ainda foi contratado o Flávio Campos, que com um grupo rachado, sequer foi para a final da Copa União.Só aí o tão valorizado planejamento Tricolor foi para as cucuias. Mas nisso tudo bem, afinal é melhor pecar pela ação do que pela omissão. O que não me conformo é depois Sérgio Frota, Nilson Garcia, Evandro Marques, Edvaldo Coelho e companhia cometerem uma série de bobagens. Primeiro mandam embora o técnico Arnaldo Lira, que montou o time para a disputa da Série D e trouxe novamente Flávio Campos, que em sete jogos que dirigiu o Sampaio (4 pela Série D e 3 pela Estadual) venceu dois jogos, empatou três e perdeu duas. Depois liberaram o Thiago Miracema para o Vila Nova. Em pouco tempo o cara foi devolvido por insuficiência técnica. A diretoria não só reintegra ele como o promove a titular. Até o Wesclei, que pouco jogou,tem mais gols que ele. Olha só. Vai entender?

Mas não foi apenas a eliminação em casa e falta de um olhar para o futuro que fez da noite de sábado uma tragédia. Teve também o Flávio Campos. É um sujeito com o qual simpatizo e em quem colaram uma etiqueta depreciativa. Típica de parte do nosso elenco. Concentraram todas as críticas a figura de um treinador sem “estrela”. Como se ele fosse o pior dos profissionais. Não é. E escrevo isso não pela simpatia que nutro por ele, mas pelo trabalho que tem realizado e pelo elenco que entregaram em suas mãos. Um grupo rachado, tecnicamente limitado e repleto de jogadores ruins apadrinhados de dirigentes.

O Arnaldo Lira foi embora. Imagino que decepcionado, mas dentro de algum tempo descobrirá que aliviado. Explico: deve ser horrível trabalhar em um ambiente no qual não te querem. Tem um ou outro que ainda simpatiza com a tua cara, aposta na tua capacidade, mas a maioria está sempre a desconfiar. No Sampaio, independentemente do cartel do técnico, sempre aparece alguém para olhar de esguelha em relação ao trabalho. Fizeram isso com o Celso Teixeira, Vinícius Saldanha e Arlindo Azevedo, três nomes acima de suspeita não apenas no Tricolor mas na vida, e não deixaram de fazer com o Lira.

Agora, o Flávio Campos se demitiu para não ser mandado embora e ficam com a conta de um equívoco que cairá na planilha do Sérgio Frota. Hoje, foi apresentado Sandow Feques, o quinto técnico na temporada, e ainda dizem que tem planejamento. Fico cada vez mais convencido de que o título Taça Cidade de São Luís do ano passado foi um acidente. O Sampaio não se planejou para a conquista deste passado recente e o presente mostra isso.
Concordam?

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Viana está em greve

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Os dirigentes do Viana gastaram todo o dinheiro da temporada com advogado e estão agora na maior lisura. Com os salários atrasados, os jogadores entraram em greve e estão há três dias sem treinar. Como sempre, a Federação Maranhense de Futebol (FMF) não faz nada e sequer cobra explicações da diretoria do Leão do Mearim sobre a greve dos jogadores.

O Viana tem apenas mais um jogo no primeiro turno do Campeonato Maranhense, que será contra o Sampaio, mas não tem data definida. Às negociações entre a diretoria do clube e os jogadores grevistas estão paradas e a ameaça de uma futura interrupção dos jogos permanece se as partes não chegarem a um acordo.

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